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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

OS MÉTODOS COERCITÍVOS DE GRUPOS POLÍTICOS NA GREVE/2011

Esta foi minha primeira participação em assembléia na greve/2011. Apesar de frisar a unidade da categoria, atente-se para o comportamento dos professores e professoras no canto esquerdo do vídeo. Nem completara ainda 2 minutos de fala, prevista para 3 min  já forjavam impaciência e cobravam da mesa seu encerramento. Ao longo de toda a campanha o comportamento dos agrupamentos políticos de oposição tem estado pautado pela intolerância sectária e a pura e simples maleducação

http://www.youtube.com/watch?v=0dhq5p2PWpQ&feature=player_embedded

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

NÃO FIQUEMOS APENAS OLHANDO PARA TRÁS COM IRA


O fato de em duas assembléias agitarmos a proposta de recuo da greve para o  estado de greve, não quer dizer que concordemos com os companheiros e companheiras que promovem esse movimento de forma precipitada, antecipando-se  à assembléia da categoria. Não deixa de ser uma forma desorganizada de retorno, que é  justamente o que temos querido evitar. Não  nos interessa  um recuo a qualquer custo. Temos dito que o fim da greve em sua forma ostensiva, não é o fim da luta. Pensam assim aqueles que resumem seu conceito de luta  a esse instrumento  fundamental, mas não o único,  de que  os trabalhadores lançam mão para a consecução de seus objetivos.  Por essa perspectiva resválasse  facilmente no sentido do desvio espontaneista  da “greve pela greve”.  
Os  críticos do sindicato aproveitam esse momento para apontar seus dedos acusadores em nossa direção  tentando confirmar a tese segundo a qual o sindicato APEOC, mesmo deflagrando e financiando a greve, será sempre tido como inimigo das greves. Mas, das serpentes só podemos mesmo esperar a crítica rastejante que traz embutido o veneno da maledicência de efeito letal para o pensamento crítico.  
Por que defendemos o recuo tático para o estado de greve? Arrolamos a seguir  alguns motivos que nos parecem suficientes para  justificar a proposta.
A questão jurídica se mostra de modo muito mais relevante nesse momento. Alguns nos questionam sobre termos tido todo o cuidado no início do movimento em se prevenir contra as situações que poderiam nos levar à ilegalidade e,  mesmo assim, o judiciário desconsiderou  esses esforços determinando  sua suspensão, tornando-a na prática ilegal. Se recordarem bem, já  dizíamos que aquelas medidas aplicavam-se às situações previsíveis, sendo impossível prevenir -mo- nos  quanto às ações e argumentos falaciosos assacados por um governo que, por conta de sua força política, poderia exercer pressão eficaz sobre o judiciário.   
O fato é que, através de falácias e manobras ardilosas o governo,  junto com seus lacaios no judiciário, acabou por nos levar a uma situação de insegurança jurídica.  Por mais revoltante  que seja  esse resultado temos de reconhecer que vivemos em um Estado de Direito pelo qual lutamos para que se estabelecesse, em detrimento de um Estado de Exceção que dirigiu os destinos da nação por exatos vinte anos. Encontra-se assentado sobre bases muito sólidas, não havendo nada na realidade que indique uma crise do Estado burguês no Brasil, de modo a nos permitir assumir atitude aberta de desobediência civil diante de uma decisão judicial. Podemos e devemos questionar a legitimidade da lei antigreve, mas seria no mínimo voluntarista de nossa parte pensar que nessas condições iremos dobrar, agora não apenas o Governo estadual, mas o próprio arcabouço jurídico nacional e seu bastião conservador  no STF.  Já diziam os romanos, Dura Lex, Sed Lex;  a lei é dura,  mas é a lei! Uma das características das greves que pipocaram pelo país afora no último período, foi empreender  tentativas de resistir a essas decisões judiciais.  Entretanto, até agora todas malograram nesse intento; então, se é assim,  por que insistir nisso?

