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domingo, 23 de julho de 2017
sábado, 22 de julho de 2017
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Delação na ‘Operação Quadro Negro’ implode governo Richa | Brasil 24/7
O tucano das araucárias faz o que parece ser praxe nos governos do PSDB. O de São Paulo, não perdoou a merenda.
Delação na ‘Operação Quadro Negro’ implode governo Richa | Brasil 24/7
Delação na ‘Operação Quadro Negro’ implode governo Richa | Brasil 24/7
Impactos Da Lava Jato São Denunciados Em Panfletagem No Centro De Curitiba | Brasil de Fato
Tem de ser uma atividade cotidiana em todo o país....Cada cidade, bairro e vizinhança, que todos saibam
Impactos Da Lava Jato São Denunciados Em Panfletagem No Centro De Curitiba | Brasil de Fato
Impactos Da Lava Jato São Denunciados Em Panfletagem No Centro De Curitiba | Brasil de Fato
Prestes A Ressurgir: João José Reis: "Poder público e setor privado têm...
Prestes A Ressurgir: João José Reis: "Poder público e setor privado têm...: Historiador baiano, que recebe hoje Prêmio Machado de Assis, considera ‘tímidas’ as iniciativas pela preservação da memória da herança afri...
Lula sugere que usará parte da reserva cambial para reverter crise | Brasil 24/7
A crise é internacional e por muito tempo não atingiu em nível crítico o Brasil por conta das políticas petistas. Agravou se a partir da queda abrupta do valor das commodities e da operação de sabotagem que lavou a jato milhares de empregos, ao paralisar a Petrobras e suspender obras de infra estrutura tocadas pelas empreiteiras nacionais em atividade desde JK
Por que Dilma não fez uso das amplas reservas de que o .país dispõe, graças aos governos petistas? Já lhe faltava apoio parlamentar consistente para tomar uma iniciativa dessa dimensão.
quinta-feira, 20 de julho de 2017
SARAU PARA TODOS: João Doria expulso por pessoas em situação de rua ...
SARAU PARA TODOS: João Doria expulso por pessoas em situação de rua ...: https://www.youtube.com/watch?v=k8_DspAlslc&feature=em-uploademail INÍCIO
SARAU PARA TODOS: Assassinato de catador pela PM evidencia pena de m...
SARAU PARA TODOS: Assassinato de catador pela PM evidencia pena de m...: https://www.youtube.com/watch?v=egzHPAA2-h4 Publicado em 20 de jul de 2017 Sociedade se reúne para protestar contra a violência de...
SARAU PARA TODOS: Desde quando você odeia o Lula…
SARAU PARA TODOS: Desde quando você odeia o Lula…: Desde quando você odeia o Lula… http://www.revistaforum.com.br/2017/05/16/desde-quando-voce-odeia-o-lula/ ...
terça-feira, 18 de julho de 2017
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Folha Diferenciada: Mauro Santayana: O MOMENTO DA VIRADA.
O grande jornalista, veterano de tantas outras lutas pela democracia, chama atenção para a gravidade do momento, apontando algumas iniciativas e atitudes que podem ser tomadas para enfrentar o aprofundamento do golpe que, se não for detido, terá desfecho funesto, com a consolidação do fascismo.
Santayana toca naquilo que está ao alcance de cada um de nós executar. A batalha pelas ideias e pela narrativa na internet, praticamente o único espaço de mídia à nossa disposição; mas não só nela, como também no quotidiano partilhado com os outros fora das redes sociais.
A nossa presença nos sites de publicações anti golpistas, e ate mesmo nas que ´promovem o golpismo, se faz mais necessária ainda. Tanto para fazer frente a fakes e troleros mercenários pagos para intimidar, como para fazer a defesa da democracia que está sob ataque cerrado. .
O momento exige que façamos a disputa pelas consciências.
Se prendem Lula, podem estar certos de que viveremos o horror em toda sua crueza, expostos à violência e humilhação sem medida.
Santayana toca naquilo que está ao alcance de cada um de nós executar. A batalha pelas ideias e pela narrativa na internet, praticamente o único espaço de mídia à nossa disposição; mas não só nela, como também no quotidiano partilhado com os outros fora das redes sociais.
