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domingo, 24 de maio de 2015

Marcha da Maconha em SP defende legalização para acabar com guerra às drogas — Rede Brasil Atual

UMA COISA É CERTA, A GUERRA ÀS DROGAS MATOU MUITO MAIS DO QUE SEU USO, EMBORA NÃO SEJA CERTO.



Marcha da Maconha em SP defende legalização para acabar com guerra às drogas

Com concentração no vão-livre do Masp, marcha saiu em direção ao centro para defender a produção, circulação e uso da cannabis, e também protestou contra as mortes e prisões ligadas ao tráfico
por Redação RBA publicado 23/05/2015 19:35, última modificação 23/05/2015 20:39
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Marcha na Paulista: PM estima que ato reuniu 4 mil pessoas; movimento cresceu em relação a marchas anteriores
São Paulo – Ativistas e manifestantes reuniram-se na tarde de hoje no Masp, na av. Paulista, para realizar a 8ª Marcha da Maconha, que defende a liberação do uso da droga. Os manifestantes deixaram o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e caminharam até o Largo São Francisco, onde fica a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. A chegada ao largo ocorreu por volta de 18h50, e em sequência começaram a ser realizados shows de música.
O movimento foi focado na legalização da produção, circulação e uso de cannabis no Brasil, o que considera ser o primeiro passo rumo ao fim da “guerra às drogas”. O movimento reuniu cerca de 4 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, mas os organizadores acreditam que o número seja maior, perto de 15 mil pessoas. Não houve conflitos durante a marcha.
Os manifestantes apresentaram faixas e cartazes em defesa da legalização da erva e para protestar contra prisões e mortes envolvendo o combate às drogas. Texto publicado no site da marcha afirma que “a proibição já se mostrou ineficaz em cumprir seu papel anunciado, o de controlar o uso de substâncias e plantas ilícitas, que a cada ano estão mais acessíveis, como a maconha”. E continua: “Então, por que insistir numa política que apenas leva a mortes e prisões, colocando o Brasil entre as três maiores populações carcerárias do mundo, com 715.655 presos? Por que não dar uma chance para a primavera verde florescer e provar que é possível construir uma política de drogas mais sensata e humana? Plantemos as sementes, quebremos as correntes”.
Por meio de um trabalho artesanal de origami, feito em papel de seda, o grupo confeccionou um rolo de cerca de 6 metros para simbolizar um cigarro de maconha aceso.
O evento realizado em 33 cidades foi organizado por grupos que defendem a droga. O historiador Júlio Delmanto contou que o tema deste ano é quer debater a liberdade de uso, legalização e contra as mortes. “A gente marchava para poder marchar, mas depois que o STF [Supremo Tribunal Federal] autorizou as manifestações a gente saiu da defensiva e nosso movimento cresceu muito”, disse ele, ao lembrar que, em 2011, o STF garantiu o direito de as pessoas se manifestarem em favor da legalização da droga. Para ele, a proibição das drogas resulta na violência.
Marcha da Maconha em SP defende legalização para acabar com guerra às drogas — Rede Brasil Atual

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