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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Altamiro Borges: EUA e a obscura arte da propaganda
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011
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sábado, 3 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
UM CHAMADO À RAZÃO
UM CHAMADO À RAZÃO
QUE A APEOC RETOME IMEDIATAMENTE AS RÉDEAS DO MOVIMENTO
A categoria dos professores demonstra estar com forte espírito de luta e disposição para enfrentar o governo em defesa dos direitos ameaçados pela famigerada proposta de plano de carreira apresentada no apagar das luzes do processo de negociação. É natural que alguns não admitam a possibilidade de retornar à sala de aula, sem que tenhamos obtido algo de “concreto”. Só o fato de estarmos cobertos de razão e legitimidade nos proporciona autoridade moral e energia combatente para não temermos a repressão e os ataques do governo contra a greve e seus ativistas. No entanto, contar com a coragem é condição necessária mas não suficiente para o sucesso de uma luta. Nessa situação o dirigente sindical deve ter muita clareza e firmeza na posição que entende ser a mais adequada para a sua condução. Afinal são os dirigentes do sindicato que responderão pelos resultados negativos e erros que venham a ser cometidos. Não é porque uma maioria se agarra obstinadamente a uma idéia ou concepção que, na perspectiva do sindicalista, se mostra equivocada, vai se eximir de demonstrar a validade de suas teses. Muito pelo contrário, essa é a hora em que não deve se curvar nem mesmo diante da iminente derrota em uma votação. O fato de uma idéia se mostrar simpática a uma determinada maioria não a torna necessariamente uma idéia correta.
A APEOC construiu ao longo de mais de um ano um processo exemplar e combinado de luta e negociação, sendoi compreendida pelos professores que amargavam ainda o confuso resultado da greve de 2009. Foram dias difíceis, submetidos ao fogo cerrado do discurso da “teoria da orfandade da categoria”. Insistiam em acusar o sindicato pelo encerramento daquela greve, e que deveríamos ter enfrentado a rigorosa lei anti greve, que o STF, em evidente extrapolação de suas funções, impôs ao funcionalismo público. Mostravam-nos como exemplo, a luta empreendida pelos professores da UECE, enfrentando a decretação da ilegalidade de sua prolongada greve. Inútil argumentar de que se tratava de uma categoria que, apesar de professores também, constituem um universo menor e bem menos heterogêneo do que o nosso. Além disso, esqueciam ou desconheciam que a ameaça de punição sobre as organizações que dirigiam a greve na universidade, tinham quase nenhum efeito, por se tratar de entidades que, embora contem com reconhecimento político, não contam com o reconhecimento jurídico, não se tendo portanto a quem se aplicar as punições prescritas. O sindicato reconhecido oficialmente, não participara da greve.
Sobre a súmula discricionária do STF, responsável pela decretação de ilegalidade contra quase todas as greves no último período, temos claro que tem de ser objeto de intensa campanha por parte das entidades gerais pela sua eliminação. Não se pode aceitar a existência de uma legislação tão draconiana e criminalizadora de um direito democrático duramente conquistado no bojo da redemocratização do país. Mas é a lei vigente e tem validade em todo o território nacional, não podendo ser pautada por qualquer movimento paredista isolado em uma unidade da federação. Sua aplicação concede ao governo, amplos poderes para efeito de punição dos servidores em luta.
