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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

PEPE MUJICA


É dotada de muita lógica e elevado senso moral a filosofia de vida que lastreia o pensamento e a prática política de Mujica. Alguns aspectos constituem imperativos para todo e qualquer partido, governo e governante de esquerda na América Latina. De modo geral obedecem a esses princípios.
E podem rodar a matraca da "roubalheira petralha", que eu mando ir tomar no cê u com esse papo fula e mentiroso que só papagaio de privata ainda é capaz de reproduzir.
Nunca comprovou-se nada de significativo que comprometesse o PT e seus dirigentes. Casos pontuais de desvio ético, ocupam uma margem já esperada de acontecerem.
Alguns aspectos relevantes da práxis do ex presidente da Banda Oriental, como se dizia d'antanho, encaro como singularidades de sua pessoa. Embora sirvam como exemplos dignos de serem seguidos, ocupam posição secundária no juízo crítico que se possa fazer do conjunto da obra. Têm sido justamente essas particularidades que mais ganharam destaque na apreciação da atividade e do legado de Pepe. Tanto pela mídia corporativa como por boa parte da esquerda.
Tentam impor um comportamento caricato que necessariamente deve ser exigido dos demais mandatários progressistas. Isolando das outras dimensões de sua história pessoal e militante e da experiência recente da esquerda na AL e no mundo, reduzem tudo a uma espécie de código moralista coxinha que atende ao gosto da esquerda anti petista, se cobrir com catchup .
É muito pequeno avaliar o papel da esquerda a partir de valores secundários que, embora possam dizer muito dos indivíduos, pouco dizem sobre os projetos coletivos.
Apesar disso, Pepe Mujica é uma figura.

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