A nossa presença nos sites de publicações anti golpistas, e ate mesmo nas que ´promovem o golpismo, se faz mais necessária ainda. Tanto para fazer frente a fakes e troleros mercenários pagos para intimidar, como para fazer a defesa da democracia que está sob ataque cerrado. .
O momento exige que façamos a disputa pelas consciências.
Se prendem Lula, podem estar certos de que viveremos o horror em toda sua crueza, expostos à violência e humilhação sem medida.
Folha Diferenciada: As 11 técnicas de manipulação midiática contra Lula. Por Willy Delvalle
estudo de caso
Alguns textos são bastante esclarecedores, proporcionando valioso suporte para a boa argumentação na batalha pela narrativa. Este é um. Enfrentamos uma mídia poderosa, um gigantesco Golias, muito bem servido de profissionais gabaritados e dos equipamentos mais modernos que lhes propicia maior capacidade de difusão e de convencimento.
A esquerda tem de se virar com sua guerrilha midiática.
A esquerda tem de se virar com sua guerrilha midiática.
As 11 Técnicas De Manipulação Midiática Contra Lula. Por Willy Delvalle
Afinal, se um veículo defende alguém é melhor que ele diga isso do que fingir ser isento, imparcial e objetivo. O problema é quando esse veículo usa uma concessão pública para fazê-lo.
Por mais que sejam empresas, que naturalmente têm interesses econômicos, elas têm responsabilidades definidas pela Constituição. Seu dever é servir a sociedade e não se servir dela. Assim, a busca pela objetividade torna-se uma lei.
Mas não é o que acontece. A condenação do ex-presidente Lula e a cobertura dos processos envolvendo o petista escancaram uma série de mecanismos de manipulação, sutis porém não menos perigosos, que mostram uma tentativa de destruir a imagem do ex-presidente, do PT e até da esquerda, preservando a de quem for conveniente.
Confira 11 técnicas de manipulação que vêm sendo utilizadas na cobertura desse momento político:
1 – DESQUALIFICAÇÃO DE UM LADO
No dia da condenação de Lula, uma reportagem dos noticiários da Globo repercutia a sentença com parlamentares petistas. Antes da presidente do partido falar, a repórter se referia a Gleisi Hoffman como “ré na Lava-Jato”. O mesmo foi feito com o senador Humberto Costa, “investigado na Lava Jato”. A mensagem que fica é que são corruptos defendendo um corrupto.
O problema não é citar o histórico judicial de um político. Problemático é fazer isso só quando se trata do PT. No caso da direita, não se faz o mesmo a todo tempo. Na mesma reportagem em que Gleisi é chamada de “ré na Lava Jato”, por exemplo, Paulo Bauer, que já foi condenado por improbidade administrativa em Santa Catarina e gravado falando de um esquema de contratação de funcionários fantasmas, é citado apenas como “senador pelo PSDB”.
O mesmo tratamento é dado à senadora Ana Amélia (PP), indicada pelo marido na década de 1980 para ocupar um cargo comissionado em Brasília e acusada anos mais tarde de ocultar uma propriedade rural. No vídeo, ela defende que “a lei é para todos”.
2 – FALSA UNANIMIDADE
Uma grande comunidade de juristas criticou a sentença contra Lula, alegando inexistência de provas, assim como a denúncia apresentada no ano passado pelo procurador Deltan Dallagnol. As críticas quase não apareceram no rádio ou TV. É como se ninguém sério fosse contra a conduta adotada pelos magistrados de Curitiba, só o PT.
3 – ASSOCIAÇÃO DESPROPORCIONAL
No dia da condenação, William Waack, apresentador e editor do Jornal da Globo, abriu o noticiário comemorando a sentença, dizendo que representava um feito contra os “poderosos”. Não mencionou que os processos contra os típicos representantes das elites andam bem mais devagar e com menos rigor, como no caso de Aécio Neves, Michel Temer, os presidentes das duas casas no Congresso, Geddel Vieira Lima e por aí vai…
A Revista Veja, em capa recente, coloca Aécio, Lula e Temer na imagem de um mesmo barco. Ignora que a robustez das acusações contra Aécio e Temer é flagrantemente muito maior do que em relação a Lula.