Outro  fator reside no fato  da greve já estar sofrendo fissuras que só  tendem a se alargar. Isso se dá em parte devido às pressões do governo e pais pelo retorno às escolas e também,por conta da intensa propaganda negativa dos opositores contra o sindicato, semeando desconfiança e insegurança. Surte efeito na medida em que se baseiam  em querelas históricas no interior do movimento sindical dos trabalhadores em educação do Ceará além de preconceitos arraigados contra os sindicatos em geral. Se com isso pretendiam dar prorrogação à greve, na verdade acaba por gerar efeito contrário, despertando insegurança nos professores ao perderem a já tênue confiança  em quem conduz o movimento.
 Lamentavelmente muitos professores e professoras não tiveram paciência para aguardar a decisão da assembléia, e assim podermos promover um recuo  organizado.   Não é de se admirar tampouco, em face dos métodos intimidatórios que os raivosos passam a utilizar com mais intensidade à medida  em que a greve vai se estiolando. Acusam aos colegas que já não consideram possível a continuidade da greve, e esperamos que  não pensem isso  da luta, de se deixarem tomar pela covardia. Ora, se existe alguma covardia a ser denunciada, ela está justamente na omissão de quem ao considerar inútil a continuidade da greve, ao menos na forma e no sentido para onde está sendo conduzida, vira as costas para as decisões tomadas coletivamente nas assembléias, por mais equivocadas que sejam. Os companheiros e companheiras têm que entender que o sindicato não representa apenas aos trabalhadores que fazem e até podem  gostar de fazer greves, mas a todos os integrantes da categoria, inclusive a qualquer um que seja absolutamente avesso a greves. Seu espaço e seu direito de expressão nas assembléias  é sagrado e ninguém tem o direito de questioná-lo. E menos  ainda de privar os colegas do direito de ouvir as opiniões dos demais, como fazem calculadamente . Com sua presença podemos ter uma idéia mais fiel da realidade sobre a qual teremos de atuar e podermos fazer uso das táticas e estratégias adequadas para cada situação. Ao agirem assim espantam os trabalhadores do espaço da assembléia, e nos levarão a tomar decisões necessariamente enganosas que atendem às expectativas de apenas um segmento.
Sendo assim, queremos manifestar nosso repúdio  aos métodos de intimidação e ao jogo sujo de mentiras e informações truncadas de quem deseja manter a continuidade da greve por meio de artifícios que servem apenas para desgastar essa preciosa e custosa ferramenta de luta.
É verdade que a princípio os alunos e os pais prestaram total solidariedade á greve. Mas esse é o tipo do apoio que tem limites que vão se estreitando conforme se prorroga o impasse. Apóiam sim, mas na perspectiva de que não seja algo prolongado, e quando acontece,  começam a perder a paciência e transferem a pressão no sentido da finalização da greve. . Sabemos que por trás está o governo  e sua máquina de propaganda manipulando suas insatisfações.  Temos de ter essa compreensão, para que não percamos definitivamente o apoio desses segmentos e se crie uma nova frente de luta contra quem poderia vir a manter seu apoio se déssemos demonstração de nossa vontade em não prejudicá-los.
A proposta de recuo representaria um golpe na greve se ficasse reduzida a isso simplesmente. Seria de fato provocar seu  encerramento como nos acusam nossos opositores. Mas ela se dá no contexto das situações acima arroladas, devendo  implicar num plano de lutas específico para essa conjuntura.
Um dos problemas da greve reside na dispersão que muitas vezes tende a ocorrer quando se torna muito prolongada. É certo que as redes sociais atenuaram em muito essa deficiência, mas não temos ainda a estatística que nos dê a medida de seu alcance junto à categoria.
 No  interior do estado o professor sente mais de perto as pressões, pois vive em estreita relação com os alunos e seus pais,  para além dos muros da escola. Devido às relações diretas e pessoais nessas áreas, fica-se  mais suscetível às pressões. Nos centros urbanos maiores e na  capital ainda há forte resistência, mas não podemos  prever até quando.  Muitos colegas diante desse informação, procuram afirmar a resistência como algo positivo apostando em algum fato novo que possa reanimar a greve. Nesse caso, fica-se ao sabor do acaso e das contingências.  Aqui já se pode perceber uma contradição nos defensores da continuidade ostensiva da greve: se é admissível que parte da categoria permaneça em greve, a título de isso representar um ato de resistência  por que não poderia demonstrar essa resistência com a manutenção do estado de greve, que deve se seguir ao recuo tático definido pelos professores em assembléia?   Alem disso, arrazoemos,  quando uma parte decide se manter em greve enquanto outros já  retornaram  às escolas, sem falar nos que já planejam esse retorno, apesar de até votarem pela sua continuidade na assembléia,  teremos apenas uma parte atuando. Ao passo que, decidindo-se pelo recuo para o estado de greve, que é na verdade a proposta,teremos o conjunto homogêneo da categoria nessa posição O retorno à escola nos permitiria a retomada do processo interativo direto entre os professores e alunos. Devemos aproveitar para nos rearticularmos, reforçando a organização no local de trabalho e nos zonais, debatendo os rumos do movimento e a evolução das negociações que devem ser retomadas junto ao governo. É a oportunidade também de se reforçar as finanças do movimento diante da possibilidade de uma possível retomada do enfrentamento direto. Cabe ao sindicato principalmente a tarefa de cimentar essa articulação, mas não somente a ele, que deverá contar com a colaboração dos comandos locais e de um geral, conforme os já existentes agora.
Isso exposto não entendemos quando companheiros insistem em dizer que isso é uma tática derrotista.  Será mesmo!? Não seria derrotista a estratégia copiada de movimentos que já foram derrotados justamente por ir no sentido que apontam os companheioros que defendem a manutenção da greve na forma em que ela está sendo conduzida, batendo de frente com o governo e a justiça?
É fundamental que os companheiros mais radicalizados e empolgados com a continuidade ostensiva da greve , percebam que sem a participação dos colegas que já retornaram e dos demais  que preparam um retorno "à francesa", ou seja , "de fininho", continuarão em um movimento que já se apresenta numa curva declinante , contribuindo para que ao seu final  encontre-se  apenas a dispersão.  E essa tem sido historicamente a marca mais negativa de nossas greves.  
Olhemos e andemos para frente, lembrando que sempre haverá tempo para modificarmos nosso modo de ver as coisas e de criarmos novas maneiras de agir sobre elas.

domingo, 18 de setembro de 2011

CONSCIÊNCIA CRÍTICA PARA LUTAR (Nova edição)

