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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MAIS UM TETEMUNHO SOBRE AS AÇÕES DAS HOSTES FASCISTAS NA ASSEMBLÉIA DO DIA 25/11

 As pessoas que promoveram a baderna que poderia ter degenerado em uma tragédia, devem responder por isso nas instãncias legais. Extrapolaram todos os limites. Confirmaram com todas as letras as denuncias que fiz nesse blog e no site da APEOC,sobre seus planos macabros de promover e tentar generalizar a violência. Não cabe nenhum tipo de tolerância contra esses inimigos da democracia e da convivência humana. Quando o bem se cala, o mal prospera! A polícia e a justiça devem cumprir agora o seu dever constitucional sob pena de, em breve espaço de tempo, vermos se ampliar aquilo que a escola e as forças vivas da sociedade vêm se empenhando a duras penas em superar em nosso país. Não foi sindicalismo e nem ação de classe em favor de nossos direitos o que fizeram. Jogando com mentiras, difamação, xingamento de baixíssimo nível, intolerãncia desmedida e finalmente, atentando contra a integridade física dos que se opunham aos seus métodos e  propostas demonstraram ser pessoas perigosas, incapazes de conviver com a liberdade de todos. Talvez a alguns, tenha faltado a devida coragem para enveredar pelo mundo do crime, achando de vir promovê-lo nos espaços de luta da categoria e podemos imaginar  que assim o fazem também nas salas de aula. Afinal, sem nenhuma responsabilidade e qualquer pudor trouxeram seus alunos para serem usados como jagunços, incitando-os a se lançar contra os colegas que não partilhavam de sua opinião. Alguns professores e professoras que tinham permanecido ao lado deles por quase todo o desenrolar da greve, nos confessam a boca miúda, que não se sentiram a vontade para vir à assembléia mesmo estando convencidos da necessidade de se encerrar a greve, pois sabiam e temiam pelos desdobramentos advindos da manifestação de seu voto diante daqueles que de companheiros,  a partir de então, certamente se tornariam seus algozes. Temos de resgatar nossa dignidade; por sinal, uma palavra muito corriqueira em suas bocas. Mas será preciso que se faça grande esforço para se entender o que entendem por isso. Predadores da liberdade alheia, buscam implementar a liberalidade absoluta de seus instintos animalescos, para fazerem o que quiserem e destilar a vontade seu veneno letal. Alguns se declaram aberta e orgulhosamente como "psicopatas". Outros pregam a céu aberto a prática de ações terroristas para dar lição à sociedade sobre o "valor" dos professores. A sociedade brasileira tem de zelar pela escola que temos e gostaríamos  que participassem de nosso esforço para fazer com que melhore e seja a escola que queremos, cumprindo seu papel formador de cidadãos. Isso passa pela valorização dos professores e dos demais profissionais da educação que atuam em seu interior. Ao mesmo tempo tem de observar o tipo de gente que está dentro delas, e que tipo de educação estão promovendo. Sem nenhum resquício de corporativismo e diante de tudo que vi ao longo desses dias, não tenho nenhum medo de dizer que alguns promovem a antieducação e a indisciplina e, se já não apresentam qualquer condição de conviver com os outros de acordo com as mínimas regras de civilidade, imagine no interior de uma escola. A categoria não pode  deixar que esses promotores do fascismo se tornem seu símbolo. Nos envergonham e nos enlameiam com seu comportamento!

Leiam esse post por favor!


 http://sobralemrevista.blogspot.com/2011/11/recebi-e-repasso_27.html


     
 
"No meio da unanimidade muita gente desiste de pensar."Autor - Lomba , Pedro
Para que os homens possam sentir-se felizes com a minha companhia, é necessário antes de tudo que eu tenha a grande força de ver como prováveis as opiniões a que aderiram, desde que as não venham contradizer os factos que posso observar; não devo supor-me infalível; não devo considerar-me a inteligência superior e única entre o bando de pobres seres incapazes de pensar; cumpre-me abafar todo o ímpeto que possa haver dentro de mim para lhes restringir o direito de pensarem e de exprimirem, como souberem e quiserem, os resultados a que puderam chegar; de outro modo, nada mais faria de que contribuir para matar o universo: porque ele só vive da vida que lhe insufla o pensamento poderoso e livre.

Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes '

Quando o homem aprender a respeitar



até o menor ser da criação,



seja animal ou vegetal,



ninguém precisará ensiná-lo



a amar seu semelhante."



sábado, 26 de novembro de 2011

OUVIREI O RANGER DE DENTES!

Estaria declinando de cumprir o meu papel de educador, sindicalista e cidadão se permanecer calado e indiferente às barbaridades que foram perpetradas por alguns dos meus iguais. Seu comportamento facinoroso não pode simplesmente ser tomado como representativo de toda uma categoria que arca com  a grande responsabilidade de educar os filhos da classe trabalhadora e do povo. Não cansarei de denunciá-los e desmascará-los em qualquer espaço e momento em que me for necessário fazer. Não apenas por ter meus dentes quebrados pela ação de uma moeda arrremessada com força brutal por uma pessoa suez e covarde que se ocultou por trás de uma pequena multidão raivosa, que não sabendo respeitar as regras da democracia tentava impor a tabefe as suas concepções. Foram denunciados em suas intenções bem antes dos acontecimentos da última assembléia. Denúncias que tiveram pouco eco e que encontraram a indiferença de massas embrutecidas. Já esperava e sabia que não se conformariam com a derrota. Entretanto,embora  não querendo dar uma de Pollyana Moça, mesmo assim ainda posso sentir certo alívio ao pensar que, se ao invés de meus dentes, aquela moeda arremessada  com tal força e velocidade me tivesse atingido o olho,  certamente  estaria agora padecendo de imensa dor e tendo de amargar algum dano irreparável à minha visão. Ficaria, ao menos parcialmente, privado de uma das minhas mais fundamentais ferramentas de trabalho. Me vi a ponto de me tornar mais um portador de deficiência física, por conta da irresponsabilidade e perversidade de um ou, de uma canalha. Os dentes me afetam tão somente a estética de um rosto, que agora  terá sua efêmera e frágil beleza mais reduzida ainda pela ausência do que já nem era mais um tão belo sorriso.
 Lamentar ainda  o fato de ter de assistir nauseado a cena de incitamento de alunos à violência por seus professores. Pareciam promover alguma aula prática de um inverossímil  curso de formação de gangs. Por incrível que pareça, parecia que aqueles jovens tinham ainda mais maturidade do que os meus "colegas", pois em desobediência às suas orientações, se deteram num ponto em que seus instrutores,não queriam que se detivessem. Reconhecer também que alguns outros professores, embora se  ombreando com os selvagens, pareciam cair em si do absurdo da situação e se esforçavam no sentido de deter aos garotos cujas energias desatadas poderiam promover ações cujas consequencias seriam imprevisíveis. A educação batida pela barbárie mais uma vez. Não foi apenas esse episódio. Tudo deverá ser  apurado e revelado. Se fossem acontecimentos isolados ou fruto de um rompante provocado no calor do momento por alguma atitude que atentasse contra seus direitos, até entenderia, embora nada possa justificar aquelas reações. Muito pelo contrário, ao longo de todo o movimento grevista,  por muitas vezes quebrou-se as regras de condução de assembléias e de outras reuniões de outro caráter, para atender aos seus caprichos. Se alguém teve seu direito de manifestação tolhido foi a própria direção do sindicato e de qualquer um que demonstrasse alguma simpatia ou afinidade com qualquer uma de suas concepções, propostas e encaminhamentos. Logo eram calados pelos gritos, desaforos e vaias, frutos de um plano sórdido. Promoveram o patrulhamento ideológico, o assédio moral em larga escala, ameaças e  por diversas vezes, tentativas de agressão.Foram práticas planejadas  e aplicadas de forma consciente e intencional. Tinham o objetivo de impedir o contato mais estreito da direção do sindicato com a base. Impedir que ela ouvisse suas avaliações e o que tinha a propor.  Contaram com a colaboração de agitadores que nunca fizeram parte da categoria, mas que participavam, votavam e chegavam ao cúmulo de tentar dar direção ao movimento. Pode-se dizer que de certa forma, dirigiam, pois no picadeiro do comando que deveria ser restrito à direção do sindicato e representantes zonais, o que já era algo muito deficiente, pois não se contava com a presença das representações do interior, ficavam muito á vontade por consentimento e coação promovida pelos agrupamentos ultra esquerdistas e agentes provocadores a serviço das forças mais reacionárias da política nacional: o PSDB e o DEM!Afinal, os extremos se tocam!
Meus dentes doem e tenham a certeza de que outros rangerão!
A APEOC NÃO DEVE ACEITAR DE MANEIRA ALGUMA QUE A CATEGORIA TOME DECISÕES SOB A AMEAÇA DE GOVERNOS OU DE GRUPOS DE OPOSIÇÃO QUE TENSIONAM COM VIOLÊNCIA DISFARÇADA DE INDIGNAÇÃO. INDIGNAÇÃO QUE ESCONDE POR SUA VEZ, A INDIGNIDADE DE QUEM RECEBE RECURSOS DO PSDB/DEM PARA DIFAMAR OS DIRIGENTES DO SINDICATO.
QUE SE VÁ ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUENCIAS NA APURAÇÃO DOS FATOS VIOLENTOS PERPETRADOS NA ASSEMBLÉIA DO 25/11 E NOS EPISÓDIOS ANTERIORES ONDE JÁ INCITAVAM E ENSAIAVAM ESSES PROCEDIMENTOS.

