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sábado, 31 de outubro de 2015

Harvard publica Estudo relatando que o Flúor reduz o QI « Blog Dr. Bayma

O jeito é escovar os dentes com raspa de juá.



Harvard publica Estudo relatando que o Flúor reduz o QI « Blog Dr. Bayma

O “socialista” Jean Wyllys faz o jogo da direita e do imperialismo contra a Venezuela

O PSOL TEM DE SE DEFINIR SOBRE QUAL LADO ESTÁ NA LUTA DE CLASSES.

maduroVenezuela - Diário Liberdade - [Eduardo Vasco] A Venezuela vive um clima de tensão pré-eleições legislativas, que acontecerão no começo de dezembro. A direita golpista, como é de costume, já está chorando e esbravejando pela possível derrota, que seria a 19ª em 20 eleições desde que o “chavismo” chegou ao poder, há 16 anos.

Presidente venezuelano Nicolás Maduro. Foto: PSUV

São recorrentes as tentativas de desacreditar o sistema eleitoral venezuelano por parte da oposição. Ela mantém uma campanha suja contra o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), e dá mostras de que não irá aceitar, uma vez mais, a possível derrota para os candidatos bolivarianos.

Mas o acusado de não aceitar o resultado das eleições é... o presidente Nicolás Maduro. O autor de tal imbecilidade, porém, não é um político da MUD (Mesa de Unidade Democrática) e muito menos um terrorista financiado por Washington para desestabilizar o governo venezuelano. Jean Wyllys, uma das mais destacadas figuras do PSOL, considerado o melhor deputado federal em 2012 e um dos candidatos mais populares do Rio de Janeiro nas últimas eleições, distorceu em boa medida a realidade social e política da Venezuela, em um texto publicado em sua página do facebook.

“Maduro expressa seu desprezo pela democracia e pelas liberdades democráticas”, afirmou o ex-BBB, ao citar uma fala do presidente venezuelano na televisão estatal daquele país. Ao que parece, Wyllys, apesar de seu desempenho ativo no parlamento brasileiro, demonstra total incapacidade interpretativa do contexto da declaração ou de discernimento entre o Legislativo e o Executivo venezuelano.

A frase de Maduro foi exatamente a seguinte: “Se sucedesse esse cenário hipotético (da vitória da oposição) negado, negado e trasmutado, eu governaria com o povo, sempre com o povo, e com união cívico-militar. Se ocorrer esse cenário, negado e trasmutado, a Venezuela entraria em uma das mais turvas e comovedoras etapas de sua vida política, e nós defenderíamos a revolução, não entregaríamos a revolução, e a revolução passaria a uma nova etapa (...) a revolução não será entregue jamais (...) com a Constituição nas mãos, levaremos adiante a independência da Venezuela, custe o que custar e como for”.

O presidente se referia ao cenário de golpismo institucionalizado que, não é difícil de imaginar, a direita impulsionaria a partir de seus parlamentares, tendo maioria. Obviamente, é fundamental para a direita venezuelana reconquistar os aparelhos de Estado, tanto o Legislativo como o Judiciário (atualmente governistas) para chegar ao poder. E isso implicaria, como é habitual da direita, em uma campanha de desestabilização elevada a um grau sem precedentes para o “chavismo”. A oposição, que daria motivos para um aumento extraordinário do financiamento estadunidense, tornaria a governabilidade impossível para Maduro, que só poderia então recorrer ao apoio popular para permanecer à frente da nação e não ser derrubado por um iminente golpe de Estado.

Esse é o contexto da declaração do presidente venezuelano. Mas Jean Wyllys acredita que isso seja uma “ameaça velada” de Maduro ao seu povo. O “socialista” apresenta os problemas da Venezuela como sendo provocados somente pela má gestão administrativa do presidente, que, segundo ele, deixou para trás os avanços sociais conquistados durante os mandatos de Chávez, e esquece que a burguesia venezuelana está diretamente envolvida nisso. Primeiro, porque parte dela se incorporou ao governo bolivariano, que mantém ligações com setores abastados, apesar de ser apoiado nas massas, o que mostra o caráter de conciliação de classes do “chavismo”, que não rompe totalmente com a burguesia, mas que é vítima do imperialismo. Segundo, porque os setores mais reacionários da burguesia levam adiante uma guerra econômica terrorista, o que ocasiona no desabastecimento (com retenção, especulação e contrabando de produtos de primeira necessidade) e na alta inflação. Apesar disso, o governo busca compensar esses danos com constantes aumentos salariais, inclusiveacima da inflação.

