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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Os migrantes e a tragédia do século — Rede Brasil Atual

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Conheça os super-ricos brasileiros – e saiba como você financia a fortuna deles (Como diminuir a desigualdade, parte 1) – André Forastieri – R7

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O boneco protegido « Sul 21

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Opera Mundi - Em palestra em São Bernardo do Campo, Mujica pede 'paciência e militância'

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Diário do Centro do Mundo » Em resposta à Época, Lula lembra 361 milhões de reais do BNDES que foram parar na Globo em 2001

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domingo, 30 de agosto de 2015

Opera Mundi - Aquecimento global vai tornar maconha mais potente, preveem cientistas

O CAPITALISMO ATÉ À MACONHA ESTRAGA...

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Opera Mundi - Quanto mais quente melhor: conheça 9 indústrias que vão lucrar com o aquecimento global

LUCRAM ATÉ COM AS DESGRAÇAS. PARA OS CAPITALISTAS O MUNDO SE ACABA, MAS O CAPITALISMO SOBREVIVE.



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Os muitos tentáculos do Facebook - Revista Fórum

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EUA são governados por oligarcas com fortunas de trilhões de dólares

O MODELO DE "DEMOCRACIA" EXPORTADO PELOS EUA SÃO COMO SEUS SOFTWARES NÃO LIVRES...NÃO SE TEM ACESSO AO CÓDIGO FONTE.

EUA são governados por oligarcas com fortunas de trilhões de dólares

Farda de aço. Soldados serão quase invulneráveis | Brasil 24/7

CONSTRUINDO O ESTADO GLOBAL TOTALITÁRIO



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"O alvo sempre foi Lula" - Revista Fórum

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Entre a fé e a razão: Por que discutir gênero nas escolas brasileiras - Revista Fórum

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Quem tem medo da CPMF? — Rede Brasil Atual

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Janio de Freitas: 'Governos petistas' esvaziam PT - Viomundo - O que você não vê na mídia

UMA VERDADE CONSTRANGEDORA DA QUAL NÃO SE PODE PASSAR AO LARGO: DILMA VENCEU, MAS O PT, PERDEU...

Janio de Freitas: 'Governos petistas' esvaziam PT - Viomundo - O que você não vê na mídia

Luiz Gonzaga Belluzzo: "A grande imprensa brasileira é um cartel" - Viomundo - O que você não vê na mídia

Luiz Gonzaga Belluzzo: "A grande imprensa brasileira é um cartel" - Viomundo - O que você não vê na mídia

Documento que registra extermínio de índios é resgatado após décadas desaparecido - Politica - Estado de Minas

Uma verdadeira relíquia, tudo o que o documento atesta, confirma o que era denunciado a boca miúda e pela imprensa alternativa da época.

Documento que registra extermínio de índios é resgatado após décadas desaparecido - Politica - Estado de Minas

sábado, 29 de agosto de 2015

Capitão Bolsonaro, a história esquecida | Observatório da Imprensa – Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito



UMA PASSAGEM CHAMA ATENÇÃO NESTA MATÉRIA. FALA DE DA INSATISFAÇÃO EXISTENTE NOS QUARTÉIS, POR CONTA DOS SOLDOS REBAIXADOS, NUM CONTEXTO DE CRISE ECONÔMICA NO GOVERNO SARNEY. UM OUTRO FATOR QUE CONCORREU PARA O SURGIMENTO DE BOLSONARO FOI A FRUSTRAÇÃO DO MÉDIO E BAIXO OFICIALATO COM O FIM DO REGIME MILITAR. NATURALMENTE DEVIAM SER JOVENS CRESCIDOS NO AMBIENTE DO REGIME, INGRESSANDO NA CARREIRA MILITAR EMBALADOS  PELO SONHO DE, QUEM SABE, GALGAR O MAIS ALTO POSTO DA NAÇÃO POR DENTRO DO REGIME VIGENTE.

ESSES OFICIAIS OCUPAM A CÚPULA DAS FORÇAS ARMADAS E CERTAMENTE SÃO OS RESPONSÁVEIS PELA OPINIÃO PREDOMINANTE HOJE EM MEIO AO OFICIALATO E NA CORPORAÇÃO COMO UM TODO.

PREOCUPANTE É O RISCO DE BOLSONARO NÃO SER UM CASO ISOLADO.

Capitão Bolsonaro, a história esquecida | Observatório da Imprensa – Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

Paulo Henrique Amorim Luiz Nassif MIDIA e MANIPULAÇÃO TV

UMA DAS EXPOSIÇÕES MAIS COMPLETAS JÁ FEITA SOBRE AS GRANDES QUESTÕES DA COMUNICAÇÃO NO BRASIL FEITA EM FORMA DE MESA REDONDA COM DOIS GRANDES PROFISSIONAIS DA BLOGOSFERA. 








