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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A geração dos frustrados profissionalmente

O título do texto é absolutamente extemporâneo. Refere se a um fenômeno que acomete a várias pessoas em várias gerações e não especificamente a uma geração, que creio referir se aos jovens da classe média alta dada as expectativas elevadas de trabalho da personagem que descreve na introdução.

É o tipo de conflito que afeta àqueles que contam com a oferta de um leque de opções profissionais, que inclusive pode dar se ao luxo de não escolher nenhuma. Os jovens desse seguimento costumeiramente são encaminhados pelos pais para profissões de ponta, ou  ao menos, as mais rentáveis. Até algumas décadas atrás, os jovens sofriam cerrada pressão de seus pais para que cumprissem o roteiro determinado por eles que antes de tudo eram determinados pela condição de classe. Mas vieram os anos sessenta e a geração rebelde fez desandar a novela. Lutaram pela liberdade de decidir suas vidas e trataram de romper com tudo que fosse velho e ultrapassado, inclusive com o conceito rígido de família que até então vigia sem maiores questionamentos.

Embora que nos anos subsequentes tenha se retomado certa normalidade, nunca mais as famílias recuperaram o antigo poder de determinar a roupa, a profissão e o casamento de seus filhos. O que temos assistido nos últimos períodos são as novas gerações da classe média, alguns seguimentos dela, reivindicando um revival de concepções, comportamentos e costumes atávicos. Com mais frequência o problema está no fato do mercado ofertar ou não o emprego, função ou atividade que estejam acompanhados do status e dos rendimentos que lhes seja satisfatório,.lhes satisfaça garantindo lhes, status e rendimentos satisfatórios.

Então é de se duvidar que possamos nos referir a essa geração de filhos família, como  uma geração de pessoas frustradas profissionalmente.





A geração dos frustrados profissionalmente

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