Wyllys, que considera o governo bolivariano uma espécie de regime totalitário, chama de “retórica anti-imperialista” as declarações de Maduro, ao mesmo tempo em que o acusa de ameaçar expulsar do país repórteres da CNN e cancelar as licensas da emissora, legítima porta-voz do imperialismo em território soberano como é a Venezuela. Isso seria censura à imprensa, apesar de 80% dos meios de comunicação do país serem controlados pela oposição e os canais estatais não superarem 10% da audiência.

O pacifista (para os interesses da burguesia) do PSOL critica os trabalhadores venezuelanos por se armarem em milícias de bairros com ajuda do governo, mas outra contradição aparece quando, logo em seguida, fala da “repressão aos estudantes” (sacrossantos, intocáveis, todos bem intencionados), prisão de dirigentes da oposição, perseguição política, autoritarismo, ameaça a oposicionistas, difamação a opositores desse mesmo governo. Ora, por que um governo armaria suas vítimas? Há um esquecimento do que frequentemente ocorre por lá. Na tentativa de golpe de Estado em 2002, a oposição, com amplo apoio da imprensa e dos EUA, deixou vários mortos e repetiu o banho de sangue em 2014, com protestos nos bairros nobres de Caracas. Uma figura presente nos dois episódios foi Henrique Capriles, tradicional opositor do “chavismo”, que incitou a violência direitista e o caos, mas protegido de Wyllys.

Aliás, ele diz que o governo reprime violentamente manifestações. O mesmo discurso da direita mais feroz e raivosa, venezuelana, brasileira e latino-americana. “Tanques na rua, gás lacrimogêneo, grupos armados e manifestantes mortos é uma violação aos direitos humanos”, mais uma manipulação cínica do deputado. Ao colocar isso na mesma frase, passa intencionalmente a impressão de que as mortes nas manifestações de 2014 foram causadas pelo governo, sendo que ao menos metade delas era de chavistas, e a direita contava inclusive com grupos de franco-atiradores para atacar os apoiadores do governo que saíam às ruas para rechaçar o golpismo. Aliás, o governo tanto viola os direitos humanos, que a Venezuela foi reeleita esta semana como membro da Comissão de Direitos Humanos da ONU.

O clima de polarização política estremece de medo o parlamentar pequeno-burguês. O povo armado e organizado e a consciência de quem é o inimigo principal a ser combatido não são vistos com bons olhos por Jean Wyllys.

Progressista em relação às liberdades individuais, um liberal de esquerda, mas anticomunista, Wyllys acredita em um socialismo nos marcos da democracia burguesa, por isso é tolerado pelos capitalistas. Esse tipo de socialismo faz o jogo da burguesia.

Os limites do processo bolivariano encabeçado por Maduro são evidentes. O governo também é gerido nos marcos da democracia burguesa. Mas, e Chávez já tinha plena noção disso, o povo venezuelano é o motor desse processo, que tem o potencial de se radicalizar e superar a fase de democracia participativa bolivariana.

As massas ainda mantém fortes laços com seu líder histórico, e também com Maduro. Apenas o apoio do povo poderá suportar seu presidente diante de uma possível vitória opositora nas eleições legislativas. Esse cenário tende a ser de um aprofundamento da luta de classes e organização da classe trabalhadora venezuelana, tanto para impedir o golpe como para radicalizar o processo revolucionário e ser ela mesma o único agente de sua emancipação.

Mas em sua análise, Wyllys defende a “democracia e a liberdade”. Esse é exatamente o discurso da direita que quer derrubar Maduro.

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O “socialista” Jean Wyllys faz o jogo da direita e do imperialismo contra a Venezuela

O lado escuro do ”outro lado” no jornalismo sensacionalista de Época

O lado escuro do ”outro lado” no jornalismo sensacionalista de Época

31/10/2015 08:53 

A revista Época especializou-se em distorcer e manipular documentos, muitos deles vazados de forma ilegal, para difamar e caluniar o ex-presidente Lula. Esta semana, a revista, e o autor da matéria, Thiago Bronzatto, fazem isso novamente.

A revista não tem interesse em entender ou reportar os fatos de forma fiel, quer apenas construir ilações. Não tem o que se chama de jornalistas investigativos: são apenas redatores sensacionalistas, operando documentos vazados ilegalmente. Não apresenta fatos, quer apenas especular e fazer barulho em cima de tais documentos, tentando criar factoides políticos, vender mais revista e fazer audiência em redes sociais.