A POLÍTICA E A EDUCAÇÃO FORAM SUPRIMIDAS PELA OPOSIÇÃO AO SINDICATO APEOC. É A HORA DA POLÍCIA!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DE POLÍCIA

Logo nos primeiros momentos da luta que desenvolvemos em defesa de nossa carreira,denunciei, com base em afirmações feitas por muitos colegas professores nas redes sociais,  a disposição de alguns em promover ações violentas. Ao longo do processo demonstraram claramente que não se tratava apenas de ameaças e deram consecução a seu comportamento violento através da intimidação de  colegas, difamações contra o sindicato e qualquer um que ousasse contrariar sua perspectiva, promoção de denúncias vazias, e imposição de um pensamento único na categoria. Lamentavelmente tem se subestimado os efeitos dessas atitudes a curto e longo prazo sobre a categoria e, em mais larga escala,sobre a educação em nosso estado. Personalidades autoritárias, deram vazão ao seu projeto com dissimulações e golpes visando sempre fazer valer seus pontos de vista.Por várias vezes ensaiaram o linchamento físico dos diretores da entidade fazendo-se antecipar pela promoção sistemática do linchamento moral. O Sindicato não pode continuar sendo tolerante com as práticas fascistas que se ocultam por trás de discursos e berros ultra esquerdistas. Diante do espetáculo de violência promovida por essa horda de malfeitores na última assembléia, deve-se tomar medidas legais visando a identificação e punição desses agressores. Temos imagens e registros de suas falas ameaçadoras e ações violentas. Alguns precisam de internamento, outros são merecedores de um estágio carcerário!Em nome da democracia e do bem estar dos trabalhadores em educação do Ceará e seus alunos!

A EDUCAÇÃO CONTRA A BARBÁRIE

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A POLARIZAÇÃO QUE VISA BANIR O SINDICATO!

