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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Jogo começa a virar: Ali Kamel perde ação contra blogueiro | O Cafezinho

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Quatro PMs presos após morte de cinco jovens em Costa Barros - Jornal O Globo

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Relações Brasil Argentina: tudo nos une e nada nos separa - Carta Maior

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Multiplicação de escolas ocupadas em SP vai além de reação a Alckmin | Blog do Alceu Castilho

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Os Mutantes - El Justiciero

"EUA estão agindo para desestabilizar a América Latina", diz historiador

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Assad: exército sírio avança e terroristas recebem cada vez mais apoio do exterior

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Sunday Times: o “Intocável” fora de controle | Luizmuller's Blog

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Gestão Alckmin: Secretaria de Educação prepara guerra contra as escolas ocupadas | bloglimpinhoecheiroso

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domingo, 29 de novembro de 2015

Ao PT só resta temer o próprio medo - Carta Maior

Enfim começam a tocar o cerne do problema da resistência ao golpismo. O resgate do PT. Paradoxalmente, a passagem de Delcídio pelo PT e seu lastimável desfecho, pode ter deixado um precioso legado.

Ao PT só resta temer o próprio medo - Carta Maior

Abusos de Alckmin contra alunos em escolas ocupadas serão denunciados à OEA | Portal Fórum

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Diário do Centro do Mundo » “Reorganização é parte de plano para privatizar”, diz diretor da Faculdade de Educação da Unicamp

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Por mais odioso que Delcídio seja, pior é começar a destruir o que já temos de tão pouco

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Poder e Política: José Dirceu

O telefonema de Gilmar Mendes para Silval Barbosa, então governador do M...

Lava Jato ameaça colocar em colapso todos os investimentos em infraestrutura do país | O Cafezinho

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Sindicalistas pedem PT mais perto das bases - CUT - Central Única dos Trabalhadores


FORA DELCÍDIO, O PARTIDO É DOS TRABALHADORES


Sindicalistas pedem PT mais perto das bases

Encontro em São Paulo, iniciativa do partido, exige também nova política econômica do governo Dilma

Escrito por: Isaías Dalle • Publicado em: 27/11/2015 - 18:25 • Última modificação: 27/11/2015 - 19:34

Fotos de Roberto ParizottiDouglas da CUT-SP, destaca mobilizações recentes como ferramentas contra crise
Promover filiações de sindicalistas e sindicalizados ao PT, reativar ou fortalecer os setoriais sindicais dentro do partido e participar das atividades partidárias com frequência. Cobrar e abrir mais espaço para lideranças trabalhistas dentro da legenda e não submetê-la à lógica predominante dos mandatos parlamentares e executivos.
Essas são algumas das propostas para revitalizar o PT e defender sua história e conquistas, debatidas na manhã desta sexta-feira, 27, no Encontro Nacional dos Sindicalistas do PT, realizado no auditório do Sindicato dos Químicos de São Paulo. O encontro foi uma iniciativa da Secretaria Sindical Nacional do PT.
E, como não poderia deixar de ser, o “Fora Levy” foi entoado como grito de guerra pelo plenário, pedindo mudanças na política econômica adotada, fortemente orientada pela austeridade fiscal.
O presidente da CSI João Felício, cuja fala abriu o encontro, sintetizou assim o espírito da atividade: “Nós não estamos aqui para disputar cargos no PT (...) nem cogitamos deixá-lo. Quem está saindo do PT num momento como esse, para nós, nunca foi petista”, disse, destacando aqueles que se filiaram ao partido na esteira da eleição de Lula presidente.
O ex-tesoureiro do PT e da CUT, João Vaccari Neto, foi lembrado como exemplo de militante partidário honesto e leal, preso pela Lava Jato sem nenhuma prova, ao arrepio da legislação e da Constituição brasileiras. Faixa no auditório pedia liberdade imediata para Vaccari.
Por outro lado, o senador Delcídio Amaral, preso esta semana pela mesma Lava Jato, foi citado como exemplo negativo de aproximação com setores estranhos à história e aos princípios que deram origem ao PT.
Coube ao advogado Luiz Eduardo Greenhalg fazer um resumo da Operação Lava Jato, que criticou por, entre outras razões, desprezar o Código de Processo Penal e a Constituição, quebrando portanto a lei, com o claro objetivo de atacar o PT e suas lideranças. Segundo o advogado, a operação é seletiva e poupa dirigentes de outras legendas.
O presidente da CUT São Paulo Douglas Izzo elogiou recentes manifestações das quais a CUT participou, citando-as como ferramentas para romper a crise que se abate sobre o PT e estreitar as relações com o movimento sindical. Ele lembrou especialmente da Marcha das Mulheres Negras, “que enfrentou os reacionários em Brasília” (leia mais aqui). Professor da rede estadual de ensino paulista, Douglas também destacou o movimento de estudantes que ocupa mais de uma centena de escolas atualmente, contra projeto de reorganização do ensino do governo do PSDB, que na prática pretende fechar 94 escolas.Plenário do encontro realizado nesta sexta-feira, em defesa do PTPlenário do encontro realizado nesta sexta-feira, em defesa do PT
O deputado federal Vicente Cândido (SP) apresentou durante o encontro a síntese de um projeto de reforma tributária que a bancada do PT promete encaminhar ao Congresso ainda este ano. Na proposta, bandeiras historicamente defendidas pela CUT, como o imposto sobre grandes fortunas e uma tabela de imposto de renda progressiva, pela qual quem ganha menos paga menos - ou paga nada, quando o salário estiver abaixo do salário mínimo necessário defendido pelo Dieese – e quem ganha mais, paga mais.
Rui Falcão, presidente nacional do PT, participou da abertura do encontro. Reiterou que os ataques do Judiciário e da mídia tem como verdadeiro objetivo acabar com o PT, travestidos de campanha por moralidade e correção. Ele também mencionou a aprovação do projeto que garante direito de resposta na mídia como um novo instrumento que pode ajudar o partido neste combate.
No encontro, os sindicalistas cutistas também reapresentaram carta aberta ao PT, entregue oficilamente durante o 5º Congresso do partido, em junho deste ano. Na manhã desta sexta, também participaram dos debates na sede dos Químicos dirigentes sindicais de outras centrais.