Não respeita o contraditório e engana os leitores, vendendo como “novidade” matérias requentadas. Por exemplo, colocando a tarja “Exclusivo” na capa desta semana, para um tema tratado em agosto por sua concorrente mais famosa e ainda mais mentirosa.

Para simular que ouve o “outro lado”, quase toda sexta-feira envia à assessoria do Instituto Lula burocráticos e-mails com perguntas cifradas, que escondem tema principal da matéria e o teor das ilações. A essa altura da produção da revista, as teses e especulações já estão prontas e, muitas vezes, até divulgadas no twitter do editor-chefe.

Nestes e-mails, seus jornalistas disfarçam ou sonegam informações necessárias para as respostas adequadas, como aconteceu mais uma vez nesta sexta-feira. Procurada pelo repórter Thiago Bronzatto, com perguntas que remetiam a um relatório do Coaf vazado de forma ilegal para a revista Veja, em agosto, a assessoria de imprensa do Instituto Lula perguntou diretamente: “É sobre o relatório do Coaf que a Veja já deu em agosto?”. O repórter de Época se recusou a esclarecer essa questão simples. Pior: ele mentiu, associando as perguntas a diferentes operações da Polícia Federal e Ministério Público, quando na matéria ele diz, e não dá para saber se é verdade também, que obteve o documento através da CPI do BNDES.

A questão não é menor: existe hoje uma investigação sobre o vazamento das informações desse relatório do COAF. O ex-presidente Lula e a empresa LILS solicitaram ao Ministério da Justiça, ao Ministério da Fazenda e à Procuradoria-Geral da República que apurem, na competência de cada instituição, as responsabilidades pela violação criminosa do sigilo bancário da empresa de palestras criada por Lula após deixar a presidência da República, a LILS.

No e-mail, o repórter já criminaliza os fatos, ao dizer que Lula teria feito “operações atípicas” no “mercado segurador”. Na realidade Lula apenas adquiriu um plano de previdência privada com o dinheiro ganho em palestras. É isso que informa o relatório do COAF, vazado criminosamente para Veja e requentado pela Época.

Numa apuração honesta, não era necessário perguntar nada ao Instituto Lula; bastaria conferir a nota que emitimos em 18 de agosto. 

Não há nada de ilegal na movimentação financeira do ex-presidente. Os recursos são oriundos de atividades profissionais, legais e legítimas de quem não ocupa nenhum cargo público: os valores mencionados no vazamento ilegal se referem a 70 palestras contratadas por 41 empresas diferentes, listadas no link acima. Todas palestras realizadas, contabilizadas e com os devidos impostos pagos. Tem palestra até para a Infoglobo, do mesmo grupo de comunicação que edita a revista Época.

Se Época acha que o valor pago é alto, poderia perguntar à direção do Infoglobo, que pagou o valor da palestra e que explicou, no jornal O Globo, que o fez por “participar de iniciativas que contribuem para o desenvolvimento e a promoção do Rio de Janeiro. Em 2013, com esse objetivo, a empresa apoiou a Fecomércio-RJ na realização de um seminário sobre o mapa do comércio no Estado do Rio. Além de divulgar o evento em seus jornais, a Infoglobo arcou com os custos dos palestrantes, inclusive do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”

Fazer palestras para uma empresa não implica em nenhuma outra relação e é uma prestação de serviço pontual que mantém a total independência do ex-presidente em relação ao contratante. Tanto que o ex-presidente ter feito uma palestra para a Infoglobo não o impede, ou sua família ,de mover processos contra o jornal, por exemplo, pela mentira contra o filho do ex-presidente publicada por Lauro Jardim em sua estreia em O Globo, na capa dominical do diário.  Mentira pela qual até hoje, nem o colunista nem o jornal se retrataram publicamente.



Jornalistas de Época caluniam, mais uma vez, ao chamar Lula de lobista e já estão sendo processados por isso na justiça, junto com o editor-chefe Diego Escosteguy.

Sobre a patética campanha de parte da imprensa tradicional e familiar brasileira contra Lula e sua família, que só esse mês rendeu 5 capas ofensivas de revistas semanais contra ele, o ex-presidente, com tranquilidade, declarou na última quinta-feira em Brasília:

“Eu só queria que vocês não ficassem preocupados com esses problemas porque digo sempre: ninguém, podem ter certeza, ninguém precisa ficar com pena. Se tem uma coisa que aprendi na vida é enfrentar adversidades. Podem ter certeza. Se o objetivo é truncar qualquer perspectiva de futuro, então vão ser três anos de muita pancadaria. Três anos. E podem ficar certos: eu vou sobreviver. Não sei se eles sobreviverão com a mesma credibilidade que eles acham que tem. Mas eu vou sobreviver.”







