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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Convocação para a greve nacional dos trabalhadores em educação no Brasil.

Uma greve nacional dos professores. Quando da luta pela aprovação do Piso Nacional, diante do ceticismo e descrença de tantos que hoje tentam se mostrar como defensores dessa lei desde a mais tenra infãncia, argumentávamos que um dos seus grandes méritos seria justamente que proporcionaria as condições para a unificação das lutas dos trabalhadores em educação em nível nacional. Essa é uma greve necessária, e o momento é favorável a ela. Entretanto, não podemos deixar de observar os fatores negativos que podem dificultar o seu êxito: A primeira dificuldade reside no ineditismo dessa ação. Nunca na história do país assistiu-se a uma greve dos trabalhadores em educação em tão ampla dimensão. Mesmo entre o segmento de maior tradição de luta na categoria, os professores. Além disso, dada a sua dimensão e dispersão entre 27 unidades federativas e 5565 municípios, organizá-los e articulá-los em um movimento único e sincronizado é tarefa que exige esforço gigantesco. No ano em que se encerrou a pendência jurídica gerada pela ADIN dos governadores, os diversos segmentos da categoria nos estados e municípios se precipitaram em greves localizadas que giraram em torno da implantação da lei do piso, cuja constitucionalidade fora confirmada pelo STF.De modo que tornou-se impossível para a CNTE promover esse movimento de articulação nacional. A maior parte dessas greves foram consideradas ilegais e poucas lograram algum êxito, inclusive no que tange às suas pautas locais. E ainda, não se pode deixar de considerar que em alguns estados vamos encontrar professores que desenvolveram luta prolongada contra seus governos e agora se empenham na tarefa de reposição de aulas, conforme obriga a lei. Por bem que contamos com uma grande entidade nacional consolidada, o que nos cria maiores facilidades no sentido da superação desses obstáculos.

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