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sábado, 25 de junho de 2016

Comitê de Luta Contra o Neoliberalismo: O Sistema de Ensino Neoliberal

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Enquanto tinha operação contra o PT, Temer colocava PEC que congela salário de servidores públicos por 20 anos

24/6/2016 19:46

Enquanto tinha operação contra o PT, Temer colocava PEC que congela salário de servidores públicos por 20 anos

Muito inteligente a estratégia, destroí o PT, beneficia Temer e acabarão com direitos trabalhistas de servidores



Portal Central dos Trabalhadores Brasileiros

"Novo Regime Fiscal" é como foi classificado a nova empreitada (Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 241-2016) do governo interino de Michel Temer, agora, contra os servidores públicos, que poderão ficar com seus salários congelados por 20 anos. Se a justificativa do governo destruidor de direitos é economizar, questionamos porque não cortar os gastos supérfluos do alto escalão dos poderes judiciário, legislativo e executivo, como os auxílios moradias e alimentação dos magistrados?

A pauta está nas mãos do líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), alvo da Lava Jato, suspeito de tentativa de assassinato e réu em três ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Moura protocolou no dia 15 de junho e, se aprovada, garantirá que o governo federal cesse a realização de novos concursos públicos, bem como de reajuste do funcionalismo público, alteração de estrutura de carreira ou criação de cargos que impliquem aumento de despesa.

Na opinião do Secretário do Serviço Público e dos Trabalhadores Públicos da CTB, João Paulo Ribeiro, JP, essa proposta "destrói o serviço público. Não há escrúpulo por parte desse governo. Com essa PEC haverá uma total abertura para a privatização e terceirização, através das já conhecidas OSIPS e OS". E emenda: "Essa será uma gestão privatizante dos recursos públicos e dos aparelhos e funcionários do Estado. Saúde, Educação e Saneamento Básico, por exemplo, correm sérios perigos".

O dirigente da CTB ressalta que o Estado que, minimamente, avançou nos últimos anos, será desmontado e entregue aos setores que não têm outro objetivo senão o lucro. "Essa PEC é maior ousadia que um governo, sem negociar com os servidores públicos, poderia fazer. Ele aborda vários aspectos de projetos de lei que tramitam nesse momento na Câmara dos Deputados. Propostas que cerceiam a liberdade e qualquer possibilidade do trabalhador ter plano de carreira dentro do serviço público, de valorização do serviço público, permanência de renovação dos quadros. Ou seja, a consequência será a precarização geral dos trabalhadores do serviço público. 

Se aprovada, a PEC abre espaço para que os governos estaduais criem legislação semelhante, prejudicando o acesso da sociedade aos serviços públicos. Há de se frisar que o efeito cascata favorecerá favorecerá não só a iniciativa privada como abrirá caminho para a concessão e terceirização dos serviços.

Sucateamento da Saúde e Educação

Pacote protocolado por Moura ainda mira os investimentos na Saúde e Eduacação, já que tem brechas que possibilitam cortes cortes em diversas áreas, sobretudo, nas áeras da Saúde e Eduacação. Os investimentos, que atualmente já são escassos, seriam totalmente limitados ao percentual da inflação, que é abaixo das necessidades.

De acordo com a proposta, os investimentos em Saúde e Educação não poderão superar o gasto do ano anterior após corrigido pela inflação. Este, seguramente, é o maior retrocesso dos últimos tempos, porque interrompe a trajetória de acesso da população mais pobre aos serviços público de educação e saúde.

Desmonte da Previdência

Para completar o pacote de maldades de Temer, uam das prioridades da que será complementada pela reforma da previdência, será seguida de outras medidas de ajuste. Entre as quais, já se tem conhecimento das seguintes:

1) a dispensa de servidor por insuficiência de desempenho;

2) a mudanças nos critérios de progressão e promoção de servidores;

3) restrições na concessão pensões, nas aposentadorias por invalidez e no auxílio-doença;

4) novo arrocho na concessão do abono do PIS/Pasep e do seguro-desemprego.

Tramitação

A proposta será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para apreciação da sua admissibilidade e constitucionalidade. Se aprovada, será criada uma comissão especial destinada a analisar o mérito. A comissão tem até 40 sessões da Câmara para apresentar e votar um parecer, no entanto, o trâmite poderá ser concluído após dez sessões.

A partir daí, a PEC será discutida e votada no plenário da Câmara, em dois turnos, antes de seguir para o Senado. Para ser aprovada são necessários no mínimo 308 votos dos deputados em cada turno. A intenção do governo ilegítmo é que a proposta seja aprovada no Congresso Nacional o mais rápido possível para que o novo cálculo para os gastos públicos já seja aplicado em 2017.

Portal CTB - Joanne Mota, com informações das agências

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7860 visitas - Fonte: Portal CTB
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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Análise e Opinião: Razões para derrubar o avião de Campos

Análise e Opinião: Razões para derrubar o avião de Campos: Por Fernando Castilho Quando li esta matéria no blog O morador da Ilha de Marlon Sérgio, veio aquele frio na espinha. Nossa! Será verdad...