ÍNTEGRA DA TROCA DE E-MAIL COM THIAGO BRONZATTO, FUNCIONÁRIO DA REVISTA ÉPOCA

Thiago Bronzatto – Redação Época Brasília – Editora Globotbronzatto@edglobo.com.br30 de outubro de 2015, 11:25

Caros,

Tudo bem?

Estamos fazendo uma matéria para a próxima edição da revista ÉPOCA na qual mencionaremos o ex-presidente Lula. Vocês poderiam, por favor, me ajudar a esclarecer as dúvidas abaixo?

1-) No âmbito da operação Zelotes, foram identificados repasses de recursos da empresa L.I.L.S. para os filhos do ex-presidente e as suas respectivas empresas. Qual a razão dessas transferências?

2-) Qual a posição do ex-presidente Lula em relação à intimação da PF para ouvir o seu filho Luis Cláudio?

3-) No âmbito das investigações da Lava Jato e do MPF, há informações de que Lula tenha realizado movimentações financeiras no mercado segurador consideradas atípicas. O ex-presidente tem conhecimento disso? Qual a sua posição?

Estamos fechando hoje às 16h. Qualquer dúvida, estou nos contatos abaixo.

Aproveito este e-mail para reiterar o pedido de entrevista presencial com o ex-presidente Lula, enviado no dia 29 de junho deste ano, conforme sugerido pelo próprio Instituto Lula em nota publicada em seu site. Até agora, não tive nenhuma resposta sobre a minha demanda.

 Abraço e obrigado,



Resposta da Ass. De Imprensa do Instituto Lula imprensa@institutolula.org
30 de outubro de 2015, 13:25


Caro Thiago,

É sobre o relatório do Coaf que a Veja já deu em agosto?

Att,



Thiago Bronzatto às 13:29

Caro,

Trata-se de matéria diferente, como você deve ter percebido em nossas perguntas.

Abraço,

Thiago



Ass. De Imprensa Instituto Lula às 13:54

Caro,

Que é outra matéria é óbvio. O tempo espaço impede que uma matéria da Época em outubro seja a mesma da Veja em agosto. Seria até plágio.

O documento base, o qual você não identifica, nem explica, como é habitual nos seus "outros lados", parece o mesmo, pelas perguntas 1 e 3. Como não tenho certeza ser o mesmo, perguntei. E você não respondeu.

Sobre esse documento, há uma investigação em curso sobre o vazamento das informações nele, que estavam sob sigilo de justiça.

A Veja fez até um infográfico com ele na época, com perdão do trocadilho.

Tiago, a gente já respondeu ao seu pedido de entrevista faz tempo, você apenas falha em compreender isso e faz esse copiar-colar toda a sexta-feira. Não haverá entrevista para a Época, porque a revista é considerada um lixo, como foi publicamente dito. E pela existência de ações judiciais e a necessidade de correções factuais em matérias anteriores que a revista Época, e você especificamente, jamais fizeram.

Atenciosamente,



Thiago Bronzatto, às 14:02

Caro, eu gostaria apenas que você respondesse objetivamente as minhas questões. Posso considerar o seu e-mail como resposta oficial da assessoria de imprensa do Lula?

Abraço,

Thiago



Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, às 14:19

Caro Thiago,

E eu gostaria apenas que você fizesse matérias de forma objetiva, imparcial, sem sensacionalismo e com correção factual. E também com  a devida checagem de informações, sem pegadinhas e realmente interessado em ouvir o outro lado. Mas como dizem os Rolling Stones, você não pode ter sempre o que você quer.

Todos os meus e-mails para você, assim como todas as suas mensagens para mim, podem se tornar públicos a qualquer momento que você quiser ou que nós quisermos, como já fizemos em outras ocasiões.

Atenciosamente,

O lado escuro do ”outro lado” no jornalismo sensacionalista de Época

dr.Goebbels "O Comparsa de Hitler"

Reunião de Viena é bem sucedida e países chegam a acordo sobre a Síria

O EFEITO RÚSSIA FOI CONTUNDENTE

Encontro ministerial entre Arábia Saudita, EUA, Turquia e Rússia, em Viena, para discutir a crise síria

Reunião de Viena é bem sucedida e países chegam a acordo sobre a Síria

© REUTERS/ Carlo Allegri
MUNDO
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O encontro entre os chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Irã, China, Arábia Saudita, Turquia, Egito, Qatar, Líbano e França, além de ONU e U.E. para discutir uma solução para a crise síria, em Viena, teve duração de sete horas.