A greve dos professores do Ceará vive sua conjuntura mais complexa. Do lado do governo adotou-se o silêncio de quem espera ver o adversário se consumir no cansaço e na cizânia. De sua parte o poder judiciário  forneceu a mais eloqüente prova de sua subserviência, decretando a suspensão da greve com base em argumentos falhos  que se impõem apenas por conta do poder discricionário que se concede a um desembargador.Poder discricionário esse que, não raras vezes,  age em benefício do mais poderoso. Do lado dos grevistas, passou a predominar a visão e a ação por vezes inconsciente e inconseqüente de quem, na prática, ajuda o governo no seu propósito de espremer e asfixiar o movimento.  
Temos de reconhecer que o sindicato foi atropelado na direção da greve por agrupamentos políticos que, através de discursos ardilosos e manobras capciosas, confundiram a base, confundindo-se com ela, capturando as ilusões de amplos setores da categoria.  Suas concepções dogmáticas não lhes permitem captar a variedade cromática do mundo porque só conseguem percebê-lo em duas cores;  Pintando assim, um quadro conceitual de natureza morta, e mortal, pois ao almejar o impossível, impede a categoria de vislumbrar e de se empenhar na construção do possível. 
A APEOC, infelizmente, contribuiu de maneira decisiva para que chegássemos a esse estado de coisas, cometendo graves equívocos. Seria mais correto dizer, um grave equívoco, que foi se desdobrando em outros menores que têm comprometido todos os esforços posteriores para levar o movimento à vitória.
Não falhou no cumprimento de suas obrigações para com o esforço de greve, como leviana e cinicamente acusam seus raivosos opositores.  Pelo contrário, encerradas as negociações de forma unilateral pelo governo, não hesitou em deflagrar a greve, garantindo-lhe toda a estrutura necessária para que de fato acontecesse. No entanto, a se basear no que dizem os da patuléia de oposição que se alimentam do afã de difamar o sindicato, acusam-no de ser contrário à greve, de estar sabotando a luta e de estar se eximindo de disponibilizar os recursos necessários para sua sustentação financeira. Acusações falsas baseadas em ilações, hipóteses e futricas temperadas com discursos  carregados de chavões e ideologismo vazio. Para se comprovar isso não se precisa de muito esforço; afinal, quem pagou pelos ginásios onde se realizam as assembléias, equipamentos e carros de som, boletins e outros materiais, transporte e infra-estrutura em geral!? Em alguns locais, muitas vezes por conta da celeridade das ações a serem realizados, eventualmente  companheiros e companheiras se cotizaram junto com  as comunidades   para dar encaminhamento a uma ou outra atividade de menor envergadura.
Portanto não foi por aí que a APEOC pecou. Seu erro se deu justamente no excesso de confiança e de boa vontade depositadas em quem não merecia gozar de nenhum desses benefícios. Em quem desde o início do processo demonstrou desconfiança e má vontade com a linha de trabalho e de luta adotados pela entidade. Depreciaram e ainda depreciam os resultados das negociações e tentaram antecipar a deflagração da greve visando abortá-la em seu nascedouro. Paradoxalmente, depois de deflagrada, foram alçados à sua direção através  de um comando que passou a ser composto em sua maioria pelos inimigos da APEOC na categoria. Fracassados em sua tentativa de abortá-la passaram a atuar no sentido de impedir qualquer possibilidade de resultado positivo para a greve, com manobras que visam manter o movimento radicalizado e imune a qualquer brecha que permita a superação do impasse com o governo. A unidade que até recentemente representava para eles uma palavra maldita, pois não podiam se misturar aos “pelegos” da APEOC, agora é arrotada acintosamente e manipulada para promover a “unidade” para derrotar.
 É a mesma "unidade" que o parasita promove junto ao corpo hospedeiro para sugar sua seiva vital até reduzi-lo à inação. 
Costumam demonizar ou menosprezar alguns dos procedimentos e ações que se apresentam como recursos fundamentais para levar a luta sindical à vitória. Em seu entendimento, toda negociação p ex, nãopassa de “negociata”. Foi a APEOC quem reabilitou na categoria o conceito de negociação como um momento fundamental da luta, e até mesmo fazê-la reconhecer como próprio da rotina da atividade sindical. Antes disso, fizemos ver a importância da unidade nas lutas, numa época que se encerravam as assembléias do SINDIUTE religiosamente com a proposta protocolar de desfiliação em massa da APEOC. Promovendo-se um verdadeiro concurso entre as correntes ultras esquerdistas para saber quem batia com mais força e gás no sindicato. Nos dias de hoje tentam se apresentar como os campeões da unidade repetindo mecanicamente essa palavra, sem que expliquem qual o significado que ela tem para eles. Mas não precisam explicar nada, pois a cada dia que passa fica mais claro que invocam a unidade para derrotar e não para aumentar as possibilidades de vitória. Isso porque a vitória dos professores do estado significaria um terrível contraste com a derrota acachapante da greve do magistério municipal, conduzida, melhor dizendo, mal conduzida por eles.  Derrotados por  lá, correram para garantir seu espaço no Comando de Greve dos  estaduais, encampada pela APEOC. Encontraram seu Cavalo de Tróia, introduzido na greve para sabotá-la a partir de dentro. É isso precisamente o conteúdo de seu conceito deformado de unidade.
Que defendemos nesse momento um recuo tático da categoria para o Estado de Greve não é estranho a ninguém.  No desenrolar de um confronto essa possibilidade não pode ser de maneira alguma desconsiderada, tanto na luta sindical, como em diversas outras esferas da vida social. Seja na guerra, no esporte, e até mesmo no embate cotidiano pela sobrevivência e conquista de seu espaço na vida em sociedade, qualquer indivíduo é forçado a promover algum movimento de recuo diante de uma dificuldade que se revele de difícil superação. Como já dissemos em outra ocasião, ter coragem e estar com a razão é condição necessária, mas não suficiente para se obter êxito  em um enfrentamento. Quando este se revela longo e cheio de percalços então se deve mais ainda levar em conta essa possibilidade.
 Hoje atacam essa tática como uma verdadeira heresia que sequer pode ser considerada e posta para discussão. Quem a sugerir arrisca ser xingado, maltratado e atingido em sua honra e dignidade.  Adota-se um senso comum enrijecido, que não permite  qualquer tipo de questionamento. Enfim, uma postura dogmática que serve de campo de cultura para o florescimento de doutrinas de matriz proto fascistas que nessa fase,  costumam se confundir com pretensos ativismos de esquerda. Uma espécie de fascismo vermelho, por mais estranho que possa parecer esse conceito.
 Ora, esse modo de ver e tratar as coisas são extremamente prejudiciais ao andamento da luta, funcionando como um antolho que impede de se enxergar algo além daquilo que está imediatamente a frente, se andando como um rebanho que marcha celeremente em direção ao matadouro. Não consideram cenários que se apresentem como alternativos àquele que o antolho lhes permite ver, de tal maneira que não se ocupam a dar ouvidos a quem possa lhes sugerir caminhos diferentes.
Afinal, os professores, mais do ninguém, sabem o quanto a ignorância é arrogante!
Em face do exposto, mais uma vez chamamos a atenção para o diferencial de nossa categoria em relação aos demais setores da classe trabalhadora, justamente por ter o saber e a cultura como a matéria prima de seu trabalho. Sendo assim, ao menos deveria contar com ferramentas intelectuais minimamente suficientes para imunizá-la desse tipo rude e grosseiro de pensar e agir.
Em um momento como esse é que devemos exercer com toda propriedade o que sempre alegamos querer desenvolver em nossos alunos no dia a dia da sala de aula, mas que vemos não passar de um discurso desprovido de qualquer conteúdo na boca de alguns de nossos colegas: a consciência crítica.
   

sábado, 17 de setembro de 2011

.:: Justiça diz que greve é ilegal ::.

