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quinta-feira, 15 de março de 2012

A GREVE DOS PROFESSORES DO CEARÁ 2011- A NECESSIDADE DE UM BALANÇO


É unânime entre todos os que participaram e os que testemunharam a greve dos professores do Ceará em 2011, que foi a maior da história das lutas da categoria e talvez a maior na história do movimento sindical em nosso estado. Não foi a mais longa como enganosamente pensam alguns. Aliás, sobre a duração das greves de servidores públicos existem inúmeros estudos que questionam a vantagem de se fazer greves prolongadas nesse setor, ao contrário do que pensam muitos em nosso movimento que insistem em apontar o tempo de duração como critério para medir a vitória de uma greve.
Uma vez encerrada a greve, parece ter ficado em aberto a avaliação que deveríamos fazer dela concluindo sobre sua vitória ou derrota. Afinal de contas foi vitoriosa ou não?Logrou os seus objetivos ou frustrou-se completamente? Acredito que para chegarmos a uma conclusão mais acertada e equilibrada sobre isso teremos de reconhecer o terreno sobre o qual o movimento paredista aconteceu, o seu ambiente e sua conjuntura. Mas isso sem dúvida demandará um esforço muito maior de nossa parte, exigindo uma pesquisa mais penetrante daquele momento tão importante que marcará de forma indelével a história da educação nessa parte do Brasil podendo constituir  fonte inesgotável de grandes ensinamentos para os que fazem sindicalismo nos campos da educação e do serviço público em nosso estado.
Uma ressalva se faz necessária. Não somos detentores de verdades absolutas. Em verdade ninguém o é. Nos dias de hoje isso é um lugar comum; no mundo moderno ou pós-moderno, como queiram, existe forte consciência do peso da relatividade e de quanto ela se impõe de forma tão inexorável quanto a lei da gravidade. Portanto, o que se emite aqui é uma opinião, elaborada a partir de um ponto de visualização dos acontecimentos. Entretanto, assim como a nossa, as outras visões também são verdades relativas e possivelmente, o fator diferencial dessa para as demais resida apenas no reconhecimento dos limites que são impostos à razão humana. Afinal, tem sido característica de nossos detratores a forma cabal e categórica como exprimem sua perspectiva das coisas, bem ao modo dos dogmáticos e fundamentalistas.  Portanto, não esgotaremos em uma única publicação tudo o que temos para dizer, e o presente texto servirá apenas de abertura para um ciclo mais amplo de exposição da nossa interpretação do que representou essa grande greve. 
Antecipando o que deveria ser a conclusão desse trabalho avaliamos os resultados da greve como positivos e, com isso queremos dizer que, levando-se em conta os seus objetivos e os resultados obtidos, podemos sagrá-la como  vitoriosa. Entretanto, a se basear no que afirmam os "que se acham mui revolucionários", foi um verdadeiro fracasso. Diante desse impasse, de conclusões que de  tão opostas acabam se colocando em perfeita simetria  faz-se urgente uma avaliação aprofundada e abrangente desse movimento sob pena de ficarem vigorando as versões derrotistas daqueles que no desenrolar da greve se balizaram por factóides e distorções visando a justificação de seus equívocos e fracassos. Além de fazerem uso de táticas questionáveis em todos os aspectos, desde o ponto de vista de sua eficácia quanto de seus fundamentos éticos e que visavam acima de tudo, desgastar a entidade sindical que, para o bem ou para o mal, representa a categoria. Não lhes interessava a vitória e pouco se importavam que fôssemos derrotados e os professores fossem submetidos às provações das punições e perdas materiais, contanto que tudo ficasse mais uma vez debitado na conta política da APEOC.
Em outra oportunidade já dissemos o quanto essas práticas prosperam no interior de nosso movimento desde períodos que nos remetem ainda à transição do regime autoritário para o de democracia representativa nos inícios dos 90, quando o funcionalismo público adquiriu o direito de se organizar em sindicatos através da constituição de 88. No Ceará instalou-se a disputa pelo espaço da representação sindical da categoria. De um lado a antiga associação dos professores, a APEOC,  de maior representatividade, congregando o segmento mais números e dinâmico, que de imediato tratou de converter-se à nova condição de sindicato, e de outro, a proposta de constituição de uma nova entidade a partir da fusão de diversas associações que representavam os outros segmentos da categoria assim como professores também. Erros no debate e nas formas de encaminhá-lo, quando não, pelos golpismos mesquinhos e rasteiros,  acabaram por gerar uma cisão que perdura até os dias de hoje. Em outra oportunidade detalharemos esses eventos e suas conseqüências que tendem a se perpetuar na medida em que as novas gerações de educadores permanecem  sendo o alvo do proselitismo dos que se alimentam da divisão.
Mas 2011 não foi mais um simples desdobramento dessa disputa de 20 anos. A grande novidade se deu também por conta de uma conjuntura extremamente complexa em que se assistiu ao irromper das revoluções árabes, a crise econômica européia e norte americana acompanhado do surgimento de novas formas de luta dinamizado pelos efeitos dos instrumentos liberados pela rede mundial de computadores, a Internet. Além disso, não se pode desconsiderar que justo nesse contexto se reavivaram correntes políticas ultra revolucionárias assim como também as reacionárias que jaziam latentes no interior dos processos metabólicos  da sociedade produtora de mercadorias ou  capitalista,conhecendo um novo desabrochar na circunstância da crise atual.
Os nossos detratores, bastante ativos nas redes sociais, buscam empurrar versões tendenciosas dos acontecimentos, de modo a não esclarecer nada e apenas deformar a história. Arriscam permanecer como a última palavra se por acaso a APEOC insistir em manter uma  postura de avestruz, com a cabeça enterrada no chão, como tem acontecido com freqüência nos momentos posteriores aos grandes embates que a categoria enfrentou sob sua direção, diante de sucessivos governos de variados matizes. Suas direção parece padecer da ilusão de que os fatos e os atos falam por si  e serão suficientes para que as pessoas compreendam suas intenções e avaliem de forma imparcial e criteriosa as suas ações. 
Infelizmente a mente humana não funciona assim. Carece de versões, interpretações e demonstrações que ordenem os fatos de maneira que se possa ter uma visão de conjunto dos fenômenos e a partir daí, avaliando-se  todos os seus aspectos se chegue a conclusões ao menos verossímeis  sobre eles. Muita coisa se diz pelo mundo e, com freqüência, as coisas ditas não representam exatamente o que o mundo é, enquanto o que se faz por ele deveria dizer muito mais sem precisar necessariamente se dizer nada.  Dizia Nélson Rodrigues, "se as versões não correspondem aos fatos, pior para os fatos". A  linguagem nos leva a caminhos diversos e desencontrados como na Torre de Babel ou no Jardim dos Caminhos que se Bifurcam, imortalizado na obra do  escritor argentino Jorge Luiz Borges.
Fazemos esse esforço com o propósito de abrir o diálogo com aquele e aquela que se dispõe a manter a abertura necessária para o debate e o exercício saudável da divergência. Não para trocar farpas com cretinos que reivindicam o debate e o reduzem ao nível do desaforo e da intimidação, como fazem com freqüência os "que se acham...".  Esses serão nominados  e identificados na seqüência pois merecem ser denunciados pelo que promoveram e continuam promovendo impunemente nos meios educacionais e na sociedade, obedecendo a motivos e interesses escusos.
Por fim, nossa motivação obedece também ao propósito de homenagear a memória de um amigo e companheiro de luta, prematuramente recolhido ao seio de Pacha Mama. No fatídico15 de Março de 2011 deixou de brilhar a estrela do Prof. José Ribamar de Lima, mas sua luz ainda viaja pelo espaço e ilumina nossos ideais de luta por uma educação libertadora e pela escola pública, gratuita, republicana, laica e universal. Dessa aula nunca esteve ausente.
-PROFESSOR RIBAMAR
-PRESENTE!

