Pode ser a realidade da violência promovida por milicianos em outras cidades do Brasil e não apenas no Rio de Janeiro. Mas, se no Rio, as milícias agora tendem a ser mais discretas, em outra áreas já agem assim, com a vantagem de se mostrarem mais difusas e imperceptíveis, por não contarem com o histórico com que contam as milícias cariocas. Entretanto, as marcas de sua presença são visíveis, em razão do grande número de execuções em capitais nordestinas, a exemplo de Fortaleza. Crimes que rotineiramente são imputados a traficantes, conclusões a que apressadamente chegam os apresentadores de programas policiais. É provável sim, que traficantes sejam responsáveis por várias delas, não se deve descartar. Entretanto, a maioria dos crimes de execução não são esclarecidos e sequer são investigados, sob o conveniente pretexto da lei do silêncio.
Revista Retrato do Brasil: Milícias, como no tempo da ditadura
Revista Retrato do Brasil: Milícias, como no tempo da ditadura
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