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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

UM CHAMADO Á RESPONSABILIDADE

OBSERVAÇÕES PERTINENTES


Força do PT na RESISTÊNCIA AO GOLPE dependerá da DISCIPLINA dos seus DIRIGENTES.

A resistência ao golpe de Estado, que agora se afigura iminente, exige que o Diretório Nacional do PT use o estatuto do partido para estabelecer, urgentemente, a disciplina necessária para o combate, em toda a sua cadeia de comando. Os dirigentes do PT, de todos os níveis, devem ser convocados, imediatamente, a assumirem seus postos e suas responsabilidades, neste momento de gravíssima ameaça à democracia e aos avanços sociais da última década. O não atendimento a esta convocação deve ser punido com a aplicação das sanções previstas no Estatuto, que podem chegar até à destituição do cargo ocupado.

O PT tem hoje mais de 1,7 milhão de filiados que precisam ser, urgentemente, chamados e preparados para o confronto com as forças golpistas. E isto só será possível se os diretórios do partido, efetivamente, funcionarem, assumindo as funções que o Estatuto lhes atribui, de organizadores e dirigentes de suas respectivas bases de filiados.

Os diretórios do PT são as unidades combatentes do partido. Se eles não funcionam ou se funcionam precariamente, fica o partido limitado em seu poder de ação, como um exército impossibilitado de mobilizar a maior parte do seu contigente.

A cadeia de comando do PT, formada pelos diretórios Nacional, regionais, municipais e zonais, precisa funcionar adequadamente para impulsionar e coordenar as ações dos filiados da base. Se a cadeia de comando do partido não funciona, a base se mantém desmobilizada e dispersa, incapaz de realizar as ações planejadas pelo Diretório Nacional. Por isso, sejam quais forem as ações pretendidas por esta instância, é preciso providenciar, o quanto antes, a superação do elevadíssimo déficit de controle e disciplina das instâncias intermediárias e inferiores do partido, para que elas garantam, efetivamente, a realização das missões que lhes forem atribuídas.

Sem dirigentes disciplinados é absolutamente inviável qualquer ação envolvendo grandes contingentes de filiados. E é deste tipo de ação que hoje mais se precisa. Por isso, não pode mais, o PT, prescindir da disciplina dos seus dirigentes. Por isso, deve usar os meios que seu estatuto contém, para impor disciplina aos membros dos diretorios e constituir uma cadeia de comando que cumpra, realmente, o papel que lhe cabe, nesta verdadeira guerra que temos que enfrentar e vencer.

O golpismo avança e é preciso reconhecer que o PT não está preparado para o confronto. A negligência contumaz dos seus dirigentes, favorecida pela ausência de qualquer controle, manteve inteiramente desorganizada a ampla base de filiados do partido. Trata-se agora de fazer o que jamais foi feito, nestes 35 anos de vida do Partido dos Trabalhadores: controlar o desempenho dos diretórios e impor disciplina aos seus dirigentes, para que eles cumpram o dever de organizar suas respectivas bases, fazendo do PT uma verdadeira máquina de mobilização social para o combate político. É este o desafio que está colocado para os "generais" do nosso Diretório Nacional, como condição para o PT ser capaz de vencer o golpismo e conquistar o controle do governo Dilma ou fazer-lhe oposição democrática, com o programa vitorioso, logo abandonado pela presidenta, para surpresa e frustração dos seus eleitores.


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