quarta-feira, 14 de março de 2012

O novo estudo comparativo dos salários pagos aos professores pelo Sindicato APEOC!

O sindicato APEOC mais uma vez brinda a categoria com um aporte importante para entender a luta que desenvolvemos por melhores salários, condições de trabalho e por uma carreira dígna. Isso se faz no contexto de uma campanha mais ampla e profunda pela federalização da educação em nosso país. É a que conclusão lógica a que podemos chegar diante dos impasses gerados pela implantação do PSPN(Piso Salarial Profissional Nacional). Assim como na campanha pelo PSPN em seus momentos iniciais, os detratores diziam que se pretendia desviar o foco da luta, sem deixar claro qual era seu foco,hoje dizem o mesmo sobre essa luta. Amanhã certamente tentarão desvirtuar a história, nos acusando de estarmos atrasados em relação a esse objetivo. No momento apenas desaforos, ameaças e bravatas constituem seu foco. Nos respondam então: Qual é o foco afinal?    
https://docs.google.com/file/d/0B3_JJ7nF1MJxbDdlT044cmJSN1N1R1N5UVNEN1lzZw/edit

APP repudia nota do governo estadual sobre Piso Salarial | Maria Bonita

Justiça condena governo do PSDB a pagar R$ 54 mil por promover racismo - Pragmatismo Político

E há quem se autoproclama revolucionário que se junta a isso:
Justiça condena governo do PSDB a pagar R$ 54 mil por promover racismo - Pragmatismo Político

NA SEMANA DE GRANDES LUTAS PELA EDUCAÇÃO NO BRASIL, RECORDEMOS DESSE QUE LUTOU COM VIGOR POR ELA Florestan Fernandes - O Mestre - TV Câmara

Florestan Fernandes - O Mestre - TV Câmara

PROGRAMAS POLICIAIS PROMOVEM A CULTURA DA VIOLÊNCIA Comando incentiva a criação de grupo de exterminio

educa ação: Mais exemplo e menos palavras.

educa ação: Mais exemplo e menos palavras.:         A maioria dos professores no Brasil ainda não acordaram para a  realidade. Os professores são uns dos poucos profissionais que te...

terça-feira, 13 de março de 2012

Como a ultra-direita ameaça a Europa

Um fenômeno cada vez mais comum que captura franjas de jovens seduzidos pelo discurso agressivo e pelo chamado à ação direta. Não creio que o fenômeno nazi-fascista se reduza à questão do racismo.
Como a ultra-direita ameaça a Europa

Historiadores pra quê? — Instituto Ciência Hoje#

Historiadores pra quê? — Instituto Ciência Hoje#

Historiadores pra quê? — Instituto Ciência Hoje#

Historiadores pra quê? — Instituto Ciência Hoje#

PROFESSOR HELDER MOLINA!

EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA: DIGNIDADE PARA QUEM EDUCA

Helder Molina é historiador, professor da UERJ, mestre em Educação, doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana, educador e pesquisador sindical.