Os ministros das Relações Exteriores que participam nas conversações sobre a Síria em Viena nesta sexta-feira elaboraram um documento para resolver a crise na Síria. A informação foi divulgada pelo ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. 
Segundo ele, as conversações devem ser retomadas em duas semanas no mesmo formato.
Confira todos os itens do documento:
1. A unidade da Síria, sua independência, integridade territorial e caráter secular são fundamentais.
2. Instituições estatais continuarão intactas.
3. Os direitos de todos os sírios, independentemente de etnia ou religião, devem ser protegidos.
4. É imperativo acelerar todos esforços diplomáticos para terminar a guerra.
5. Acesso humanitário será garantido em todo território da Síria, e os participantes aumentarão apoio a pessoas desalojadas internamente, refugiados e seus países anfitriões.
6. O Estado Islâmico e outros grupos terroristas, como designados pelo Conselho de Segurança da ONU, como acordado por todos participantes, devem ser derrotados.
7. No que diz respeito à Conferência de Genebra de 2012 e à Resolução do Conselho de Segurança da ONU 2118, os participantes convidadaram a ONU a reunir representantes do governo da Síria e da oposição síria para um processo político que leve a uma governança com credibilidade, inclusiva e não-sectária, seguida por uma nova constituição e eleições. Essas eleições devem ser realizadas sob supervisão da ONU a contento da governança e sob os padrões mais altos de transparência, livres e justas, com todos os sírios, inclusive no estrangeiro, elegíveis a participar. 
8. Este processo político será liderado pela Síria e de propriedade da Síria, e o povo sírio decidirá o futuro da Síria.
9. Os participantes, junto com a ONU, explorarão modalidades de — e a implementação de — um cessar-fogo em todo território nacional a ser iniciado em uma data certa e em paralelo com este processo político renovado.
Reprodução do documento oficial da reunião de Viena sobre a Síria
Reprodução do documento oficial do encontro multilateral de Viena sobre a crise síria
Anteriormente, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry classificou como “muito construtiva” a reunião multilateral para a crise síria em Viena.
"Muito, muito construtiva", disse Kerry respondendo a um repórter ao deixar a sala de negociações.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151030/2607631/reuiao-viena-bem-sucedida-paises-acordo-siria.html#ixzz3q79JLrLk