Sindicalistas pedem PT mais perto das bases - CUT - Central Única dos Trabalhadores

POLÍTICA ECONÔMICA DO PETRÓLEO Contato: (31) 9912-6550: Petróleo e poder econômico do Estado Islâmico A r...

POLÍTICA ECONÔMICA DO PETRÓLEO Contato: (31) 9912-6550: Petróleo e poder econômico do Estado Islâmico A r...: Petróleo e poder econômico do Estado Islâmico  A relação obscura entre terrorismo e o sistema financeiro internacional  Wladmir...

Querem calar a blogosfera

Mais uma demonstração cristalina do conluio sórdido existente entre a mídia corporativa e o judiciário. 

Querem calar a blogosfera

A Turquia e o avião russo | Informação Incorrecta

A Turquia e o avião russo | Informação Incorrecta

Propinas à parte, nos roubaram a Lei. Justiça a jato leva o Direito para o ralo - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Muito longe de fazer qualquer defesa de Delcídio Amaral, que deverá ser excluído do PT na próxima reunião da executiva nacional. Mas que a iniciativa do STF foi abusiva também não constitui dúvida. E por que os supremos agiram assim? Se por acaso foi pelo fato do acusado ter citado alguns deles na gravação, revelando o que acontece nos subterrâneos do nosso judiciário, não teriam cometido um ato de vingança em lugar de justiça? Ou terão tomado essa decisão em função do fato de ser um petista, embora de ocasião? Ou juntaram se as duas motivações?



Propinas à parte, nos roubaram a Lei. Justiça a jato leva o Direito para o ralo - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