Abaixo publicamos a entrevista do professor da Universidade do Rio de Janeiro Helder Molina concedida ao jornal Folha Dirigida sobre a situação da Educação pública, a luta pela dignidade e valorização dos profissionais da escola pública, baixos salários, precarização, degradação de sua qualidade de vida, enfrentamentos com os poderes públicos, mobilizações, greves, etc:

Folha Dirigida: Qual análise o senhor faz das greves e paralisações feitas pelos professores no Brasil?

Helder Molina: Quando os trabalhadores da educação entram em greve é porque já se esgotaram todos os espaços de mediação, os canais de negociação já estão totalmente obstruídos pela intransigência dos governos. Nenhum trabalhador ou trabalhadora gosta de fazer greve, ela é uma medida extrema. Uma greve desgasta todos que vivem e precisam da escola. Os alunos, os pais, a comunidade, o currículo, o desenvolvimento das atividades pedagógicas, a produção do conhecimento, o planejamento didático, as férias, enfim. Mas a verdade é que, se os professores e funcionários de escola não fazem greve, suas vozes não são ouvidas, suas reivindicações não são seque conhecidas pela sociedade e reconhecidas pelos governos.

Vivemos uma crescente e degradante precarização das condições de trabalho e de salário, principalmente na escola pública. Mas de metade dos professores e funcionários trabalham com contratos temporários, vivem em situação de precarização, são garantias de salários, direitos fundamentais, como férias, 13o terceiro, aposentadoria, previdência, etc. Uma nova escravidão, de salários indignos e condições degradantes de trabalho.

Vejam as condições das escolas, a situação das salas de aulas, faltam equipamentos, materiais. Os concursos públicos são cada vez mais demorados, e só existem a custa de muitas lutas, denúncias, mobilizações dos próprios professores e funcionários. E os concursados ficam meses, até anos, aguardando para serem convocados, e quando são, já praticamente duplicou, ou triplicou, a falta de profissionais, e novamente os governos buscam o "exército intelectual de reserva", isto é, uma enorme quantidade de profissionais que se subordinam a trabalhar por condições precárias e contratos temporários.

Por isso todo ano tem que fazer campanha salarial, mobilização, passeatas, paralizações, greves. A terceirização, precarização, degradação dos direitos, desvio e má gestão dos recursos, e abandono da escola, este é o retrato da escola, o quadro tétrico que temos que, infelizmente, apresentar no dia do professor. A educação como prioridade é uma demagogia barata nas bocas dos candidatos e governantes. A verdade é que a escola pública ainda resiste porque os trabalhadores que nela estão são convocados, dia apos dia, a resistir e defendê-la.

Hoje a educação é tratada como mercadoria, há uma crescente mercantilização do ensino. A escola privada é um grande negócio de empresários, e a escola pública, na visão empresarial, deve ser gerida baseada na meritocracia, produtivismo, mercantilismo, e outros ismos do neoliberalismo

F.D: Fazer greve todo ano, no Brasil, já faz parte do calendário das redes públicas? Pode ter virado uma questão cultural?

H.M: Não se trata de uma questão cultural, se trata de uma luta por direitos, de um grito dos profissionais da escola. A escola pública é uma conquista da sociedade democrática, da luta contra o elitismo que impera na nossa cultura. Uma conquista de muitos movimentos, dos sindicatos, da cidadania democrática, das organizações populares, dos partidos progressistas.

O povo precisa da escola pública, os trabalhadores só terão acesso ao conhecimento, à ciência, à tecnologia, se existir a escola pública, seja ela fundamental, média ou superior. Os ricos não precisam da escola pública, eles já têm acesso aos bens culturais e educacionais, produzidos pela divisão de classes, pela segmentação dos lucros, pelo acesso ao Estado, enfim.

Não há um calendário dizendo que tem greve anotada na agenda, quem diz isso são os sacerdotes da privataria, os intelectuais que defendem a escola como mercado e a educação como mercadoria. Todos os anos nos planejamos para dar o melhor de nós, produzir boas aulas, fazer o melhor para nossos alunos, desenvolver conhecimentos, enfim.

Mas, vejam os salários dos professores e professoras? Vejam os salários dos profissionais de apoio?
Acha que dá apara viver com essa miséria no final do mês? ter que trabalhar em três ou quatro escolas, para poder pagar as contas no final do mês de trabalho?

Como se qualificar? trabalhando em tantos lugares, parecendo mascates, peregrinos andarilhos, de ônibus, de trem, de carona, pagando de seu próprio bolso, pois os penduricalhos que pagam como benefício mal dá para pegar ônibus, muitas viajam de carona, ou mesmo a pé.

Dá para falar em questão cultural? quem diz isso não conhece o cotidiano de quem vivem com R$ 800, 00, R$ 900,00 por mês. Nenhum profissional merece condição tão degradante, sem falar no assédio moral, no adoecimento psíquico, na depressão, insônia, angústia por ver a situação da escola como está, na violência que cerca a escola, e a invade e a domina?
F. D: Por que estes movimentos ainda são tão ineficazes e pouco rentáveis?
H. M: Depende do ponto de vista que se olha. Como disse anteriormente, só existe escola pública porque milhares de profissionais se dedicam a ela, e não é só pelo salário, é pela ideologia da defesa do público, pelo compromisso da garantia do espaço de produção do conhecimento útil aos trabalhadores, aos pobres, único espaço onde os pobres podem sonhar em serem sujeitos, terem futuro.