UNIDADE PARA ATRASAR?

A UNIDADE EXIGE BOA VONTADE E BOA FÉ.

O sindicato Apeoc tem procurado conduzir o movimento grevista que a categoria leva adiante da forma mais democrática e participativa possível.
A greve já conta com 2 meses de duração, sendo que parte desse tempo estagnada num impasse que até então vinha se mostrando monolítico. Ao que parece, mais recentemente  abriram se algumas frestas que podem alargar se no sentido de uma solução.

Novo mesmo nessa greve, não são as ocupações, caricaturas das que ocorreram previamente em outros lugares, mas sim,  os “convergentes”.  Uma franja de ativistas que demarcou posição com a oposição sectária, há muito hegemônica nesse polo. Não se sabe se terá permanência ou não passará de uma contingência da greve. Em todo caso, um fenômeno progressivo, na medida em que a base começa a por em questão e a peitar quem se autoproclama como sendo sua genuína porta voz. 
Fruto da necessidade de se exercitar a sensatez num momento em que a sandice arrisca generalizar, com o tudo ou nada que ao nada costuma levar. Reforça a tese, segundo a qual o impasse não interessa à categoria.  Um estado de coisas que tende a se agravar na medida em que se aproximam as férias de julho.
Entendeu se corretamente que é chegada a hora de se estabelecer uma trégua entre as diferentes posições políticas existentes no interior da classe. De modo que todos possam se somar num só esforço para a construção de uma contra proposta que propicie a retomada do processo de negociação com o governo.
A ideia da contra proposta veio a ser cogitada na última assembleia, mas não foi possível debate-la  em razão da resistência de grupos irredutíveis na defesa da manutenção do índice do reajuste linear, 12,67%. Apenas mais uma demonstração de autoritarismo de quem não admite debater nada que não seja em concordância com suas expectativas.   
O incidente não foi motivo, no entanto, para demover os defensores da contra proposta de se esforçarem por sua concretização. Movidos por esse espírito, concordaram em trabalhar junto com o sindicato, que por seu lado, não ofereceu qualquer resistência, muito pelo contrário. A APEOC avaliou a iniciativa como positiva e buscou propiciar o ambiente adequado para a execução desse trabalho.
Foi realizada uma reunião ampliada da executiva, contando com a presença de professores e professoras da base que apresentaram suas sugestões, com transmissão em tempo real pela internet. O que não faltou foi transparência. 
A ninguém foi exigido atestado ideológico, nem foi imposto qualquer constrangimento.
Causou surpresa a circulação nos zonais e redes sociais de notícias que davam conta de articulações feitas por alguns gestores, e ao que parece, com a colaboração de membros da oposição,  junto à Seduc, visando à reabertura da mesa de negociação.  Além do fato de serem tratativas feitas à revelia da entidade, um áudio feito por uma professora da oposição dizia da intenção de manter o sindicato excluído do processo. No outro dia, na data agendada,  quase na hora de sua realização, só então o “convite” oficial chegaria à sede do sindicato.  
O que custava aos gestores articulados nessa ação fazer a mesma coisa em comum acordo com o sindicato? A Apeoc inclusive participa de um fórum com gestores das escolas justamente para facilitar a interlocução com esse seguimento e nenhum dos que participam parece ter tido  conhecimento ou foi consultado sobre a iniciativa. Aprofundando mais ainda a suspeição, “coincidentemente”, o  grupo é composto, ao menos em parte, por alguns diretores identificados com a oposição. Embora isso jamais fosse impedimento para se trabalhar em prol da categoria.  Só que não foi o caso.

E não era só no andar de cima que forçavam a porta.
Nos zonais a oposição em nome da “unidade”, potencializava a divisão, buscando esvaziar o ato do dia 23, fruto de deliberação na assembleia, dando ênfase ao ato do Fuaspec, a se realizar no dia 24, seguindo orientação da Rede de Zonais.
Há muito que agitam a bandeira de unificação da luta dos professores com a dos demais servidores, através do Fuaspec. Mas afora os docentes da UECE, qual outra categoria entre os servidores públicos esta efetivamente em greve? .
Se  unificar a greve dos professores com os demais servidores fosse algo  significativo nessas circunstâncias, sem  dúvida que a APEOC não deveria hesitar em fazê-lo. Afinal, a unidade é a condição da vitória.  Um princípio a ser observado em primeiro lugar, mas se deve adotar critérios para isso, mantendo se atentos para não se cair em arapuca.
O mais provável é que surtisse efeito  contrário ao desejado. Mais desentendimento, além do que a oposição já estimula, em lugar do fortalecimento da greve. Não só em razão de divergências políticas e, principalmente, metodológicas,  que porventura exista entre a direção da Apeoc e outras direções presentes no Fuaspec. É mais determinante o fato de ser reduzido o poder de mobilização da maioria das entidades que integram esse Fórum, uma vez que suas bases estão compostas pelo trabalho terceirizado. Uma ameaça que agora se abate sobre a educação em escala nacional. 
De tal sorte que o resultado desse pacto se limitaria à introdução de direções político sindicais na condução da greve dos professores sem que suas categorias somassem com ela.
Em panela que muitos mexem...
Sem falar que mais uma vez, a oposição zomba da assembleia, desvirtuando suas deliberações. Como pode cobrar coerência dos colegas que retornam para a sala de aula sem esperar uma decisão coletiva da categoria, rotulando de “fura greves”, se esbanja tanto mau exemplo?

