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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Opera Mundi - Após atentados, França usa discurso do 'ataque à liberdade' para aumentar militarização, diz Judith Butler

PELA LIBERDADE, RESTRINJE-SE A LIBERDADE.



Logo aparecem as vozes justificadoras das restrições à liberdade imposta aos cidadãos franceses, no caso, alegando serem por conta dos atentados verificados no país recentemente, sendo necessária rigidez e forte vigilância para coibir outras iniciativas dessa natureza.

Nos EUA ao tempo da queda das torres, também adotaram-se medidas excepcionais pelas mesmas razões e objetivos.

E não se pode dizer que estejam errados. Afinal, nessas circunstâncias a liberdade pode até custar a vida do cidadão.

Acontece que muitos dos que argumentam assim, e não discordo de todo dessa posição, não tem a mesma compreensão quando acontece ser necessário adotar iniciativas desse caráter em outras nações. Principalmente se acontece do governo ser hostil ou avesso ao domínio hegemônico das potências econômico militares globais. Será fustigado por anos a fio, sem relaxo para gozo, em total desrespeito à sua soberania e direito de auto determinação. Espionagem, sabotagem, suborno, assassinatos e conspiração, estarão presentes no cotidiano dessa nação como o café da manhã. que se toma  assistindo se à previsão do tempo na TV. Enfim, viverão na iminência perpétua de sofrerem ataques terroristas. Esses governos muitas vezes se obrigam a manter aquele estado de exceção por prazo muito largo, contribuindo para que seus poderosos inimigos consigam lhes impingir o estigma da "ditadura".
Opera Mundi - Após atentados, França usa discurso do 'ataque à liberdade' para aumentar militarização, diz Judith Butler

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