Conforme se aproximam as horas decisivas da assembléia dos professores, os acontecimentos vão tomando uma dinãmica acelerada, fazendo aflorar contradições que se aguçam mais ainda, devido principalmente à intervenção de novos atores no processo. Agora o governo do estado achou de interferir diretamente na decisão a set tomada pela categoria. Articula por todo o estado o transporte de professores desfavoráveis à deflagração de uma nova greve. Com isso, mais uma vez procura colocar o sindicato numa saia justa, por ser justamente a tese que defende junto à categoria. Dá munição aos que protocolarmente denunciam o sindicato como "pelego" e "governista". Muito conveniente para ambos, governo e oposição à APEOC,uma vez que têm convergido no esforço de descredenciar e desmoralizar a entidade.Também não seremos paranóicos a ponto de  afirmar que haja algum acordo explícito entre o governo e esses setores da categoria visando esse objetivo. Assim estariamos a ver chifre em cabeça de cavalo como é comum os companheiros fazerem quando se referem à entidade, insinuando encontros nas cladas da noite como afirmaram por diversas vezes. Insinuações que nunca se comprovam, mas acabam manchando irreparavelmente a reputação da entidade e de seus diretores.
O governo já ensaiara isso em diversos momentos ao longo da greve.
Diferentemente das oposições, que procuraram direcionar a greve para objetivos políticos, depreciando a luta pelo PCCS como algo reduzido e limitado ao "economicismo", procuramos apostar em uma saída negociada.  Não vislumbramos na atual conjuntura outra maneira de se sair da greve de forma, se não completamente satisfatória, ao menos de uma maneira que caracterize a implantação de marcos que venham a nos proporcionar avanços futuros.  Em diversas ocasiões o governo acenava com gestos de abertura para o diálogo e ao mesmo tempo tomava medidas que geravam revolta e induzia a categoria a se manter em greve. De modo que ao apostarmos na negociação, acabávamos passando a imagem de que nos rebaixávamos ao ponto de os fundos das calças aparecerem, como se diz popularmente. Na mesa de negociação representantes do governo e por vezes, o próprio governador  chegaram a apelar para manobras pequenas e mesquinhas, encetando conversas e propostas pessoais para nossos dirigentes, visando dar a entender que tínhamos alguma relação venal com eles. Não logrou êxito, pois até mesmo os companheiros e companheiras representantes do comando presentes naquela mesa, em um rasgo de lucidez perceberam a artimanha e não fizeram repercutir nenhuma onda de denuncias, conforme pretendia o governo. Mesmo assim manteve-se na ofensiva no plano midiático, conseguindo avançar em seu esforço de desgastar a imagem da greve e dos grevistas até que deu o tiro de canhão no próprio  pé, com a bárbara e desproporcional ´repressão aos professores na assembléia legislativa.
Recuamos da greve de forma temporária em momento posterior e, dadas as circunstâncias, o governo se viu obrigado a fazer efetivamente a negociação, apresentando ao final dela uma contraproposta bem melhor em relação a todas as que foram apresentadas até então, passível de ser considerada seriamente como motivo para o encerramento dessa greve, mas não da luta.
Os companheiros das oposições, com algumas excesões , procuraram a todo o momento colocar impedimentos no sentido de se obter qualquer êxito nos diversos momentos de negociação. Nessa última fase, nosso colega, Prof. Amsterdam, militante da Corrente Proletaria na Educação(POR), um dos grupos de oposição mais virulentos em sua campanha permanente de difamação do sindicato, chegou a romper com o processo de negociação levantando-se espetacularmente da mesa da reunião. Não sendo acompanhado pelos demais, retornou a ela apenas para almoçar, apesar de ser o sindicato, em sua concepção, aquele que busca angariar  migalhas!
De nossa parte entendemos que a luta  desenvolvida por todos nós, transcende os limites do economicismo, repercutindo polticamente sim, mas em um sentido mais profundo. Não é a pequena política dos partidos e do jogo eleitoral, mas a grande política que implica em mudanças na cultura e nas visões de mundo de uma sociedade. Em nosso caso, uma sociedade que sempre encarou a educação como algo secundário, privativa dos privilegiados, cabendo ao povo conformar-se com arremedos e arranjos, que comportavam em seu bojo a figura do esquálido professor e da inocente "professorinha", dígnos dos discursos demagógicos de políticos e comentários carregados de pesar e piedade sobre sua condição. Qual professor(a) não ouviu o clássico "vc deveria ser o profissional mais bem pago", ou não chegou a ver  aqueles adesivos em carros, caídos em desuso ultimamente, que diziam "hei de vencer, mesmo sendo professor" denunciando a baixa auto estima que enfermizava a categoria!?