Lei de Cotas completa três anos e supera expectativa — Portal Brasil

Lei de Cotas completa três anos e supera expectativa

Política inclusiva

Antes do prazo, lei sancionada em 2012 pela presidenta Dilma Roussef, teve adesão de 100% das instituições federais
por Portal BrasilPublicado29/08/2015 00h00Última modificação29/08/2015 14h29
Foto: Iano AndradeLei de Cotas nas Universidades supera as projeções ao consolidar a igualdade e inclusão social
Lei de Cotas nas Universidades supera as projeções ao consolidar a igualdade e inclusão social
Ao completar três anos, a Lei de Cotas nas Universidades supera as projeções ao consolidar a igualdade e inclusão social; A lei previa que o sistema de cotas estivesse completamente implementado até 2016, mas as expectativas foram superadas. Hoje, no aniversário da sanção da presidenta Dilma Roussef, todas as instituições federais de ensino aderiram ao programa.
"Hoje temos 100% das universidades e institutos federais com adoção da Lei de Cotas e cerca de 60% de instituições estaduais. A lei é para as instituições federais e nós, em menos de quatro anos, já superamos nossa expectativa. O Brasil é um País melhor e mais democrático com a Lei das Cotas", ressalta o secretário Nacional de Políticas de Ação Afirmativa da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Ronaldo Barros.
Balanço
Informações do Ministério da Educação (MEC), referentes aos anos de 2013 e 2014, mostram que a Lei das Cotas está sendo cumprida pelas 128 instituições federais de ensino em todo País. Até agora, de acordo com projeção da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Seppir, a medida já ofertou aproximadamente 150 mil vagas para negros. O número exato de vagas ofertadas em 2015 estará disponível apenas em 2016
O MEC também indica que os negros são maioria nos financiamentos do Fies (50,07%) e nas bolsas do Prouni (52,10%). Em 2013, 33% das vagas eram destinadas a cotistas. Desse total, 17,25% eram negros. No ano passado, 40% das vagas foram para cotistas sendo que os negros representaram 21,51% dos alunos.
Além das vagas garantidas pelas cotas, os estudantes negros também têm acesso a outros instrumentos oferecidos pelo Governo Federal, tais como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni), que auxiliam no ingresso e na permanência em instituições privadas de ensino superior.
O que diz a lei
A Lei das Cotas determina que 50% das vagas nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia sejam destinados a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Os demais 50% das vagas permanecem para ampla concorrência.
Dentro dos 50% de vagas das cotas, há o critério de renda com base no salário da família e também para candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção mínima igual ao percentual desse grupo na população do Estado onde fica a instituição.
Fonte:
Portal Brasil, com informações da Seppir e do MEC
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Lei de Cotas completa três anos e supera expectativa — Portal Brasil

Mujica e as lições para a política - POR FERNANDO BRITO | Folha Diferenciada

O VEDETISMO MIDIÁTICO ANULA AQUILO QUE O FENÔMENO TEM DE ESSENCIAL.

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Hollande, Merkel e Putin apoiam cessar-fogo no leste da Ucrânia | Brasil 24/7

A EUROPA SAINDO DA FOGUEIRA NA UCRÂNIA



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nuestra aldea: LO QUE NOS OCULTAN EN LAS NOTICIAS, ESTO NO LO PUBLICAN LOS NOTICIEROS: "Refugiados de Tripoli e outros locais do Norte de África para a Europa"

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ARTEFATOS DA CULTURA NEGRA

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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Militância Política & Afins : PETROBRAS. DE GETÚLIO À DILMA: PETROBRÁS E GOLPE

Militância Política & Afins : PETROBRAS. DE GETÚLIO À DILMA: PETROBRÁS E GOLPE: Excelente texto do Ricardo Arthur Fitz sobre a história da PETROBRAS  DE GETÚLIO À DILMA:  PETROBRÁS E GOLPE Ricardo Arthur ...

Militância Política & Afins : O real motivo da perseguição a Dirceu

Militância Política & Afins : O real motivo da perseguição a Dirceu: A vida é complicada para quem desafia a plutocracia Um jornalista americano escreveu uma coisa que me marcou profundamente....

Conexão Jornalismo

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La Unasur analizará la crisis fronteriza entre Colombia y Venezuela - RT

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Luis Nassif: Por que decidi processar Gilmar Mendes

O GRÃO SACERDOTE DA CASTA DOS INIMPUTÁVEIS

Luis Nassif: Por que decidi processar Gilmar Mendes

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Conferência Nacional Popular - CUT - Central Única dos Trabalhadores

Conferência Nacional Popular

Em defesa da democracia e por uma nova política econômica

Escrito por: Frente Brasil Popular • Publicado em: 28/08/2015 - 15:37
Frente Brasil Popular
5 de setembro de 2015 * das 9h as 20h
Assembleia Legislativa de Minas Gerais * Belo Horizonte

Reunidos no dia 10 de agosto de 2015, militantes de movimentos populares, sindicais, da juventude, negros e negras, mulheres, LGBT, pastorais e partidos políticos, intelectuais, religiosos e artistas reafirmamos a necessidade de derrotar a ofensiva das forças conservadoras e golpistas, propor outra política econômica, para caminhar em direção à transformações estruturais. 
Para tanto, precisamos disputar a sociedade e as ruas e por isso é necessário construir uma frente popular e mobilizar a sociedade, incentivando as mobilizações da Marcha das Margaridas, de 20 de agosto em todo o país, o Grito dos Excluídos de 7 de setembro e inúmeras outras iniciativas que estão em curso nos estados.
A ofensiva das forças conservadoras assume diversas formas, entre elas a tentativa de derrubar, sabotar e também impor ao governo o programa dos que foram derrotados nas eleições presidenciais de 2014, seja com um programa de ajuste que gera desemprego e recessão, seja com uma “agenda Brasil” que destrói os direitos inscritos na Constituição de 1988, ou no exemplo da lei, supostamente, antiterrorismo, cujo alvo real é a mobilização social.
Para derrotar as forças conservadoras, defender as liberdades democráticas e os direitos, implementar outra política econômica e reformas estruturais, é preciso mobilizar e organizar os setores populares em torno de uma plataforma politica mínima, que em nossa opinião deve conter os seguintes pontos:

1.Defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: lutar por melhorias das condições de vida do povo, o que envolve emprego, renda, moradia, educação, terra, transporte público etc. Criticar e fazer ações de massa contra todas as medidas de política econômica e “ajuste fiscal” que retirem direitos dos trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda.
2.Defesa dos direitos sociais do povo brasileiro: lutar contra a redução da maioridade penal, contra o extermínio da juventude pobre das periferias, pela ampliação dos direitos sociais que estão ameaçados pela campanha da mídia burguesa e por iniciativas conservadores no congresso.
3.Defesa da democracia: não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades. Para ampliar a democracia e fazer reformas mais profundas, avançar na luta pela reforma política, pela reforma do poder judiciário, dos meios de comunicação de massa e da cultura.
4.Defesa da soberania nacional: o povo é o verdadeiro dono do petróleo, do pré-sal e das riquezas naturais. Impedir a entrega de nosso petróleo às transnacionais. Lutar contra a transferência de bilhões de dólares ao exterior, de forma legal pelas empresas ou ilegal, por contas secretas (vide caso do HSBC).
5.Lutar por reformas estruturais e populares como a reforma política, urbana, agrária, tributária, educacional etc., entre outras propostas detalhadas no documento unitário construído pelos movimentos populares em agosto de 2014. 
6.Defesa dos processos de integração latino-americana em curso, como Unasul, Celac, Mercosul e integração popular, que estão sendo atacados pelas forças do capital internacional.

Convidamos a todas e a todos que se identifiquem com esta plataforma mínima da Frente Brasil Popular – cidadãos e cidadãs, militantes de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos, intelectuais, religiosos e artistas -- a estar presentes na Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica.     
Esperamos que os militantes organizem caravanas de todos os estados e o mais representativa possível de todos os movimentos populares e formas de organização de nosso povo.
A Conferência debaterá e aprovará, consensualmente e sem votação, sua posição acerca de cada um dos seis pontos programáticos e também sobre a organização da própria Frente Popular.
  A Conferência debaterá e aprovará, consensualmente e sem votação, sua posição acerca de cada um dos seis pontos programáticos e também sobre a organização da própria Frente Popular.
Ao final da Conferência, realizaremos um grande ato político em defesa da democracia, por uma nova política econômica e aprovaremos um Manifesto à Nação de lançamento da Frente Brasil Popular.

Compareça!!!
Em defesa da democracia e de outra política econômica!!!
Essa convocatória é firmada por militantes que atuam nos mais diferentes espaços organizativos do povo brasileiro, como: CUT, CTB, MST, Via campesina, MPA, MMC, MAB, MAM, MCP, FUP (Federação Única dos Petroleiros), CONEN, UNE, Levante Popular da Juventude, FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) , Consulta Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Rede de Médicas/os Populares, Associação de Juízes pela Democracia, RENAP, SENGE-Rio, Sindicato de Professores, Metalúrgicos do RS, Pastorais Sociais, igrejas, Central de Movimentos Populares-CMP; parlamentares e dirigentes de diversos partidos e correntes partidárias, entre os quais o PT, o PCdoB, o PSB e o PDT. Também participam diversos intelectuais e jornalistas que atuam em diferentes espaços da mídia popular e que compartilham desse esforço.

Contatos e sugestões: frentebrasilpopular2015@gmail.com


Conferência Nacional Popular - CUT - Central Única dos Trabalhadores

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Fotógrafo chora após flagrar crianças refugiadas assustadas na fronteira com a Macedônia - Notícias - Internacional

OS EFEITOS DA POLÍTICA DO IMPERIALISMO  NA SÍRIA. ASSIM FOI TAMBÉM NO IRAQUE E NA LÍBIA. NÃO SE IMPORTAM COM O DESASTRE HUMANITÁRIO QUE POSSAM VIR A CAUSAR, O QUE LHES IMPORTA É SATISFAZER OS INTERESSES DE SUAS CORPORAÇÕES.



Fotógrafo chora após flagrar crianças refugiadas assustadas na fronteira com a Macedônia - Notícias - Internacional

Tsipras abandonou o Syriza à própria sorte - Carta Maior

Tsipras abandonou o Syriza à própria sorte - Carta Maior

Denúncia contra Cunha pode ligar Lava Jato à privataria tucana | Brasil de Fato

ALGUÉM POR ACASO VIU QUALQUER INVESTIGAÇÃO ACERCA DAS DENÚNCIAS LASTREADAS POR ESSES DOCUMENTOS? POR OUTRO LADO, ALGUM DESMENTIDO DA PARTE DOS ACUSADOS? E POR QUAL MOTIVO NÃO VEMOS ESSE TIPO DE DOCUMENTAÇÃO SENDO EXPOSTA NO CASO DAS DENÚNCIAS CONTRA JOSÉ DIRCEU? AFINAL, POR QUE ESTÁ PRESO?

Denúncia contra Cunha pode ligar Lava Jato à privataria tucana | Brasil de Fato

Pimentel questiona Janot sobre doações a Aécio e mensalão tucano | Brasil 24/7

DÁ PRA CONFIAR NESSAS INVESTIGAÇÕES?

