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terça-feira, 28 de junho de 2016

GOVERNO E OPOSIÇÃO, JUNTOS CONTRA A APEOC

A APEOC tem conduzido a greve dos professores do Ceará da forma mais democrática e participativa possível. A ninguém, no gozo de seus direitos como membro da categoria, independentemente de ser ou não filiado (a) à entidade, foi interditado o acesso às assembleias e outras instâncias da categoria. Assim como procurou garantir nesses espaços que todos pudessem exercer o direito de opinião e a livre expressão,  sem sofrer qualquer tipo de perseguição ou constrangimento.
Se o debate é duro, paciência. Mas sindicalismo não é sacerdócio, que obrigue a agir com humilde paciência, absolvendo tapa na cara e oferecendo a outra face pra repetir a dose. Talvez nem todo sacerdote aceite isso...
E uma coisa que o sindicato não tem se omitido de fazer, e de propor, é o debate.  
Debate que alguns segmentos politicamente organizados da categoria, se negam a fazer. Notadamente  PSTU e PSOL, ladeados por outras seitas, além de relíquia do folclore sindical e seus tresvariados da Crítica Radical. E não só se negam como tentam a todo custo impedir, usando de artifícios variados; alguns subliminares, outros nem tanto, pra não dizer nenhum pouco, na forma da vaia orquestrada na assembleia, do boato disseminado juntamente com a difamação, da ameaça e da intimidação. É o vale tudo a que reduzem o “debate”, em que "do pescoço pra baixo é  canela".
Desta vez, realmente passaram dos limites. Não basta mais "apenas" chafurdar a assembleia, impedir a fala de quem diverge de sua posição, melhor dizendo, de quem assume posição. Aprofundando seus métodos violentos e protofascistas, agora promovem a implosão da própria assembleia.
Depois de feito o trabalho sujo,  saem a viralizar a mesma opinião do secretário Idilvan Alencar, dizendo que o sindicato não tem mais a condução da categoria.
Será coincidência ou estamos assistindo a outro episódio como o ocorrido há pouco menos de uma semana, envolvendo o secretário, a oposição e gestores identificados com ela, quando tentaram articular uma negociação a revelia da entidade?
A ocupação da SEDUC parece ter contribuído para estreitar suas relações, e não em benefício da categoria como pretenderam fazer supor na negociata que encaminharam por fora das instâncias da greve.

Quem é o "governista" nessa história é a pergunta que paira no ar.

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