4 – DISTANCIAMENTO SELETIVO
Na hora de ler o posicionamento do PT à sentença de Moro, o repórter no Jornal Nacional diz: “segundo o partido, trata-se de uma medida equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal. Afirma ainda que o processo foi conduzido por um juiz parcial, que segundo o PT, presta contas aos meios de comunicação e àqueles que não aceitam a trajetória de sucesso de Lula na presidência”.
Na segunda frase, utiliza-se novamente “segundo o PT”, sendo que o início da frase já introduzido pelo verbo “afirma”, cujo sujeito é o Partido dos Trabalhadores. Isto é, já foi dito que quem fala é o partido. Então, qual a necessidade de reafirmar essa informação num intervalo de tempo tão curto?
5 – ASSUMIR O DISCURSO DA PROCURADORIA COMO VERDADE
Reportagem do G1 ilustra uma postura recorrente em parte da grande imprensa brasileira: “A acusação é pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras”. O trecho dá como verdade que houve ocultação da propriedade.
A imprensa internacional sempre menciona “de acordo com a procuradoria, …”.
6 – ASSUMIR O DISCURSO DO JUIZ COMO VERDADE
Ainda na abertura do Jornal Nacional do dia 12 de julho de 2017, William Bonner diz: “Moro analisa provas documentais, periciais e testemunhais”. E mais à frente: “Sérgio Moro analisa minuciosamente as provas documentais, periciais e testemunhais para concluir: ‘o ex-presidente Lula é culpado dos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro’”.
O apresentador chama de “provas” aquilo que parte da comunidade jurídica entende como “indícios”. Ao dizer que Moro “analisa minuciosamente” as chamadas provas, Bonner defende a atuação do magistrado, o que, numa concessão pública e em tempos de tanta desconfiança e polarização, não é uma postura “prudente”.
7 – ASSUMIR O DISCURSO DOS DELATORES COMO VERDADE
“Na sentença, o juiz Sergio Moro também cita o depoimento do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que confirmou que o triplex foi reservado à família de Lula em 2009, que a OAS não poderia vender o imóvel e que a diferença de preço do imóvel e o custo das reformas seriam abatidos das dívidas de propinas do Grupo OAS com o PT, ligado ao esquema da Petrobras.”
O trecho de reportagem do G1 traz um problema também recorrente na conduta de parte da mídia brasileira. Usar verbos como “confessar” e “confirmar” denotam verdade, o que não sabemos estar havendo ou não na palavra dos delatores.
No ano passado, por exemplo, o delator Otávio Azevedo, da empresa Andrade Gutierrez, afirmou que havia depositado um cheque no valor de R$ 1 milhão como propina à campanha de Dilma Rousseff, discurso que foi desmontado quando a defesa dela apresentou um comprovante de que o cheque foi, na verdade, depositado para Michel Temer.
Sendo assim, quando se trata da palavra de um delator, é mais prudente usar os verbos “dizer” e “afirmar”.
8 – APONTAR CONTRADIÇÕES
Quando Lula prestou depoimento a Moro, William Bonner frisou que, em um determinado momento, o juiz Sérgio Moro percebeu uma contradição de Lula.
No entanto, não menciona contradições de outro tipo, como a de que o delator Léo Pinheiro, da OAS, primeiro inocentou Lula e obteve vasta condenação. E que só depois de mudar de discurso, obteve acordo de delação premiada e redução da pena.
9 – ESCONDER QUE OUTROS PARTIDOS DE ESQUERDA CONDENARAM A DECISÃO
Quando só petistas são ouvidos para criticar a condenação de Lula, esconde-se que outros partidos, inclusive críticos ao PT, também são contrários. Exemplo foi o comunicado do PSOL, que pouco ou nada repercutiu na grande imprensa. A posição do partido foi publicada no mesmo dia.
10 – ASSOCIAÇÃO VISUAL
A imagem de um esgoto por onde escorre dinheiro como plano de fundo para a imagem de quem é acusado já é uma condenação implícita, a exemplo do que sempre fazem os noticiários da TV Globo. Não sabemos e não importa se uma pessoa é inocente ou culpada, mas a prática dos jornais da emissora é colocar a imagem do acusado sobre a do dinheiro sujo. Assim, desrespeita-se o princípio constitucional de presunção de inocência. O que há é a presunção de culpa. Assim, basta ser investigado para ser automática e imediatamente condenado.