Pensemos sinceramente: há futuro para os pobres, para os excluídos, se deixam de existir a escola pública? E não se trata de pensar que as greves sejam rentáveis, se trata de lutar pela sobrevivência material, mais que isso, de garantir que o conhecimento, a ciência, a tecnologia seja protagonizada pelos trabalhadores.

E verdade que as greves se arrastam, pois os governos viram as costas, greve de educadores não mexe na taxa de lucros, não produz mais valia, enfim, não se trata de um setor produtivo, do ponto de vista de mercadorias, como uma fábrica, um banco, enfim. Mas se tratam de um setor extremamente importante para a democracia, a cidadania, os direitos sociais.

São eficazes porque denuncia os descasos, os desrespeitos, a escravidão vivida pelos profissionais de apoio, e pelos educadores, nas injustas e indignas condições de vida e de trabalho. Do ponto de vista do mercado, rentável é taxa de juros altos, financeirização da educação, vender ações nas bolsas de valores, trocar professor de carne e osso, por televisão, aulas à distância, tutoria, etc. Não produzimos para o mercado, produzimos para a sociedade, para os setores mais marginalizados, mais abandonados pelo Estado oficial e pela lógica econômica da eficácia e da eficiência.

F. D: A sociedade ainda é insensível às causas da educação e dos professores?

H.M: Há uma espécie de anestesiamento social, de individualismo, de domínio da lógica do consumo, do que vale é o indivíduo, o mérito individual, cada um por si. A lógica da competição, do mercado, do lucro. Vale mais o ter do que o ser. O direito à propriedade está acima do direito à vida. Um banqueiro que lucra 1 bilhão de reais, com juros altos, câmbio e bolsa de valores, não é criminoso, mas um sem teto que pede esmolas na porta de um banco é preso como perigo à propriedade privada e à riqueza individual.

Daí se explica o desprezo pelo público, pelo coletivo, um esvaziamento da esfera pública, a morte da política como bem comum, com vontade geral. Quem pode, paga escola particular, quem não pode, que suporte a degradante escola pública. Greve? coisa de preguiçosos, baderneiros, vagabundos, quem mandou escolher ser professor? O desdém e o desprezo com a "rés” pública, isto é, com a coisa púbica, são grandes aliados da privatização e do elitismo, e da exclusão.

F. D: O senhor acha que os alunos são mesmo os grandes prejudicados nesta queda de braço entre professores e o poder público?

H.M: Não vejo como queda de braços, vejo como uma luta justa por direitos. os alunos são muito mais prejudicados pela falta de professores, pela carência de material, pela degradante condição física da escola atual,, É degradada pela violência, pelo desemprego, miséria social ausência de políticas pública, enfim. Os professores e os alunos não são inimigos, são aliados, parceiros, na defesa da escola pública, inimigos são os que a querem privatizar, ou simplesmente destruí-las, tornar uma escola pobre para os pobres, e outra escola rica, para os ricos, aprofundando o dualismo educacional.

O poder público, com a lógica privatista, é o grande inimigo da escola pública, da universidade pública, veja o caso da UERJ, onde mais de 50% dos professores são precarizados, com contratos de seis meses, sem direito a pesquisa, sem carreira, sem dignidade profissional, não podem sequer votar nas questões que decidem os destinos de universidade onde trabalham, isso não é uma nova forma de escravidão? escravidão neoliberal, fica bonito falar desse jeito pós moderno

F. D: Estamos atrasados nas nossas demandas, e também nas formas de reivindicação?

H.M: Existem muitas formas de lutas, como abaixo assinados, internet, festivais, corridas. passeatas, enfim. Mas a greve ainda é fundamental, não perdeu a validade, e só nela, infelizmente, saímos da invisibilidade, do ostracismo, sem gritar, morremos, matam-nos a voz, depois a alma, depois podem fechar a escola. Nossa alma está no nosso trabalho, nele nos identificamos.

Produzimos nossas vidas, somos dignos pelo nosso trabalho, amamos ser professores, trabalhamos com a produção do conhecimento, com a produção de subjetividade, sensibilidade, buscamos produzir a solidariedade, a troca que gera vida, quer sentido melhor? semear solidariedade, para gerar vida plena?

F. D: É possível fazer um paralelo entre as ações sindicais no Brasil e no exterior?

H.M: Sim, os trabalhadores continuam lutando, as crises são dos ricos, dos patrões, dos banqueiros, dos governos que gastam o dinheiro público para salvar e aumentar riquezas privadas, e querem que nós paguemos a conta. Os trabalhadores da educação lutam no Brasil, na América Latina, no mundo, em defesa do direito à educação, pela manutenção da escola pública, dos direitos sociais, dos direitos humanos, enfim, da vida. Só a vida se ela for partilhada. Somos trabalhadores da vida partilhada.

--
Helder Molina
> Assessoria > Formação Política > Planejamento Estratégico de Gestão >
> Cursos, Seminários, Estudos, Palestras >
> Produções de Projetos e Publicações Sindicais >
Blog: heldermolina.blogspot.com
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fones: 21 9769 4933 - 21 2509 6333


terça-feira, 6 de março de 2012

Raymundo Netto: AlmanaCULTURA: "Debates Universitários O POVO", abertos a todos.

Raymundo Netto: AlmanaCULTURA: "Debates Universitários O POVO", abertos a todos.

Raymundo Netto: AlmanaCULTURA: "Debates Universitários O POVO", abertos a todos.

