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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Deputado acusa procurador da Lava Jato de atuar de forma parcial  - Portal Vermelho

23 de setembro de 2015 - 16h04 

Deputado acusa procurador da Lava Jato de atuar de forma parcial 

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu às declarações de um dos procuradores da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, afirmando que há uma estratégia em curso para criminalizar o PT e o ex-presidente Lula. 



Agência Câmara
O parlamentar diz que o posicionamento do procurador “se trata de atuação política por parte de um representante do Sistema de Justiça, em flagrante desrespeito aos princípios orientadores do Estado de Direito”  O parlamentar diz que o posicionamento do procurador “se trata de atuação política por parte de um representante do Sistema de Justiça, em flagrante desrespeito aos princípios orientadores do Estado de Direito”
Nesta terça-feira (22), o parlamentar enfatizou que o posicionamento do procurador “se trata de atuação política por parte de um representante do Sistema de Justiça, em flagrante desrespeito aos princípios orientadores do Estado de Direito”. O deputado observa que a mesma conduta foi adotada na semana passada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, durante o julgamento do fim das doações empresariais para campanhas eleitorais.

Na segunda-feira (21), em coletiva à imprensa, o procurador alegou que o objeto das investigações não é a Petrobras. Ele desconfia – já que afirmou não ter “provas concretas” – que se trata de “compra de apoio político-partidário pelo governo federal, por meio de propina, criada na Casa Civil durante o governo do ex-presidente Lula”.

“O processo penal serve para investigar condutas cometidas por indivíduos determinados. Mas o que o procurador revela que eles estão fazendo é usar um processo penal para criminalizar apenas um partido e a figura do ex-presidente Lula”, reagiu Pimenta.

Para o deputado, as declarações do procurador põem em xeque os rumos e os resultados da operação Lava Jato: de forma parcial, arbitrária, seletiva, ideológica e direcionada, a peça acusatória da investigação está se transformando numa ferramenta de disputa político-partidária.

“Caçada” ao PT

E lamenta que ao invés de se combater a corrupção de maneira “imparcial, sóbria e profunda” tenha se optado por fazer uma “caçada” ao PT. “Para criminalizar o PT, há quem aceite e faça vista grossa, infelizmente, a todo o tipo de corrupção que envolve outros atores e outros partidos políticos”.

Para o parlamentar, é inaceitável que representantes do Sistema Justiça sustentem que doações para o PT são oriundas de caixa 2 e para o PSDB, de Aécio Neves, são frutos de “generosidade”. “Então se há compra de votos é só em nível federal? É só o PT que está à frente da administração pública no Brasil? E onde o PSDB governa, lá não paira nenhuma desconfiança?”, questiona o parlamentar.

Pimenta lembra que as doações de empreiteiras para campanhas eleitorais não é uma peculiaridade do PT, e que entre as empresas investigadas na Lava Jato há construtoras que fizeram doações muito superiores ao candidato Aécio Neves e ao PSDB.




Fonte: PT na Câmara 

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