Nunca comungamos com a prática que procura dirigir nossa luta no sentido apenas de derrotar um governo ou desgastá-lo politicamente perante a opinião pública, embora isso possa acontecer, mas como resultado natural e espontâneo, frequentemente fruto da combinação com outros fatores. Se agíssemos assim estaríamos extrapolando o nosso papel sindical para adotar objetivos que cabem aos partidos políticos almejar.  É estranho que agrupamentos que dizem ser a política incapaz de resolver os problemas da humanidade ou mesmo, inúteis diante da tarefa de transformação do mundo, apelarem para essa estratégia que envolve a política em sua acepção mais rasteira e pobre. Fazem política de má qualidade se escondendo por trás do discurso anti-político.
Um sindicato comporta entre seus associados trabalhadores que são militantes, filiados ou apenas simpatizantes das diversas alternativas político-partidárias existentes na sociedade. Além dos que não querem e nem se interessam por ela Não nos cabe promover  nenhuma filtragem ideológica  para efeito de nossas ações, assim como devemos  garantir que sejam respeitados em sua liberdade de escolha e de exercer seus direitos sindicais. Os próprios  membros da diretoria da APEOC integram diversos partidos políticos, assim como alguns preferem não participar de nenhum deles. Se temos petistas, temos também pedetistas, por sinal o partido que conta com o único deputado estadual que faz oposição sistemática ao governo Cid Gomes, apesar de seu partido compor a base de apoio a ele. Contamos ainda com colegas de outras centrais sindicais ou de movimentos que se propõem a ser ou compor numa central mas mantendo sua autonomia, como é o caso da central CTB,  e da Intersindical; também militantes do PC do B e PCB. Aqui nos juntamos em uma tarefa comum, apesar de nossas dferenças, que se resume em fazer avançar as conquistas para a educação e para os educadores.
 É possível que o governo conte com seus apoiadores dentro da categoria,  o que pode justificar  seu ingresso  espontâneo em um ônibus fretado  para transportà-los até a assembléia. Se for o caso de alguém estar sendo coagido, cabe denuncia para que se tome as medidas cabíveis.  Diante do precedente que cria, seria interessante que o governo garantisse  sempre o deslocamento de todos os que pretendem participar das assembléias, independente da opção que pretendem fazer nela. Na forma dirigida como está fazendo, entendemos ser uma interferência indevida e maliciosa em nosso movimento. Malicioso porque tende a colocar no mesmo plano aqueles que fazem a opção contrária à deflagração da greve de forma consciente e independente de qualquer  orientação  governamental. Com essa iniciativa parece pretender gerar uma polarização radical entre os que são favoráveis e os que são contrários à greve, deixando no centro do fogo cruzado, o sindicato e os professores que não se colocam em nenhum desses polos.
As oposições já se colocaram pela greve desde o período da negociação. Aliás, desde o início do movimento e nos momentos subsequentes, mantiveram-se firmes na oposição a qualquer negociação.  Ainda na sua fase inicial , procuraram desprezar as restrições legais que nos são impostas pela famigerada lei de greve, tentando deflagar a greve em momento impropício, que resultaria apenas em não fazê-la acontecer, pois já nasceria ferida de morte pela decretação de sua ilegalidade ainda em seu berço. Em face da inexorável necessidade de se promover negociações, mudaram sua tática e procuraram compor as comissões de negociação, fazendo o possível para diminuir o peso do sindicato em suas composições, sendo que, alguns mais radicais, chegavam a propor a nossa exclusão. Estariam a vontade não apenas para contrariar mas sabotar qualquer esforço de negociação. Paradoxalmente, por dentro do  próprio processo de negociação.
Ilusão achar que podemos convencê-los de que uma nova greve agora, porá em risco as conquistas alcançadas, além de abrir o flanco para o governo,  promovendo agora novo bombardeio midiático em seu favor,distribuir um farto elenco de punições  por sobre a categoria!  Quando dizemos isso as oposições certamente nos acusarão de estarmos promovendo terrorismo e confusão. Mas sabemos muito bem quem promove o terrorismo na categoria e a confusão em nossas assembléias. A não ser os cegos que não estão subtraídos do sentido da visão, não percebem, porque não querem perceber isso. Esperamos ao menos contar com uma postura desarmada e aberta dos e das colegas que não se submetem a esse jogo que visa sobretudo promover o descrédito e a aniquilação do Sindicato APEOC.
Nesse sentido repudiamos a interferência indevida do governo em nosso movimento, assim como as difamações de quem tenta nos associar a essa iniciativa!Que venham todos à assembléia e tomemos a melhor decisão para que alcancemos uma grande vitória!