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Altamiro Borges: “Fora disso, a situação já está superada” | Viomundo - O que você não vê na mídia

Se a justiça realmente funcionasse nesse país, os donos das grandes mídias escritas e televisionadas já deveriam estar mofando nas cadeias. Eles sim, são os grandes responsáveis pela degeneração social, pelo rebaixamento das mentalidades, pela inversão de valores que prospera entre determinados meios de nossa sociedade. Possivelmente essa seja a realidade da grande imprensa no mundo inteiro,mas no Brasil, a hipocrisia e o cinismo do 4° poder não tem limites. Os que não se enquadram nos seus esquemas são acusados e estigmatizados pelos supostos crimes que eles de fato promovem e acobertam!

Altamiro Borges: “Fora disso, a situação já está superada” Viomundo - O que você não vê na mídia

domingo, 4 de março de 2012

Um direito pelos ares — Rede Brasil Atual

Fazer greve é um direito do qual não podemos abrir mão.
Um direito pelos ares — Rede Brasil Atual

Tragédias na hora do almoço — Rede Brasil Atual

PELO FIM DOS PROGRAMAS POLICIAISProgramas policiais são uma excrescência generalizada pelas TVs brasileiras. Constituem trampolins para o parlamento, elegendo políticos comprometidos com a agenda da direita mais reacionária. Pregadores da pena de morte e da redução da maioridade penal, além de promotores de mais violência e revolta, a eles não interessa a redução dos índices de violência e a adoção da cultura de paz. Afinal, o que venderiam se isso acontecer?
Tragédias na hora do almoço — Rede Brasil Atual

redecastorphoto: Espionagem e propaganda utilizando o “Facebook” e ...

redecastorphoto: Espionagem e propaganda utilizando o “Facebook” e ...: Inteligência tática de captação de informações nas mídias sociais por Julie Lévesque Um novo estudo feito pelo Conselho Medi...

las torturas de la inquisicion (espanol espana) parte 1

sexta-feira, 2 de março de 2012

Marco Maia criará comissão para discutir piso salarial do professor - Agência Câmara de Notícias

Marco Maia criará comissão para discutir piso salarial do professor - Agência Câmara de Notícias

Crack, epidemia de desinformação | Outras Mídias - Outras Palavras

Crack, epidemia de desinformação Outras Mídias - Outras Palavras

Adital - Relatório da Campanha Mundial da Educação ressalta discriminação de gênero na educação

As mulheres em situação de vulnerabilidade:
Adital - Relatório da Campanha Mundial da Educação ressalta discriminação de gênero na educação

Tecedora: PIG é parceiro de empresa de inteligência?

Isso é real e explica as formas sutis, às vezes nem tanto, utilizadas por agências de espionagem paraestatais(diga-se, mercenários)para influir na vida interna das nações que se tornam objetos dos interesses das grandes corporações e Estados promotores de políticas imperialistas.
Tecedora: PIG é parceiro de empresa de inteligência?: Do Luis Nassif Por @StanleyBurburin Veja o e-mail vazado pelo WikiLeaks que mostra que existe um gra...

Sem Juízo, por Marcelo Semer: ....populismo penal explode sistema penitenciário....

É o centro do programa político dos apresentadores de programas policiais. Um discurso fácil e superficial, lastreado nos preconceitos e senso comum desvirtuado pela desinformação que eles promovem. O Ceará tem brindado muitos desses demagogos com cadeiras no parlamento para propagandear ilusões em soluções truculentas e intempestivas para os problemas sociais. Estão por trás das gangs que começam a agir dentro dos movimentos sociais, disfarçados e confundidos com ativistas.
Sem Juízo, por Marcelo Semer: ....populismo penal explode sistema penitenciário....: Discurso por penas rigorosas pode ser mantra eleitoral. Mas crescimento desenfreado do direito penal promete aprofundar quadro à beira do ab...

quinta-feira, 1 de março de 2012

BLOG DA DILMA: 2º WebFor - inscrição gratuita

BLOG DA DILMA: 2º WebFor - inscrição gratuita: O 2º WEBFOR será o maior e melhor evento do Norte e Nordeste do Brasil. A sociedade tá convidada a debater de forma democrática o II WebFor ...

Sul 21 » Tem cara de 1964, cheiro de 1964, mas é 2012… Ou não?

Infelizmente apesar do razoável sucesso dos últimos governos em diversos campos, inclusive com políticas que reforçam a área militar, além de sua fidelidade aos princípios constitucionais, vários segmentos adotam postura intolerante e golpista. Não são apenas setores militares das forças armadas. Na recente greve dos policiais apelou-se para métodos questionáveis que puseram em risco a população e conhecemos vários exemplos de grupos que não se submetem às regras estabelecidas inclusive por seus iguais. Como no caso da invasão da USP, quando um grupo favorável à invasão não se conformou com a decisão da assembléia pela desocupação e encaminhou contrariamente à ela. Atá mesmo na apuração de desfile de escolas de samba, como em São Paulo podemos sentir o ar de orquestração e provocação. Para eles, tumultuar para desestabilizar é a regra.
Sul 21 » Tem cara de 1964, cheiro de 1964, mas é 2012… Ou não?

Carta Maior - Internacional - Europa sindical na rua contra o neoliberalismo

Na Europa em crise, os sindicatos intervém;
Carta Maior - Internacional - Europa sindical na rua contra o neoliberalismo

DOCVERDADE - Documentários: O Segredo das 7 Irmãs / Secret of Seven Sisters (2...

