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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A LUTA, A GREVE, O SINDICATO!

Muito se falou, se criticou e até mesmo se xingou ao Sindicato APEOC ao longo de todo o processo que se desenrola desde antes da deflagração da greve em agosto. Ainda na fase de negociação foi sempre negado e atacado pelos segmentos que continuaram a envidar esforços no sentido de desacreditar, difamar e intimidar com o claro propósito de deformar e reduzir os efeitos práticos da ação da entidade.
Por muitas vezes priorizou-se o proselitismo político, praticado em suas formas mais repugnantes e totalitárias, em lugar dos interesses objetivos da categoria. Não são vetores incompatíveis e não necessariamente se excluem mutuamente. Pelo contrário, pode-se perfeitamente lutar por questões específicas de uma categoria inserindo-as nos contextos mais amplos dos projetos político-sociais de qualquer setor sem que isso implique em se desejar o fim de uma entidade, assim como impor um ponto de vista através de verdadeiro vale-tudo que só se encerra quando o sangue verte do corpo do inimígo. Para isso vale inclusive, fazer convergir seus interesses com os daqueles que dizem combater e acusam ao sindicato de se aliar. No caso, o governo do estado. Em ao menos um ponto mal conseguem disfarçar essa aberração quando apostaram na fragilização e por consequência, na extinção do sindicato APEOC.  O governo por aua vez, não se fez de rogado, se empenhando em descredenciar e atrair o sindicato para verdadeiras armadilhas, que visavam isola-lo  da  base  da categoria, tomando atitudes ambíguas, se compromentendo com a negociação por um lado e, por outro, fazendo provocações e tomando iniciativas jurídicas extremamente antipáticas, soprando na  chama da revolta e da radicalização.  Temos dito que o governador Cid Gomes é o maior responsável pela greve. Não se trata de simples retórica, mas de efetiva denúncia da ação de um mandatário que, a título de exercitar as lições de um Maquiavel existente no imaginário popular na figura de pessoa pulsilânime e ardilosa, impõs pesados sacrifícios à educação e seus profissionais e a essa geração de alunos, interrompendo os rítmos e a agenda do processo ensino-aprendizagem ao longo do ano letivo.

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