GREVE DOS PROFESSORES EM MINAS GERAIS

´Não podemos desconhecer os resultados das greves no restante do país, principalmente a que tomou mais espaço na mídia nacional, em Minas Gerais que, após cem dias de paralização, apresentou resultados pífios.http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/professores-devem-comecar-2012-em-greve/

CNTE- MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AOS EDUCADORES DE MINAS GERAIS

DECIDIR COM CLAREZA


Sexta feira, 25/11 teremos de tomar uma decisão fundamental. Deflagrar ou não uma nova greve. Apenas duas opções nos restaram escolher após a rejeição da contra protosta apresentada pelo governo na mesa de negociação. O sindicato APEOC procurou fazer com a categoria o debate em torno dela, de modo a nos instrumentalizar de seu conhecimento para concluir-mos conscientemente sobre seu grau de satisfação para as demandas apresentadas ao governo naquela mesa. Avaliamos que a proposta não satisfaz em muitos aspectos as expectativas geradas ao longo do processo de luta desenvolvido desde o início das negociações em 2009. Avaliamos também que, se nos determos apenas nos onze pontos apresentados em nossa pauta durante o período de suspenção da greve, pela comissão de negociação composta por membros do sindicato acrescida de representantes indicados pelo comando de greve, verificamos que, se não atende a todos eles, ao menos em sua maior parte o faz. Uma análise detalhada foi apresentada pelo sindicato em um informativo que  vem sendo distribuido em forma de tablóide e em nosso boletin on line.

Entretanto, é importante ressaltar que para  tomarmos uma decisão sobre uma nova greve, não podemos nos deter apenas nas propostas em si. Outros fatores devem ser considerados na construção de uma opinião clara e consciente que venha a dar firme embasamento à essa tomada de decisão.

Em primeiro lugar é preciso recordar o foco da nossa luta. Ela imbrincou-se com a luta mais geral pela implantação do piso salarial nas diversas unidades da federação e seus municípios. Essa implantação se deu de forma confusa e atabalhoada por conta da ADIN impetrada pelos  5 governadores, entre eles,   Cid Gomes.  Com a concessão de liminar  pelo STF, os gestores ficaram a vontade para aplicar os valores nominais do piso na medida do entendimento que lhes permitia aquela liminar. Paralelo a isso o governador implementou modificações em nosso plano de carreira se respaldando principalmente na situação fragilizada em que mergulhamos após os fatídicos acontecimentos da greve de 2009. Nesse período procuramos forçar o processo de negociação fiando-nos em compromisso assumido  diante do ministério público ainda no bojo daquela greve.

Fomos bem sucessidos nesse propósito e logo nos primeiros momentos do processo obtivemos avanços significativos, como a  comissão para estudos sobre o plano de carrreira, única no país, equiparação dos salários dos professores temporários com os efetivos em início de carreira, convocação de concursados  e elevação do valor e teto do vale refeição.  

Nesse período nos antecipamos ao governo na apresentação de uma proposta de reformulação do plano de carreira enfatizando a repercussão do piso sobre todas as suas classes e níveis.  Esse eixo acabou por predominar nas etapas seguintes de nossa luta. Foi o próprio governo que contribiu para a deflagração da a greve quando encerrou de forma unilateral o processo de negociações com  apresentação de contraproposta na qual se valorizava o vencimento inicial, mas ao custo da destruição da carreira.

Enquanto isso de nossa parte continuou-se defendendo a repercussão do piso na carreira. Embora nas  negociações tivéssemos enfatizado  esse eixo visando demarcarcar nossa perspectiva do que deveria ser o PCCS, temos clareza que  não foi garantido legalmente pela lei do Piso. Por conta disso a maior parte das greves deflagradas no restante do país girou em torno de um vago argumento de implantação do piso, visando fazer implicar sua repercussão na carreira,  mas sem considerar essa lacuna na lei. Mantê-la como eixo da greve tornou-se uma verdadeira aposta no impasse, uma vez que os gestores não se sentem obrigados a fazer essa repercussão. Na verdade é um conceito a ser desenvolvido em uma esfera mais ampla, para além dos limites do Plano de Carreira dos professores do Ceará que exigirá mobilização nacional ao estilo do que foi feito em relação ao piso nacional.

Com relação ao contexto da nossa luta em nível nacional, é exemplar o caso mineiro. Após cem dias de greve acabou se chegando a um resultado negativo, com a destruição da carreira. Esse resultado se verificou na maior parte das greves deflagradas em 2011 pela categoria, o que nos faz  concluir que, mesmo não atendendo nossa pauta na íntegra, é bem superior aos resultados das demais.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

MUDANÇAS DE PARADÍGMAS EM EDUCAÇÃO

Colômbia: Educação Não é Mercadoria

CONTRA A DIFAMAÇÃO E A CALÚNIA!