DOCVERDADE - Documentários: O Segredo das 7 Irmãs / Secret of Seven Sisters (2...: (EUA, 2010, 4 documentários de cerca de 52 min. - Direção: Frédéric Tonolli) Importantíssimo! Série de 4 documentários que detalha a his...

Blood in the Mobile Official Trailer (Subtitulado)

Movimento Zeitgeist Brasil

Movimento Zeitgeist Brasil

'Globalização é um fenômeno econômico e biológico', diz analista americano

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carta Maior - Blog do Emir Sader - A desigualdade no Brasil e no mundo

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Carta Maior - Política - Câmara aprova criação da Previdência Complementar do Servidor

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Carta Maior - Política - Occupy Wall Street revela poder da 'nova classe trabalhadora'

Carta Maior - Política - Occupy Wall Street revela poder da 'nova classe trabalhadora'

Carta Maior - Blog das Frases - O Brasil entre a ruptura e a inércia

As análises mais engajadas sobre os rumos da educação no Brasil certamente concluirão pela federalização da educação básica. Afinal, se 0s estados e municípios alegam não poder arcar com os custos da educação que concedam o serviço à União. Ou, ao menos juntem-se aos movimentos da categoria de educadores na luta pela ampliação de seu financiamento ao invés de tentarem descaracaterizar o PSPN e outras iniciativas que contribuem no sentido da melhoria da educação no Brasil.
Carta Maior - Blog das Frases - O Brasil entre a ruptura e a inércia

Presença do ministro Aluisio Mercadante no Senado

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

España: los manifestantes exigen negocio de los sindicatos


Ao contrário dos disfarçados que tentam reproduzir mecanicamente no Brasil as marchas multitudinárias que ocorrem na Europa contra o capitalismo em crise, as massas valorizam e defendem o papel central que desempenham os sindicatos no esforço de enfrentamento de seus efeitos sobre o povo trabalhador. Aqui, ao contrário, procuram encurralá-los e defenestrá-los do contexto das lutas sociais.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carta Maior - Blog do Emir Sader - Os novos cães de guarda

A IMPRENSA TORNOU-SE INIMIGA DA DEMOCRACIA?
Carta Maior - Blog do Emir Sader - Os novos cães de guarda

Convocação para a greve nacional dos trabalhadores em educação no Brasil.

Uma greve nacional dos professores. Quando da luta pela aprovação do Piso Nacional, diante do ceticismo e descrença de tantos que hoje tentam se mostrar como defensores dessa lei desde a mais tenra infãncia, argumentávamos que um dos seus grandes méritos seria justamente que proporcionaria as condições para a unificação das lutas dos trabalhadores em educação em nível nacional. Essa é uma greve necessária, e o momento é favorável a ela. Entretanto, não podemos deixar de observar os fatores negativos que podem dificultar o seu êxito: A primeira dificuldade reside no ineditismo dessa ação. Nunca na história do país assistiu-se a uma greve dos trabalhadores em educação em tão ampla dimensão. Mesmo entre o segmento de maior tradição de luta na categoria, os professores. Além disso, dada a sua dimensão e dispersão entre 27 unidades federativas e 5565 municípios, organizá-los e articulá-los em um movimento único e sincronizado é tarefa que exige esforço gigantesco. No ano em que se encerrou a pendência jurídica gerada pela ADIN dos governadores, os diversos segmentos da categoria nos estados e municípios se precipitaram em greves localizadas que giraram em torno da implantação da lei do piso, cuja constitucionalidade fora confirmada pelo STF.De modo que tornou-se impossível para a CNTE promover esse movimento de articulação nacional. A maior parte dessas greves foram consideradas ilegais e poucas lograram algum êxito, inclusive no que tange às suas pautas locais. E ainda, não se pode deixar de considerar que em alguns estados vamos encontrar professores que desenvolveram luta prolongada contra seus governos e agora se empenham na tarefa de reposição de aulas, conforme obriga a lei. Por bem que contamos com uma grande entidade nacional consolidada, o que nos cria maiores facilidades no sentido da superação desses obstáculos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Altamiro Borges: Os desafios da CPI do trabalho escravo

O trabalho escravo é uma prática que ainda perdura no Brasil, apesar dos esforços dos últimos governos no sentido de coibí-lo. Os escravos não contam mais obrigatoriamente com a marca da pele para identificá-los, e em sua maioria são de orígem nordestina. A bancada ruralista presente no parlamento, assina sua confissão de culpa quando resiste à iniciativa de uma CPI que investigue essa bestialidade.
Altamiro Borges: Os desafios da CPI do trabalho escravo: Por Virginia Toledo, na Rede Brasil Atual : Recém-criada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo da Câmara tem tudo...