A categoria, ficou em compasso de espera, aguardando com ansiosa paciência os resultados da negociação. O sindicato por sua vez, tinha plena consciência que em momento devido se chegaria ao nível do esgotamento dessas expectativas. Ao mesmo tempo os nossos opositores promoviam eficiente campanha de desqualificação de nosso trabalho, lavrando as sementes da desconfiança entre os professores. Hoje, a categoria reconhece o quanto foi importante aquele procedimento. Além dos resultados concretos obtidos, conseguimos fazer com que o tema do PCCS fosse enfocado em seu momento mais extremo, poupando-nos de estar lutando por coisas menores. Funcionou inclusive como elemento legitimador da presente greve, demonstrando que não recorremos a ela por intransigência. Mas não podemos esquecer-nos de toda a onda de críticas dirigidas contra o sindicato que acabaram por provocar os desagradáveis acontecimentos de nossas primeiras assembléias. Chegaram condenando peremptoriamente todo o esforço empreendido, desqualificando-o como enrolação e perda de tempo, além de esforço estéril que não apresentara resultados concretos. Se por concreto só conhecem paralelepípedos , esses aparecem apenas nos enfrentamentos de rua. A greve sempre esteve presente no horizonte de toda a estratégia montada pelo sindicato. Os mesmos companheiros que condenavam as negociações tentaram forçar sua deflagração um contexto que faria com que nascesse na ilegalidade. Ouseja, tivéssemos seguido sua orientação, hoje nem essa greve estava acontecendo. Sem dizer que já estávamos às vésperas das férias. Não se tratava de desinformação, mas de pura má fé. Em sua maioria são organizados em correntes e pequeno partidos presentes no ponto extremo a esquerda do espectro político. Estão na base mas não têm o direito de se autoproclamar como os legítimos representantes da base ou se apresentarem como seus porta vozes. Por inúmeras vezes foram desmentidos nessa pretensão. Juntaram-se ao sindicato após a deflagração da greve, participando do esforço de construção do movimento paredista, uma vez que, ao menos nessa circunstância, unifica-se o discurso e a prática. Receberam do sindicato todo apoio e atenção . Atenção bastante exagerada, diga-se, com exposição privilegiada em seu site, muitas vezes em detrimento de diretores da APEOC críticos do modo de fazer política dos companheiros.
Na verdade, não merecem confiança alguma. Historicamente, já demonstramos isso, promovem campanha sistemática de desmoralização do sindicato e até mesmo da luta sindical tentando convencer que é uma instituição desnecessária. Anacrônicos e semi analfabetos políticos funcionais que são, mal sabem que essa postura há muito foi derrotada pela história. Os trabalhadores em sua luta secular contra a exploração do sistema capitalista forjam ferra mentas cada vez mais complexas e aprimoradas para enfrentar as variadas facetas que assume o decadente sistema produtor de mercadorias em sua permanente ofensiva sobre o nível de vida dos trabalhadores. Na luta pela sobrevivência da classe podemos até criar novas e mais eficazes instituições para levar adiante a luta, mas certamente não se deseja retroagir a formas mais primitivas de organização ou talvez nenhuma, como pregam os mais exaltados espontaneistas.
São justamente esses companheiros e companheiras que já demonstraram por inúmeras vezes a mais absoluta intransigência e má vontade com o sindicato que acabaram se alojando no Comando da Greve. Isso é muito preocupante pois de certa forma explica a postura cada vez mais titubeante que passou a caracterizar a condução da greve pelo sindicato. Negam qualquer possibilidade de retomada de negociações com o governo, e acorrentam o sindicato numa estratégia de ofensiva permanente, sem possibilidade de qualquer recuo tático que permita vislumbrarmos a superação do impasse que se instalou. A APEOC tem de ser muito clara em sua comunicação com a base e denunciar a atitude intransigente desses companheiros. Estão condicionando o sindicato a assumir posições afinadas com a suas, caso contrário, ameaçam explicita e implicitamente recorrer ao denuncismo e agitação contrária à entidade. Infelizmente, devido às vacilações de alguns companheiros, ocuparam a direção da greve e tentam impor o mesmo roteiro das que já foram derrotadas recentemente. Para isso contam com a ajuda do governador que tem nos provocado e para nossa maior indignação, fez acompanhar a aceitação dos pontos apresentados a ele pelo sindicato para retomada das conversações, com a ilegalidade da greve. O objetivo de Cid Gomes é claro: quer nos desestabilizar , despertar ódio e revolta de modo a ficarmos cegos de raiva e comecemos , semelhantemente ao que aconteceu em Fortaleza, a nos esbarrarmos e literalmente, nos atropelarmos no meio da rua. Já se percebe certa confusão em nossas fileiras, com escolas ameaçando o retorno às aulas enquanto outras só muito recentemente aderiram ao movimento. Não se trata de encerrar a greve ou fazê-la acontecer artificialmente sem perspectiva de chegar a um termo positivo para a categoria. Recuar sim, cuidarmos de nossas feridas, conversar com os colegas que já se apresentam vacilantes zelando pelo estado de ânimo e pela elevação do moral da categoria. Enfim, devemos nos manter em Estado de Greve. Retomar o diálogo com pais e alunos no ambiente das escolas e comunidades fazendo-lhes ver que não temos interesse em comprometer o ano letivo. Se tivermos alguma chance de sentar agora com o governo, quando ainda não se apresentam fissuras significativas em nosso movimento, devemos aproveitá-la. Mas isso apenas se retirar o processo de ilegalidade da greve e em troca responsavelmente nos comprometermos com o recuo. Não é covardia. É Inteligência estratégica que devemos colocar a nosso serviço.