11 – POUCA VISIBILIDADE ÀS PESQUISAS DE ELEITORADO
Diversas pesquisas eleitorais vêm sendo realizadas, apontando Lula como o líder das intenções de voto para as eleições do ano que vem. A baixa visibilidade que as pesquisas encontram em parte da imprensa, principalmente na TV Globo, contribui para a tese de que é esse o verdadeiro motivo pelo qual Lula está sendo condenado.
DCM
domingo, 16 de julho de 2017
O recado de Rodrigo Janot para Raquel Dodge | Brasil 24/7
Rodrigo Janot, recomendou a sua sucessora, Raquel Dodge, “vigilância redobrada” contra os “perigos que espreitam” o Ministério Público e disse esperar que a gestão dela mantenha a instituição “no caminho virtuoso da combatividade e da independência, de forma a preservar o íntegro o ethos institucional.”
Os fatos demonstram que, diferente do que diz R. Janot, o MP nem sempre trilhou o caminho virtuoso, exceto talvez no mandato do Procurador Cláudio Fonteles (2003-2005), no primeiro governo Lula, e só veio a cruzar com a virtude, agora, próximo ao fim do mandato de Janot.
Desde o mensalão que o MP opera ao lado de outros atores na efetivação do plano golpista
Se fosse como diz, Dilma não teria perdido o cargo.
O recado de Rodrigo Janot para Raquel Dodge | Brasil 24/7
Os fatos demonstram que, diferente do que diz R. Janot, o MP nem sempre trilhou o caminho virtuoso, exceto talvez no mandato do Procurador Cláudio Fonteles (2003-2005), no primeiro governo Lula, e só veio a cruzar com a virtude, agora, próximo ao fim do mandato de Janot.
Desde o mensalão que o MP opera ao lado de outros atores na efetivação do plano golpista
Se fosse como diz, Dilma não teria perdido o cargo.
O recado de Rodrigo Janot para Raquel Dodge | Brasil 24/7
sábado, 15 de julho de 2017
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Blog da Bê: Dirceu com revolta e fúria
O PT precisa de um dirigente da estatura de Zé Dirceu
Blog da Bê: Dirceu com revolta e fúria: Em texto publicado no site Conversa Afiada, o ex-ministro José Dirceu presta homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condena...
Blog da Bê: Dirceu com revolta e fúria: Em texto publicado no site Conversa Afiada, o ex-ministro José Dirceu presta homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condena...
O 5º Poder (1962) Filme Completo
Filme nacional de 1962. Recorre a uma metáfora para retratar o ambiente político brasileiro nos anos imediatamente anteriores ao golpe de 1964
Os sintomas parecem demais com os que se manifestaram em 2013
Os sintomas parecem demais com os que se manifestaram em 2013
quinta-feira, 13 de julho de 2017
A esquerda atual e seus moinhos de vento, parte I – Nacionalismo, por Gustavo Castañon – Revista Lingua de Trapo
A ESQUERDA ATUAL E SEUS MOINHOS DE VENTO, PARTE I – NACIONALISMO, POR GUSTAVO CASTAÑON
(Este é o primeiro de cinco pequenos e informais artigos nos quais defendo que a razão pela qual a esquerda não consegue retomar o protagonismo político num capitalismo em crise são cinco adversários desnecessários e insuperáveis.)
A esquerda atual está perdida numa conjuntura global altamente desfavorável para o capitalismo.
Isolada, não consegue responder ao chamado de nosso tempo porque, entre outras coisas, não pode mobilizar ao seu lado, na luta contra o capital internacional, forças e ideias às quais se opõe em razão de seus erros teóricos históricos.
O nacionalismo é uma dessas forças. Esse poderoso vetor de mobilização da sociedade geralmente é rejeitado pela esquerda e, como sempre, apropriado pela direita.
Donald Trump, Marine Le Pen e o Brexit não são resultado de um racismo redivivo no primeiro mundo como a mídia globalista quer mostrar, mas da revolta crescente contra a globalização e os efeitos da destruição progressiva dos estados nacionais.
São resultado basicamente de a esquerda não ser capaz de empunhar essas bandeiras.
Especialmente o povo europeu está a cada dia mais revoltado com suas elites econômicas e políticas (e isso inclui seus partidos social-democratas), rendidas ideologicamente ao neoliberalismo e ao projeto neocolonial da União Europeia.