Reunião de Viena é bem sucedida e países chegam a acordo sobre a Síria

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

62 obras sobre os principais pensadores da educação para download | Portal Fórum

Os Versos de Ouro de Pitágoras

VERSOS DE OURO
 Tradução de Dario Vellozo,
do original francês de Fabre d’Olivet
PREPARAÇÃO
Aos Deuses imortais o culto consagrado
Rende; e tua fé conserva. Prestigia
Dos sublimes Heróis a imárcida lembrança
E a memória eteral dos supernos Espíritos.
PURIFICAÇÃO
 Bom filho, reto irmão, terno esposo e bom pai
Sê; e para amigo o amigo da virtude
Escolhe, e cede sempre a seus dóceis conselhos;
Segue de sua vida os trâmites serenos;
Sê sincero e bondoso, e não o deixes nunca,
Se possível te for; pois uma lei severa
Agrilhoa o Poder junto à Necessidade.
Está em tuas mãos combater e vencer
Tuas loucas paixões; aprende a dominá-las.
Sê sóbrio, ativo e casto; as cóleras evita.
Em público, ou só, não te permitas nunca
O mal; e mais que tudo a ti mesmo respeita-te.
Pensa antes de falar, pensa antes de agir;
Sê justo. Rememora: um poder invencível
Ordena de morrer; e os bens e as honrarias,
Fáceis de adquirir, são fáceis de perder.
Quanto aos males fatais que o Destino acarreta,
Julga-os pelo que são: suporta-os, procura,
Quão possível te seja, o rigor abrandar-lhes.
Os Deuses, aos mais cruéis, não entregam os sábios.
Como a Verdade, o Erro adoradores conta.
O filósofo aprova, ou adverte com calma.
E, se o Erro triunfa, ele se afasta, e espera.
Ouve, e no coração grava as minhas palavras;
Fecha os olhos e o ouvido a toda prevenção;
Teme o exemplo de um outro, e pensa por ti mesmo:
Consulta, delibera e escolhe livremente.
Deixa aos loucos o agir sem um fim e sem causa;
Tu deves contemplar no presente o futuro.
Não pretendas fazer aquilo que não saibas.
Aprende: tudo cede à constância e ao tempo.
Cuida em tua saúde: e ministra com método,
Alimentos ao corpo e repouso ao espírito.
Pouco ou muito cuidar evita sempre; o zelo
Igualmente se prende a um e a outro excesso.
Têm o luxo e a avareza efeitos semelhantes.
Deves buscar em tudo o meio justo e bom.
PERFEIÇÃO
Que não se passe um dia, amigo, sem buscares
Saber: Que fiz eu hoje? E, hoje, que olvidei?
Se foi o mal, abstém-te; e, se o bem, persevera.
Meus conselhos medita; e os estima; e os pratica:
E te conduzirão às divinas virtudes.
Por esse que gravou em nossos corações
A Tétrade sagrada, imenso e puro símbolo,
Fonte da Natureza, e modelo dos Deuses,
Juro. Antes, porém, que a tua alma, fiel
A seu dever, invoque, e com fervor, os Deuses,
Cujo socorro imenso, valioso e forte
Te fará concluir as obras começadas,
Segue-lhes o ensino, e não te iludirás:
Dos seres sondarás a mais estranha essência;
Conhecerás de Tudo o princípio e o termo.
E, se o Céu permitir, saberás que a Natura,
Em tudo semelhante, é a mesma em toda parte.
Conhecedor assim de todos teus direitos.
Terás o coração livre de vãos desejos,
E saberás que o mal que aos homens cilicia,
De seu querer é fruto; e que esses infelizes
Procuram longe os bens cuja fonte em si trazem.
Seres que saibam ser ditosos, são mui raros.
Joguetes das paixões, oscilando nas vagas,
Rolam, cegos, num mar sem bordas e sem termo,
Sem poder resistir nem ceder à tormenta.
Salvai-os, grande Zeus, abrindo-lhes os olhos!
Mas, não: aos Homens cabe, – eles, raça divina-,
O Erro discernir, e saber a Verdade.
A Natureza os serve. E tu que a penetraste,
Homem sábio e ditoso, a paz seja contigo!
Observa minhas leis, abstém-te das coisas
Que tua alma receie, em distinguindo-as bem;
Sobre teu corpo reine e brilhe a Inteligência,
Para que, te ascendendo ao Eiter fulgurante,
Mesmo entre os Imortais, consigas ser um Deus!






Trecho da Obra “Hôrto de Lísis“, de Dario Vellozo; publicada pelo I.N.P. em Obras I, p. 94, 1969.
Os Versos Áureos constituem a relíquia mais autêntica da famosa Escola de Crótona.
Escritos por Lísis, sob a inspiração do Mestre, cristalizam a moral pitagórica, nítida, superna, humaníssima.
“Esses Versos, chamados dourados, – diz Fabre d’Olivet, – encerram os sentimentos de Pitágoras, e são tudo que nos resta de verdadeiramente autêntico a respeito de um dos maiores homens da antigüidade. Hierocles que no-los transmitiu com um longo e sábio Comentário, garante não conterem, como se o poderia supor, o sentir de uma pessoa, mas a doutrina de todo o corpo sagrado dos Pitagóricos, o eco de todas as assembléias. Acrescenta, existia uma lei que ordenava a cada qual, todas as manhãs, ao levantar, e todas as noites, ao deitar-se, a leitura desses versos, como em sendo os oráculos da escola pitagórica”.
De magna importância a interpretação desse Código, tábua de esmeralda em que se gravaram os princípios do filósofo de Samos, ouro de idéias, síntese da ciência da alma, esplendor do Verdadeiro, do Belo e do Bem, castália de águas límpidas a desalterar todas as sedes, ramo de acácia estendido sobre as angústias das inteligências.
Os comentários de Hierocles e Fabre d’Olivet esparzem discreta luz nas linhas do ritual de Lísis, aclarando os magnânimos intuitos da Escola Pitagórica. À sua sombra acolhedora bem se poderiam reunir os humanos, fraternalmente congregados para a prática das Virtudes, estirpadas do coração as urzes dos maus sentimentos.
Seriam bem mais claros e confortáveis os dias da humanidade, se a música dos Versos Dourados fosse ouvida e fosse ouvida a persuasiva harmonia do Templo das Musas.


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Os Versos de Ouro de Pitágoras

Não é Sensacionalista: vereadores de Campinas (SP) aprovam “moção de repúdio” a Simone de Beauvoir | Portal Fórum

OS ATAVISMOS NEANDERTALENSES ASSOMAM EM PLENO SÉC XXI!