Nova decisão em caráter liminar torna greve dos companheiros mineiros ilegal. Mais um capítulo da novela promovida em torno dessa legislação imoral e autoritária.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CONSCIÊNCIA CRÍTICA PARA LUTAR

A greve dos professores do Ceará vive sua conjuntura mais complexa. Do lado do governo adotou-se o silêncio de quem espera ver o adversário se consumir no cansaço e na cizânia. De sua parte o poder judiciário  forneceu a mais eloqüente prova de sua subserviência, decretando a suspensão da greve  com base em argumentos falhos  que se impõem apenas por conta do poder discricionário que se concede a um desembargador.Poder discricionário esse que, não raras vezes,  age em benefício do mais poderoso. Do lado dos grevistas, passou a predominar  a visão e a ação por vezes inconsciente e inconseqüente de quem, na prática, ajuda o governo no seu propósito de espremer  e asfixiar  o movimento.   
Temos de reconhecer que o sindicato foi atropelado na direção da greve por setores que, através de discursos ardilosos e manobras capciosas, capturaram as ilusões de amplos setores da categoria, confundindo a base ao se confundir com ela.  Suas concepções dogmáticas não lhes permite captar a variedade cromática do mundo porque só conseguem percebê-lo em  duas cores.  Pintando assim  um quadro conceitual de natureza morta e mortal,  pois  ao almejar o impossível, impede a categoria de vislumbrar e de se empenhar na construção do possível. 
A APEOC, infelizmente, contribuiu de maneira decisiva  para que chegássemos a esse estado de coisas, cometendo graves equívocos. Seria mais correto dizer, um grave equívoco, que foi se desdobrando em outros menores que têm comprometido todos os esforços posteriores para levar o movimento à vitória.
Não falhou no cumprimento de suas obrigações para com o esforço de greve, como leviana e cinicamente acusam seus raivosos opositores.  Pelo contrário, encerradas as negociações de forma unilateral pelo governo, não hesitou em deflagrar a greve, garantindo-lhe toda a estrutura necessária para que de fato acontecesse. No entanto, a se basear no que dizem  os da patuléia de oposição que se alimenta do afã de difamar o sindicato, acusam-no de ser contrário à greve, de estar sabotando a luta e de estar se eximindo de disponibilizar os recursos necessários para sua sustentação  financeira. Acusações falsas baseadas em ilações, hipóteses e futricas temperadas com discursos  carregados de chavões e ideologismo vazio. Para se comprovar isso não se precisa de muito esforço, afinal quem pagou pelos ginásios onde se realizam as assembléias, ou acham que foram e são cedidos gratuitamente? Além disso, financiou os carros de som, boletins e outros materiais utilizados em manifestações, transporte e infraestrutura em geral. Em alguns locais, mais por conta da celeridade das ações a serem realizadas, companheiros se cotizaram para dar encaminhamento a uma ou outra atividade de menor envergadura.
Portanto não foi por aí que a APEOC  pecouSeu erro se deu justamente no excesso de confiança e de boa vontade depositadas em quem não merecia gozar de nenhum desses benefícios. Em quem desde o início do processo demonstrou desconfiança e má vontade com a linha de trabalho e de luta adotados pela entidade. Depreciaram e ainda depreciam os resultados das negociações e tentaram antecipar a deflagração da greve visando abortá-la em seu nascedouro. Paradoxalmente, depois de deflagrada a greve, foram alçados à sua direção através  um comando  que passou a ser composto em sua maioria pelos inimigos da APEOC na categoria. Fracassados em sua tentativa de abortá-la passaram a atuar no sentido de impedir qualquer possibilidade de resultado positivo para a greve, com manobras que visam manter o movimento radicalizado e imune a qualquer brecha que permita a superação do impasse com o governo. A  unidade que até recentemente representava para eles uma palavra maldita, pois não se podiam se misturar aos “pelegos” da APEOC, agora é arrotada acintosamente e manipulada para promover a “unidade”para derrotar. 
 É a "unidade" que o corpo hospedeiro tem com o parasita que lhe  suga a seiva  até reduzi-lo à inanição. 
Costumam demonizar alguns procedimentos e ações que se apresentam como recursos fundamentais para levar uma luta à vitória. Foi a APEOC quem reabilitou na categoria o conceito de negociação como um momento fundamental da luta,e até mesmo fazê-la reconhecer como próprio da rotina da atividade sindical. Antes disso, fizemos ver a importância da unidade nas lutas, numa época que se encerravam as assembléias do SINDIUTE religiosamente com uma proposta protocolar de desfiliação em massa da APEOC. Promovia-se um verdadeiro concurso entre as correntes ultra esquerdistas para saber quem batia com mais força e gás no sindicato. Nos dias de hoje tentam se apresentar como os campeões da unidade repetindo mecanicamente essa palavra, sem que expliquem qual o significado que ela tem para eles. Mas não precisam explicar nada pois a cada dia que passa fica mais claro que invocam a unidade para derrotar e não para aumentar as possibilidades de vitória. Isso porque a vitória dos professores do estado significaria um terrível contraste com  a derrota acachapante da greve dos professores do município de Fortaleza conduzida por eles. Derrotados lá, correram para garantir seu espaço no comando de greve da APEOC, transformando-o num verdadeiro Cavalo de Tróia.
Que defendemos nesse momento um  recuo tático da categoria nessa greve não é estranho a ninguém. No desenrolar de um confronto essa possibilidade não pode ser de maneira alguma desconsiderada, tanto na luta sindical, como em diversas outras esferas da vida social. Seja na guerra, no esporte, e até mesmo no embate cotidiano pela sobrevivência e conquista de seu espaço na vida em sociedade, qualquer indivíduo é forçado a promover algum movimento de recuo diante de uma dificuldade que se revele de difícil superação. Como já dissemos em outra ocasião, ter coragem e estar com a razão são condições  necessárias, mas não suficientes para se obter êxito  em um enfrentamento. Quando este se revela longo e cheio de percalços então deve mais ainda levar-se em conta essa possibilidade.
 Hoje atacam essa tática como uma verdadeira heresia que sequer pode ser considerada e posta para discussão. Quem a sugerir arrisca ser xingado, maltratado e atingido em sua honra e dignidade.  Adota-se um senso comum enrijecido, que não permite  qualquer tipo de questionamento. Enfim, uma postura dogmática que serve de campo de cultura para o florescer das doutrinas de matiz protofascistas que nessa fase,  costumam se confundir com pretensos ativismos de esquerda. Uma espécie de  fascismo vermelho, por mais estranho que possa parecer esse conceito.
 Ora, esse modo de ver e tratar as coisas é extremamente prejudicial ao andamento da luta, funcionando como um antolho que impede de se enxergar algo além daquilo que está imediatamente  a frente, se andando  sempre  em marcha de rebanho que caminha celeremente na direção do matadouro. Não considera cenários que se apresntem como alternativos àquele que o antolho lhes permite ver, de tal maneira que não se ocupam a dar ouvidos a quem possa lhes sugerir caminhos diferentes. Os professores mais do ninguém sabem o quanto a ignorância é arrogante. 
Em face do exposto, mais uma vez chamamos a atenção para o diferencial de nossa categoria em relação aos demais setores da classe trabalhadora, justamente por ter o saber e a cultura como a matéria prima de seu trabalho. Sendo assim, ao menos deveria contar com ferramentas intelectuais que a imunizassem desse tipo rude e grosseiro de pensar e agir.
Em um momento como esse é que devemos exercer com toda propriedade o que sempre alegamos querer desenvolver em nossos alunos no dia a dia da sala de aula, mas que vemos não passar de um discurso desprovido de qualquer conteúdo na boca de alguns de nossos colegas, a consciência crítica.
   

