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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Causa Operária - Alckmin e esquerda pequeno burguesa atacam APEOESP

A serviço da direita
Alckmin e esquerda pequeno burguesa atacam APEOESP
Ataques contra maior sindicato do País visam enfraquecer luta dos professores e de todos os que se opõem à ofensiva brutal da direita tucana contra a Educação

Em entrevista cedida à emissora de TV Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin atacou, como fez em diversas vezes durante a greve da categoria, o sindicato dos professores (APEOESP), numa tentativa frustrada de desmoralizar as ocupações e manifestações das escolas estaduais contra a reorganização.

No domingo 29/11, em reunião do governo representado por Fernando Padula, chefe de gabinete do Secretário de Educação, contando com a presença de dezenas de dirigentes de ensino os ataques continuaram, “acusações” de que as ocupações às escolas teriam caráter político partidário para promover o desgaste do governo estadual e que a APEOESP (oposição ao governo) vem tentando desmoralizar o mesmo (como se isso fosse necessário).

A questão é que a direita vai atacar toda forma de organização de luta dos trabalhadores, perseguindo, caluniando e tentando desmoralizar os movimentos, como está fazendo também com as organizações estudantis. É tática já muito utilizada se valer do falso discurso de partidarização para iludir a população de que as organizações que se construíram historicamente defendendo os interesses de trabalhadores, estudantes, movimentos por moradia, etc. tenham apenas interesses partidários.

Essa tradicional tática da direita golpista deve ser repudiada pelos professores, estudantes, funcionários, pais e todos aqueles que enxergam a necessidade de se dar continuidade à luta contra a reorganização e fechamento das escolas estaduais de São Paulo.

Contribui para a falta de esclarecimento de amplas parcelas - e deve, portanto, ser combativo - o posicionamento da esquerda pequeno burguesa (PSOL, PSTU/Conlutas e seus satélites) que faz coro com o governo tucano para atacar o sindicato (do qual integra a diretoria, há quase 15 anos, mesmo disfarçando-se de "oposição"), com falsas cobranças e com a persistente negativa de participar da organização da luta, boicotando assembleias, atos e qualquer ação que tenha ligação com o sindicato enfraquecendo, assim, a mobilização contra o governo e fortalecendo os ataques às organizações de luta. Isso tudo, ao mesmo tempo em que o governo segue com o mesmo ataque ao sindicato e aos movimentos estudantis, por moradia, etc.

Seria isso mera coincidência? Sabemos que a tática de enfraquecimento das organizações de luta é clássica da direita visto que o próprio Padula a incentiva quando afirma que os ataques às escolas ocupadas devem começar por escolas onde não haja a presença do movimento estudantil.

É necessário rejeitar o discurso apartidário de tais organizações, denunciá-lo como o que realmente é: uma pregação a favor da política da direita golpista. Por meio de uma intensa campanha, esclarecer amplas parcelas das comunidades escolares sobre o caráter direitista e golpista de tal discurso para que não haja enfraquecimento no movimento que tem como objetivo maior barrar mais esse ataque à educação pública do Estado de São Paulo.

Ao contrário de se opor à presença e participação dos sindicatos, organizações estudantis e partidos de esquerda é preciso, além da denuncia da política da direita, defender a mais ampla unidade de ação, a unificação da mobilização em uma greve geral da Educação, de atos com milhares de pessoas, da ocupação e paralisação de todas as escolas para impor uma derrota ao governo reacionário da direita golpista.

 



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