Não é Sensacionalista: vereadores de Campinas (SP) aprovam “moção de repúdio” a Simone de Beauvoir | Portal Fórum

Um país de mãos atadas - Carta Maior

NÃO DÁ PARA SE DESPREZAR O FATOR MAIS DETERMINANTE DA CRISE POLÍTICA. A RETRAÇÃO ELEITORAL DO PT.

Um país de mãos atadas - Carta Maior

A ideologia vermelha do Enem - Carta Maior

30/10/2015 - Copyleft

A ideologia vermelha do Enem

Torna-se cada vez mais crucial desenvolver, em nossos alunos, a capacidade para operar criticamente com interpretações.


Christian Ingo Lenz Dunker - Blog da Boitempo

Blog da Boitempo
Nos anos 1990 a Folha de São Paulo era considerada um jornal de esquerda. Diferente do Estadão, ela ocupava um lugar ativo na redemocratização do país, incluindo-se no movimento das Diretas Já e, posteriormente, dos Caras-pintadas que redundou na derrubada de Collor. Nesta época tornou-se um ícone a propaganda que começava com uma imagem ambígua, qual pontos ou pixels negros dispostas na tela. Enquanto a câmera se afasta ouvimos que: “este homem pegou uma nação destruída, recuperou a economia e devolveu orgulho a seu povo”, reduziu a inflação, dobrou o produto interno bruto, aumentou o lucro das empresas, tudo isso subsidiado em números e dados. Subitamente forma-se a imagem e descobrimos que a figura em questão é Adolf Hitler. Mensagem final: “É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade. Por isso é muito importante tomar muito cuidado com a informação no jornal que você recebe.”
 
Vinte e sete anos depois leio a coluna de Hélio Schwartsman comentando o Enem de 2015, e percebo como o anúncio que ganhou o Leão de Ouro em Cannes permanece atual. Porta voz do movimento que quer a política fora da Educação e sóbrio representante da tendência avaliativa como instrumento para modificação da educação no país, Hélio aponta neste Enem um “generoso espaço para tópicos e autores caros à esquerda”, uma vez que 31% dos autores da prova de humanas jogam no time da esquerda (7.8% da prova total). Foi precisamente aqui que me lembrei da peça de propaganda, mas agora em versão mais estatística. Ou seja, se 31% são de esquerda, 69% são de direita? É possível contar mentiras dizendo a verdade, ainda que os números eles mesmos não mintam jamais. Por este raciocínio a neutralidade matemática impunha que faltavam ainda 19% para que a esquerda tivesse 50% do Enem. 
 
Nosso bacharel em Filosofia pela USP, argumenta que o Inep devia buscar “ativamente uma certa neutralidade ideológica no conjunto das questões”. Aqui o problema não é a matemática, mas o conceito. Desde muito tempo não se considera mais que podemos distinguir conteúdos ideológicos, politicamente tendenciosos, de sua contrapartida científica, neutra e factual. A ideologia está nas articulações, nas relações, no recorte dos fatos, na escolha dos temas, nunca apenas nos autores brutos e suas escolas de pensamento. Eu diria que há pelo menos 27 anos a própria Folha de São Paulo sabe muito bem disso. O beabá no assunto reza que toda definição de ideologia é ela mesma ideológica. As ciências humanas caracterizam-se por assumir isso como traço imanente de seu objeto. Não estudamos apenas fenômenos, mas interpretações que os homens criam para os fenômenos. Nesta época de crescente disponibilização e barateamento de informação torna-se cada vez mais crucial desenvolver, em nossos alunos, a capacidade para operar criticamente com interpretações. Aqui o truque básico, contra o qual eles devem estar advertidos, quando se trata de ciências humanas, é a crença na existência de discursos neutros, imparciais e científicos, no sentido de se destacarem angelicalmente de todos os interesses humanos. Ora, sabemos que este é o sonho de toda ideologia: infiltrar interesses políticos como se estes fossem fatos. Portanto, desenvolver ativamente uma neutralidade ideológicano Enem, requer um conceito melhor de ideologia.
 
Há uma diferença crucial entre esquerda e direita. A esquerda tende a politizar os fatos, enquanto a direita tende a despolitizá-los. Por isso a esquerda dirá que a direita faz política por baixo dos panos (é o conceito clássico de ideologia), enquanto a direita dirá que a esquerda torna políticos assuntos que são técnicos (é o conceito ofensivo de ideologia como algo que corrompe, seduz e manipula a alma). Quando nosso colunista afirma que “vale a pena procurar um ‘pedigree’ dos autores citados” seria preciso perguntar qual o conceito de raça aqui empregado? Quantas classes devemos contar neste conjunto?
 
