A APEOC tem conduzido a greve dos professores do Ceará da
forma mais democrática e participativa possível. A ninguém, no gozo de seus
direitos como membro da categoria, independentemente de ser ou não filiado (a)
à entidade, foi interditado o acesso às assembleias e outras instâncias da
categoria. Assim como procurou garantir nesses espaços que todos pudessem exercer
o direito de opinião e a livre expressão, sem sofrer qualquer tipo de perseguição ou
constrangimento.
Se o debate é duro, paciência. Mas sindicalismo não é
sacerdócio, que obrigue a agir com humilde paciência, absolvendo tapa na cara e
oferecendo a outra face pra repetir a dose. Talvez nem todo sacerdote aceite
isso...
E uma coisa que o sindicato não tem se omitido de fazer, e
de propor, é o debate.
Debate que alguns segmentos politicamente organizados da
categoria, se negam a fazer. Notadamente PSTU e PSOL, ladeados por outras seitas, além
de relíquia do folclore sindical e seus tresvariados da Crítica Radical. E não só
se negam como tentam a todo custo impedir, usando de artifícios variados;
alguns subliminares, outros nem tanto, pra não dizer nenhum pouco, na forma da vaia orquestrada
na assembleia, do boato disseminado juntamente com a difamação, da ameaça e da
intimidação. É o vale tudo a que reduzem o “debate”, em que "do pescoço pra baixo
é canela".
Desta vez, realmente passaram dos limites. Não basta mais "apenas" chafurdar a assembleia, impedir a fala de quem diverge de sua posição, melhor
dizendo, de quem assume posição. Aprofundando seus métodos violentos e protofascistas,
agora promovem a implosão da própria assembleia.
Depois de feito o trabalho sujo, saem a viralizar a mesma opinião do secretário Idilvan Alencar, dizendo que o sindicato não tem mais a condução da categoria.
Será coincidência ou estamos assistindo a outro episódio
como o ocorrido há pouco menos de uma semana, envolvendo o secretário, a oposição
e gestores identificados com ela, quando tentaram articular uma negociação a
revelia da entidade?
A ocupação da SEDUC parece ter contribuído para estreitar suas relações, e não em benefício da categoria como pretenderam fazer supor na negociata que encaminharam por fora das instâncias da greve.
A ocupação da SEDUC parece ter contribuído para estreitar suas relações, e não em benefício da categoria como pretenderam fazer supor na negociata que encaminharam por fora das instâncias da greve.
Quem é o "governista" nessa história é a pergunta que paira no
ar.
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