Família circense estimula novo parecer do Conselho Nacional de Educação - Educação - iG

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A porrada nossa de cada dia - | Observatório da Imprensa | Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

A porrada nossa de cada dia - Observatório da Imprensa Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

Uma defecou, outra filmou: a vida sem recalques - ÉPOCA | Sociedade

Interessante reflexão da jornalista. Com muita habilidade conseguiu desmascarar o barbarismo onde se pensava estar a civilidade!
Uma defecou, outra filmou: a vida sem recalques - ÉPOCA Sociedade

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Grupo Nazista no Brasil é preso - Maio 2009

Os grupos neonazistas pululam pelo Cone Sul. Não podem ser subestimados e sempre representam um perigo para qualquer sociedade. Principalmente agora, no contexto da crise vivida pelos países centrais do capitalismo, quando largas franjas da classe média assistem ao seu padrão de vida despencar e buscam saídas desesperadas, muitas vezes com base em preconceitos há muito arraigados no seio de suas culturas. Truculentos e intransigêntes, não convivem com o pensamento e comportamentos diversificados, com raças, culturas e qualquer outro aspecto que não se encaixe ou comungue com sua visão de mundo. Só conseguem conceber o pensamento único e este deve ser imposto pelo consenso obtido, se não pela persuasão, pelo constrangimento e, ou, pela força. Não vacilam em resolver suas contendas com a eliminação física do oponente, mesmo que não seja exatamente um oponente. Até em países onde não repercutem de forma direta os efeitos da presente crise, setores políticos descontentes e decadentes podem investir nesses seguimentos, proporcionando-lhes visibilidade e oportunidades materiais que podem ampliar vertiginosamente sua influência. Os grupos neonazis com frequência se apresentam como figuras caricaturais e anacrônicas, propalando um regime que, ao menos em suas formas ritualísticas, já foi suprimido na história. O risco maior se encontra entre os que pensam e promovem a mesma ideologia sem vestí-la com suásticas e uniformes vistosos!

“A intelectualidade de massas é o futuro” - | Observatório da Imprensa | Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

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Educação do Amanhã: Aplicativo permite aos estudantes aprenderem pelo ...

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Uma Réplica ao artigo "Greve é com o PT" no Jornal O ESTADO

"Greve é com o PT
 
O PT nasceu a partir das manifestações de protestos e de greves nas portas das fábricas do ABC Paulista, assim como nos portões dos quartéis militares. Na oposição, sua especialidade era ferir adversários com ferro quente e diz sabedoria popular - “quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Durante 30 anos, o líder maior do petismo, Luiz Inácio, prometeu soluções práticas para todos os desmandos administrativos que existiam e que ainda existem neste País. Quem não se recorda do que disse Lula: “vou fechar as torneiras da corrupção”. Fechou ou quebrou as roscas?
Não existia meio termo no radicalismo petista contra tudo, inclusive contra a Constituição Cidadã de 88. Carta que assegurou inúmeros direitos coletivos e individuais. Tantas que provocaram o então presidente da República, Zé Sarney, a dizer: “vão causar ingovernabilidade”. Quem não se recorda das bandeiras vermelhas do PT, tremulando nas manifestações públicas, como símbolo das denúncias de corrupção dos governos passados, e, em especial dos tucanos. O PT era o único partido ético no País. Era contra privatização (venda ou concessão). Defendia greve como direito sagrado e previsto na Constituição Cidadã. Direito que ainda hoje depende de regulamentação do Congresso Nacional, apesar dos 10 anos de governo petista. Não regula por quê? Teme alguma coisa? Se regulado pouparia o Poder Judiciário dos pedidos de ilegalidade das greves que ocorrem por motivos justos e não negociados, a exemplo das reivindicações salariais dos policiais militares e dos professores.
O petismo conseguiu enganar todo mundo. Saturou e foi além dos limites da tolerância. Hoje, a insatisfação é imensa na sociedade, e, em particular, na classe trabalhadora, decepcionada com as promessas petistas. O País tem os homens mais ricos do mundo, ao lado dos milhões de brasileiros na absoluta miséria. A “onda vermelha das greves” é uma explosão dos decepcionados e que foram adestrados pelos professores petistas a fazer greve, exemplo de Lula, da prefeita de Fortaleza, do governador da Bahia e de outros. Todos adversários do que chamavam de forças do atraso, reacionárias e corruptas. Onde estão hoje essas forças? Dentro das sedes dos governos petistas e aliados na perseguição contra trabalhadores e aposentados.
Argumentar inviabilidade financeira para não reajustar salário é uma tremenda inverdade. Quantos bilhões de reais descem nos ralos da corrupção do governo petista? Só nas ONGs, a soma é em torno de 32 bilhões e não se tem ideia do que ocorria nas gestões dos ministros despachados por prática de corrupção. O Brasil tem a maior carga tributária do mundo e com menor investimento nos serviços públicos que deveriam ser prestados à sociedade. Essa quantia entre receita e investimento desce nos ralos da corrupção sob o controle dos “donos” do petismo."
 RÉPLICA
O artigo está eivado de inverdades e todo ele articulado a partir de uma visão superficial e preconceituosa do PT.
 Em primeiro lugar, o PT nunca focou as portas dos quartéis. Sempre atuou nas portas das fábricas, sendo os quartéis o alvo de suas críticas à época do regime militar, pregando o retorno do comando político do país aos civis.
 A suposta "onda de corrupção petista" que a grande imprensa criou se baseia em acusações em sua maioria ainda não comprovadas. Até mesmo o tal "Mensalão" ainda carece de efetiva comprovação e aquilo que já foi arrostado como tal, até agora tem se limitado a comprovar a prática de uma contravenção universal entre todos os partidos políticos nacionais, por conta de deficiências da própria lei eleitoral brasileira que abre brechas para a prática do Caixa 2. Isso não quer dizer que o PT ou qualquer partido ou governo está isento de corrupção. A diferença aqui reside nos instrumentos de acompanhamento, fiscalização e investigação que se disponibiliza para tornar as ações desses mais transparentes e os desvios passíveis das devidas punições. É assim que se fecham as "torneiras da corrupção", mas dificilmente se acaba definitivamente com ela. Há de se convir que até a pena de morte para esse tipo de crime na China nunca evitou que famílias tivessem de pagar a bala utilizada na execução de corruptos naquele país. Recentemente a Controladoria Geral da República, órgão criado no primeiro governo Lula investigou e tomou medidas efetivas contra os dirigentes do DNOCS, um órgão federal.  O mesmo não faz o governo paulista, por exemplo, diante de muitas denuncias que sequer são consideradas pela imprensa e pela ALESP.
Pelo que sei, três atores  prometeram  com estardalhaço, o fim da corrupção no país em sua história recente: um, foi o ex-presidente  Jânio Quadros, com sua campanha da “vassourinha”.  Varreu-se,  deixando de herança uma crise que desencadeou o golpe militar de 1964. Os protagonistas desse adotaram medidas espetaculares de perseguição a corruptos e outros supostos “corruptos” que até poderiam ter cometido atos desse tipo, mas eram cassados mais por suas posições políticas do que realmente pela corrupção. Isso porque outros corruptos permaneceram e até prosperaram sob os auspícios do regime militar, contando com sua devida proteção. Findo esse, graças em grande parte à atuação do PT, sem desconsiderar o papel das outras forças políticas, veio o espetáculo promovido pelo “caçador de marajás” prometendo acabar com a corrupção no país. Caçou apenas o funcionalismo público e foi cassado no primeiro impeachment da história da república, por corrupção!
Com os governos tucanos o foco foi principalmente as privatizações que se deram no bojo de sua política de desmantelamento do Estado, através da aplicação da receita neoliberal,  iniciada com Collor de Mello. Feitas sem transparência, o problema ali residia na “impunibilidade”  e blindagem em torno das suas ações, garantida por sua maioria parlamentar e conivência da imprensa e judiciário. Imprensa essa, diga-se de passagem, que se tornou “crítica” e “investigativa” a partir do governo Lula, pois antes era crítica de qualquer contestação aos governos vigentes, fazendo vista grossa para seus desmandos, fingindo não ver o que todos viam.  Uma imprensa seletiva, contando sempre com pesos e medidas variadas. As provas de seus crimes de lesa pátria só puderam ser apresentadas agora através da publicação do livro do jornalista Amaury Ribeiro, A Privataria Tucana no Brasil, que provavelmente o Sr. Hélder Cordeiro  resiste a ler, para não se sentir maculado em suas convicções.
O que mais causa estranheza é que o opinante venha defender nesse momento que se rasgue não apenas a constituição, mas o próprio código militar, que tanto preza e ao qual se mantém fiel enquanto membro do grupo Guararapes. É o vale tudo contra o PT. A cada dia que passa fica mais notório e visível que esse movimento ultrapassava os limites de suas reivindicações e tinha claros objetivos políticos, além de lançar mão de métodos absolutamente estranhos ao sindicalismo praticado  pela CUT , PT e outras instituições dos movimentos sociais.  
O direito de greve está garantido e respeitado pelos governos em geral; o que não foi regulamentado foi o direito de greve para os funcionários públicos, sendo que o STF, em função do vácuo existente optou por legislar nesse campo, transferindo a legislação aplicada na iniciativa privada para o setor público. Legislação questionável e draconiana.  Mas, mesmo uma outra regulamentação dificilmente dará conta do direito de greve para  militares, e se o fizer, será uma iniciativa  de ineditismo sem par na história.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Por que os professores estão em greve em Goiás? | Delubio Soares