Os grupos de oposição ao sindicato assumiram o controle de boa parte dos zonais de Fortaleza e assim foram jogados para dentro do comando. A APEOC não poderá continuar dirigindo a greve junto com um comando constituído em sua maioria por seus inimigos na classe. Falam em unidade mas o que promovem é uma verdadeira chantagem. Além disso, o comando na forma como está organizado representa apenas a capital, não contando com representações do interior, prejudicando a visão do todo. Propomos para a superação dessas deficiências algumas medidas, a saber:
1 que a APEOC promova novas eleições nos zonais e proponha candidaturas de companheiros que apóiam ou ao menos expressem posturas mais neutras em relação ao sindicato. Greves assumem as características de guerras e seus combatentes têm que apresentar coesão e disciplina, se quiser derrotar o inimigo. Um exército que vive se enfrentando entre si não vence em lugar nenhum.
2 ampliar o comando com representantes do interior, que deverão, se preciso, ficar alojados no sindicato, acompanhando daqui e em sintonia com as bases em sua cidade. Portanto não precisa que necessariamente sejam os companheiros que dirigem a luta diretamente em seu município.
A categoria confiou no sindicato e mesmo que tenha vacilado em conduzi-la em alguns momentos cruciais da luta não pode abdicar de seu papel dirigente agora. Precisa também confiar na categoria e em seu poder de discernimento. Muitas vezes ela demonstrou isso vindo em seu apoio quando seus barulhentos opositores tentavam acuá-lo. Esse é um desses momentos e só quem pode ajudá-lo é ela mesmo.
Finalmente é preciso que reflitamos sobre os rumos que estamos tomando. Repetindo as etapas previsíveis de todas as greves que realizamos damos ao governador a chance de articular seus golpes, uma vez que sabe perfeitamente quais são nossos próximos passos. Pelo que se vê, ao provocar a categoria que lhe responde com mais raiva e radicalização sectária, promove nossa deslegitimação junto à opinião pública e pode nos desgastar para alunos e seus pais. Já demonstramos que ousamos lutar e que não tememos nem nos deixamos enganar por ele e mesmo assim queremos negociar para que não fiquemos empatados ou sem rumo em direção a lugar nenhum .
A partida não terminou e se o governador quer jogar, vamos jogar. A bola tá rolando e é importante que nossos atacantes estejam atentos para a conclusão da jogada. Ousamos lutar, porém, já soa a hora de ousarmos vencer.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
SUN TZU
Alguém foi à China e comprou a obra de Sun Tzu. O problema é não conhecer a língua, tendo que lê-lo por meio de traduções baratas e duvidosas. O resultado é a aplicação distorcida de seus ensinamentos. Depois vão acusar o mestre pelas aberrações praticadas por quem se reivindica como seu epígono.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
UM PASSO ATRÁS, DOIS PASSOS A FRENTE!
Aparentemente estamos diante de um dilema . O AURÉLIO define dilema como “argumento composto de duas proposições contraditórias. Situação embaraçosa que apresenta somente duas soluções, ambas difíceis ou inconvenientes, o que gera perplexidade para uma opção.” É exatamente o que parece estar acontecendo com os professores no presente momento da greve que deflagramos em defesa do nosso plano de carreira. No caso, temos diante de nós duas opções: retomar as negociações com o governo do Estado, condicionado por ele com a suspensão da greve ou, rechaçarmos essa possibilidade dando continuidade ao movimento paredista na forma como está sendo conduzido.
Será de fato um dilema? Se não, vejamos.
