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terça-feira, 26 de maio de 2015

Causa Operária - Professores entram em greve contra "ajuste" tucano

O FATO DE SER GOVERNADO PELO PSDB NÃO É A 
QUESTÃO.
Mato Grosso do Sul
Professores entram em greve contra "ajuste" tucano
Greve de professores em mais um Estado governado pelo PSDB mostra que política tucana de "arrocho" não é mero acaso

 Assembleia realizada na última sexta (22) aprova por unanimidade a greve


Professores da rede estadual de ensino do Mato Grosso do Sul aprovaram início da greve a partir da quarta-feira (27). O governo ofereceu 4,87% de reajuste, valor que sequer cobre a inflação oficial do período. O piso salarial dos professores teve um reajuste de 13,01%, Em assembleia realizada na última sexta-feira (22), os professores rejeitaram por unanimidade a proposta do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Esse é mais um Estado governado pelos tucanos em que os professores decretam uma greve, o que mostra que a disposição dos trabalhadores em lutar contra a política de arrocho de seus salários a fim de salvar os tubarões capitalistas é crescente. Mostra também que a política dos governos de direita do regime burguês, como o PSDB, é de esfolar os trabalhadores e desviar o dinheiro para salvar um punhado de capitalistas em crise.

A categoria também exige o cumprimento da lei que regulamenta a implantação do piso nacional. Assim como acontece em São Paulo, onde o governo tucano não cumpre a jornada de um terço de atividade extra classe, o mesmo ocorre no Mato Grosso do Sul.

Mostrando o seu caráter ditatorial, o governo tucano disse que vai recorrer à “justiça” para extinguir a lei do piso. O governador “fora da lei” considera a lei "arbitrária e inconstitucional”. A lei que regulamenta a implantação do piso nacional por 20 horas até 2018 foi aprovada em 2013, através de uma lei estadual.

Além do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Pará também estão lutando contra o “choque de gestão” dos governos tucanos inimigos da educação, além de Santa Catarina governada pelo PSD (ex-DEM e PFL) e Pernambuco, PSB, todos alinhados aos governos golpistas de direita, o que mostra que a luta contra o golpe que o imperialismo tem orquestrado contra os trabalhadores é uma luta, em primeiro lugar, contra a política de terra arrasada dos governos completamente alinhados à voracidade do capital internacional. Somente a mobilização dos trabalhadores pode derrotar o golpe em marcha que visa implantar uma segunda onda neoliberal muito mais agressiva e destrutiva que a primeira.


Causa Operária - Professores entram em greve contra "ajuste" tucano

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