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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

NÃO SABEM DAS LUTAS, MAS DAS CONTAS QUEREM SABER.




Por que o simulacro que convencionaram  supor ser uma chapa de oposição na Apeoc , além de não apresentar nada significativo em termos de proposições, limita-se a cobrar a prestação de contas do sindicato?  De fato estão fazendo uma campanha. Mas não visam as eleições sindicais, como querem fazer parecer. É apenas o disfarce de que se valem  para turbinar a campanha a que se dedicam obsessivamente desde antes da abertura do processo eleitoral e que, provavelmente continuará para além dele.  A da desconstrução da imagem do sindicato que sirva para sua posterior  extinção.  É lamentável que de dentro do movimento social, surjam agrupamentos que em lugar de construir alternativas que potencializem nossas lutas, dediquem se somente a destruir o já existente. Não se empenham pela Apeoc, mas contra a Apeoc.
Não escondem esse despropósito  nem mesmo em seus materiais de campanha, feitos na base do Fora Apeoc.. Pode ser  um ato falho...O que não muda muito as coisas, já que, como Freud explica, o ato falho não é mais do que a manifestação involuntária daquilo que está latente, recalcado no interior da psique.  Ato falho ou não, o fato é que não se propõem seriamente a ser alternativa à atual direção do sindicato.
Sua participação na disputa visa apenas reproduzir em escala ampliada o que já fazem nas assembleias.  Seu nome é tumulto. Tumultuando, fica mais fácil confundir o debate, até nem permitir que aconteça. Em lugar de propostas, a pauta acabará por resumir se à disputa judicial e ao denuncismo. Sobre o que fazer no tocante ás lutas da categoria, das formas de intervir nelas, isso parece não importar. Nem mesmo a proposta de realização de um congresso, que tanto nos cobram.... Mais do que o balanço financeiro, que já tem data marcada, ficará sacrificado o balanço político, cuja data é essa agora.
Até o momento,  o que tem se revelado para a oposição como tema mais fundamental no espaço virtual das redes sociais?
 De algo “mais concreto” em suas propostas nada se sabe, a não ser, ao que podemos deduzir,  apresentar a prestação de contas da entidade. Só falam nisso porque só pensam nisso. É possível que possamos identificar aí, mais um ato falho. Para quem até ontem não se prestava a contribuir política e financeiramente com a entidade é estranho que passem a ficar tão preocupados com a sua saúde financeira. Antecipo que está muito bem, apesar de suas sistemáticas campanhas de desfiliação em massa. Frustrem se com a constatação de seu fracasso. Certamente não estaria tão bem se estivesse nas mãos de corruptos, outra gentileza com que nos brindam chamar. Se estamos dizendo agora sobre sua boa saúde, não tarda em breve demonstraremos.
 É possível que tenham se enganado de sindicato, confundindo com o dos contabilistas.
 Nosso balancete é feito anualmente no mês de março, exposto em jornal de grande circulação e no site do sindicato. Inclusive estamos em fase de organização desse documento para efetiva exposição no mês vindouro. Não podemos é antecipa-lo em função dos caprichos de nossos opositores.  É um trabalho meticuloso que não permite lacunas  nem margem  para dúvidas. Se aguentarem mais um pedaço, botaremos tudo que é de dever botar. Nada ficará de fora, de tal modo que facilmente se perceba qualquer rombo nas finanças do sindicato.
O que subjaz  a essa cobrança obsessiva das contas é uma trama ardilosa. Com ela querem deixar subentendido que, diferente das demais entidades, a Apeoc não divulga seus balancetes. Mantendo-o em segredo ninguém perceberá  o “ esbanjamento” dos recursos amealhados junto à categoria. Espero sinceramente que quando chegar a hora, tenham bem ajustados os óculos para a pesquisa que deverão empreender   em busca do seu tão almejado rombo.
Se por acaso referem-se a balancetes passados,  ao contrário do que querem fazer  parecer , não só a Apeoc, mas  muitas entidades, quiçá a maioria, não fixam  balancetes em seus sites. Esses apenas são expostos em sua devida data.