Mais uma campanha nojenta e asquerosa de difamação promovida por grupos de oposição ao sindicato. Não é novidade esse comportamento. Além das ameaças e baderna que promovem nas assembléias, criam factóides visando desacreditar e incriminar a APEOC! O sindicato tem o direito e o dever de apresentar sua leitura da proposta apresentada após a a rodada de negociação com o governo no período de suspensão da greve. Assim como tem todo o direito de propor tanto a deflagração quanto o encerramento de uma greve. Que discordem, é um direito. Agora, tentar transformar um procedimento normal numa ação criminosa ou ato de traição é o jogo de quem não tem argumentos sólidos para defender suas opiniões! Repudio a mais essa atitude sórdida da falange vermelha desbotada!Que provem suas acusações! Se acaso algum representante ou apoiador do sindicato estiver envolvido nisso, está sem o consentimento e conhecimento de sua direção!Enquanto o governo nos ataca de frente e através do PIG (Partido da Imprensa Golpista) local, os nossos colegas complementam seu jogo sujo, agindo com a leviandade e má fé que os caracteriza, por dentro da categoria!
 Denuncia: Governo vai financiar ônibus para assembleia dos professores
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Corpo da mensagem


Relatório da reunião da Apeoc com os professores da CREDE 17A (Icó,
Baixio, Cedro, Ipaumirim, Várzea Alegre, Umari e Lavras da Mangabeira)

questão é a seguinte:

- estão havendo reuniões em todo o interior dividido em 18 cidades, ou
seja 18 reuniões. Nestas reuniões (com participação Roque, Kim Lopes,
Antoniel (Fiuza), e representações locais da APEOC) são apresentados e
comentados os 11 pontos e defendidos como aceitáveis. Chegaram a
afirmar que na assembleia vão defender a proposta do governo e a não
greve.

- iam passar um abaixo-assinado para assinar mas recuaram, não sei se
nas outras cidades vão passar;

A coordenação da CREDE 17 chamou os diretores de escola e disse que há
um ônibus a disposição de quem for votar contra a greve, para isso é
preciso a assinatura se comprometendo; não sabe-se quem estar pagando.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Egípcia posa nua em blog e provoca indignação - Yahoo!

A Primavera Árabe tende a reduzir-se ao confronto entre fundamentalistas e modernizadores que, de resto parece ter sido o grande debate no interior das nações muçulmanas desde a implantação de seus estados em formato "moderno". Na falta de uma alternativa socialista de caráter claramente revolucionária, as opções mais conservadoras acabam por  polarizar essas sociedades!
  Egípcia posa nua em blog e provoca indignação - Yahoo!

KAOSENLARED.NET -- Colombia. Contundente victoria estudiantil : Logran que gobierno de Santos retire el proyecto de reforma universitaria

KAOSENLARED.NET -- Colombia. Contundente victoria estudiantil : Logran que gobierno de Santos retire el proyecto de reforma universitaria

É HORA DE SE ANALISAR PARA SE REFLETIR

APEOC - Proposta salarial dos Profissionais do Magistério Estadual – Informe Técnico

APEOC - Proposta salarial dos Profissionais do Magistério Estadual – Informe Técnico

Tecedora: #OccupyWallStreet está vivo!!!!

Tecedora: #OccupyWallStreet está vivo!!!!: Acompanhe ao vivo Watch live streaming video from globalrevolution at livestream.com E também por este link , de Michael Moore....

Altamiro Borges: Três anos de crise econômica global

Altamiro Borges: Três anos de crise econômica global: Por Marcio Pochmann, na revista Fórum : Os excessos de desregulamentação nas economias motivados pelo modo como a globalização se generali...

Heloisa Villela: Polícia de NY tentou impedir mídia de registrar destruição | Viomundo - O que você não vê na mídia

A democracia americana, reputada como verdadeiro paradígma para todos os estados civilizados e imposta aos que não se enquadram nos padrões ocidentais,  mostrou seus limites. A burguesia  mais poderosa do mundo, gendarme que obriga e dobra qualquer resistência aos interesses e vontade das grandes corporações,começa a ter sua hegemonia abalada!
Heloisa Villela: Polícia de NY tentou impedir mídia de registrar destruição Viomundo - O que você não vê na mídia

TESTE SEU CÉREBRO

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Revista Época - A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico - notícias em Sociedade