:: Le Monde Diplomatique Brasil ::

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Ao vivo: abertura de seleção para unidades de educação infantil e quadras poliesportivas do PAC 2 » Blog do Planalto

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Carta Maior - Internacional - O espectro da moratória percorre a Europa

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

E AGORA, QUE FAZER?

E AGORA, QUE FAZER?
A cada dia que passa complica-se a situação de nossa greve. Gostaríamos  de estar dizendo algo diferente. Seria ótimo se pudéssemos dizer que está de vento em popa, que tudo aponta para uma provável, quando não, para uma vitória certa. Até tentam nos obrigar a isso, ou seja, mentir para manter artificialmente a greve em sua forma clássica. Na verdade encontramo-nos diante de uma perigosa encruzilhada onde o quadro de indecisão que se instalou tende a nos empurrar para uma opção cega, ao sabor dos acontecimentos e da revolta sectária que se confunde com a simpatia pelo discurso revolucionário que pensam fazer alguns de nossos companheiros. Seria melhor dizer que se trata de um discurso  pseudo revolucionário. Assim o é porque proferido pela ultra esquerda que ao longo da história, e não apenas do movimento sindical, provou sua esterilidade.  É a idologia dos dogmáticos , que não conseguem ultrapassar os limites do pensaento manikqueísta e dualista. Não captam a variedade cromática do mundo porque só conseguem percebê-lo em  duas cores, inserido por demntro de um quadro conceitual de natureza morta e mortal pois  ao almejar o impossível, impede a categoria de vislumbrar e de se empenhar na construção do possível. 
A greve dos professores do ceará vive sua conjuntura mais complexa. Do lado do governo adotou-se o silêncio de quem espera ver o adversário se consumir no cansaço e na cizânia. A justiça, por sua vez forneceu a mais eloqüente prova de sua subserviência, declarando a greve ilegal com base em argumentos falhos e fracos que se impõem apenas por conta do poder discricionário que se concede a um desembargador,  que age muitas vezes de modo a beneficiar o mais poderoso. Do lado dos grevistas, a ação por vezes inconsciente e inconseqüente de quem, na prática, ajuda o governo no seu propósito de espremer  e asfixiar o sindicato.   
O sindicato cometeu graves equívocos. Não que tenha falhado ou faltado em suas obrigações para com o movimento grevista em si. Pelo contrário, encerradas as negociações de forma unilateral pelo governo, não hesitou em deflagrar a greve, garantindo-lhe toda a estrutura necessárria para que de fato acontecesse, muito embora a se basear no que dizem seus  raivosos opositores no  afã de difamar o sindicato, acusa-o cinicamente de ser contrário à greve, de estar sabotando a luta e de estar se eximindo de oferecer os recursos necessários para sua sustentação  financeira.acusações falsas baseadas em ilações, hipóteses e futricas temperadas com discursos de carregado de ideologismo vazio e chavões igualmente. Portanto não foi por aí que a APEOC  errou.   seu mais grave erro se deu justamentei pelo excesso. Excesso de confiança e de boa vontade. Confiança e boa vontade dedicadas a quem não merecia gozar de nenhum desses benefícios. A quem desde o início demonstrou desconfiança e má vontade com a linha de trabalho e de luta adotados pela entidade. Depreciaram e ainda depreciam os resultados das negociações e tentaram antecipar a deflagração da greve visando abortá-la em seu nascedouro. Paradoxalmente, depois de deflagrada a greve, foram alçados à sua direção através De um comando  que passou a ser composto em sua maioria pelos inimigos da APEOC na categoria. Fracassados em sua tentativa de abortá-la passaram a atuar no sentido de impedir qualquer possibilidade de resultado positivo com manobras que visam manter o movimento radicalizado e imune a qualquer brecha que permita a superação do impasse com o governo.  A  unidade que até recentemente representava para eles uma palavra maldita, pois não se podia se misturar aos “pelegos” da APEOC, agora é arrotada levianamente e manipulada para promover a “unidade”para derrotar.  É a unidade que o parasita promove para sugar a seiva de um organismo saudável até reduzi-lo à inanição.
 e podem ser adotadas legitimamente com o intuito de fazer vitorioso o movimento. Foi a APEOC quem reabilitou na categoria o conceito de negociação como um momento fundamental da luta,e até mesmo fazê-la reconhecer como próprio da rotina da atividade sindical. Antes disso, fizemos ver a imoportância da unidade nas lutas, numa época que se encerravam as assembléias do SINDIUTE, com uma proposta protocolar de desfiliação em massa da APEOC. Promovia-se um verdadeiro concurso entre as correntes ultra esquerdistas, para ver quem batia com mais força e gás no sindicato. Nos dias de hoje tentam se apresentar como os campeões da unidade repetindo à boca forra essa palavra, sem que expliquem qual o significado que ela tem para eles. Mas não precisam explicar nada pois a cada dia que passa fica mais claro que invocam a unidade para derrotar e não para aumentar as possibilidades de vitória. Isso porque a vitória dos professores do estado significaria um terrível contraste com  a derrota acachapante da greve dos professores do município de fortaleza conduzida por eles que agora infestam o verdadeiro Cavalo de Tróia que é esse comando.
 Hoje atacam a possibilidade de um recuo tático como uma heresia que sequer pode ser considerada e posta para discussão. Quem levantar essa possibilidade arrisca ser xingado, maltratado e atingido em sua honra e dignidade. A massa adota esse comportamento como algo natural e obrigatório, próprio de um senso comum enrijecido, que não permite  qualquer tipo de questionamento. Enfim, uma postura dogmática que serve de campo de cultura para o florescer das doutrinas de matiz protofascistas que, nessa fase  se confundem muitaas vezes com pretensos ativismos de esquerda. Ora, esse modo de ver e tratar as coisas é extremamente prejudicial ao andamento da luta, funcionando como um antolho que impede de se enxergar algo além daquilo que está imediatamente  a frente, se andando  sempre  em marcha de rebanho que caminha célere na direção do matadouro. Não considera cenários variáveis daquele que o antolho lhe permite ver, de tal maneira que não se ocupa a dar ouvidos a quem possa lhe sugerir caminhos diferentes. Os professores mais do ninguém sabem o quanto a ignorância é arrogante. E mais uma vez chamamos a atenção para o diferencial de nossa categoria em relação aos demais setores da classe trabalhadora, justamente por ter o saber e a cultura como a matéria prima de seu trabalho.Justamente por ser a categoria que deveria contar com ferramentas intelectuais que a imunizassem desse tipo rude e grosseiro de pensar e agir.
