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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Taxa de desemprego média anual (IBGE). 1994/2002: 12,6%; 2003/2013, 5,4%

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Por: José Prata Araújo
Como pode ser visto na tabela, o desemprego nos governos do PT é menos da metade daquele do governo Fernando Henrique. O emprego é a mais importante política social, pois é com ele que o trabalhador(a) mantém a si e a sua família, nas despesas de alimentação, transporte, moradia, educação, previdência social, etc.
Taxa média anual de desocupação – Regiões metropolitanas
AnoDesemprego – %
200212,6
200312,3
200411,5
20059,9
200610,0
20079,3
20087,9
20098,1
20106,7
20116,0
20125,5
20135,4
Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego – IBGE
Desemprego reduziu para menos da metade nos governos do PT
A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. O IBGE mede o desemprego aberto, nestas seis regiões metropolitanas, onde são consideradas apenas as pessoas que procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceram nenhum tipo de trabalho (remunerado ou não) nos últimos sete dias.
Pelos dados da pesquisa do IBGE, a taxa de desemprego, no último ano do governo FHC,  atingiu os dois dígitos, de 12,6% em 2002. Nos governos de Lula e Dilma, a taxa recuou de forma expressiva e fechou 2013 em 5,4%, 7% pontos percentuais abaixo do desemprego da era FHC. O patamar de 5,4% é o que economistas chamam de “pleno emprego”. Até mesmo em 2008/2009, numa das maiores crises internacionais da história, o desemprego reduziu-se e os trabalhadores não pagaram a conta da crise. Dez entre dez economistas neoliberais defendem que para a inflação convergir para a meta de 3% a 4% ao ano é preciso aumentar bastante o desemprego para algo próximo de 10% ao ano. Os economistas neoliberais estão tão assanhados que não escondem a diretriz central de combate à inflação: o aumento do desemprego. Veja o que disseram economistas liberais alinhados com o PSDB sobre o desemprego: “Sem aumentar a taxa de desemprego será difícil manter a inflação sob controle num prazo mais longo – a inflação vai se acelerar lentamente.” (José Marcio Camargo, Estadão, 24/03/2013) (…) “A saída é frear a economia. Demitir mesmo!” (Alexandre Schwartsman, O Globo, 25/03/2013).
É comovente a preocupação do mercado financeiro com a inflação e os impactos no poder de compra da população. Que preocupações humanistas os “especialistas” do mercado têm quando defendem baixar a inflação com mais desemprego? Na verdade, quando falam de controle da inflação, estes “especialistas” só pensam naquilo…mais juros!
Não podemos permitir a volta dos fantasmas do passado, onde o desemprego atingia a taxa de dois dígitos. O desafio histórico do Brasil é como manter o desemprego baixo com juros em linha com os padrões internacionais, seja dos países desenvolvidos sejam dos países em desenvolvimento.
Como disse o presidente do PT, Rui Falcão: “A sociedade brasileira quer mudar, mas pensando no futuro e não em um passado que ela repudiou de forma reiterada e contundente nas três últimas eleições presidenciais”.
José Prata Araújo, é economista e autor dos livros Um retrato do Brasil – Editora Fundação Perseu Abramo (2006) e O Brasil de Lula e o de FHC – Bis Editora (2010)
Veja outros posts da série “Futuro X Passado” no 
www.blogdojoseprata.com.br, seção “O Brasil do PT e o do PSDB”. 

Taxa de desemprego média anual (IBGE). 1994/2002: 12,6%; 2003/2013, 5,4%

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