É a maior greve já realizada na história do movimento sindical dos trabalhadores em educação do Ceará. No caso, apenas de um segmento significativo da categoria, os professores. Uma greve que transcendeu suas motivações economicistas, uma vez que até mesmo nossos companheiros temporários que, mesmo com as vantagens conquistadas ainda na fase anterior de negociações com o governo, mesmo assim aderiram ao movimento quando aparentemente tinham fortes motivos para não fazê-lo. Nossos colegas em estágio probatório, obtiveram vantagens salariais imediatas, e mesmo isso não impediu a percepção de que tais vantagens eram momentâneas e em breve futuro estariam surrupiadas pelos movimentos da economia e pelo achatamento da carreira, promovido pela proposta de PCCS apresentada pelo governo. Alunos e pais apóiam a luta dos professores participando efetivamente das ações promovidas pela APEOC e muitas vezes pela categoria de forma espontânea, sem a presença física dos dirigentes sindicais que, nessa situação ficam sobrecarregados e impossibilitados de estar em todos os lugares onde a greve está se realizando. Diga-se de passagem, que desde 2006, quando tiramos do papel a Progressão Horizontal que por 13 longos anos dormitou sem regulamentação em nosso atual Plano de Carreira, a categoria resgatou todo seu poder de mobilização, amofinado por largo período, devido ao divisionismo que afetou nosso movimento.
Se estivéssemos fazendo a greve pela greve ou, o que ao menos seria uma motivação mais razoável, tentando restabelecer a confiança da categoria em suas instituições organizativas e seu poder de mobilização, seria compreensível e até, como no último caso, justificável decidir -se pela continuidade, sem recuo, da greve. Mas essa opção deve ser ponderada pela observação das experiências recentes das greves promovidas em função da implantação da lei do piso salarial em nível nacional. Exemplo que tivemos bem aqui perto de nós, na capital de Estado. Quase todas elas foram postas na ilegalidade. Por mais que se argumente em favor de algum recurso jurídico que venha a nos proteger dessa situação ou mesmo permitir a prorrogação da greve por via de liminares, como se cogita em alguns momentos, não deixa de acontecer que nessa situação perde-se o foco e o motivo gerador da greve, empurrando a pauta para um patamar rebaixado. A quem interessaria chegar a esse ponto? Por óbvio que ao próprio governador. A nós é que não deve interessar.
Por outro lado, a alternativa da retomada das negociações com o governo impõe a readequação de nossa estratégia. É bem verdade que pode colocar-nos ao sabor das manobras do governo e vai exigir grande esforço de nossa parte para manter o ânimo da categoria e adequar as estruturas organizativas do movimento. Embora não seja inédita uma ação desse tipo, com o retorno à rotina da escola e, no caso de não se alcançar entendimento, retorno à greve; pelo tamanho do agrupamento de pessoas posto em movimento, reconhecemos que teremos que despender esforço hercúleo e fazer uso de toda a criatividade que tem marcado a presente greve, para lograrmos isso.
Enfim, estamos naquela situação de fazer a escolha entre o certo e o duvidoso. A não aceitação da retomada das negociações implicará fatalmente na decretação da ilegalidade da greve. Querer enfrentar e afrontar abertamente a draconiana legislação antigreve imposta aos servidores pelo STF, contra a qual o movimento sindical em seu conjunto ainda não se articulou suficientemente para impor a sua supressão, vai nos levar ao ponto onde chegaram as demais fazendo-nos reescrever a crônica da derrota anunciada. Essa é a opção de resultado certo.
A retomada da negociação não significa nenhuma garantia de vitória. Até porque Isso de fato, não existe em qualquer circunstância. Apenas deixa-nos em aberto o campo das possibilidades. Essas até podem ser duvidosas, mas possíveis de acontecerem!Daí dizermos que esse é um dilema aparente, pois estão bem claras as conseqüências de cada uma dessas opções.
Adentramos um terreno íngreme e perigoso em nossa jornada, mas ainda pisamos sobre o chão. Terrível será se nos faltar a terra sob os pés. Cabe à categoria decidir e ao sindicato orientar. Mas só se consegue orientar àqueles que mantêm olhos, ouvidos e mente aberta. Mentes fechadas e dogmáticas não aceitam orientação e sequer qualquer opinião diferente da sua, pra não falar das divergentes. Afinal, parecem achar que já nasceram falando!
sábado, 27 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
APEOC, ASSUMA A DIREÇÃO DA GREVE!