Defendemos um  recuo tático isso não é estranho a ninguém mais. No desenrolar de um confronto essa possibilidade não pode ser de maneira alguma desconsiderada, tanto na luta sindical, como em diversas outras esferas da vida social. Na guerra, no esporte, e até mesmo no embate cotidiano pela sobrevivência e conquista de seu espaço na vida em sociedade qualquer indivíduo é forçado a promover algum movimento de recuo diante de uma dificuldade que se revele de difícil superação. Ter coragem e estar e estar com a razão é condição necessária, mas nem sempre suficiente para se obter êxito imediato em um enfrentamento. Quando este se revela longo e cheio de percalços então, deve se levar em conta mais ainda o recuo tático como alternativa necessária em alguns momentos do embate.
Em nosso caso, vários fatores se impõem no sentido de fazer com que trilhemos  esse caminho. Sem dúvida que o mais forte nesse momento  é a questão jurídica. Vivemos num Estado de Direito pelo qual lutamos e que se encontra assentado sobre bases sólida, não havendo nada na realidade que indique uma crise do Estado burguês no Brasil, de modo a nos permitir assumir atitude aberta de desobediência civil diante de uma decisão judicial. Podemos e devemos questionar a legitimidade da lei antigreve, mas seria no mínimo presunçoso de nossa parte pensar que nessas condições iremos dobrar, agora não apenas o Governo estdual, mas o próprio arcabouço jurífdico nacional. Dura Lex, Sed Lex, a lei é dura,  mas é a lei! Quem pensa assim certamente não conta com o pleno funcionamento das faculdades mentais.
O fato da greve já estar sofrendo fissuras que só têm se alargado e que, ao que tudo indica,  tendem a se alargar mais ainda. Lamentavelmente muitos professores e professoras não tiveram paciência para aguardar a decisão da assembléia, no sentido de um retorno organizado às aulas.      não contamos com essa cultura, e infelizmente, as práticas intimidatórias e gangsteristas que voltam a ser adotadas nas assembléias não permite que ninguém se sinta a vontade para expor honestamente seu ponto de vista, sob pena  de ser trucidado. No  interior onde o professor sente mais de perto a pressão dos alunos e  pais, dos diretores e da CREDE, por conta principalmente, da proximidade física e das relações primárias entre as pessoas nessas áreas, fica mais suscetível ao retorno.  Nos centros urbanos maiores e na  capital ainda há forte resistência, mas não podemos  prever até quando.  Muitos colegas diante desse informação, procuram afirmar a resistência como algo positivo apostando em algum fato novo que possa reanimar a greve. Nesse caso, fica-se ao sabor do acaso e das contingências. A resistência seria positiva, se está se resistindo em função de algo certo de acontecer em determinado instante e que depende da permanência do movimento de pé até àquele instante. Ou então é o caso de quem não tem absoluitamente outra alternativa afora aquela. Aqui já se pode perceber uma contradição nos defensores da continuidade ostensiva da greve: se é admissível que parte da categoria permaneça em greve, a título de isso representar um ato de resistência  por que não poderia demonstrar essa resistência com a manutenção do estado de greve, que deve se seguir ao recuo tático definido pelos professores em assembléia?   Alem disso, arrazoemos  quando uma parte decide se manter em greve enquanto outros já decidiram retornar às escolas, teremos apenas uma parte atuando. Ao passo que, decidindo-se pelo recuo para o estado de greve, que é na verdade a proposta,teremos o conjunto homogêneo da categoria nessa posição. Mantendo-se as aulas em horário reduzido, teremos o tempo necessário para ciscutirmos entre nós as variadas táticas que poderão ser utilizadas para o fortalecinento do movimento, e mais, reatar  o diálogo com os alunos e pais, até porque quando recuamos o fazemos também em função deles, pois havendo a possibilidade de renegociação, estaremos evitando que se perca mais dias letivos desnecessariamente.
É fundamental que os companheiros mais radicalizados e empolgados com a continuidade ostensiva da greve , percebam que sem a participação dos colegas que já retornaram e de outros que, apesar  de votarem pela continuidade, já planejam seu retorno, continuarão em um movimento que já se apresenta numa curva declinante , contribuindo para que ao seu final  encontre-se  apenas a dispersão.  Sabemos , porque já conhecemos o procedimento. acaba-se com a torreunindo-se com seus grupos de escola, decidindo a boca miúda, receoso do julgamento dos militantes e dos demais companheiros ainda embriagados com seu canto estridente  de sereia  em forma de discursos coléricos , falseados e apenas disfarçados de revolucionários. Retornando junto com os companheiros já  hesitantes, mas não derrotados, poderão reanimá-los para a continuação da luta nas formas que ela assumir daí pra frente.
É possível que a essa altura, no estado em que se encontra o movimento, dificilmente se consiga encaminhnar uma manobra como essa


Mas não deixa de ser uma reação justificável diante da realidade do que se tornaram as assembléias mais recentemente
O que mais podem  querer do sindicato?
  

domingo, 11 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

NO FACEBOOK

Amo ser professor, por isso cuido dos meus alunos e alunas como se fossem filhos e filhas que Deus me deu de presente. Amo e cuido mesmo!!! Exijo a felicidade e sucesso de vocês!!! Quem Ama, cuida!!!