Pimentel questiona Janot sobre doações a Aécio e mensalão tucano | Brasil 24/7

Tucano recebeu meio milhão de reais, não declarou ao TSE e disse que doação foi “legal” | BR29 notí­cias

No caso dos petistas basta tão somente uma ligação telefônica, uma viagem no mesmo avião, uma reunião qualquer com a presença de um suspeito de esquemas de corrupção para ser enquadrado na investigação como responsável pelo esquema. Os tucanos do PSDB podem até dormir com, privar de estreita amizade, associar-se a negócios com o acusado, mas serão sempre inocentes.



Tucano recebeu meio milhão de reais, não declarou ao TSE e disse que doação foi “legal” | BR29 notí­cias

Quem é quem na lista tucana de Furnas | Conversa Afiada

Por que os órgãos estatais responsáveis pela condução de investigações de casos de corrupção não agem com transparência expondo as provas documentais dos ilícitos cometidos pelos investigados?



Quem é quem na lista tucana de Furnas | Conversa Afiada

Por lobby religioso, São Paulo aprova plano de educação mais conservador | Brasil | EL PAÍS Brasil

Por pressão religiosa, os vereadores de São Paulo aprovaram nesta terça-feira um Plano de Educação ainda mais conservador do que o que estava sendo discutido na Casa e já recebia críticas por grande parte dos educadores. Não apenas se retirou a palavra “gênero” de todo o texto, como católicos e evangélicos pediam desde o final do semestre passado, como também foi excluída a menção ao Plano Nacional de Direitos Humanos, de 2010, que fazia referência à palavra, e à Lei Orgânica do Município, que falava sobre "estereótipos sexuais".
“Gênero” tem enfrentado resistência na discussão dos planos de educação de diversos Estados e municípios. O argumento dos religiosos é que a inclusão da palavra é uma questão “ideológica” —a chamada “ideologia de gênero”, que pressupõe que cada indivíduo tem o direito de escolher o próprio gênero, sem ser definido, necessariamente, pelo sexo biológico, afirmam. Com esse argumento, já conseguiram retirar a palavra do Plano Nacional de Educação, no ano passado. Também conseguiram que ela fosse retirada do Plano Municipal de Educação de São Paulo, em uma discussão na Comissão de Finanças, no final do semestre passado. E conseguiram que esse texto, com as alterações, fosse aprovado na Câmara Municipal no último dia 11, em primeira votação.
Entre as alterações, estava a mudança no item 3.13, um dos que ainda enfrentava grande polêmica. Ele previa implementar as ações educacionais previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. O plano, aprovado em 2010, traz uma ampla série de menções à palavra “gênero”. Entre elas, a meta de “aperfeiçoar o programa de saúde para adolescentes, especificamente quanto à saúde de gênero, à educação sexual e reprodutiva e à saúde mental”.Nesta terça, quando ocorreu a votação final, o plano sofreu novas baixas. Para conseguir garantir que ele fosse votado, a base governista e o PT se articularam com vereadores de outras legendas para apresentar um texto substitutivo ao projeto aprovado no dia 11.
Outra mudança feita no substitutivo foi na meta 1, que previa ampliar o investimento público em educação para atender ao disposto no artigo 203 da Lei Orgânica do Município de São Paulo. A lei prevê, entre outras coisas, que é dever do município a educação “igualitária, desenvolvendo o espírito crítico em relação a estereótipos sexuais”.
No substitutivo, a referência ao plano de direitos humanos foi substituída pela menção ao Plano Nacional de Educação, o mesmo que no ano passado já havia perdido a palavra “gênero”. Com isso, a citação indireta à palavra desapareceu. A menção à lei orgânica também foi completamente retirada.

O que mudou

META 1
Como era:  Ampliar o investimento público em educação incorporando por acréscimo, quando da regulamentação federal, os recursos provenientes da previsão do financiamento da Educação determinado na Meta 20 do Plano Nacional de Educação, objetivando o atendimento ao disposto no artigo 203 da Lei Orgânica do Município de São Paulo.
Como ficou: Ampliar o investimento público em educação, aplicando no mínimo 33% (trinta e três por cento) da receita resultante de impostos em manutenção e desenvolvimento do ensino e em educação inclusiva.
O que mudou: Retirou a referência ao artigo 203 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, que diz o seguinte: "É dever do Município garantir a educação igualitária, desenvolvendo o espírito crítico em relação a estereótipos sexuais, raciais e sociais das aulas, cursos, livros didáticos, manuais escolares e literatura"
META 3.13
Como era: Implementar a Educação em Direitos Humanos na Educação Básica e as ações educacionais previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, observando as diretrizes curriculares nacionais.
Como ficou:  Implementar a Educação em Direitos Humanos na Educação Básica, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação e preconceito, em consonância com o inciso III do art. 2º do Plano Nacional de Educação, aprovado na forma da Lei Federal nº 13.005, de 25 de junho de 2014
O que mudou: Retirou a menção ao Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, que traziam a palavra gênero e colocou a referência ao Plano Nacional de Educação, que não traz a palavra