AFINAL, QUANDO A APEOC VAI RESOLVER ASSUMIR A DIREÇÃO DA GREVE DOS PROFESSORES, EM LUGAR DE FICAR A REBOQUE DE EXPERIMENTADOS ORGANIZADORES DE DERROTAS?
Altamiro Borges: Panelaços e buzinaços na greve do Chile
Começou pela educação:
Altamiro Borges: Panelaços e buzinaços na greve do Chile: Do sítio Opera Mundi : O barulho de panelas, modo de protestar característico no Chile utilizado com frequência durante a ditadura, e de ...
Altamiro Borges: Panelaços e buzinaços na greve do Chile: Do sítio Opera Mundi : O barulho de panelas, modo de protestar característico no Chile utilizado com frequência durante a ditadura, e de ...
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Latinoamericano - academia: dissertações, teses, monografias, artigos e TCCs sobre a América Latina
OAXACA, em 2006, foi palco de um levante popular que ficou conhecido com 'Comuna de Oaxaca". Interessante para nós, que teve início a partir de uma greve de professores estaduais.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
CONFORMAREMO-NOS EM ESCREVER A CRÔNICA DE UMA DERROTA ANUNCIADA?
A greve dos professores do Ceará está em movimento ascendente e acelerado. A adesão é massiva, sem contar com resistências maiores até mesmo entre os companheiros contratados em caráter temporário. É um movimento que reflete a capacidade de organização e mobilização da categoria, que conta com um dos sindicatos mais poderosos do Ceará. Esse é um momento que gera muito otimismo e confiança em nossa capacidade de lutar e cabe ao sindicato dar um sentido positivo ao movimento indicando uma trilha diferente daquelas que foram tentadas até aqui, de modo a não resvalarmos nas mesmas situações que empurraram para a derrota outros movimentos similares pelo país afora, inclusive em Fortaleza.
Uma característica diferente dessa greve é que parece ser muito forte o sentimento favorável à unidade da categoria. Isso é muito positivo. Conseguiu-se estabelecer desde sua deflagração relações mais estáveis entre a direção do sindicato e setores que se opõem à ela e ao próprio sindicato. Isso de fato, é inédito. Em nenhuma greve convocada pela APEOC anteriormente, esses segmentos deram algum fôlego à entidade. Dedicava-se mais tempo em se tentar articular algum momento de unidade mínima em reuniões e mais reuniões que, girando em torno de debates inúteis e de baixo nível, terminavam sem que se desse direcionamento pensado e refletido ao movimento. É possível que os acontecimentos da greve de Fortaleza, que contou com o direcionamento exclusivo de nossos colegas, tenha lhes arrefecido a fé cega que detinham em seus métodos de enfrentamento direto, sem dar margem a qualquer questionamento.
Paralelo a esse fenômeno, surgem franjas de novos ativistas, recrutados em sua maioria entre os recém ingressos na carreira por via do último concurso público. A princípio adotaram de forma quase imediata o discurso do SINDIUTE/CONLUTAS que, cotidianamente distorciam fatos e interpretações de modo a se criar forte animosidade contra entidade. Esses jovens companheiros e companheiras enfrentaram um dos mais difíceis concursos públicos da história da educação cearense. Amargaram um ano inteiro de avaliação, enfrentando enormes dificuldades impostas pelo governo que praticamente mandava que pedissem para sair. Após ultrapassar os umbrais da estreitíssima porta de entrada veio o governador lhes indicando a da saída. Mais recentemente, em um momento de destempero, bem típico do irmão e fundador de sua corrente política, o “Cirismo”, disse isso de forma literal. Deveria compor o elenco do “Bofe de Elite” do conterrâneo Tom Cavalcanti. Cairia-lhe bem. Diante disso ficou fácil serem capturados pelo discurso sectário dos que sempre pregaram o fim da APEOC. A greve funcionou como elemento aglutinador de modo a facilitar o diálogo da entidade com esse segmento, o que pode significar um momento novo e muito rico de renovação nos quadros do sindicalismo, contrariando certo antisindicalismo praticado até aqui.