  • Você, Eveltana Freitas e outras 2 pessoas curtiram isso.
    • Fabio Libertario Que ninguém faça uso indevido do amor implícito e condicional para o exercício da mais nobre das profissões tentando justificaruma política slarial que nos relega à condição de mais pobres. Ninguém se torna professor visando ficar rico, é verdade, mas teremos de pagar com a qualidade de nossas vidas, o preço do amor que distribuimos de graça?
      há ± um minuto ·
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  • INTERNET COMO DIREITO HUMANO

    Dilema do prisioneiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

    Dilema do prisioneiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

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    sexta-feira, 2 de setembro de 2011

    UM CHAMADO À RAZÃO


     UM CHAMADO À RAZÃO
    QUE A APEOC RETOME IMEDIATAMENTE AS RÉDEAS DO MOVIMENTO
    A categoria dos professores demonstra estar com forte espírito de luta e disposição para enfrentar o governo em defesa dos direitos ameaçados pela  famigerada  proposta de plano de carreira apresentada no apagar das luzes do processo de negociação.  É natural que alguns não admitam a possibilidade de retornar à sala de aula, sem que tenhamos obtido algo de “concreto”.   Só o fato de estarmos cobertos de razão e legitimidade nos proporciona autoridade moral  e energia combatente para não temermos a repressão e os ataques do governo contra a greve e seus ativistas. No entanto, contar com a coragem  é condição necessária mas não suficiente para o sucesso de uma  luta.  Nessa situação o dirigente sindical deve ter muita clareza e firmeza na posição que entende ser a mais adequada para a sua  condução. Afinal são os dirigentes do sindicato que responderão pelos resultados negativos e erros que venham a ser cometidos. Não é porque uma maioria se agarra obstinadamente a uma idéia ou concepção que, na perspectiva do sindicalista,  se mostra equivocada, vai se eximir de demonstrar a validade de suas teses. Muito pelo contrário, essa é a hora em que não deve se curvar nem mesmo diante da iminente derrota em uma votação.  O fato de uma idéia se mostrar simpática a uma determinada maioria não a torna necessariamente uma idéia correta.
     A APEOC construiu ao longo de mais de um ano um processo exemplar e combinado de luta e negociação, sendoi compreendida pelos professores que amargavam  ainda o confuso resultado da greve de 2009. Foram dias difíceis, submetidos ao fogo cerrado do discurso da “teoria da orfandade da categoria”. Insistiam em  acusar o sindicato pelo encerramento daquela greve, e que deveríamos ter enfrentado a rigorosa lei anti greve, que o  STF, em evidente extrapolação  de suas funções, impôs ao funcionalismo público.  Mostravam-nos como exemplo, a luta empreendida pelos  professores da UECE, enfrentando a decretação da ilegalidade de sua prolongada greve. Inútil argumentar  de que se tratava de  uma categoria que, apesar de professores também, constituem um universo menor e bem menos heterogêneo do que o nosso. Além disso, esqueciam ou desconheciam que a ameaça de punição sobre as organizações  que dirigiam a greve na universidade, tinham quase nenhum efeito, por se tratar de entidades que, embora contem  com reconhecimento político, não contam com o reconhecimento  jurídico, não se tendo portanto a quem  se aplicar as punições prescritas. O sindicato reconhecido oficialmente, não participara da greve.
      Sobre a súmula discricionária do STF, responsável pela decretação de ilegalidade contra quase todas as greves no último período,  temos claro que tem de ser objeto de intensa campanha por parte das entidades gerais pela sua eliminação. Não se pode aceitar a existência de uma legislação tão draconiana e criminalizadora de um direito democrático duramente conquistado no bojo da redemocratização do país.  Mas é a lei vigente e tem validade em todo o território nacional,  não podendo ser pautada por qualquer movimento paredista isolado em uma unidade da federação. Sua aplicação concede ao governo, amplos poderes para efeito de punição dos servidores em luta.