A estratégia de desconstrução do governo trabalhista de Dilma — Brasil Debate

Cássio Moreira

A estratégia de desconstrução do governo trabalhista de Dilma

A estratégia de ridicularizar a presidenta para colocar nela o atestado de incompetente, em conjunto com a manipulação da mídia atrelando exclusivamente o PT à corrupção, enfraqueceu politicamente o governo trabalhista e barrou o projeto social-desenvolvimentista
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O trabalhismo, enquanto ideologia política, está fortemente ameaçado pela onda conservadora propagada pelos meios de comunicação, que nesse primeiro momento centram forças contra Lula, Dilma e o PT. Mas caso o PDT e Ciro Gomes atinjam um protagonismo nacional, as baterias serão centradas contra eles. Pois o inimigo real das forças neoliberais é o pensamento trabalhista. Portanto, a questão a ser debatida é a manutenção, e o aprofundamento, desse projeto no longo prazo.
O trabalhismo é a única alternativa viável de esquerda dentro do capitalismo. O golpe de 1964, em sua vigência, teve como objetivo varrer o pensamento e os líderes trabalhistas. Embora, em virtude do contexto internacional, o pretexto foi o combate ao comunismo.
O que presenciamos hoje é a desconstrução de uma imagem de forma tão hábil e sistêmica como é a que se tem feita contra a presidenta Dilma Rousseff. Os meios de comunicação têm construído essa imagem de incompetência e corrupção, quando na verdade temos uma presidenta das mais corretas das últimas décadas.
Faz 8 trimestres que a taxa de investimento cai no país. Por “coincidência”, desde as manifestações de junho de 2013.
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Como todos sabem, uma das variáveis fundamentais para a expansão do investimento são as expectativas. O terrorismo midiático começou desde que o governo Dilma iniciou a baixa da taxa de juros, por meio do que restou dos bancos públicos, e o PT defendeu em seu congresso a regulamentação da mídia (no início do primeiro governo Dilma).
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Essa “campanha orquestrada” pela grande mídia fez com que as expectativas passassem a ser pessimistas, o que foi agravado nesse contexto de crise internacional. Depois vieram as eleições completamente polarizadas e, assim, o Brasil entrou num ciclo vicioso até hoje.
A estratégia de ridicularizar a presidenta para colocar nela o atestado de incompetente, em conjunto com a manipulação da mídia atrelando exclusivamente o PT à corrupção, enfraqueceu politicamente o governo trabalhista e barrou o projeto social-desenvolvimentista. A presidenta seria reeleita em primeiro turno em maio de 2013. Após a canalização das manifestações de junho daquele ano, ela quase não se reelegeu e está com uma popularidade baixíssima.
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A única forma de convencer as pessoas, especialmente a imensa massa de trabalhadores, a derrotar um projeto que as beneficia é ridicularizando-o. Em 2014, dois projetos nitidamente antagônicos marcaram as eleições de outubro. De um lado, o projeto social-democrata (trabalhista), encabeçado pelo PT, focado no crescimento econômico com distribuição de renda por meio de programas de transferência de renda e numa significativa melhora no salário mínimo.
Clique para contribuir!
De outro lado, o projeto neoliberal, que usa o argumento da meritocracia (sem igualdade de oportunidades) para fortalecer uma ideologia liberal de livre mercado sem intervenção do estado.
Felizmente, o projeto escolhido foi o que tem diminuído consideravelmente o maior de todos os problemas brasileiros que é a nossa IMENSA desigualdade socioeconômica.
Entretanto, o país mostra sua face despolitizada nas redes sociais, que, juntamente com o cartel da mídia, ajuda a alimentar a desinformação e a ignorância. Embora o projeto neoliberal tenha saído derrotado das urnas, ele está cada vez mais fortalecido. Um projeto que vê na força do livre mercado a solução egoísta para problemas que requerem cada vez mais solidariedade.
Para esse ideário neoliberal cooptar o voto da maioria dos cidadãos-contribuintes-eleitores, em sua grande maioria formada por trabalhadores, seria necessário desconstruir o outro projeto e impedir de qualquer forma que esse elegesse o presidente da República e uma maioria progressista no Congresso. Isso seria muito perigoso (assim como foi em 1964, com o presidente João Goulart) para a classe dominante do país.
