APARECEU A MARGARIDA DA OPOSIÇÃO
No último dia 20/01 uma comitiva
de profissionais da educação dirigiu se
ao sindicato Apeoc com o intuito de inscrever chapa visando concorrer às
próximas eleições sindicais. .
Poderia ter sido um verdadeiro
marco na história do sindicato Apeoc, que
há anos não assiste a uma disputa por sua direção envolvendo diferentes concepções Se deveríamos nos sentir contrariados com essa
iniciativa, dizemos que não, pois quem dirige uma entidade de classe sabe ser
inevitável o surgimento de setores que irão questionar seu modo de conduzi-la. Apesar de estarmos convictos da justeza da
nossa condução e talvez por isso mesmo, não faltou entre nós quem sentisse até
certa satisfação com o fato.
Por mais paradoxal que seja, isso é possível por significar uma vitória histórica sobre
aqueles que nunca intentaram reconhecer ao sindicato Apeoc a legitimidade da representação da categoria. Mais do que isso, desprezaram o
veredito da justiça que pôs termo a uma disputa de 20 anos nos tribunais pela
representação legal dos profissionais da educação no Ceará. Embora antes disso,
a solução já acontecesse pela força dos fatos e da realidade.
É natural, legal e legítimo que qualquer membro da categoria, desde que devidamente
filiado ao sindicato, deseje disputar sua direção...E que também se organize nesse sentido. Mas, se não
quisermos retornar à barbárie, onde vence o mais violento, é importante que
respeitemos as regras estabelecidas. É claro que essas regras não são imutáveis,
podendo perfeitamente ser modificadas... Contudo, mesmo para esse fim, algumas
regras ainda devem ser observadas.
Infelizmente, ao que tudo indica
os companheiros e companheiras que dizem querer disputar a direção da Apeoc,
não se prepararam seriamente para isso. Pelas redes sociais e comentários
difusos dentro e fora delas, não foi difícil acompanhar, observando a devida
distância, toda a movimentação em torno desse objetivo. O que podemos perceber
é que, embora já considerassem a possibilidade desde 2011, só muito
recentemente procuraram reunir se e darem consecução à obra. Construir uma
alternativa de oposição sindical é uma tarefa difícil e penosa em qualquer
sindicato, não seria diferente com o nosso. Mas se para um sindicato pequeno
cuja base não ocupa uma extensão tão ampla, já demandaria tempo razoável de preparação,
imagine no caso do nosso, que conta com base estadual. É difícil chegar se a
êxito partindo se de um improviso. Não foi por falta de conhecimento do
estatuto e dos prazos exigidos, coisas que eram de conhecimento público. Nem
falta de experiência, uma vez que entre
eles não faltam raposas velhas na militância política, profundos conhecedores
desses procedimentos.
Mas, se não foi possível
concretizar a chapa, seria o caso de fazerem um balanço honesto, reconhecendo
terem perdido o momento certo para dar inicio à sua construção e cuidar para que não se repetisse no pleito seguinte. Mas não! No estilo, “não podemos desistir da
Apeoc,”, embora nunca tenham apostado um centavo nela, acharam de dar mais uma
demonstração do modo de proceder de quem busca repetir a história como farsa, e
em farsa reduz tudo que toca. Querem
subir ao pódio sem nadar na piscina.
Na verdade, usaram a inscrição da
chapa apenas como pretexto para judicializarem a eleição e, quem sabe, com
sorte e colaboração do judiciário, ganhar no tapetão. Para os que já se
comportam tal torcida organizada, não foi difícil assimilarem as catimbas da cartolagem.
Resistiam em aceitar o reconhecimento oficial do
sindicato Apeoc por via da justiça
“burguesa “. Mas como ela só é “burguesa”
quando lhes convém, agora abraçam se a ela como se fosse a “salvadora da causa”.
Usam como desculpa o grande
número de nomes necessários para compor
a chapa, devido às representações municipais. A regra visa garantir a
representatividade dos que postulam alçar se à direção. Com ela também busca se
evitar que somente a capital imprima sua dinâmica à entidade, como facilmente pode acontecer em sindicatos de base estadual
extensa, como é o caso. Ora, no passado, competindo sob a mesma regra
e arcando com as dificuldades impostas pelas distâncias, chapas de oposição disputaram a direção da Apeoc. A
desculpa torna se mais fraca ainda,
considerando as facilidades proporcionadas pela internet, pela
existência de transportes mais velozes, estradas melhores e até aeroportos nas
maiores cidades do interior cearense.
Mas será esse o real motivo de
troskoxinhas, psaicoanarquistas e sobrinhos do capitão não conseguirem montar a
sua chapa? Cremos que não.
Acontece que, conforme já
dissemos acima, não reconheciam a Apeoc como entidade. Não dista muito o tempo
em que levantavam tanto os braços votando favoravelmente à desfiliação em massa dos associados da Apeoc,
, que não duvidamos de alguns terem contraído alguma lesão por esforço
repetitivo. Dedicaram se obsessivamente a essa tarefa inglória, até cansarem por
força da crescente afirmação do sindicato junto à categoria.
Quando um agrupamento ou um
ajuntamento de grupos políticos dispõe-se a encarar uma disputa sindical na
qualidade de oposição, antecipa se muito à eleição, empenhando se em sua
construção. E toda construção obedece a etapas. Uma das etapas mais importantes
em um projeto de oposição sindical é aquela em que se busca trazer a base ainda
não filiada para dentro da entidade. O fato de não estarem filiados poderá ser
reflexo de falta de referência em seus dirigentes. Por outro lado, se a oposição for capaz de
convencê-los a sindicalizar se, é claro que torna se uma referência para o novo
associado. Então, uma oposição séria e
consequente procura promover filiações em massa ao sindicato e não a
desfiliação como a oposição de maneira inconsequente procurou fazer. Ocuparam
se tanto em hostilizar a Apeoc, que esqueceram de organizar se para concorrer à eleição. Não procuraram filiar e
pior ainda, clamavam para os filiados cancelarem suas filiações.