Protestos

A polarização sobre o tema marcou a discussão do plano até o final. Na galeria do plenário, grupos favoráveis à inclusão do gênero gritavam: “Se Jesus estivesse aqui, estava do lado das travestis”. E ouviam como resposta dos religiosos: “Respeito, sim! Gênero, não!”.
Do lado de fora, desde as 11h dois carros de som disputavam a atenção, separados por um cordão e vigiados pela Guarda Civil Metropolitana. Um, formado por militantes da Marcha das Mulheres, da Frente Nacional contra a Redução da Idade Penal e da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), gritava palavras em prol da educação inclusiva. Outro, formado por diversos fiéis, especialmente de igrejas católicas, pedia respeito à família, e trazia performances de padres e freiras franciscanos que formavam uma banda.
Apesar de já aprovado em primeira votação, o plano ainda poderia sofrer alterações na segunda votação, ocorrida nesta terça-feira. Militantes pró-gênero tinham esperança de que mesmo com a aprovação desse substitutivo, emendas a ele, apresentadas pela vereadora Juliana Cardoso (PT) que traziam a palavra de volta fossem aprovadas, mas a pressão da igreja foi maior e mesmo isso foi rejeitado.
Ao menos quatro religiosos haviam se manifestado contra a “ideologia de gênero” publicamente neste ano. "Os que adotam o termo gênero não estão querendo combater a discriminação, mas sim desconstruir a família (...) e, deste modo, fomentam um estilo de vida que incentiva todas as formas de experimentação sexual desde a mais tenra idade ", afirmou Dom Fernando Arêas Rifan, bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Rio de Janeiro), em uma nota publicadapela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “O cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, divulgou uma nota, em que disse que "as consequências de tal distorção antropológica na educação poderão ser graves". "Os legisladores [devem evitar] a ingerência do Estado no direito e dever dos pais e das famílias de escolherem o tipo de educação dos filhos", completou.
Na tarde desta terça, vereadores reclamaram que a discussão sobre gênero ofuscou outros pontos importantes do novo plano de educação.
O novo substitutivo, aprovado na votação, aumentou a verba destinada para a educação no município para 33%, cerca de 700 milhões de reais a mais do que o Orçamento atual, e determinou que o número máximo de alunos por sala no ensino infantil é de 25.
Por lobby religioso, São Paulo aprova plano de educação mais conservador | Brasil | EL PAÍS Brasil

Curso à distância “Introdução Crítica à Justiça de Transição na América Latina” | Direito e Educação

Curso à distância “Introdução Crítica à Justiça de Transição na América Latina” | Direito e Educação

Falta algo no conteúdo ético das dez medidas anticorrupção - Carta Maior

Falta algo no conteúdo ético das dez medidas anticorrupção - Carta Maior

A CRÔNICA MORDAZ DE ALEXANDRE PÉRIGO




Mais um verbete do "Dicionário Apocapolítico da Lingua Portuguesa"
marxismo
marx.ismo
sm (marx+ismo) 1 Relativo ou referente a Marx . 2 Ideologia satânica, mãe do comunismo (ver “comunismo”), criada pelo Cramulhão quando, no século XIX, discretamente encarnou em um senhor alemão barbudo propositadamente parecido com o inofensivo Papai Noel para desta forma não despertar suspeitas.
O marxismo apresenta-se como opção diabólica ao capitalismo de bem e consta na segunda posição do ranking dos maiores assassinos do Multiverso, com mais de 8.982.099.928.002.019.191 de mortes (e contando), posicionando-se assim à frente de assassinos famosos como o nazismo (ver “nazismo”) e a PM paulista (ver “PM”), perdendo apenas para os suicídios ocorridos entre os apreciadores do funk carioca.
O marxismo estabelece um modo de produção igualitário-totalitarista-ultra-estadista-malvadão, baseado em ações como a extinção da mais valia, a ditadura do proletariado peludo, a tomada dos aeroportos por pessoas humildes e sem berço, os rolézinhos de trombadinhas em shoppings centers dos bairros nobres das grandes metrópoles, a desapropriação de smartphones, carros de luxo e relógios de marca dos cidadãos civilizados e a invasão das casas de veraneio por exércitos de mendigos.
Seus símbolos principais são a foice e o martelo, que representam os desocupados comedores de criancinhas do MST e suas armas, usadas para atrapalhar a ordem e para agredir pessoas de bem pagadoras de impostos.
No mundo tem sido implementado em conjunto com seitas ateístas através do chamado marxismo cultural (ver “marxismo cultural”) que com cartilhas comunistas-gayzistas invade escolas públicas a disseminar princípios ateístas-subversivos de distribuição de renda e desintegração das famílias tradicionais.
Atualmente é encontrado em países como Bolívia, Brazil, Argentina, Iugoslávia, Venezuela, Cuba, China, Coreia do Norte, Irã, EUA, Polônia e União Soviética.
Seus principais líderes são Obama Bin Laden, Che “The Red Assassin” Guevara, Evo “Moro” Morales, (Julio Cesar) Chaves, Kim Jong “Psy” Il, Luiz Inacio “Demônio” da Silva e Fidel "Charutón" Castro.
O marxismo tem sido combatido secularmente por "cheerleaders" dançarinas de axé-fora-Dilma com camisetas de Ludwig von Mises e por patrióticos homens de bem através do cristianismo, de panelas e outros utensílios de cozinha, do capitalismo humanista, dos livros de grandes pensadores como Rodrigo Constantino, dos horóscopos de Olavo de Carvalho e das caminhadas organizadas por Kim Kataguiri - que recentemente prometeu abolir o marxismo cultural da Via Láctea assim que concluir o ensino médio.
                                                                                                             Alexandre de Oliveira Périgo