O primeiro a ser convencido é a classe que mais é influenciada pelos meios de comunicação: a classe média, principalmente a emergente, que foi cooptada pelo discurso da meritocracia e não pelas condições que esses governos criaram para que essas pessoas ascendessem de classe.
O neoliberalismo anda junto, enquanto discurso, com uma espécie de Darwinismo social. O egoísmo crescente da sociedade estimula o discurso de que os mais fortes sobrevivem e a solidariedade e a responsabilidade coletiva perdem força frente a um individualismo exacerbado.
Conforme Paulo Metri, nos “últimos tempos, tem pessoas, principalmente da classe média, que odeiam com toda alma o PT. Não conseguem pensar com isenção sobre qualquer questão em que este partido esteja envolvido. Reagem emocionalmente, inclusive sem a possibilidade de existir um diálogo construtivo com elas. Não ouvem argumento algum se ele ressaltar um aspecto positivo do PT. Esta reação emocional é, em grande parte, de responsabilidade da mídia tradicional, que é parte integrante do capital. Os transbordantes de ódio nem entendem que são manipulados”.
A pergunta que fica é: como convencer as pessoas, em grande maioria as menos privilegiadas materialmente, a escolherem o projeto neoliberal (que as prejudica) em detrimento do trabalhista que as beneficia?
A resposta é simples: por meio da repulsa a um projeto e não pela aceitação de outro.
Crédito da foto da página inicial: Mídia Bahia
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A estratégia de desconstrução do governo trabalhista de Dilma — Brasil Debate

Delcídio “escondia” o PT e se gabava de ter ajudado a condenar Dirceu e Genoino | Brasil 24/7

Delcídio “escondia” o PT e se gabava de ter ajudado a condenar Dirceu e Genoino



Jane de Araújo: <p>senador Delcídio do Amaral (PT-MS) concede entrevista. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado</p>
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Delcídio do Amaral Gómez, que acaba de ser preso pela Operação Lava Jato sob razões incontestáveis, trabalhou para a Shell quando morou na Europa – nos últimos meses, vinha defendendo projeto de José Serra que, na prática, entrega o pré-sal.
Em março de 1994 (governo FHC), ocupou a secretaria executiva do Ministério das Minas e Energia. No final do governo Itamar Franco, foi ministro de Minas e Energia.
Delcídio foi filiado ao PSDB de 1998 a 2001. Fez parte da diretoria de Gás e Energia da Petrobrás durante o Escândalo do apagão, a crise de energia de 2000/2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O senador que a PF acaba de prender não é um petista histórico. Em 2001, foi convidado pelo então governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, para se candidatar ao Senado. Elegeu-se em 2002.
Em 2005, Delcídio ganhou projeção nacional ao presidir a CPMI dos Correios, que apurou o mensalão. Disputou o governo de Mato Grosso do Sul em 2006, mas foi derrotado já no primeiro turno por André Puccinelli (PMDB).
Em 2014, lança-se a candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Acabou derrotado em segundo turno, por Reinaldo Azambuja (PSDB).
Em abril de 2015, foi escolhido líder do governo no Senado e no Congresso Nacional.
Delcídio foi preso pela Polícia Federal em 25 de novembro de 2015. Escutas telefônicas mostraram que o senador planejava facilitar a fuga de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras que esta preso pelo envolvimento no Petrolão.
A menos que não existisse essa gravação de Delcídio propondo fuga de Cerveró e até oferecendo propina para que ele não o acusasse via “delação premiada”, não há defesa possível para esse senhor. Ponto.
Alguns advogam pelo direito de defesa de Delcídio junto ao PT. Discordo. Essa gravação da PF acaba com qualquer necessidade de adiar sua expulsão do partido.
Ele tem que ser sumariamente expulso. Ouça a gravação clicando aqui
O mais engraçado, porém, não é isso. Delcídio do Amaral fez campanha ao governo de Mato Grosso do Sul, ano passado, gabando-se de ter ajudado a condenar José Dirceu e José Genoino por seu trabalho – que ele diz “isento” – como presidente da CPI dos Correios, em 2005.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo mostra que Delcídio tratou de “esconder” o próprio partido durante a eleição em seu Estado, ano passado. Chegou a usar cores do PSDB na campanha.
Leia a matéria. O post prossegue em seguida.
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Delcídio “escondia” o PT e se gabava de ter ajudado a condenar Dirceu e Genoino | Brasil 24/7