Afastar a base do sindicato, via de regra é atitude típica de pelegos,
como, aliás, insistem em nos pichar. É
comum acontecer, principalmente entre sindicatos que se sustentam do imposto
sindical e, portanto, não carecem da adesão
voluntária de sua base para que se mantenha financeiramente. Seus
dirigentes, de modo geral, procuram obstruir a filiação de novos membros. Quanto mais distante a base mantém se do
sindicato, melhor para o pelego. Bem se
vê que os paradoxos não são incomuns em nossa categoria. O arremedo de oposição, agiu de modo exatamente contrário do que seria normal, legítimo e racional fazer, qualquer um que se proponha formar uma
oposição. Quando manifestaram interesse em participar do processo, a impressão
que tivemos é que finalmente haviam
decidido por submeter se ás regras eleitorais da entidade. E se agiam assim, seria porque
finalmente haviam mudado de ideia em relação ao reconhecimento
do sindicato Apeoc. Mas suas ideias não
mudam. Já era estranho se proporem a
participar sem que fizessem nenhum
movimento prévio no sentido de filiar
potenciais eleitores. Ao apresentarem uma chapa que não se enquadrava nos critérios estabelecidos,
de boa fé, chegamos a supor que tivessem se retardado na sua organização.
O mais provável, entretanto, é que, coerentes com suas práticas, agem de má fé
mesmo. Tentam golpear o sindicato,
instrumentalizando o aparato da justiça “burguesa” e “salvadora da causa”. O
que nos faz concluir que não mudaram de ideia em relação ao sindicato como
chegamos a pensar. Definitivamente, suas ideias e métodos sectários são
impermeáveis a qualquer mudança.
Não se propõem seriamente a levar
adiante uma proposta alternativa de direção para a Apeoc. Em seu estreito e curto horizonte, foram
incapazes de fazer qualquer coisa diferente
do mais do mesmo que fazem de priscas eras. Não conseguem ir alem das recorrentes
acusações dirigidas contra o sindicato. Manipulando aparências, apoiando se em ilações e
fartamente municiados de desaforos, calúnias e difamação, insistem em repisar as mesmas velhas e
surradas denuncias, desprovidas de evidências e comprovações. Acusam-nos de
aparelhamento partidário e de querermos nos perpetuar na entidade. Na Apeoc,
convivem gerações...Isso é motivo de muito orgulho e clara consciência de que
esse é um país que envelhece. Desconhecem a crescente renovação de nossos dirigentes,
assim como a presença de diversificadas forças políticas e companheiros que não
respondem por qualquer uma das existentes.
.
Se nos acusam de há muito ocuparmos a direção do sindicato, não podemos deixar de indagar: por acaso é nossa
culpa se trataram de impedir que seus potenciais
eleitores e integrantes de chapa se associassem ao sindicato?
A propósito dessa questão, gostaríamos
de indagar também, se é o caso do sindicato dos trabalhadores na construção
civil de Fortaleza que, há quase trinta
anos é dirigido pelo PSTU.. E ninguém mais! Este partido está presente na oposição e junto
com os demais, aponta o dedo inquisidor em nossa direção. Acaso em suas eleições deferem
a inscrição de uma chapa que esteja fora
dos critérios estabelecidos em seu estatuto?
Estou convicto de que não. O pau da oposição bate em Chico, mas não bate
em Francisco. Já não são apenas os paradoxos,
a hipocrisia também ronda o nosso movimento.
De nossa parte, fazer o que, senão constatar
que continuamos sem uma oposição na Apeoc, considerando que aqueles que poderiam preencher esse vazio,
optaram por continuar atuando em oposição a Apeoc.
O que não pode faltar de qualquer
sindicato é o esforço permanente por unir e organizar sua categoria para a luta.
A melhor maneira de fazer isso é convocando todos à filiação. Filiando se, o profissional poderá, entre
outras coisas, usufruir o direito de
votar e ser votado na eleição sindical.
Diferentemente da oposição, a
Apeoc buscou fazer seu dever para com a classe. Não é gratuito que esteja
escrito em nossos materiais e documentos, a mensagem clara, simples, direta e de fácil assimilação: Não fique só, fique
sócio.
ResponderExcluirOs considerandos do sectarismo
Considerando que todas forças políticas tem seu tamanho, a oposição ao Sindicato APEOC também tem o seu.
Considerando que a oposição não conseguiu o número suficiente de filiados para formarem a sua chapa, devido também ao seu tamanho.
Considerando que a oposição ao sindicato APEOC , executou o plano B dos pelegos -Judicializando a disputa democrática sindical para tentar ganhar na puxada de tapete.
Considerando que a oposição sectária escreveu em jornais, informativos. panfletos, nas redes sociais e no Wattzap, chamando os trabalhadores(as) em educação a retirar sua filiação dos quadros de sócio do sindicato APEOC.
Considerando que a oposição sectária Inscreveu a chapa incompleta em tempo hábil de acordo com o edital da eleição e tiveram o prazo de 72 horas para repor o número de sócios que faltavam pára o deferimento da chapa.
E agora vem reclamar de estatuto ?