17/09/2015 - Copyleft
Fórum21A cidadania a serviço da frente popular brasileira
Nasce um fórum que busca romper o torniquete conservador que ameaça a democracia e impede a sociedade de discutir o passo seguinte do seu desenvolvimento
A construção de uma frente popular e democrática, capaz de romper a asfixia conservadora sobre o país, não pode prescindir de um centro de reflexão engajada e de proposição estratégica.
Esse é o propósito do Fórum 21.
Ele pretende somar-se –às demais iniciativas de aglutinação progressista que respondem à urgência histórica vivida pelo Brasil.
Sua vocação é ser um espaço da reflexão intelectual orgânica, aquela comprometida em provar que as ideias pertencem ao mundo através da ação.
Esse espaço ecumênico de proposição e debate deu seus primeiros passos no segundo turno das eleições de 2014.
A radicalização dos interesses conservadores, então, vitaminada pelos desdobramentos da crise financeira internacional de 207-2008 e pelo esgotamento do ciclo de crescimento doméstico, já sinalizava a profundidade e a abrangência da encruzilhada histórica a caminho.
A campanha vitoriosa pela reeleição da Presidenta Dilma subestimou o entrelaçamento desses desafios e forças.
Não fez da disputa pelo voto um chão firme de organização da sociedade, para repactuar um novo ciclo de desenvolvimento.
O saldo desse erro foi abrir espaço à ofensiva conservadora que agora se estreita rapidamente.
A vulnerabilidade organizativa e ideológica do campo progressista é evidente.
A sociedade não conseguirá preservar avanços históricos sem construir uma nova correlação de forças que oponha à restauração neoliberal em marcha, um projeto popular e soberano, ordenado pela construção de uma verdadeira democracia social neste país.
Essa é a singular natureza da contribuição do Fórum 21 à construção da grande frente popular e democrática que a hora reclama.
Trata-se justamente de aglutinar a inteligência brasileira para a reflexão estratégica cujo lema é avançar para não regredir.
Há estacas nesse caminho das quais não podemos abrir mão sob pena de perdermos o rumo.
O que esmaga o Brasil hoje não são as políticas sociais e distributivas. Tampouco o atendimento das demandas sociais da democracia, represadas por cinco séculos e asseguradas pela Constituição Federal de 1988.
Não é o estirão de poder de compra devolvido ao salário mínimo nos últimos 12 anos que atrapalha o investimento e o equilíbrio fiscal.
Tampouco o acervo de investimentos públicos em infraestrutura, e no pre-sal, configura o estorvo intervencionista que o autofalante neoliberal propaga em decibéis entreguistas.
Condenável em quaisquer circunstância, a corrupção não explica, do mesmo modo, a paralisia do investimento, a espiral temerária do desemprego e a retração das vendas.
Desequilíbrios macroeconômicos, como a defasagem cambial e tarifária, em grande medida decorrentes da tentativa de mitigar os desdobramentos da maior crise do capitalismo desde 1929 no mercado doméstico, seriam igualmente superáveis por meio de uma transição gradual e negociada.
Se assim não se deu deve-se em grande parte ao movimento dos golpistas.
A rendição do governo eleito ao equivocado diagnóstico dos terroristas liberais magnificou artificialmente a gravidade do desequilíbrio fiscal..
O resultado colocou a economia de joelhos, cercada de incerteza, retração do emprego, do investimento e da receita.
Gasto social e investimentos são cortados para atingir o superávit primário, enquanto que o desastroso nível imposto às taxas de juros sem precedentes na experiência internacional, responde por quase 90% do déficit público.
Não há arrocho capaz de equilibrar uma dívida cujo estoque cresce com juros reais de quase 10%, enquanto o PIB brasileiro decresce e, por consequência, a receita míngua.
A equação do desenvolvimento é uma construção de natureza política, determinada pela correlação de força em cada período.
Mas implica, também, na sedimentação intelectual e militante de alternativas e projetos, que viabilizem as linhas de passagem, indispensáveis à luta de um povo para assumir o comando do seu destino.
A essa contribuição em sintonia orgânica com demais instâncias da luta pela construção da frente popular brasileira, dedicar-se-á o Fórum 21.
O destino do Brasil e a sorte de sua gente depende do que for feito aqui e agora.
Cada hora de imobilismo conta a favor do golpe.
Amanhã pode ser tarde demais.
Reverter a prostração em engajamento é o passo imperativo.
Sem ele, o compromisso de impedir que se consolide o assalto em marcha contra a democracia, os direitos sociais e a construção do desenvolvimento perder-se-á no limbo das boas intenções.
O engajamento ou a omissão dos intelectuais pode alterar a correlação de forças que decidirá esse capítulo da vida brasileira.
Essa é a hora de dar às ideias e aos valores o seu peso material na história.