Globo tira do ar vídeo de especialista que fala da Petrobras e Pasadena - Viomundo - O que você não vê na mídia

Hoje Passadena é lucrativa. Uma informação eminentemente técnica sem desconsiderar o contexto político quebrou todas as expectativas negativas da Globo. Mesmo assim continuou sua cantiga de grilo da má administração e falência da Petrobras. Aconteceu então da Presidenta reeleger-se, mas seu partido perder a eleição.



Globo tira do ar vídeo de especialista que fala da Petrobras e Pasadena - Viomundo - O que você não vê na mídia

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dom Orvandil à ministra Carmen Lúcia: A senhora não disse nada sobre André Esteves pelo fato de ele ser banqueiro e rico? - Viomundo - O que você não vê na mídia

publicado em 26 de novembro de 2015 às 13:39
Carmen Lúcia 2
Carta aberta à ministra Carmen Lúcia, do STF
Prezada Ministra Carmem Lúcia
Nosso País acordou estupefato com a prisão de um senador da República. Por outro lado, alivio-me com a prisão de um banqueiro, um dos mais ricos do Brasil.
Não guardo intimidade com o pensamento do Senador Delcídio do Amaral em virtude de suas origens políticas, ligadas à privatizações e ao nefasto neoliberalismo. Porém, sua prisão nos coloca sob espanto pelo colorido de arbitrariedade em face da imunidade parlamentar de que gozam os eleitos pelo povo para ocupar cadeira na mais alta casa legislativa.
Perdoe-me, ministra Carmem, por me dirigir a senhora sem o traquejo jurídico próprio dos advogados, já que não sou um e sem a formalidade de um tribunal, já que não pertenço a nenhum.
Aqui tenho o objetivo de questioná-la pelo que disse na 2ª turma do STF ao justificar seu voto na decisão do ministro Teori Zavascki ao ordenar a prisão do Senador Delcídio do Amaral e do Banqueiro André Esteves.
É de se esperar que os homens e as mulheres eleitos e eleitas sejam honestos, honestas, probos e probas nas suas atividades parlamentares, embora alguns afrontem e desrespeitem a sensibilidade social e a cidadania, como é o caso do Senador Ronaldo Caiado, que frequentemente usa camiseta amarela com os sinais de 9 dedos, em deboche a deficiência física do ex-presidente Luiz Inácio Luiz da Silva, sem que seja incomodado em momento algum por esse preconceito e crime.
Nesta carta singela desejo lhe dizer que me senti ofendido e desrespeitado como cidadão com seu discurso ao justificar seu voto a favor da prisão de Delcídio do Amaral, nesta manhã.
A senhora disse que antes nos fizeram acreditar que a esperança venceu o medo. É evidente que a senhora se referiu à campanha eleitoral e eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem citá-lo.
E vencemos mesmo, ministra Carmem. Milhões de brasileiros fomos ameaçados com o estouro do dólar, com a fuga dos empresários que investiriam em outros Países abandonando o Brasil ao desemprego e à pobreza. Uma atriz da TV Globo apareceu em noticiários e na propaganda eleitoral do PSDB fazendo caras teatrais de assustada e dizendo: “ai, estou com medo”.
Pois vencemos essa tentativa. Os milhões de votos investidos em Lula transcenderam fronteiras partidárias para afirmar nossa esperança contra as ameaças rasteiras e desonestas. Vencemos o medo, com muita esperança. O Brasil se sentiu recompensado com essa vitória. A senhora sabe!
Como cidadão e como povo me sinto ofendido e agredido em minha esperança e em minha fé com essa sua fala, para mim irônica e sem nenhuma relação com o mensalão da mídia, com muitos casos dúbios e influenciados pela opinião publicada.
A senhora carregou sobre a ironia sem nexo ao afirmar que “agora o escárnio venceu o cinismo”.
Qual a relação do possível crime do Senador Delcídio do Amaral, nem investigado totalmente e, muito menos julgado e condenado, com a vitória da esperança em 2002?
A senhora quer nos envolver em todos os possíveis crimes de Delcídio? A senhora falou pensando em investigação e condenação do ex-presidente Lula, o candidato a respeito de quem se usou o slogan “a esperança venceu o medo”? A senhora já sabe, mesmo sem julgamento, que o Senador Delcídio do Amaral é criminoso, até mesmo antes da manifestação da casa onde ele é parlamentar?
Na fundamentação de seu voto a favor da prisão do aludido senador a senhora asseverou que “ agora o escárnio venceu o cinismo”.
Pergunto se o seu voto não se referia a um senador? Se se referia ao Senador Delcídio do Amaral qual a relação da ironia com os votos de milhões de brasileiros que tiveram esperança de mudar aquela realidade triste de desemprego, de miséria e de pobreza em 2002?
A senhora ameaçou quem ao afirmar posteriormente que “criminosos não passarão sobre a justiça”, alertando a todos do mundo da corrupção?
Perdão, ministra, mas a minha ofensa também vem do fato de a senhora misturar ironicamente fatos e valores sem nenhuma relação, sendo que a esperança realmente venceu o medo e sempre vencerá as vilanias da classe dominante, principalmente da rapinagem dos poderosos internacionais, que atuam por meio de jagunços nacionais.
Pior, a sua referência de falso senso de oportunidade choca por estabelecer nexos irreais entre um senador atual, preso acusado de atrapalhar investigações, com toda a força da esperança de um povo.
Choca mais o fato de a senhora não fazer nenhuma menção ao banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, também preso como suspeito de fazer uma operação polêmica na área internacional da Petrobras, ao comprar poços de petróleo na África, sendo ele um dos homens mais ricos do Brasil, um País pobre e, mesmo assim, de esperanças que vencem os medos.
A senhora não disse nada sobre André Esteves foi pelo fato de ele ser banqueiro e rico? Haveria na senhora algum senso de seletividade, como o há na mídia que reforçou com grande destaque as suas palavras?
Enfim, perdoe-me pela ousadia de exercer o direito de questionar, de me indignar contra as seletividades e contra o deboche em relação ao povo que tem esperança, apesar do medo que diuturnamente lhe impingem.
Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais.
Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.
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Os trombadinhas do impeachment vão se esquecer do banqueiro?
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DELCÍDIO FOI DO PSDB DE FHC EM 99, DE CORRUPÇÃO E TRÁFICO DE INFLUÊNCIA. AGORA, DELCÍDIO AMARAL, SENADOR (PT/MT), NOVAMENTE ACUSADO DE CORRUPÇÃO. PODE SER 'PAU DE DOIS BICOS' E DELIBERADAMENTE UM DOS 'PREDADORES DO PT'. Uma matéria para análise e meditação da direção e militância do PT. Blog do Marat Calado retransmitindo via Noelia Brito. Delcídio foi diretor de energia e de gás da Petrobras de 1999 a 2001. Era essa diretoria que tocava o negócio da TermoRio pelo fato de a termoelétrica ser movida a gás natural. O contrato da TermoRio com a Alstom foi assinado em 2001. A termoelétrica, localizada em Duque de Caxias (RJ), ficou pronta cinco anos depois. Leia matéria.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

PT de Caragua condena uso de material escolar que difama Dilma e PT

QUEM DOUTRINA NESSE PAÍS?



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Diário do Centro do Mundo » Como a Lava Jato alterou a data do empréstimo do BNDES a Bumlai para pegar Lula. Por Kiko Nogueira

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Causa Operária - Escola sem partido é a volta da ditadura na Educação

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Aécio repete FHC: fala mal do Brasil no exterior e acena com privataria na Caixa e no BB — Rede Brasil Atual

Aécio repete FHC: fala mal do Brasil no exterior e acena com privataria na Caixa e no BB
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O banqueiro dono do BTG Pacual, André Esteves, não esconde de interlocutores próximos o sonho de arrematar o controle acionário de algum dos grande bancos estatais brasileiros – Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil – caso um governo privatista resolva vendê-los. Não por acaso, junto com seu sócio tucano Pérsio Arida, um dos ícones das polêmicas privatizações no governo FHC, promoveu uma conferência em Nova York sobre investimentos cujo palestrante principal foi Aécio Neves, o pré-candidato tucano que tem defendido toda e qualquer privatização realizada de 1995 a 2002, mesmo a polêmica venda da Vale a preço pífio, subavaliada, e o sistema Telebrás, arrecadando menos do que o valor investido nas teles ainda estatais, para saneá-las.