Debeladas as oposições internas no movimento, mais por força das circunstâncias do que por qualquer ação deliberada da APEOC, agora precisamos nos voltar com toda atenção para nosso objetivo que é a manutenção e ampliação de nossos direitos no plano de carreira. Alias, nos concentrarmos nos procedimentos que vamos adotar daqui pra frente. A greve tende a chegar ao seu ponto alto em termos de adesão. Daí em diante tende à rotina e ao marasmo. Não se pretende realizar nenhuma revolução que possa estar na ordem do dia em qualquer momento no futuro. Entretanto, se o movimento continuar reduzido aos limites da categoria dificilmente conseguiremos ir além do ponto aonde chegaram os demais. Teremos de desenvolver esforço hercúleo em torno do novo e do inédito que causará surpresa e impactará as estratégias do governo, montadas em função dos passos previsíveis de nosso movimento. Seguir a receita do grevismo puro e simples como se obedecêssemos a um script de novela global, em que os primeiros capítulos denunciam toda a trama que leva ao desvelamento do que se apresentará no último, seremos presas fáceis de argumentos jurídicos falaciosos imputados às greves do funcionalismo no último período; quase todas elas jogadas na latrina da ilegalidade.
Fazer o quê exatamente? Em primeiro lugar não termos respostas prontas e acabadas, tiradas dos arquivos dos discursos feitos e repetitivos que abundam em nossas assembléias. Se não temos essa resposta posta de imediato em nossa consciência, é importante termos ciência do que pretendemos agora. Em nosso entendimento, para romper o cerco que o governo tenta nos impor, temos de atingir o coração dos cidadãos, conseguir fazê-los entender que nossa luta não se limita a objetivos estritamente econômicos. Assim como um companheiro dizia em uma rede social, teremos de fazer algo que gere grande comoção. Mas ao contrário dele, que apresentava isso em uma dimensão negativa que certamente causaria efeito contrário ao pretendido, deve ser positivo no sentido de tirar a sociedade de seu alheamento em relação à nossa causa. Trazê-la para nosso lado. E mais uma vez se baseando na fala do companheiro do Orkut, teremos de recorrer a sacrifícios. Mas não se trata do ato sacrifical autodestrutivo que insinuava, mas o sacrifício em termos de nossos esforços e investimento em uma grande atividade que marque a história das lutas sociais no Ceará e quiçá, no Brasil.
Para isso não podemos ser modestos. Transformar nossa luta em uma causa de toda a sociedade tem sido uma constante em nossas falas. Apenas não foram estendidas a quem interessa, ou seja, à própria sociedade. Como fazê-lo? Não acham que é chegada a hora de se pensar nisso!? Não interessa a ninguém nos reduzirmos a escrever a crônica de uma derrota anunciada. Nosso maior inimigo agora não é mais o imobilismo, pois mobilizada a categoria está. Mas sim, outra coisa mais sutil e quase imperceptível: o imobilismo mental.
domingo, 21 de agosto de 2011
redecastorphoto: Delegação brasileira barrada na Líbia pela OTAN
redecastorphoto: Delegação brasileira barrada na Líbia pela OTAN: Publicado em 21/08/2011 por Mário Augusto Jakobskind Tunis (Tunisia) - Estas linhas estão sendo elaboradas em Túnis, capital da Tun...
sábado, 20 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
ENCRUZILHADAS DO SINDICALISMO
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
BlogueDoSouza: Luta pela Educação: O desprezo pelas merendeiras
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
APONTAMENTOS SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES DO CEARÁ
DA GREVE DOS PROFESSORES DO CEARÁ
Após longo e extenuante processo de negociação entre governo e professores, representados pelo sindicato APEOC, a categoria lamentavelmente se viu frustrada em suas expectativas. Esperávamos do governador um pouco mais de bom senso e seriedade no trato com os principais responsáveis pela formação intelectual dos filhos da classe trabalhadora. Com a proposta apresentada ao sindicato na última reunião com o governo, demonstra seu descompromisso com a educação do povo e fidelidade aos princípios neoliberais que orientaram as políticas públicas em educação por toda uma tenebrosa época, quando inclusive, o irmão do atual governador dirigiu os rumos do estado em aliança com o tassismo. Em estrita observância daqueles princípios, extinguiu de uma só tacada, a licença prêmio e qüinqüênios dos professores. O irmão agora completa o serviço, se escondendo por detrás de alianças com setores da esquerda e mesmo se agregando em partidos desse cada vez mais “amplo” espectro político. Ao mesmo tempo em que herda do primeiro Ferreira Gomes o ranço neoliberal, rasga sua realização mais positiva em favor dos professores à época de seu governo: o plano de carreira.
