Total de visualizações de página

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

APARECEU A MARGARIDA DA "OPOSIÇÃO"

APARECEU A MARGARIDA DA OPOSIÇÃO

No último dia 20/01 uma comitiva de profissionais da educação  dirigiu se ao sindicato Apeoc com o intuito de inscrever chapa visando concorrer às próximas eleições sindicais. .
Poderia ter sido um verdadeiro marco na história do sindicato Apeoc,  que há anos não assiste a uma disputa por sua direção envolvendo  diferentes concepções  Se deveríamos nos sentir contrariados com essa iniciativa, dizemos que não, pois quem dirige uma entidade de classe sabe ser inevitável o surgimento de setores que irão questionar seu modo de conduzi-la.  Apesar de estarmos convictos da justeza da nossa condução e talvez por isso mesmo, não faltou  entre nós  quem sentisse  até  certa satisfação com o fato.
 Por mais paradoxal que seja, isso é possível  por significar uma vitória histórica sobre aqueles que nunca intentaram reconhecer ao sindicato Apeoc  a legitimidade da representação  da categoria. Mais do que isso, desprezaram o veredito da justiça que pôs termo a uma disputa de 20 anos nos tribunais pela representação legal dos profissionais da educação no Ceará. Embora antes disso, a solução já acontecesse pela força dos fatos e da realidade.
 É natural, legal e legítimo que qualquer  membro da categoria, desde que devidamente filiado ao sindicato, deseje disputar sua direção...E que também  se organize nesse sentido. Mas, se não quisermos retornar à barbárie, onde vence o mais violento, é importante que respeitemos as regras estabelecidas. É claro que essas regras não são imutáveis, podendo perfeitamente ser modificadas... Contudo, mesmo para esse fim, algumas regras ainda devem ser observadas.
Infelizmente, ao que tudo indica os companheiros e companheiras que dizem querer disputar a direção da Apeoc, não se prepararam seriamente para isso. Pelas redes sociais e comentários difusos dentro e fora delas, não foi difícil acompanhar, observando a devida distância, toda a movimentação em torno desse objetivo. O que podemos perceber é que, embora já considerassem a possibilidade desde 2011, só muito recentemente procuraram reunir se e darem consecução à obra. Construir uma alternativa de oposição sindical é uma tarefa difícil e penosa em qualquer sindicato, não seria diferente com o nosso. Mas se para um sindicato pequeno cuja base não ocupa uma extensão tão ampla, já demandaria tempo razoável de preparação, imagine no caso do nosso, que conta com base estadual. É difícil chegar se a êxito partindo se de um improviso. Não foi por falta de conhecimento do estatuto e dos prazos exigidos, coisas que eram de conhecimento público. Nem falta de experiência, uma  vez que entre eles não faltam raposas velhas na militância política, profundos conhecedores desses procedimentos.
Mas, se não foi possível concretizar a chapa, seria o caso de fazerem um balanço honesto, reconhecendo terem perdido o momento certo para dar inicio à sua construção e cuidar para que  não se repetisse no  pleito seguinte.  Mas não! No estilo, “não podemos desistir da Apeoc,”, embora nunca tenham apostado um centavo nela, acharam de dar mais uma demonstração do modo de proceder de quem busca repetir a história como farsa, e em farsa reduz  tudo que toca. Querem subir ao pódio sem nadar na piscina.
Na verdade, usaram a inscrição da chapa apenas como pretexto para judicializarem a eleição e, quem sabe, com sorte e colaboração do judiciário, ganhar no tapetão. Para os que já se comportam tal torcida organizada, não foi difícil assimilarem as  catimbas da cartolagem. 
 Resistiam em aceitar o reconhecimento oficial do sindicato Apeoc  por via da justiça “burguesa “.  Mas como ela só é “burguesa” quando lhes convém, agora abraçam se a ela  como se fosse a “salvadora da causa”.
Usam como desculpa o grande número de nomes necessários para  compor a chapa, devido às representações municipais. A regra visa garantir a representatividade dos que postulam alçar se à direção. Com ela também busca se evitar que somente a capital imprima sua dinâmica à  entidade, como facilmente pode  acontecer em sindicatos de base estadual extensa, como é o caso.   Ora, no passado, competindo sob a mesma regra e arcando com as dificuldades impostas pelas distâncias, chapas de oposição disputaram  a direção da Apeoc.  A  desculpa torna se mais fraca ainda,  considerando as facilidades proporcionadas pela internet, pela existência de transportes mais velozes, estradas melhores e até aeroportos nas maiores cidades do interior cearense.
Mas será esse o real motivo de troskoxinhas, psaicoanarquistas e sobrinhos do capitão não conseguirem montar a sua chapa? Cremos que não.
Acontece que, conforme já dissemos acima, não reconheciam a Apeoc como entidade. Não dista muito o tempo em que levantavam tanto os braços votando favoravelmente  à desfiliação em massa dos associados da Apeoc, , que não duvidamos de alguns terem contraído alguma lesão por esforço repetitivo. Dedicaram se obsessivamente a essa tarefa inglória, até cansarem por força da crescente afirmação do sindicato junto à categoria. 
Quando um agrupamento ou um ajuntamento de grupos políticos dispõe-se a encarar uma disputa sindical na qualidade de oposição, antecipa se muito à eleição, empenhando se em sua construção. E toda construção obedece a etapas. Uma das etapas mais importantes em um projeto de oposição sindical é aquela em que se busca trazer a base ainda não filiada para dentro da entidade. O fato de não estarem filiados poderá ser reflexo de falta de referência em seus dirigentes.  Por outro lado, se a oposição for capaz de convencê-los a sindicalizar se, é claro que torna se uma referência para o novo associado.  Então, uma oposição séria e consequente procura promover filiações em massa ao sindicato e não a desfiliação como a oposição de maneira inconsequente procurou fazer. Ocuparam se tanto em hostilizar a Apeoc, que  esqueceram de organizar se para  concorrer à eleição. Não procuraram filiar e pior ainda, clamavam para os filiados cancelarem suas filiações.   
                                                                                                                                                                                       