Aécio repete FHC: fala mal do Brasil no exterior e acena com privataria na Caixa e no BB — Rede Brasil Atual

Mídia esconde verdadeiras 'relações perigosas' de Bumlai — Rede Brasil Atual



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Rede Brasil Atual

Causa Operária - General fala em "esquerdopatas" e toma partido na crise social

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Confira a íntegra do documento em defesa do PT, da verdade e da democracia

                                 
Não se entende o por que desse documento não ter tido qualquer impacto na militância do PT. Nas redes sociais foi tratado com absoluta indiferença. Em nenhum lugar viu se ou ouviu se qualquer convocação para avaliação e debate, seja entre petistas, seja menos ainda, de petistas com outros segmentos nos movimentos sociais e nem dá pra imaginar esse debate ser feito com o povo em geral. Lamentável que isso aconteça. Talvez porque extremamente tardio. Documento dessa natureza já deveria ter sido produzido desde o julgamento da AP 470, que revelou-se uma farsa grotesca e sórdida, armada especificamente para minar a reputação do partido dos trabalhadores. Até hoje está difícil engolir o que foi feito com dirigentes da estatura de Dirceu e Genoíno com base em pura e simples manipulação, tanto midiática quanto jurídica. E mais difícil ainda, foi ver esse e outros fatos extremamente desgastantes para a reputação do partido, desenrolarem-se diante de um PT silencioso e inerte. Acontece agora de se esboçar uma reação, ainda tímida em face do grau de desorganização interna e de hostilidade que sofre o partido, inclusive de instituições da república . Mas aconteceu de ser recebido friamente por toda a sociedade. Até mesmo pela militância partidária.

Confira a íntegra do documento em defesa do PT, da verdade e da democracia

STF determina pagamento dos dias parados aos professores grevistas de SP

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Aumento do investimento brasileiro em educação é destaque no mundo

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Alunos ocupam 132 escolas contra reorganização de Alckmin

Alunos ocupam 132 escolas contra reorganização de Alckmin: Alunos ocupam 132 escolas contra reorganização de Alckmin

Diário do Centro do Mundo » Que redação teria peito para repudiar um editorial como fizeram os argentinos? Por Paulo Nogueira

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A direita volta ao poder na Argentina. E agora? | Brasil 24/7

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Estado Islâmico possui uma estratégia de longo prazo - Carta Maior

Talvez não seja o caso de se forjar uma nova coalizão para enfrentar o ISIS no território sírio, bastando apenas que as potências ocidentais abandonem seu objetivo primordial que é a derrubada de Assad e retirem seu apoio aos jihadistas anti Assad.

Estado Islâmico possui uma estratégia de longo prazo - Carta Maior

Lavrov cancela visita à Turquia após incidente do Su-24

A PROPÓSITO DOS "ENGANOS" QUE SUPOSTOS "ALIADOS" NA LUTA CONTRA O ISIS. COM "INIMIGOS" ASSIM, O ISIS NÃO TEVE PROBLEMA ALGUM PARA SE EXPANDIR.





Lavrov cancela visita à Turquia após incidente do Su-24

Moro tira a roupa da imparcialidade para a Veja — Conversa Afiada

Brasil
Você está aqui: Página Inicial / Brasil / Moro tira a roupa da imparcialidade para a Veja
Moro tira a roupa da imparcialidade para a Veja

Ele é a favor de vazamento - selecionado e para o PiG!

publicado 23/11/2015
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Inacreditável!

O Juiz que vai curar o Brasil da corrupção.

A de antes de 2003 não vem ao caso! - PHA


Nesta segunda-feira (23), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato, defendeu a publicidade nos processos judiciais. Ele participou de um fórum da ANER – Associação Nacional de Editores de Revistas -, que ocorreu em São Paulo.

Com o tema “O papel do jornalismo na cobertura da Operação Lava Jato. O jornalismo investigativo de qualidade como pilar da democracia e das instituições brasileiras”, a palestra seria aberta pelo Presidente da Abril Mídia, Giancarlo Civita, que não compareceu. No seu lugar foi o vice-presidente e diretor editorial da Abril, Thomaz Souto Corrêa. O evento foi encerrado por Frederic Kachar, presidente da ANER e Diretor-Geral da Editora Globo e Infoglobo.

“A democracia e a liberdade demandam que as coisas públicas sejam tratadas em público. No período eleitoral,s e justifica a divulgação de determinadas informações”, declarou Moro. Para ele, a Justiça deve passar as informações aos jornalistas, pois "é um contributo para o avanço das investigações".

Não é a primeira vez que o juiz argumenta favoravelmente à divulgação de ações na Justiça. Em agosto, Moro afirmou que a publicidade “é uma garantia à sociedade, principalmente em casos de crimes contra a administração pública. Esses processos devem estar submetidos ao escrutínio popular”.

No evento de hoje, da ANER, o responsável pela Lava Jato justificou a sua posição ao utilizar como exemplo a Ação Penal 470, o Mensalão do PT, que à época do julgamento teve grande cobertura por parte da imprensa.

Durante a fala, o juiz diz não acreditar que há exagero na cobertura da Operação, por parte da imprensa e criticou a lei do Direito de Resposta, proposta pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff. Moro a classificou como "muito vaga" e que pode ser usada como "instrumento de censura".


Moro tira a roupa da imparcialidade para a Veja — Conversa Afiada

Opera Mundi - Wikileaks: Durante governo Cristina, Macri pediu que EUA fossem 'mais críticos' com Argentina

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Causa Operária - A direita golpista está armada

O PCO dando aula de lucidez as demais correntes trotskistas existentes no Brasil. A denúncia feita nessa matéria está evidente em muitos exemplos dados pela direita.



