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terça-feira, 28 de abril de 2015

G1 - Professores de Macapá rejeitam proposta de 4% e mantêm greve - notícias em Amapá

20/04/2015 14h42 - Atualizado em 20/04/2015 14h42

Professores de Macapá rejeitam proposta de 4% e mantêm greve

Decisão foi acatada em assembleia geral nesta segunda-feira (20).
Categoria quer 13%; prefeitura diz que vai chamar classe para negociar.

Abinoan SantiagoDo G1 AP
Professores decidiram pela continuação da greve em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Professores decidiram pela continuação da greve em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)
Professores decidiram no fim da manhã desta segunda-feira (20) rejeitar a proposta de 4% de reajuste oferecida pela prefeitura de Macapá. O movimento ainda optou pela continuação da greve da categoria, iniciada na quarta-feira (15). As medidas foram tomadas em assembleia geral na escola Amapá, no bairro Trem, Zona Sul da capital. Cerca de 500 professores participaram da reunião, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap). A prefeitura de Macapá informou que a mesa de negociação vai continuar aberta com os educadores e que um novo encontro será realizado até sexta-feira (24).
Durante a assembleia, os professores também anunciaram a manutenção da cobrança de 13% de reajuste no salário, mesmo percentual de aumento no piso salarial da categoria, estipulado pelo Ministério da Educação (MEC). Os professores optaram em continuar com plenárias para negociação com o Município.
Professores se reuniram em assembleia geral (Foto: Abinoan Santiago/G1)Professores se reuniram em assembleia geral
(Foto: Abinoan Santiago/G1)
"O reajuste oferecido pela prefeitura não cobriu nem a inflação deste ano. A nossa intenção é manter o diálogo com o Município porque a cada dia a adesão ao movimento aumenta na greve, sendo uma das maiores ocorridas em Macapá", disse o vice-presidente da executiva municipal do Sinsepeap, Ailton Costa.
O Sinsepeap diz que a adesão dos mais de dois mil professores supera 90% do quadro efetitvo. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) diz, no entanto, que o movimento atinge 60% das 80 escolas públicas rurais e urbanas. O movimento atinge 35 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino.
O percentual dado pela prefeitura de Macapá ficou abaixo do reajuste reivindicado e da inflação de 2015, divulgada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), item usado para medir o percentual. Neste ano, segundo o governo federal, a inflação será de 8,2%. O último percentual inflacionário abaixo do reajuste oferecido pela prefeitura de Macapá foi de 2006, quando o índice chegou a 3,14% naquele ano.
Greve
Professores da rede de ensino pública municipal de Macapá estão em greve desde o dia 15. O ato acontece em cobrança aos 13% de reajuste nos vencimentos. A manifestação foi decidida em 11 de abril em assembleia geral da classe. Aprefeitura deixou de apresentar uma proposta no dia anterior alegando "falta de tempo para concluir os estudos".
A proposta foi apresentada na quinta-feira (16) pela prefeitura aos professores após umasessão tumultuada e com discussões exaltadas na Câmara de Vereadores, durante a manhã daquela dia. Na sexta-feira (17), o movimentou chegou à adesão de 90%, segundo o Sinsepeap.
A prefeitura disse haver indisponbilidade financeira para arcar com os 13%. Em 2015, o orçamento da Educação representa R$ 201 milhões para arcar com as despesas das 80 escolas e 35 mil alunos matriculados. São gastos mensalmente R$ 11 milhões com folha de pagamento, o que, segundo a prefeitura, ao final de cada ano representa a metade do orçamento da Semed.
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