                                                                                                                                                                                                     Afastar a base do sindicato, via de regra é atitude típica de pelegos, como, aliás, insistem em nos pichar.  É comum acontecer, principalmente entre sindicatos que se sustentam do imposto sindical e, portanto, não carecem da adesão  voluntária de sua base para que se mantenha financeiramente. Seus dirigentes, de modo geral, procuram obstruir a filiação de novos membros.  Quanto mais distante a base mantém se do sindicato, melhor para o pelego.  Bem se vê que os paradoxos não são incomuns em nossa categoria.  O arremedo de oposição,  agiu de modo exatamente  contrário do que seria normal,  legítimo e racional  fazer, qualquer um que se proponha formar uma oposição. Quando manifestaram interesse em participar do processo, a impressão que tivemos é que finalmente haviam  decidido por submeter se ás regras eleitorais da entidade.  E se agiam assim, seria porque finalmente  haviam  mudado de ideia em relação ao reconhecimento do sindicato Apeoc.  Mas suas ideias não mudam.  Já era estranho se proporem a participar sem que fizessem  nenhum movimento  prévio no sentido de filiar potenciais eleitores.  Ao apresentarem  uma chapa que não se enquadrava nos critérios estabelecidos,  de boa fé, chegamos a  supor que tivessem se retardado na sua organização. O mais provável, entretanto, é que, coerentes com suas práticas, agem de má fé mesmo. Tentam  golpear o sindicato, instrumentalizando o aparato da justiça “burguesa” e “salvadora da causa”. O que nos faz concluir que não mudaram de ideia em relação ao sindicato como chegamos a pensar. Definitivamente, suas ideias e métodos sectários são impermeáveis a qualquer mudança.  
Não se propõem seriamente a levar adiante uma proposta alternativa de direção para a Apeoc.  Em seu estreito e curto horizonte, foram incapazes de fazer qualquer  coisa diferente do  mais do mesmo que fazem  de priscas eras.  Não conseguem ir alem das recorrentes acusações dirigidas contra o sindicato. Manipulando  aparências, apoiando se em ilações e fartamente municiados de desaforos, calúnias e difamação,  insistem em repisar as mesmas velhas e surradas denuncias, desprovidas de evidências e comprovações. Acusam-nos de aparelhamento partidário e de querermos nos perpetuar na entidade. Na Apeoc, convivem gerações...Isso é motivo de muito orgulho e clara consciência de que esse é um país que envelhece. Desconhecem a crescente renovação de nossos dirigentes, assim como a presença de diversificadas forças políticas e companheiros que não respondem por qualquer uma das existentes.    


Se nos acusam de há muito ocuparmos a direção do sindicato, não podemos deixar de indagar: por acaso é nossa culpa se  trataram de impedir que seus potenciais eleitores e integrantes de chapa se associassem ao sindicato?
A propósito dessa questão, gostaríamos de indagar também, se é o caso do sindicato dos trabalhadores na construção civil de Fortaleza que,  há quase trinta anos é dirigido pelo PSTU.. E ninguém mais!  Este partido está presente na oposição e junto com os demais, aponta o dedo inquisidor  em nossa direção. Acaso em suas eleições deferem a inscrição de uma chapa que esteja  fora dos critérios estabelecidos em seu estatuto?  Estou convicto de que não. O pau da oposição bate em Chico, mas não bate em Francisco.  Já não são apenas os paradoxos, a hipocrisia também ronda o nosso movimento. 
 De nossa parte, fazer o que, senão constatar que continuamos sem uma oposição na Apeoc,  considerando que  aqueles que poderiam preencher esse vazio, optaram por continuar atuando em oposição a Apeoc. 
O que não pode faltar de qualquer sindicato é o esforço permanente por unir e organizar sua categoria para a luta. A melhor maneira de fazer isso é convocando todos à filiação.  Filiando se, o profissional poderá, entre outras coisas, usufruir o direito de  votar e ser votado na eleição sindical.
Diferentemente da oposição, a Apeoc buscou fazer seu dever para com a classe. Não é gratuito que esteja escrito em nossos materiais e documentos,  a mensagem clara, simples, direta  e de fácil assimilação: Não fique só, fique sócio.


Um comentário :


  1. Os considerandos do sectarismo
    Considerando que todas forças políticas tem seu tamanho, a oposição ao Sindicato APEOC também tem o seu.
    Considerando que a oposição não conseguiu o número suficiente de filiados para formarem a sua chapa, devido também ao seu tamanho.
    Considerando que a oposição ao sindicato APEOC , executou o plano B dos pelegos -Judicializando a disputa democrática sindical para tentar ganhar na puxada de tapete.
    Considerando que a oposição sectária escreveu em jornais, informativos. panfletos, nas redes sociais e no Wattzap, chamando os trabalhadores(as) em educação a retirar sua filiação dos quadros de sócio do sindicato APEOC.
    Considerando que a oposição sectária Inscreveu a chapa incompleta em tempo hábil de acordo com o edital da eleição e tiveram o prazo de 72 horas para repor o número de sócios que faltavam pára o deferimento da chapa.
    E agora vem reclamar de estatuto ?

    ResponderExcluir