O que intriga, não se sabe se por cinismo ou simples ignorância, é os companheiros não olharem para dentro de sua casa, antes de condenarem a quem ocupa a que eles pretendem ocupar. Isso porque sindicatos que seus partidos dirigem, co dirigem, ou depositam simpatia,  também não apresentam balancetes em seus sites. Nos quatro que são dirigidos pelo PSTU, nem sequer  disponibilizam caixa para consulta de qualquer  assunto por seus filiados. N em o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), nem o SINTRO, dos motoristas de Fortaleza. O SINDURCA dos professores da universidade do Cariri também não e nem o dos Servidores de Juazeiro do Norte SISEMJUN. 
Pesquisando em outros ligados  a trabalhadores do serviço público nas diversas esferas, vimos que o SINDIUTE, que co dirigem, SINDFORT dos servidores de Fortaleza , ASSEEC, associação dos servidores da SEDUC,  que presta lhes apoio político e material e SINDSEP, servidores de Caucaia, nenhum  deles apresenta informações fixas de balancetes passados. Apenas o SINDUECE conta com uma entrada para consulta de suas contas;  mas ao acessá-la,  depara- mo- nos apenas com o balancete de 2011 registrado.
Para não dizer que seja assim em todos, logramos encontrar no site do sindicato dos policiais federais  do Ceará e no dos servidores públicos do estado,  MOVA SE, a presença  desses registros. Porém não sabemos se ficam fixados ou estão lá por conta de ser a fase de sua apresentação. 
É necessário frisar que não listamos essas entidades com o fito de denuncia-las ou critica-las. Seria um verdadeiro despautério, já que a própria APEOC também não o faz. Apenas para efeito de ilustração de como nesse quesito, a Apeoc não se comporta de maneira anormal em relação à maioria dos sindicatos. E assim como deve ser com eles, todos os documentos relativos aos balancetes passados ficam arquivados, com seus comprovantes em anexo, a total disposição do associado que queira consultá-los.
No entanto, não deixa de ser procedente debater-se sobre a metodologia de exposição dessa informação e o caso de adotarem-se formas mais transparentes. Um pleito que podemos considerar como absolutamente legítimo.  Poderia figurar como um ponto no programa da oposição. Mas como parece acharem indigno portar-se com dignidade,  preferem fazer  uso da maledicência e da criminalização, tão ao gosto do anti sindicalismo que a mídia reacionária e golpista propala. Para a oposição que ostenta com orgulho o vídeo de uma assembleia onde professores comportam se como uma multidão barbarizada, atentando contra a vida de um grupo de colegas porque não sabem assimilar a derrota numa votação, é digno bater se com o adversário na base do pescoço pra baixo é canela. De outra forma não conseguem, pois do pescoço pra cima, a boca mal consegue verter a água choca que fermenta em suas cabeças.
Se a prestação de contas anual de nossas finanças está na iminência de ser apresentada, não tem  faltado a prestação de conta diária de nossas atividades. Quem visita ao nosso site, um dos mais frequentados do estado, diga-se, encontrará  no quadrante inferior a direita da tela, o quadro de registro de nossos compromissos para que o associado tenha ideia das ações que desenvolvemos e indiretamente possa ter noção de como seu dinheiro está sendo utilizado.
Mas seria somente isso o que moveria e a que se reduziria a missão de uma entidade sindical?   Qual é afinal, o programa da oposição em que se proponham a fazer algo diferente e melhor do que já fazemos na Apeoc?
Apresentaram de fato um esboço vago e genérico, que não avança em nada do que a Apeoc apresenta.  Tão improvisado quanto a própria “chapa” e absolutamente  carente de elementos “mais concretos”, como costumam referir se aos nossos encaminhamentos.  Sem nada de sólido desmancha-se no ar.
De mais concreto mesmo,  apresentam  a mesma e recorrente latomia, caquética e démodé de denúncias e mais denuncias. Na hora das ideias e do debate construtivo, a oposição silencia.






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