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domingo, 14 de agosto de 2016

África escravizou mais de 1 milhão de brancos, afirma historiador

É fato. O escravismo foi o sustentáculo das sociedades na antiguidade; não é porque deixou de ser o suporte fundamental da economia ocidental que tenha deixado de ser praticada de modo difuso na Europa.

Além do mais, os pontos de origem dos captores éram verdadeiras repúblicas piratas, sendo eles de diversas nacionalidades. Entre eles, poucos eram negros, e haviam muitos cristãos. Além de estarem na chamada África Branca.

A dívida é com a África negra, esta sim, vítima da escravidão em escala inaudita no contexto da expansão colonial capitalista.

Mesmo assim, se o argumento visa desqualificar a tese de uma reparação devida aos povos da África Negra, por existirem antecedentes de escravidão no continente, o mesmo podia ser aplicado aos judeus que não sofreram perseguição a partir da implantação do nazismo. Muito antes de Hitler, já eram vítimas dos "pogrons", justiçamento coletivo de judeus, além de serem submetidos a diásporas frequentes com populações inteiras se deslocando de países de onde eram expulsos.  Foi o caso em Portugal,  em virtude da Inquisição .

De modo que não haveria sentido exigir reparação do estado alemão, considerando o raciocínio que inspira a negativa da reparação à África e aos afrodescendentes nas Américas.

África escravizou mais de 1 milhão de brancos, afirma historiador

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