Tínhamos alguma esperança de que a via da negociação desse cabo de todos os nossos impasses com o governo. Infelizmente não foi possível. Não foi porque ele , o governador , não quis que fosse. Mas era possível. Se não foi, repute-se ao governo a responsabilidade por essa impossibilidade. Mas se a negociação não resolveu tudo o queríamos, deu-nos oportunidade de solucionar algumas questões menores, limpando o terreno da presença de elementos secundários que poderiam condicionar a condução de nosso movimento com um programa rebaixado, colocando no centro de nossas reivindicações uma série de itens que poderiam perfeitamente já estar superados. Sua permanência poderia fornecer ao governo uma reserva a ser convenientemente utilizada como objeto de barganha frente a uma greve da categoria. Agora toda nossa atenção e energia estão concentradas em torno de nosso plano de carreira, ferido mortalmente pelo governo Cid Ferreira Gomes. Essa é a nossa bandeira nessa nova fase da luta por um salário justo, por melhores condições de trabalho e pela aplicação integral do PSPN.
Em sua provocação em forma de proposta, o governo transformou o piso em teto, na medida em que ao valorizar os vencimentos dos profissionais em início de carreira, o fez à custa do rebaixamento dos salários dos veteranos. Fecha as portas para a qualificação do professorado que é punido por ousar fazer um mestrado e ou doutorado. Sobre a destinação de ujm terço da carga horária dos professores para planejamento, um dos objetos da ADIN que subscreveu, sequer faz menção.
Então a negociação não foi em vão e cumpriu importante papel nesse processo. Trata-se agora de encarar esse novo momento sem ufanismos e bravatas. Mais do que nunca precisaremos saber exercitar nossa revolta e indignação sem que as paixões ofusquem nossa capacidade de análise de cada cada momento e de cada passo que deveremos dar daqui pra frente.
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Apelamos para o senso de discernimento da categoria, no sentido de que não se deixem levar pela demagogia e pregação divisionista de quem precisa levar os professores do estado ao mesmo fundo de poço para onde levaram os do município de Fortaleza. Queremos a unidade de todos nessa empreitada mas não carregaremos em nossas costas escorpiões cuja natureza os leva a ferroar até mesmo àqueles que se propõem a carregá-los.
Não existem fórmulas incontestáveis que garatam nossa vitória. Muito pelo contrário, o que temos primeiramente que fazer é justamente identificar as dificuldades e obstáculos do terreno de modo a termos uma visão mais clara do que está ao nosso alcance reailizar. O que podemos garantir é o empreendimentro dessa luta, como já estamos fazendo em diferentes momentos que exigiram igualmente diferentes modalidades de ação.
Portanto, unidade é a condição primeira para chegarmos à vitória. Não queremos calar as críticas ao sindicato. Mas existem as críticas dos que desejam ver a categoria vitoriosa e percebendo falhas e limitações sugerem orientações diversificadas de comos e conduzir a luta. Existem também, as “críticas” de quem obedece a um programa sistemático de descrédito e destruição do sindicato. Não podemos confundir esses dois segmentos. Diante da grita inexplicável de quem vive do etermno denuncismo do sindicato, proclamamos a necessidade da unidade para o enfrentamento desse governo que desrespeita os direitos dos educadores e dos filhos do povo a ter uma educação pública de qualidade. Uma greve de uma categoria da dimensão da nossa exige muito esforço e serenidade para que não tomemos iniciativas a partir de posições açodadas e irracionais. A paixão deve sim, explodir na rua. Em nossos momentos de organização o cálculo deve prevalecer, despindo-nos de preconceitos e “principismos” estéreis!
Ousar lutar, ousar vencer é o lema que nos empurra nessa guerra!
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Funcionária do governo de direita chileno pede pelo Twitter que matem a líder estudantil Camila Vallejo « Tarso Cabral Violin
A educação ocupa posição primordial nas lutas populares da América Latina!
domingo, 7 de agosto de 2011
APEOC - Alguns esclarecimentos sobre a proposta de destruição da carreira do magistério feita pelo governador Cid Gomes
Com essa proposta absurda, o governador Cid Gomes comete um verdadeiro educacídio. Em qual tribunal se julga um educacida?
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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