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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NÃO É UMA SIMPLES OPERAÇÃO MATEMÁTICA

A PDVSA de Chávez e Maduro explora a faixa do Orinoco através de parcerias com dezenas de multinacionais (estatais e privadas). Por acaso Chávez era "neoliberal" ou "privatista"? Evidentemente que não!

Nenhum país do globo terrestre fez mais desestatizações, privatizações, concessões e parcerias público-privadas, nos últimos quinze anos, do que a República Popular da China. Seria a China, por acaso, "neoliberal"? Evidentemente que não!

Em nenhuma época histórica do Brasil se viu tantas estatizações, tampouco a criação de tantas e tantas empresas estatais, quanto no período dos militares golpistas de 64. Seriam os golpistas de 64, por acaso, comunistas? Evidentemente que não! 

Lênin implantou a NEP (Nova Política Econômica) na União Soviética, abrindo o país para o investimento privado nacional e internacional. Seria Lênin, por acaso, um "liberal"? Evidentemente que não!

Cuba vem abrindo a sua economia para o setor privado, de forma acelerada, desde o governo de Raul Castro. Seria Cuba, por acaso, "neoliberal"? Evidentemente que não!

O Vietnã tem acordo de livre comércio com os EUA. Seria o Vietnã, por acaso, "neoliberal"? Evidentemente que não!

A licitação do Campo de Libra, que será feita agora em outubro, é um tiro no peito do imperialismo anglo-saxão! Como a destruição da ALCA (feita por Lula, Chávez e Kirchner) também foi.

A mudança do regime de concessão para o regime de partilha foi a decisão mais correta tomada pelo governo Lula. E é justamente isto que garante o fim do período neoliberal na área petrolífera no Brasil.

Enfim, não se pode fazer política com base em chavões. A economia política é bem mais complexa do que o gritar de tais e quais palavras de ordem.

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