Surge então uma dificuldade. A esquerda joga com seu time a céu aberto, nomes impressos nas camisas, patrocinadores e números claros às costas, como no filme do Monty Python: Marx com a 10, %u07Di%u07Eek na ponta esquerda, Judith Butler com a sete, Paulo Freire no meio; na zaga Sartre e Simone de Beauvoir (claro, foram filiados ao Partido Comunista Francês), nas laterais Karl Manheim e a Escola de Frankfurt. Agamben está no banco de reservas, sendo observado pelo técnico Lenin, junto com todo surrealismo francês. Darwin também, mas contundido – afinal, Marx dedicou O capital, ao autor de A origem das espécies. Foucault foi reprovado no teste de vestiário quando descobriu-se um inchaço neoliberal em seu tendão de Aquiles.
 
O problema subsequente será discernir o pedigree das outras raças: Jesus Cristo, por exemplo, joga na direita da Renovação Carismática ou na esquerda da Teologia da Libertação? E os que trajam a camisa da religião por cima, mas por baixo vestem o colete apertado do dinheiro, das armas e da exploração econômica da fé. Outro vira lata: Keynes, que advogava a participação do Estado na Economia, é um vermelhinho enrustido ou um liberal confesso? Consideremos que um time assim escalado poderia equilibrar o campeonato da verdade: Heidegger (que foi nomeado reitor de uma universidade nazista) no gol, Ezra Pound (que falou na rádio italiana em favor do fascismo) na lateral direita, Joyce (que batia na mulher) na zaga, Adam Smith e Saint Simon no meio campo (ambos considerados revolucionários em suas épocas, mas depois viraram casaca). No ataque está a geração inteira de 1968, libertários na juventude, que se tornaram conservadores quando entraram para o time titular. Desafio qualquer um a escalar um time que não possa ser qualificado como tendencioso pelo time adversário. Contudo é esta ingenuidade abissal que move os que querem a política fora dos conteúdos educativos.
 
E quanto ao time da Folha seria o caso de perguntar se ele fez a lição de casa que quer aplicar aos outros. Está com mais ou menos do que 31% de esquerdistas entre seus articulistas?
 
Exagero nos exemplos apenas para mostrar que nunca deveríamos pensar a ideologia como inclusão das ideias aos seus autores, da pessoa ao grupo ao qual ela pertence, mas a partir da articulação precisa de suas ideias em contexto. Neste caso todas as questões do Enem exigiam interpretação de textos, ou domínio de conceitos, critérios de rigor em ciências humanas. Bizarro que a direita pregue a retórica da suspensão da oposição entre direita e esquerda, para, na primeira ocasião, recorrer a ela quando está perdendo. Pior ainda: desconhecer a diferença entre militância, conversão e manipulação com a crítica de conceitos e o estudo de textos é inaceitável para quem quer especular sobre educação. Aliás, não há nada de essencialmente novo em sua pequena nota sobre o assunto. Escolhi este texto justamente porque ele representa bem certo pensamento médio sobre a matéria.
 
O tema da redação do Enem foi a violência contra a mulher no Brasil. Aqui o encaminhamento dado por nosso articulista é menos condenatório. Se o equívoco anterior era considerar que autores de esquerda, antes de serem pensadores, cientistas, literatos ou educadores são pessoas de esquerda o erro subsequente é deslocar este raciocínio para temas. Passamos agora ao registro dos temas sociais, que seriam propriedade privada da esquerda, enquanto a direita defende, vamos dizer assim, a economia e o desenvolvimento.
 
Neste ponto, nosso egresso uspiano deixou passar um “frango” clamoroso para todos aqueles que se interessam por educação. Situações de avaliação não são apenas competição entre os melhores para hierarquizar vencedores e perdedores. Seu propósito não é aumentar o ressentimento social ou gerar métricas de desempenho. A avaliação é um momento de aprendizagem e a prova tem um sentido pedagógico. Ela instrui o aluno e o convida a pensar, dirigidamente, sobre um problema. Por isso a escolha do tema não é a determinação anódina de um tópico a discorrer, como se a cultura fosse um menu de trivialidades inconsequentes.
 
A violência contra a mulher é justamente um destes problemas urgentes que carecem de visibilidade pública, que vivem e sobrevivem de segredos internos, mentiras privadas e amores mal geridos. É justamente um tema que incomoda porque não sabemos bem como falar sobre ele, ou seja, uma escolha exata e acertada para provocar alunos aderidos à servidão curricular e desacomodar colunistas que tirariam nota vermelha no Enem deste ano.


Créditos da foto: Blog da Boitempo
A ideologia vermelha do Enem - Carta Maior