O método dos xingamentos e provocações é bem próprio desses segmentos políticos. No Ceará, os professores do sindicao APEOC foram bastante maltratados verbal e até fisicamente por ativistas e aliados dos tucanos. Em Goiás o próprio governo tucano promove a baixaria como resposta à luta da categoria. Sem nenhum diálogo impôs o projeto de achatamento da carreira que aqui conseguimos barrar!
Por que os professores estão em greve em Goiás? Delubio Soares

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UM CONTRA TODOS- A coragem de dizer não!


Ordinary people. The courage to say no.

The photo was taken in Hamburg in 193...6, during the celebrations for the launch of a ship. In the crowed, one person refuses to raise his arm to give the Nazi salute. The man was August Landmesser. He had already been in trouble with the authorities, having been sentenced to two years hard labour for marrying a Jewish woman.
We know little else about August Landmesser, except that he had two children. By pure chance, one of his children recognized her father in this photo when it was published in a German newspaper in 1991. How proud she must have been in that moment.
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Rebanadas de Realidad

Rebanadas de Realidad

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pesquisa mostra que programas policiais violam direito humanos - Observatório do Direito à Comunicação

É nosso propósito apresentar nesse espaço algumas pesquisas sobre a relação existente entre a violência que se pratica cotidianamente em nossas cidades e zonas rurais e os programas policiais que proliferam nos meios de comunicação de massa. Tratam com desdém qualquer movimento em favor dos direitos humanos e pregam abertamente a adoção da pena de morte e a redução da maioridade penal como soluções para o estado de violência presente. Extrapolando de suas pautas tradicionais agora tentam inserir-se nos movimentos sociais, interferindo nas ações sindicais, principalmente quando envolvem governos do PT e aliados. Alguns de seus apresentadores já ocupam cadeiras no parlamento, geralmente eleitos na esteira de programas políticos reacionários coerentes com a perspectiva adotada em seus programas policiais.
Pesquisa mostra que programas policiais violam direito humanos - Observatório do Direito à Comunicação