Inscreva-se para participar das próximas jornadas do Fórum 21, aqui:
São Paulo – forum21.org.br
Porto Alegre – forum21.poa.org.br
Brasília – forum21.bsb.org.br
Se você quiser participar da instalação do Capítulo Rio de Janeiro, envie mensagem para:forum21.rj.org.br
Esse é o propósito do Fórum 21.
Ele pretende somar-se –às demais iniciativas de aglutinação progressista que respondem à urgência histórica vivida pelo Brasil.
Sua vocação é ser um espaço da reflexão intelectual orgânica, aquela comprometida em provar que as ideias pertencem ao mundo através da ação.
Esse espaço ecumênico de proposição e debate deu seus primeiros passos no segundo turno das eleições de 2014.
A radicalização dos interesses conservadores, então, vitaminada pelos desdobramentos da crise financeira internacional de 207-2008 e pelo esgotamento do ciclo de crescimento doméstico, já sinalizava a profundidade e a abrangência da encruzilhada histórica a caminho.
A campanha vitoriosa pela reeleição da Presidenta Dilma subestimou o entrelaçamento desses desafios e forças.
Não fez da disputa pelo voto um chão firme de organização da sociedade, para repactuar um novo ciclo de desenvolvimento.
O saldo desse erro foi abrir espaço à ofensiva conservadora que agora se estreita rapidamente.
A vulnerabilidade organizativa e ideológica do campo progressista é evidente.
A sociedade não conseguirá preservar avanços históricos sem construir uma nova correlação de forças que oponha à restauração neoliberal em marcha, um projeto popular e soberano, ordenado pela construção de uma verdadeira democracia social neste país.
Essa é a singular natureza da contribuição do Fórum 21 à construção da grande frente popular e democrática que a hora reclama.
Trata-se justamente de aglutinar a inteligência brasileira para a reflexão estratégica cujo lema é avançar para não regredir.
Há estacas nesse caminho das quais não podemos abrir mão sob pena de perdermos o rumo.
O que esmaga o Brasil hoje não são as políticas sociais e distributivas. Tampouco o atendimento das demandas sociais da democracia, represadas por cinco séculos e asseguradas pela Constituição Federal de 1988.
Não é o estirão de poder de compra devolvido ao salário mínimo nos últimos 12 anos que atrapalha o investimento e o equilíbrio fiscal.
Tampouco o acervo de investimentos públicos em infraestrutura, e no pre-sal, configura o estorvo intervencionista que o autofalante neoliberal propaga em decibéis entreguistas.
Condenável em quaisquer circunstância, a corrupção não explica, do mesmo modo, a paralisia do investimento, a espiral temerária do desemprego e a retração das vendas.
Desequilíbrios macroeconômicos, como a defasagem cambial e tarifária, em grande medida decorrentes da tentativa de mitigar os desdobramentos da maior crise do capitalismo desde 1929 no mercado doméstico, seriam igualmente superáveis por meio de uma transição gradual e negociada.
Se assim não se deu deve-se em grande parte ao movimento dos golpistas.
A rendição do governo eleito ao equivocado diagnóstico dos terroristas liberais magnificou artificialmente a gravidade do desequilíbrio fiscal..
O resultado colocou a economia de joelhos, cercada de incerteza, retração do emprego, do investimento e da receita.
Gasto social e investimentos são cortados para atingir o superávit primário, enquanto que o desastroso nível imposto às taxas de juros sem precedentes na experiência internacional, responde por quase 90% do déficit público.
Não há arrocho capaz de equilibrar uma dívida cujo estoque cresce com juros reais de quase 10%, enquanto o PIB brasileiro decresce e, por consequência, a receita míngua.
A equação do desenvolvimento é uma construção de natureza política, determinada pela correlação de força em cada período.
Mas implica, também, na sedimentação intelectual e militante de alternativas e projetos, que viabilizem as linhas de passagem, indispensáveis à luta de um povo para assumir o comando do seu destino.
A essa contribuição em sintonia orgânica com demais instâncias da luta pela construção da frente popular brasileira, dedicar-se-á o Fórum 21.
O destino do Brasil e a sorte de sua gente depende do que for feito aqui e agora.
Cada hora de imobilismo conta a favor do golpe.
Amanhã pode ser tarde demais.
Reverter a prostração em engajamento é o passo imperativo.
Sem ele, o compromisso de impedir que se consolide o assalto em marcha contra a democracia, os direitos sociais e a construção do desenvolvimento perder-se-á no limbo das boas intenções.
O engajamento ou a omissão dos intelectuais pode alterar a correlação de forças que decidirá esse capítulo da vida brasileira.
Essa é a hora de dar às ideias e aos valores o seu peso material na história.
Inscreva-se para participar das próximas jornadas do Fórum 21, aqui:
São Paulo – forum21.org.br
Porto Alegre – forum21.poa.org.br
Brasília – forum21.bsb.org.br
Se você quiser participar da instalação do Capítulo Rio de Janeiro, envie mensagem para:forum21.rj.org.br
Nenhum comentário :
Postar um comentário