Ele quer defender tudo o que a Europa conquistou no pós-guerra, guiada pelo keynesianismo e pelo projeto de construção de um estado de bem-estar social.
Essas políticas nacional-desenvolvimentistas construíram um parque industrial, um mercado interno e uma rede de proteção social que o mundo jamais havia visto, o ponto mais alto a que a civilização já chegou em liberdade, igualdade, justiça e riqueza.
O ataque a esse modelo começa nos anos 80, com Thatcher no Reino Unido e o projeto da União Europeia centrado da destruição do principal instrumento do estado nacional: a moeda própria.
Com o neoliberalismo e a era das grandes corporações, o conceito de “nacionalismo” se torna um anátema para o capital. As multinacionais há muito tinham relativizado as fronteiras nacionais. Elas não exploravam mais somente seus trabalhadores, mas países inteiros. Seus lucros não dependiam mais do mercado interno.
Ao contrário, boa parte do produto nacional bruto dos países de primeiro mundo vinha da atividade das grandes corporações no exterior. A partir desse momento, o estado nacional se tornou um obstáculo ao seu lucro e poder. Um dos últimos.
Mas boa parte da esquerda permaneceu imune à nova realidade. Isso porque, para o marxismo-leninismo, a classe trabalhadora é uma só, internacional, e deve se opor ao nacionalismo como parte da luta contra o capitalismo.
O nacionalismo é visto como parte do aparato de propaganda ideológica da classe dominante para preservar o modo de produção, mascarando a verdadeira natureza da divisão social que existe, não entre nações e povos, mas entre classes sociais.
Mais recentemente, a esquerda incorporou a esse rechaço do nacionalismo o rechaço do chauvinismo, racismo e xenofobia. Parece justo.
Mas não é.
Nacionalismo não é sinônimo de isolacionismo, chauvinismo, racismo, xenofobia ou belicismo.
Essas barbáries podem sim se agregar a alguns movimentos nacionalistas, mas não são sua essência.
Nacionalismo está para a nação como as liberdades individuais estão para o sujeito.
Nacionalismo não é uma doutrina imbecil que defende que sua cultura é a melhor, que sua nação é formada por uma raça superior ou que deve se fechar ao imigrante.
Nacionalismo é o sentimento de família estendido a um grupo cultural, às vezes étnico, que compartilha a mesma região geográfica e defende seu direito de se auto-organizar, de se autodeterminar segundo sua cultura, para alcançar o máximo potencial de sua forma de vida, para escolher seu próprio destino.
Como tal, ele pode ser poderosa ferramenta de libertação.
Ele não é nada mais do que a crença de que devemos cuidar dos interesses de nosso povo antes do interesse de outros povos, mas não necessariamente contra eles.
Exatamente pelos mesmos motivos que devemos salvar nossa vida antes que a dos outros, que devemos cuidar de nossa família antes que das outras.
E não é porque ela mereça mais que as outras. Mas porque sabemos que, se nós não cuidarmos, ninguém mais o fará. Porque é nosso quinhão de responsabilidade nesse mundo.
Não se podem suprimir sentimentos nacionalistas. Eles são fruto do mais natural sentimento de amor que brota na pessoa saudável pela terra e pelo povo que lhe deu a vida e o viu crescer, pela cultura que o nutriu, além de pelos filhos e gerações que virão.
A esquerda não deve deixar de se apropriar desse sentimento natural e poderoso para impedir que sejamos um país sem indústria, sem estado, sem futuro.
Não pode fazer coro distraído com os interesses do capital apátrida corporativo contra anseios populares de retomar o controle sobre sua moeda, mercado e governo, tratando o nacionalismo como uma coisa anacrônica.
Pois é isso o que fazem os mais odiados pela população europeia hoje, os neoliberais que se proclamam cidadãos do mundo para virar as costas a sua gente e servir às grandes corporações e seus interesses financeiros.
Porque quem não considera os interesses de seu povo é somente cidadão de si mesmo, sua pátria é seu ego.
E assim como quem não ama seus filhos não pode amar ninguém, quem não é cidadão nem de sua própria pátria, não pode ser cidadão do mundo.
A luta da esquerda no século XXI ou será contra as transnacionais, ou não será.
Lutemos. Essa é uma luta que não poderá ser travada sem o estado nacional.
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