Fascistas
A direita golpista está armada
Uns dos líderes do acampamento coxinha, no gramado do Congresso Nacional, promete carnificina em caso de retirada das barracas
Foi apreendida, em um carro próximo ao acampamento da direita fascista que pede o impeachmet da presidente Dilma em frente a Congresso Nacional, uma grande quantidade de armamento. Um policial militar reformado foi preso com uma pistola Taurus, 380, um soco inglês, sprays de mostada, diversos furadores de coco, um porrete e várias armas brancas.

Além disso, outro fato chamou a atenção, também na Capital Federal, nesse dia 18. Na manifestação da Marcha das Mulheres Negras, foram disparados, por integrantes do mesmo acampamento fascista, e também por um policial, quatro tiros para o alto durante a passagem da marcha pelo local, provocando uma enorme confusão e a dispersão do movimento. Esses fatos acabaram obrigando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que havia autorizado o acampamento em frente ao congresso para atuar como tropa de choque fascista pelo impeachment da Dilma, a determinar a desocupação da área em frente ao parlamento.

Logo que foi dado o prazo de 48 horas para a retirada do acampamento, um dos líderes declarou que promete uma carnificina em caso de retirada. “Felipe Porte, que defende a deposição do governo e a ‘intervenção popular’, afirmou nesta quinta-feira (19), que não há chances de que o movimento deixe o local de forma pacífica”. “Vamos resistir. Estamos armados e se houver a retirada vai ter uma carnificina aqui”. (Agência Estado)

Os representantes da direita que estão acampados em frente ao Congresso Nacional são meras fachadas para interesses dos grandes capitalistas estrangeiros e banqueiros. O Movimento Brasil Livre, um dos principais organizadores do acampamento, é um nome fantasia para o “Students for Liberty” (Estudantes pela Liberdade, em português) no Brasil, entidade organizada e financiada pelos irmãos Koch, possuidores de uma das maiores fortunas dos Estados Unidos, e que também está por trás dos movimentos golpistas em outros países da América Latina, como a Venezuela.

Todos esses acontecimentos são demonstrações de que a extrema-direita “saiu do armário” e agora parte diretamente para o ataque violento. E os alvos são aqueles que representam a maior ameaça e combatividade ao fascismo: a esquerda. Em especial os setores mais ligados ao movimento operário. Foram várias as manifestações de violência fascista às organizações de esquerda no último período: ataque de skinheads à reunião do Foro de São Paulo, candidata do PCO ao governo de Minas foi agredida por defender a dissolução da PM, pichação nos muros da sede Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Paraná, jornalistas da Carta Capital hostilizados em protesto da direita, sede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) vandalizada e destruída, ativistas contra a redução da maioridade penal ameaçados com arma de fogo, sedes do PT em SP sofrem dois ataques no mesmo mês, ataque hacker ao site do PCO, Instituto Lula sofreu ataque a bomba, CUT recebe ameaças diárias de ataque a bomba, Neonazistas ameaçam derrubar memorial a Luiz Carlos Prestes etc., etc., etc.

O movimento fascista começa assim: algumas emboscadas, pequenas pichações, atos de intolerância. E agora vem avançando e evoluindo, com acontecimentos cada vez mais frequentes de violência física e psicológica, perseguições, espancamentos e até mesmo assassinatos.

Os fatos demonstram a necessidade da unidade de todas as organizações de esquerda para combater a direita fascista nas ruas, com as forças populares. A reação aos ataques da direita devem ser dar na mesma altura, ou até mesmo mais violenta. Uma reação anti-fascita concreta e unificada, mobilizando e esclarecendo os trabalhadores, sobre o que realmente significa a política da direita de ataque contra a esquerda nacional e a todos trabalhadores em geral.


Causa Operária - A direita golpista está armada

Altamiro Borges: Direito de resposta e futuro do jornalismo

Altamiro Borges: Direito de resposta e futuro do jornalismo: Por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô : Com a aprovação do direito de resposta, mecanismo que existe em todos os países desenvolvi...

Altamiro Borges: O Brasil dos jatos e da Lava-Jato

domingo, 22 de novembro de 2015

O Brasil dos jatos e da Lava-Jato

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Neste singular momento da vida nacional, o país está dividido, cada vez mais, em dois que parecem não compartilhar a mesma realidade ou o mesmo território Para o Brasil da Lava Jato, do impeachment, da mídia seletiva e conservadora, o que defende a volta da ditadura, a tortura e a quebra do Estado de Direito, este é um país podre, quebrado, mergulhado até o talo na corrupção, política e economicamente inviável até não poder mais.

