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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Mauro Santayana: QUANTO VALE A PETROBRAS

Estranho sentimento esse que move o brasileiro comum de classe média que incorpora se na campanha anti nacional que a grande imprensa hora promove contra a Petrobras. É absurdo o quanto já tornou se comum deparar se com pessoas que primam por reproduzir as narrativas invertidas da realidade elaboradas a partir das redações e salas de edição dos órgãos de (des)informação da classe dominante. A coisa torna se mais grave, na medida em que o sujeito se diz de esquerda, revolucionário e radical. Esse não critica ao PT, por ser um partido social democrata e reformista, que desvia a classe operária do cumprimento do seu papel revolucionário para iludi la com uma improvável possibilidade de implantar se o socialismo paulatinamente por dentro do sistema capitalista. Nem pelo fato mais grave ainda de acreditar ser possível administrar se o capitalismo mergulhado em crises permanentes que empurram a humanidade em direção ao caos e à barbárie. Sendo mais grave ainda que seja qual for a perspectiva, alia se a setores da burguesia, comprometendo a independência de classe dos trabalhadores.
Se fosse mais ou menos essa a linha de raciocínio adotada pelo crítico de esquerda a esquerda do PT, teríamos uma larga margem para o debate e o exercício de uma real divergência em nosso campo. Nem tudo o que os críticos de esquerda dizem do PT é infundado e, de fato, esse cometeu erros perfeitamente passíveis de serem duramente criticados, O que é reconhecido até por alguns dos apoiadores mais entusiastas do governo. Diferentemente dos que se acham à esquerda, de modo geral crítica amiga, mostra se mais pontual, sem reprovar de modo sistemático ao conjunto da obra,
Com algumas exceções, a maioria dos críticos a esquerda tem optado pelo discurso fácil que os fazem confundir se com o tipo mediano da classe média e até mesmo com os mais raivosos nazi fascistas. Não vêem nenhum problema  no fato da classe dominante e sua mídia furibunda desenvolvam tramas e crie factoides absurdos visando criminalizar o PT e os petistas. Mesmo diante da mais acintosa engenharia golpista sendo montada a céu aberto e a vista de todos.  Remam conforme a correnteza do sistema, mas como bons cabritos, são os que mais berram contra o sistema.
É assim aquele que se impregna religiosamente com uma doutrina e congela a realidade de acordo com seus contornos de tal maneira que toda a realidade tem de estar de acordo com "o livro". Faz por onde esticá-la ou encolhê-la de modo a deixá-la na exata correspondência com as medidas de seu colchão. Aprisionada nesse leito sectário, a realidade converte se numa leitutudo aquilo que professa é uma ideologia morta, sem movimento comporta o tal para quem as ideologias estão mortas, embora esteja certo de que para eles, elas nunca existiram, Embrulham se com diversificadas ideologias, por vezes contraditórias entre si, condensadas e dinamizadas num surto niilista de pura negação.

Sua expressão mais clara e contundente é o bordão pós moderno "estou contra tudo o que está aí". A frase implica num reducionismo radical, onde "tudo que esta aí" é um enorme saco onde todas as farinhas se misturam. Nenhuma alternativa a propor, nenhuma sugestão, sequer uma réstia de qualquer esperança.
Estar "contra tudo que está aí" é contrapor se a tanta coisa que mais dia, menos dia envereda-se pela via que leva ao mesmo imobilismo fatalista de quem não está contra nada do que está aí.  
Assim os extremos se tocam.






  a  ilusões na.  capazes de construir e emitir raciocínios estapafúrdios que primam por serem grotescos e infantis, muitos já saíram do estagio da ignorância honesta para outro em que ela se mostra dissimulada por ser conveniente a quem ´prefere passar por "burro", ou louco, pra melhor passar. Mas há o caso mais grave de quem, na sua real ignorância ou má fé, se enxergue como intelectualmente superior e distribui "burros", "jumentos", "medíocres", pra cima de quem não fecha com sua sabedoria de happy hower em botequim. Pode até parecer o caso aqui...Mas asseguro que apenas parece. Se a vítima for petista então, a fera ruge em ciam de sua cara, a bocarra espumando pelos cantos disparando perdigotos que acertam certeiros os olhos do desditoso...E tome "petralha", "corrupto", e o singelo "apedeutaEntão é assim que se comporta o tal para quem as ideologias estão mortas, embora esteja certo de que para eles, elas nunca existiram, Embrulham se com diversificadas ideologias, por vezes contraditórias entre si, condensadas e dinamizadas num surto niilista de pura negação.

Sua expressão mais clara e contundente é o bordão pós moderno "estou contra tudo o que está aí". A frase implica num reducionismo radical, onde "tudo que esta aí" é um enorme saco onde todas as farinhas se misturam. Nenhuma alternativa a propor, nenhuma sugestão, sequer uma réstia de qualquer esperança. Em", caído em desuso, creio que por conta de dificuldade em articular a palavra.

bora aparentado ao



Mauro Santayana: QUANTO VALE A PETROBRAS

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