FPA Informa - Internacional 20 | Fundação Perseu Abramo

FPA Informa - Internacional 20 | Fundação Perseu Abramo

JC Debate sobre plano B | 26/08/2015 - JC Debate - cmais+ O portal de conteúdo da Cultura

NA PRIMEIRA RESPOSTA, A MOSCA DO "APESAR DA CRISE" CAI NA SOPA

 JC Debate sobre plano B | 26/08/2015 - JC Debate - cmais+ O portal de conteúdo da Cultura

Crise: pré-sal, Irã e juros azedaram relação com EUA, diz professor da UFABC - CUT - Central Única dos Trabalhadores

Crise: pré-sal, Irã e juros azedaram relação com EUA, diz professor da UFABC

Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais da Federal do ABC, fala sobre crise brasileira e interesses estrangeiros

Escrito por: Isaías Dalle • Publicado em: 25/08/2015 - 16:48 • Última modificação: 26/08/2015 - 12:54
Roberto ParizottiRomano: Brasil era queridinho até 2009, antes da legislação do pré-sal
Iniciativas brasileiras desagradaram a comunidade financeira internacional. E setores políticos internos, observando os ventos que vinham de fora, acharam que era hora de tentar derrubar Dilma. A opinião é do holandês Giorgio Romano Schutte. Ele veio ao Brasil no início da década de 1990, para fazer intercâmbio com o movimento sindical brasileiro. Aqui constituiu família e continuou estudando, tornando-se doutor em Sociologia e especialista em Economia Política Internacional.
Leitor assíduo da imprensa internacional e de relatórios e análises financeiras, não titubeia ao apontar alguns momentos em que os governos Lula e Dilma contrariaram interesses e produziram azedume na comunidade financeira internacional: a aprovação do marco regulatório do pré-sal, a tentativa brasileira de mediar um acordo nuclear com o Irã e a tentativa de Dilma, em 2012, de baixar a taxa básica de juros.
Enquanto para ele Lula é pé quente, a atual presidente é pé frio. Mas, segundo ele, talvez um dos maiores problemas de Dilma tenha sido a falta de articulação e de diálogo com a sociedade.
Leia trechos da entrevista:

Professor, antigamente, até os anos 1970, 80, era muito comum associarmos crises internas a interesses estrangeiros. Existem interesses estrangeiros por detrás da crise econômica e política que vivemos hoje?
É um assunto que as pessoas têm evitado porque têm receio de cair na ideia de que há um complô internacional. Não é disso que se trata, isso tem que ficar bem claro.
O que se passa na minha cabeça toda a vez que eu penso no que vem acontecendo depois de 2009? Até então, no meio da crise internacional, o Brasil era o queridinho de todo o mundo. Pela primeira vez, o Brasil era visto como solução, e não mais como parte do problema. Entrou para o G-20, estava à frente dos BRICS. E o que acontece em 2010? O Lula, pela primeira vez em oito anos, toma uma medida que vai diretamente contra os interesses internacionais, que foi a mudança do marco regulatório de exploração do petróleo, do pré-sal. O Lula vinha fazendo o governo que havia prometido, atendendo as camadas populares sem contrariar interesses das elites. Já na questão do pré-sal, isso é uma coisa muito grande – embora alguns digam o contrário e tentem fazer uma mistificação. Quando a gente ficou sabendo dos grampos (grampos telefônicos da agência de segurança dos EUA), eram grampos sobre a Dilma e a Petrobrás. Depois se você observar todas as visitas seguintes, da Hillary Clinton, do ministro da Energia americano, houve época que de três em três meses havia uma delegação americana de alto nível no Brasil, e ia direito para o Rio, nem passava por Brasília, tinham mais interesse em falar com a Graça Foster (ex-presidente da Petrobrás) do que com a própria Dilma. Então, quando o Brasil faz uma legislação que praticamente garante o controle total – é o que eu chamaria de uma reestatização moderada –vai contra interesses muito organizados e poderosos.
E isso passou até com certa facilidade no Congresso. Por quê?
É verdade. Porque o Lula estava com 85% de aprovação, porque era o momento em que ele estava com o queijo e a faca na mão. O Lula também tinha legitimidade internacional. Foi uma estratégia muito ousada, especialmente considerando que não houve essa ousadia antes. Então, esse é um ponto. Outra coisa: em que momento o Brasil deixou de ser o país queridinho? Eu tenho clareza que foi no momento em que o Lula inventou de mexer com o Irã. Porque se encontrar com o Ahmadinejad (Mahmoud, presidente iraniano), você não sabe o que isso significa na cabeça dos conservadores dos Estados Unidos, mas nem só de lá. Irã? Bomba? Quem se sente ameaçado imediatamente é Israel. E eles têm um lobby muito forte. Há interesses muito fortes que se sentiram contrariados com essa atitude do Lula.Faltou articulação para Dilma. Foto de Roberto ParizottiFaltou articulação para Dilma. Foto de Roberto Parizotti
Mas a intenção do Lula e do embaixador Celso Amorim era justamente evitar que a energia nuclear fosse utilizada para a fabricação da bomba.
Mas na visão de Israel, e mesmo agora, depois do acordo costurado pelo Obama, isso é totalmente inaceitável e eles são contra. Eles dizem que é o mesmo erro que Inglaterra e França cometeram em 1938 com o Hitler. Então isso teve um impacto muito grande. Houve claramente um lobby anti-Brasil. Foi muito mal visto pela diplomacia americana e pelo Congresso.
Olhando em perspectiva agora, você acha que aquela atitude do Brasil foi precipitada, errada, ou não?
Eu tenho dúvidas se o Lula e o Celso Amorim sabiam da reação que aquilo provocaria nos Estados Unidos. Havia certa ilusão, porque existia a carta do Obama pedindo a ajuda do Brasil, a interferência. Mas na cabeça dos Estados Unidos o que era para acontecer era o Lula tentar e não dar certo, pois isso seria mais um argumento para convencer os chineses e os russos para impor as sanções. Agora, o Lula ir lá e conseguir, isso não estava no script.
Achavam que o Lula iria fracassar na tarefa.
E ele devia saber que era essa a ideia. O Brasil, então, antes da crise atual, já deixara de ser só o queridinho. Até então, você pegava a imprensa americana, “The Economist”, “New York Times”, “Financial Times”, só coisa positiva sobre o Brasil. E começa a ter uma abordagem um pouco mais crítica. Tem um monte de coisas pequenas que você vai juntando para entender o clima. Isso azedou a relação. Em 2012, houve o golpe no Paraguai. E a reação da Dilma, muito forte, muito surpreendente, os Estados Unidos imaginaram que o Brasil ia dizer “tudo bem”. Então, com o Paraguai fora do Mercosul, na mesma reunião, foi convidada a Venezuela para integrar o bloco. Isso foi a Dilma que fez (a presidência temporal do Mercosul, naquele momento, pertencia ao Brasil). Isso causou também muito mal estar. E aí veio a denúncia da espionagem. A Dilma disse que não ia mais. Isso vai causando atrito, na área de relações internacionais. Voltando à área econômica. O que acontece em 2010? O Brasil, como eu disse, havia reagido muito bem à crise, e era bem visto por todos.
O Brasil passa a ser visto como exemplo.
Isso. Mas o que acontece depois? Os Estados Unidos, para tentar resolver os problemas deles, inundam o mercado de dólares. Esse dinheiro, o famoso relaxamento monetário (...) significa muito dinheiro disponível. Muito dinheiro veio para cá, o que o Guido Mantega classificou como tsunami financeiro. Mas era dinheiro que vinha atrás de oportunidade de especulação, no curto prazo. Isso valorizou o câmbio. A indústria até então conseguiu resistir à concorrência externa e estava importando bens de capital para se qualificar tecnologicamente. Mas a partir de 2010 o Brasil vai registrar déficits enormes na balança de manufatura, chegando a US$ 100 bilhões". Então a Dilma percebe que não dá mais para conviver com aquela taxa de juros que existia, atraindo dólares e valorizando o câmbio. Então, quando ela começa em 2012 a atacar de maneira muito corajosa a taxa de juros, isso se torna uma coisa que contraria a comunidade financeira internacional. Não é que os banqueiros se juntaram num quarto e decidiram: vamos derrubar a Dilma. Mas o que eu acho é que ela não percebeu que estava comprando briga com gente muito poderosa sem explicar. Ela não explicou o que estava fazendo, como um Dom Quixote sozinha lutando. E o Guido Mantega como um Sancho Pança. Mas ela comprou essa briga. Então a partir de 2012 ela passou a ser vista como uma mulher que quebra contratos. Não dá para confiar nessa mulher.
Alguma liderança da comunidade financeira chegou a se pronunciar claramente contra essa política?