A democracia vigente no Brasil nos permite ser ateus ou atoas nessa questão. Graças a Deus! Faço ressalvas com o foco apenas no neopentecostais apesar de concordar que são os que mais manifestam mais visivelmente a postura fundamentalisma que a autora critica. Mas as últimas eleições presidenciais em nosso país, demonstrou como outros segmentos do cristianismo que têm apresentado posturas mais tolerantes historicamente, podem em determinadas conjunturas, ser captuirados por tal postura.
 Revista Época - A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico - notícias em Sociedade

NA ESPANHA: Huelga Educativa nacional: 17N

domingo, 13 de novembro de 2011

G1 - Maioria dos estudantes da USP defende PM no campus, diz Datafolha - notícias em São Paulo

G1 - Maioria dos estudantes da USP defende PM no campus, diz Datafolha - notícias em São Paulo

43 mil abandonaram a escola - Cidade - Diário do Nordeste

43 mil abandonaram a escola - Cidade - Diário do Nordeste

SOBRE O ÓBVIO! Currículo e sala de aula devem ser transformados - Cidade - Diário do Nordeste

Página/12 :: El mundo :: “La democracia está desapareciendo”

Página/12 :: El mundo :: “La democracia está desapareciendo”

Revoltas na USP

 
  
Questões que precisam ser pensadas. Qualquer semelhança com atos e fatos que acontecem na greve dos professores do Ceará é mera coincidência!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

violência na educação

OS DIRIGENTES DO SINDICATO APEOC (TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO CEARÁ), ENTRE OS QUAIS ME INCLUO, ESTÃO SOFRENDO SEVERAS AMEAÇAS POR PARTE DE GRUPOS DE OPOSIÇÃO. SEXTA FEIRA(11/11/11), ASSEMBLÉIA GERAL DA CATEGORIA, COM CONSEQUÊNCIAS IMPREVISÍVEIS! QUERO ALERTAR À SOCIEDADE SOBRE OS MÉTODOS DE TERROR UTILIZADOS POR ESSES "COMPANHEIROS"!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pra cima, com raiva | Ultrapop - Yahoo!

Pra cima, com raiva Ultrapop - Yahoo!

A LUTA, A GREVE, O SINDICATO!

Muito se falou, se criticou e até mesmo se xingou ao Sindicato APEOC ao longo de todo o processo que se desenrola desde antes da deflagração da greve em agosto. Ainda na fase de negociação foi sempre negado e atacado pelos segmentos que continuaram a envidar esforços no sentido de desacreditar, difamar e intimidar com o claro propósito de deformar e reduzir os efeitos práticos da ação da entidade.
Por muitas vezes priorizou-se o proselitismo político, praticado em suas formas mais repugnantes e totalitárias, em lugar dos interesses objetivos da categoria. Não são vetores incompatíveis e não necessariamente se excluem mutuamente. Pelo contrário, pode-se perfeitamente lutar por questões específicas de uma categoria inserindo-as nos contextos mais amplos dos projetos político-sociais de qualquer setor sem que isso implique em se desejar o fim de uma entidade, assim como impor um ponto de vista através de verdadeiro vale-tudo que só se encerra quando o sangue verte do corpo do inimígo. Para isso vale inclusive, fazer convergir seus interesses com os daqueles que dizem combater e acusam ao sindicato de se aliar. No caso, o governo do estado. Em ao menos um ponto mal conseguem disfarçar essa aberração quando apostaram na fragilização e por consequência, na extinção do sindicato APEOC.  O governo por aua vez, não se fez de rogado, se empenhando em descredenciar e atrair o sindicato para verdadeiras armadilhas, que visavam isola-lo  da  base  da categoria, tomando atitudes ambíguas, se compromentendo com a negociação por um lado e, por outro, fazendo provocações e tomando iniciativas jurídicas extremamente antipáticas, soprando na  chama da revolta e da radicalização.  Temos dito que o governador Cid Gomes é o maior responsável pela greve. Não se trata de simples retórica, mas de efetiva denúncia da ação de um mandatário que, a título de exercitar as lições de um Maquiavel existente no imaginário popular na figura de pessoa pulsilânime e ardilosa, impõs pesados sacrifícios à educação e seus profissionais e a essa geração de alunos, interrompendo os rítmos e a agenda do processo ensino-aprendizagem ao longo do ano letivo.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

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