Para o Brasil dos jatos Gripen, cuja transferência de tecnologia a presidenta Dilma Rousseff foi negociar em outubro na Suécia, o Brasil da Força Aérea, da Aeronáutica, do Exército, da engenharia, da indústria bélica, da indústria pesada, da indústria naval, da indústria de energia, do petróleo e do gás, do agronegócio, da mineração, este é o país que, mesmo com todos os seus problemas, depois de anos e anos de abandono e estagnação, pagou a dívida com o FMI; voltou a pavimentar e a duplicar rodovias; retomou obras ferroviárias e hidroviárias; retomou a produção de navios e passou a fabricar plataformas de petróleo, armas, satélites, sistemas eólicos, mergulhando, na última década, em dos maiores programas de desenvolvimento de sua história. 

Seria bom se o Brasil da Lava Jato se concentrasse em prender os corruptos, aqueles com milhões de dólares em contas na Suíça, e não em libertá-los – como está fazendo com o Sr. Paulo Roberto Costa, dispensado até mesmo de sua prisão domiciliar –, no lugar de manter aprisionados, arbitrariamente, quase que indefinidamente, dirigentes de partido sem nenhum sinal ou prova de enriquecimento ilícito e executivos de nossas maiores empresas.

A maioria delas ligada, direta ou indiretamente, a um amplo e diversificado programa de rearmamento e infraestrutura que engloba a construção de nossos novos submarinos convencionais e atômicos; de nossos novos (foto) caças Gripen NG BR; do nosso novo avião cargueiro militar multiuso KC-390 – a maior aeronave já fabricada no Brasil; de 1.050 novos tanques blindados Guarani; de nossos novos rifles de assalto IA-2; de nossos novos sistemas de mísseis de saturação e de cruzeiro, como o Astros 2020 e o AVTM-300 da Avibras – com alcance de 300 quilômetros; de nossos novos mísseis ar-ar como o A-Darter; de nossos novos radares como os Saber; de nossos novos e gigantescos complexos petroquímicos e refinarias de petróleo, como Abreu e Lima e Comperj; de nossas novas plataformas de petróleo com capacidade para produção de centenas de milhares de barris de óleo por dia; de nossas novas e gigantescas usinas hidrelétricas, como Jirau, Santo Antônio e Belo Monte – a terceira maior do mundo; de nossa nova frota de navios da Transpetro, do tipo Panamax, com capacidade de transporte de 650 mil barris de combustíveis cada um; de nossas novas embarcações de guerra, que voltamos até mesmo a exportar; de nossos novos satélites de comunicações; ou de portentosas obras de engenharia como a ponte sobre o Rio Negro, em Manaus, e a ponte Anita Garibaldi, em Laguna, Santa Catarina.

Esse é o Brasil da estratégia, do longo prazo, que a mídia conservadora nacional optou, há muito tempo, como fazem os ilusionistas das festas infantis, por esconder com uma mão, enquanto mostra como uma grande novidade, com a outra mão, o Brasil de uma “crise” e de uma “corrupção” seletiva e repetidamente exageradas e multiplicadas ao extremo.

Há um Brasil que deveria estar acima das disputas político-partidárias, que cabe preservar e defender. Quem quiser fazer oposição precisa, se quiser chegar ao poder, mostrar, com um tripé baseado no nacionalismo, na unidade, e no desenvolvimentismo, que estará comprometido com o prosseguimento desses programas, fundamentais para o futuro da Nação. Com todos os seus eventuais problemas, que podem ser solucionados sem dificuldades, eles conformam um projeto de Nação que não pode ser interrompido, cuja sabotagem e destruição só interessa aos nossos inimigos, muitos dos quais, do exterior, se regozijam com o atual quadro de fragmentação e esgarçamento da sociedade, antevendo o momento em que retomarão o controle de nosso destino e o de nossas riquezas.

Seria bom que o Brasil da Lava Jato – considerando-se os que comandam a operação homônima – trabalhasse com responsabilidade e cidadania em sua missão, separando o joio do trigo, prendendo quem tiver de prender, mas evitando, no lugar de incentivar, os danos colaterais para empresas e projetos estratégicos que empregam milhares de pessoas, nos quais já foram investidos bilhões e bilhões de dólares – protegendo e não arrasando, como já está ocorrendo, parte da indústria pesada e da engenharia nacionais.

Seria bom se o Brasil da Lava Jato – considerando-se os que torcem pela “operação” – tratasse a questão da corrupção sem partidarismo e seletividade, preparando-se para o pleito do próximo ano, já que não há melhor lugar do que uma urna para que o desejo e a determinação – e até mesmo a eventual indignação – de um povo livre, civilizado e democrático possam se manifestar.

Seria bom, muito bom, se o Brasil da Lava Jato, o do impeachment, o de quem defende uma guerra civil e o “quanto pior, melhor” permitisse, em benefício do futuro, da soberania e da economia nacional, que o Brasil dos jatos Gripen, da oitava economia do mundo, dos US$ 370 bilhões de reservas internacionais, de uma safra agrícola de 200 milhões de toneladas, o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos – e que pertence não a um ou a outro partido, mas a todos os brasileiros – pudesse continuar a trabalhar.
Altamiro Borges: O Brasil dos jatos e da Lava-Jato: Por Mauro Santayana, em seu blog : Neste singular momento da vida nacional, o país está dividido, cada vez mais, em dois que parecem nã...