    A categoria, ficou em compasso de espera, aguardando com ansiosa paciência os resultados da negociação. O sindicato por sua vez, tinha plena consciência que em momento devido se  chegaria  ao nível do esgotamento dessas expectativas. Ao mesmo tempo  os nossos opositores promoviam eficiente campanha  de desqualificação de nosso trabalho, lavrando  as sementes da desconfiança entre os professores. Hoje, a categoria reconhece o quanto foi importante aquele procedimento. Além dos resultados concretos obtidos, conseguimos fazer com que o tema do PCCS fosse enfocado em seu  momento mais  extremo, poupando-nos de estar lutando por coisas menores. Funcionou inclusive como elemento legitimador da presente greve, demonstrando que não recorremos a ela por intransigência. Mas não podemos esquecer-nos de toda a onda de críticas dirigidas contra o sindicato  que acabaram por provocar os desagradáveis acontecimentos de nossas primeiras assembléias. Chegaram condenando peremptoriamente todo  o esforço empreendido, desqualificando-o como enrolação e perda de tempo, além de esforço estéril  que não  apresentara  resultados concretos. Se por concreto só conhecem paralelepípedos , esses aparecem apenas nos enfrentamentos de rua. A greve sempre esteve presente no horizonte de toda a estratégia montada pelo sindicato.  Os mesmos companheiros que condenavam as negociações tentaram forçar sua deflagração um contexto que faria com que nascesse na ilegalidade. Ouseja, tivéssemos seguido sua orientação, hoje nem essa greve estava acontecendo. Sem dizer que já estávamos às vésperas das férias. Não se tratava de desinformação, mas de pura má fé. Em sua maioria são organizados em correntes e pequeno partidos presentes no ponto extremo a esquerda do espectro político. Estão na base mas não têm o direito de se autoproclamar como os legítimos  representantes da base ou se apresentarem como  seus porta vozes. Por inúmeras vezes foram desmentidos nessa pretensão.  Juntaram-se ao sindicato após a deflagração da greve, participando do esforço de construção do movimento paredista, uma vez que, ao menos nessa circunstância, unifica-se o discurso e a prática. Receberam do sindicato  todo apoio e atenção . Atenção bastante exagerada, diga-se, com exposição privilegiada em seu site, muitas vezes em detrimento de diretores da APEOC  críticos do modo de fazer política dos companheiros.
    Na verdade, não merecem confiança alguma.  Historicamente, já demonstramos isso, promovem campanha sistemática de desmoralização do sindicato e até mesmo da luta sindical tentando convencer que é uma instituição desnecessária. Anacrônicos e semi analfabetos políticos funcionais que são, mal sabem que essa postura há muito foi derrotada pela história.  Os trabalhadores em sua luta secular contra a exploração do sistema capitalista forjam ferra mentas cada vez mais complexas  e aprimoradas para enfrentar as variadas facetas que assume o decadente sistema produtor de mercadorias em sua permanente ofensiva sobre o nível de vida dos trabalhadores. Na luta pela sobrevivência da classe podemos até  criar novas e mais eficazes instituições para levar adiante a luta, mas certamente não se deseja retroagir a formas mais primitivas de organização ou talvez nenhuma, como pregam os mais exaltados espontaneistas.
    São justamente esses companheiros e companheiras que já demonstraram por inúmeras vezes  a mais absoluta intransigência e má vontade com  o sindicato que acabaram se alojando no Comando da Greve. Isso é muito preocupante pois de certa forma explica a postura cada vez mais titubeante que passou a caracterizar  a condução da greve pelo sindicato. Negam qualquer possibilidade de retomada de negociações com o governo, e acorrentam o sindicato numa estratégia de ofensiva permanente, sem possibilidade de qualquer recuo tático que permita vislumbrarmos a superação do impasse que se instalou. A APEOC tem de ser muito clara em sua comunicação com a base e denunciar a atitude intransigente desses companheiros. Estão condicionando o sindicato a assumir posições afinadas com a suas, caso contrário, ameaçam explicita e implicitamente recorrer ao denuncismo e  agitação contrária à entidade. Infelizmente, devido às vacilações de alguns companheiros, ocuparam a direção da greve e tentam impor o mesmo roteiro das que já foram derrotadas recentemente. Para isso contam com a ajuda do governador que tem nos provocado e para nossa maior indignação, fez acompanhar a aceitação dos pontos apresentados a ele pelo sindicato para retomada das conversações, com a ilegalidade da greve. O objetivo de Cid Gomes é claro: quer nos desestabilizar , despertar  ódio e revolta de modo a ficarmos cegos de raiva e comecemos ,  semelhantemente ao que aconteceu em Fortaleza,  a nos esbarrarmos e literalmente, nos atropelarmos no meio da rua. Já se percebe  certa confusão em nossas fileiras, com escolas ameaçando o retorno às aulas  enquanto outras só muito recentemente aderiram ao movimento.  Não se trata de encerrar a greve ou fazê-la acontecer artificialmente sem perspectiva de chegar a um termo positivo para a categoria. Recuar sim, cuidarmos de nossas feridas, conversar com os colegas que já se apresentam vacilantes zelando pelo estado de ânimo e pela elevação do moral da categoria. Enfim, devemos nos manter  em Estado de Greve. Retomar o diálogo com pais e alunos no ambiente das escolas e comunidades fazendo-lhes ver que não temos interesse em comprometer o ano letivo. Se tivermos alguma chance de sentar agora com o governo, quando ainda não se apresentam fissuras significativas em nosso movimento, devemos aproveitá-la. Mas isso apenas se  retirar o processo de ilegalidade da greve e em troca responsavelmente nos comprometermos com o recuo. Não é covardia. É Inteligência estratégica que devemos colocar a nosso serviço.
    Os grupos de oposição ao sindicato assumiram o controle de boa parte dos zonais de Fortaleza e assim foram jogados para dentro do comando. A APEOC não poderá continuar dirigindo a greve junto com um comando constituído em sua maioria por seus inimigos na classe. Falam em unidade mas o que promovem é uma verdadeira chantagem. Além disso, o comando na forma como está organizado representa apenas a capital, não contando com representações do interior, prejudicando a visão do todo. Propomos para a superação dessas deficiências algumas medidas, a saber:
    1 que a APEOC promova novas eleições nos zonais e proponha candidaturas de companheiros que apóiam ou ao menos expressem posturas mais neutras em relação ao sindicato. Greves assumem as características de guerras e seus combatentes têm que apresentar coesão e disciplina, se quiser derrotar o inimigo. Um exército que vive se enfrentando entre si não vence em lugar nenhum.
    2 ampliar o comando  com representantes do interior, que deverão, se preciso, ficar alojados no sindicato, acompanhando daqui e em sintonia com as bases em sua cidade. Portanto não precisa que necessariamente sejam os companheiros que dirigem a luta diretamente em seu município.
    A categoria confiou no sindicato e mesmo que tenha  vacilado em conduzi-la  em alguns momentos cruciais da luta não pode abdicar de seu papel dirigente agora. Precisa também confiar na categoria e em seu poder de discernimento. Muitas vezes ela demonstrou isso vindo em seu apoio quando seus barulhentos opositores tentavam acuá-lo. Esse é um desses momentos e  só quem pode ajudá-lo é ela mesmo.
    Finalmente é preciso que reflitamos sobre os rumos que estamos tomando. Repetindo as etapas previsíveis de todas as greves que realizamos  damos ao governador a chance de articular seus golpes, uma vez que sabe perfeitamente quais são nossos próximos passos. Pelo que se vê, ao provocar a categoria que lhe responde com mais raiva e radicalização sectária, promove nossa deslegitimação junto à opinião pública e pode nos desgastar para  alunos e seus pais. Já demonstramos que ousamos lutar e que não tememos nem nos deixamos enganar por ele e  mesmo assim queremos negociar para que não fiquemos empatados ou sem rumo  em direção a lugar nenhum .  
    A partida não terminou e se o governador quer jogar, vamos jogar. A bola tá rolando e é importante que nossos atacantes estejam atentos para a conclusão da jogada. Ousamos lutar,  porém, já soa a hora de ousarmos vencer.









    .:: O TEMPO online :: MEC vai distribuir tablets para alunos de escolas públicas em 2012 ::.

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    quinta-feira, 1 de setembro de 2011

    Amicus Plato, sed magis amica veritas.

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    Greve dos professores e lixo linguístico | Direto da Redação - 10 anos

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    Professores estaduais fazem nova manifestação por aplicação do piso nacional - Cidade - Diário do Nordeste

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    Débora Vaz: As escolas de photoshop do Ceará | Viomundo - O que você não vê na mídia

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