Todos os relatórios financeiros começam a questionar a capacidade do governo. Enfim, a credibilidade do governo. Acompanhando as análises internacionais sobre o Brasil, nota-se que começa um clima muito negativo. Tanto é que ela não consegue resistir, ela teve de voltar atrás. Porque ela começou baixando a taxa Selic, depois atacou o spread dos bancos, e depois tem a questão da eletricidade, da redução das tarifas. Há coisas curiosas. Essa foi a única batalha em que ela teve apoio da Fiesp.
Embora a Fiesp defendesse uma nova rodada de licitações no setor.
Sim, mas na questão da redução das tarifas, apoiou. Isso lá fora era visto como quebra de contrato. Não era, mas foi visto como se fosse. É reflexo de interesses muito objetivos, e não subjetivos, como, por exemplo, querer destruir o PT. Nada disso, se o PT não atrapalhar minha rentabilidade, posso conviver com o PT.
A Dilma poderia ter deixado isso mais claro para a população, não?
É o que eu digo. Tanto na questão do Ahmadinejah, que ainda é da época do Lula, esse mal estar que ficou com os Estados Unidos. No caso do Ahmadinejah, eu não estou dizendo que o Lula e o Celso Amorim não deveriam ter feito, mas eu acho que eles subestimaram o que estavam fazendo: comprando uma briga grande. O que eu acho que talvez eles pudessem ter feito? Conversado mais com os amigos. Tinha interlocução com a França, a Rússia, a China. Mas na hora esses países deixaram o Brasil falando sozinho.
Da mesma forma que no caso da Dilma, em 2012, subestimou o que estava fazendo. Porque o setor financeiro não é apenas os bancos, é onde a elite coloca seu dinheiro. Além disso, há um problema estrutural no Brasil. O setor produtivo também tem dinheiro no setor financeiro. Eles pensam em investir o dinheirinho do BNDES, que tem juros baixos, mas o dinheiro deles mesmos eles aplicam no setor financeiro.
Ao mesmo tempo, como você falou, a Dilma, para comprar essa briga necessária, deveria ter articulado, montado uma base de apoio.
Isso começa a criar um clima que desperta forças políticas internas que percebem que o vento está a favor da derrubada da Dilma.
Então você tem um país onde há mais engenheiros no TCU (Tribunal de Contas da União) do que no Ministério do Transporte. Ou seja, o Estado que funciona é o Estado que controla. E tem um fetichismo: na dúvida, para a obra. Um juiz ou promotor que para uma obra é visto como herói
Giorgio Romano
Começam a tentar atrapalhar.
É. E uma coisa que o Lula fez, porque ele é muito pé quente, e a Dilma é muito pré-fria, é que o Lula aproveitou o momento em que ele podia ser bonzinho. Quando ele diz em 2002 que ele ia respeitar contratos, é isso o que essa gente quer ouvir. Agora, o que é importante notar, e isso a imprensa anunciou na semana passada, a taxa de investimentos diretos, que é o dinheiro conhecido como de longo prazo, ainda é muito grande. (A taxa) ao longo do governo Dilma ficou acima dos US$ 60 blhões ao ano, inclusive neste. Quando eu cheguei ao Brasil, em 1990, era de US$ 1 bilhão. Isso tem de explicar: se um país está em tantas dificuldades, como continua atraindo essas taxas de investimento direito?  O Lula pegou um momento muito específico da história, em que pôde dar liberdade ao capital e ainda fazer política social. Já a Dilma é muito pré-fria, pegou a seca, depois vem a Lava Jato, que serve para quem quer derrubar o marco regulatório do pré-sal. A ideia é manter o governo como está e pressioná-lo para mudar a legislação do petróleo.
Isso tudo somado despertou as forças internas que querem derrubar o governo.
Não creio mais que haja muitos setores internos interessados em derrubar o governo. Para quê? Está ótimo assim. É um governo facilmente cooptável para fazer políticas impopulares. O que eles querem é evitar a volta do Lula e desestabilizar a Dilma, impedir que ela possa fazer qualquer guinada à esquerda. Mas nesta movimentação surgiram várias contradições, vários monstros, como o surgimento desse Eduardo Cunha, que é quase como um Collor para a burguesia. Outro monstro que eles criaram é o da intolerância. Isso tudo é extremamente inconveniente para quem tem interesses financeiros.
Você diria que a elite percebeu esse inconveniente e daí o recuo demonstrado pela imprensa mais recentemente?
Com certeza. É só observar editoriais do “Financial Times” e o “New York Times” mais recentes. É de interesse manter o governo. Até porque as políticas que eles querem estão sendo implementadas. Uma coisa é certa: com essa política, eles vão destruir o PT.
Quando você pensa em América Latina, você vê a crise brasileira criando obstáculos para os governos vizinhos?
Veja como são as coisas. Na Argentina, a Cristina Kirchner deu a volta por cima. O candidato dela está na frente das pesquisas.
Será porque ela foi contra o que dizia o mercado?
Não, é porque ela enfrentou a imprensa. Agora é o contrário: a eleição na Argentina vai ser boa para o Brasil. Já na Venezuela a situação é um pouco diferente. O Nicolás Maduro tem muitas dificuldades para governar. Ele não estava preparado. Mas lá também a direita não consegue se apresentar como projeto alternativo.Para professor, Lula ter tido sucesso no acordo com Irã não estava no script. Foto de Roberto ParizottiPara professor, Lula ter tido sucesso no acordo com Irã não estava no script. Foto de Roberto Parizotti
Uma coisa curiosa na crise brasileira é que ela é operada também a partir da máquina do Estado. São agentes públicos cooperando para a crise.
Sim, mas isso não tem nada a ver com a questão internacional. O Estado brasileiro é muito conservador e é estruturado para não fazer políticas em prol da população. Ele faz tudo para a coisa não funcionar.  Se você for a algum evento e perguntar para um professor da Unicamp, por exemplo, o que tem de ser feito, ele vai dizer que é preciso grandes investimentos em infraestrutura. Mas espera aí. Isso não foi tentado com o PAC? Por que está tudo atrasado? A população pensa que isso tem a ver com corrupção. Nada disso. A corrupção se aproveita disso. Há problemas estruturais muito fortes. A refinaria lá em Abreu e Lima (PE), há problemas seríssimos de planejamento, de engenharia. Qual foi a última vez que o Brasil havia construído uma refinaria? Nos anos 1970. Um país que fica mais de 30 anos sem investir nisso, perde sua capacidade. E aí há também o casamento perverso de uma coisa positiva, que é a democracia, a transparência, com o neoliberalismo, onde o Estado não investe. Isso cria a ideia de que tudo que vem do governo é suspeito. Então você tem um país onde há mais engenheiros no TCU (Tribunal de Contas da União) do que no Ministério do Transporte. Ou seja, o Estado que funciona é o Estado que controla. E tem um fetichismo: na dúvida, para a obra. Um juiz ou promotor que para uma obra é visto como herói.

Crise: pré-sal, Irã e juros azedaram relação com EUA, diz professor da UFABC - CUT - Central Única dos Trabalhadores