O Portal G1 fez um comparativo nacional dos salários dos professores das redes públicas de ensino dos 26 estados e do Distrito Federal e a conclusão desmente o governador Beto Richa (PSDB) que afirma que os professores do Paraná ganham altos salários, acima da média nacional. “Até mais que muitos prefeitos!”, jura o tucano, que utilizou inclusive o Portal da Transparência para massacrar o magistério.
Considerando a carga horária de 40 horas semanais de trabalho, o salário-base médio no país é de R$ 2.711,48 para professores com diploma de licenciatura no início da carreira. No Paraná, os professores recebem R$ 2.473,22 pelas mesmas aulas.
Pelo levantamento, em pelo menos 15 estados os salários dos professores são superiores ao do Paraná. Se consideradas as gratificações, esse número aumenta.
Mas não são somente os salários que estão baixos. Em menos de cinco anos, o Paraná caiu de primeiro para 11° colocado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Para o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, esse levantamento é importante pois desmente a propaganda e as falas do governador Beto Richa sobre os salários dos professores e mostra que os professores estavam certos em fazer greve e lutar pela reposição dos 8,17% na data-base.
“A posição do Paraná ainda tende a cair, pois com a lei aprovada pela Assembléia Legislativa na segunda-feira, nosso reajuste será somente em outubro, e bem abaixo da inflação”, completou o professor Hermes.
Veja abaixo o gráfico da comparação:
Atrás da polêmica da “ideologia de gênero”, Beto Richa pode reduzir orçamento da educação
22 JUN 2015 - 12:08 16 ComentáriosNa última quarta-feira (17), o projeto recebeu 66 emendas de diversos deputados, por isso, volta hoje para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que fará uma sessão extraordinária para analisar estas emendas.
O deputado Péricles de Melo (PT) que integra a CCJ afirmou que pode pedir vistas na Comissão para que o projeto seja melhor discutido pelo menos até amanhã. Segundo ele, uma das divergências está no percentual de verba do orçamento a ser aplicado na educação. O projeto prevê 30%, mas hoje já estamos em 34%, o que daria margem para redução. (mais…)
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