De qualquer maneira a categoria esta dando demonstração de amadurecimento e discernimento na identificação de lideranças que se propõem sinceramente a encontrar uma saída coletiva, democraticamente debatida e deliberada com a clareza crítica de quem sabe o que quer. 


Corrupção e democracia - Carta Maior

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Arrocho fiscal e arrocho ideológico: a censura à mídia crítica - Carta Maior

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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Golpe no Paraguai: 4 anos de devastação social e econômica neoliberal - Carta Maior

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Bukharin em 37, Moscou: a democracia em 2016, Curitiba - Carta Maior

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A internet democratizou tudo? — CartaCapital

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Considerações sobre o governo Cunha (4) - Carta Maior

Faltam direções a altura para por em movimento a classe trabalhadora.

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O medo do Estadão: a disputa pela história e pela memória em mais um golpe contra a democracia - Carta Maior

23/06/2016 - Copyleft

O medo do Estadão: a disputa pela história e pela memória em mais um golpe contra a democracia

É papel de todas as historiadoras e historiadores se posicionar diante dos acontecimentos recentes, pois são herança de um período macabro de nosso país


Historiadoras e Historiadores matriculados no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - 2016.

reprodução
Nós, historiadoras e historiadores matriculados no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), manifestamos nosso repúdio e, por meio deste, respondemos ao editorial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado no dia 14 de junho de 2016 e intitulado O lugar de Dilma na história. Este periódico sentiu-se na necessidade de comentar um manifesto divulgado pelo movimento Historiadores pela Democracia, que havia se reunido com a presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, para repudiar o golpe em curso no país e defender a democracia.
 
O referido editorial ataca profissionais da História e a própria História com inverdades. Fazendo uso do recurso retórico da crítica aos autores do argumento, não de seu conteúdo, tentam, de maneira vil, manipular ideias descontextualizadas para atribuir à nossa categoria profissional as motivações das quais se serve para produzir sua versão dos fatos: a ignorância e a mentira. Alegam que osHistoriadores pela Democracia estariam “com pressa de antecipar a história que será escrita no futuro”. O periódico é taxativo: critica severamente a postura de profissionais de História em defesa da presidenta Dilma e da democracia que o jornal historicamente ataca, pois essa posição “não é história, é má-fé”. Segundo o Estadão “Não haveria nenhum problema se os defensores dessa interpretação dos fatos fossem cidadãos sem qualquer responsabilidade sobre o que se ensina em sala de aula. No entanto, o que se tem hoje no Brasil é a formulação de uma espécie de pensamento único nas escolas e universidades”.
 
Se estivesse realmente preocupada com o combate ao pensamento único, este órgão da imprensa criticaria a proposta de uma “escola sem partido”, que limita o conhecimento ao inibir a pluralidade, o pensamento crítico e o debate. O jornal acusa historiadoras e historiadores de má-fé por apresentarem sua interpretação dos acontecimentos atuais, mas esquece de que ele mesmo se posiciona na disputa política e ideológica: para o Estadão, só é história aquela que coincide com a sua interpretação. Assim, minando a liberdade intelectual e o direito das professoras e professores exercerem livremente seu ofício, o que está em jogo com esse tipo de discurso é a democracia e a cidadania nos espaços escolares.
 
Com este editorial, fica evidente que o próprio Estadão luta desesperadamente pela sua narrativa da história, pois é cada vez mais nítido que o afastamento de Dilma é um golpe contra a democracia e os direitos. Profissionais do jornalismo e da história tem grande responsabilidade sobre a narrativa dos acontecimentos, mas o oligopólio da mídia só se importa com um suposto ensino “ideológico” quando a ideologia não é a que defende; só se importa com a corrupção quando é praticada por seus inimigos; só se importa com a democracia quando ela garante direitos e ameaça privilégios.

 
Estadão está preocupado com o que diz ser a intenção de historiadoras e historiadores de “moldar, desde já, a interpretação desse período no futuro”. No fundo, sabe que quem escreveu a história e quem vai escrevê-la defende a democracia. Nós não temos nada a temer, ele tem. Por isso lança esse editorial, indicando seu medo do amanhã, o medo de ser, novamente, reconhecido como golpista.
 
É papel de todas as historiadoras e historiadores se posicionar diante dos acontecimentos recentes, pois são herança não distante de um período macabro da história de nosso país: a ditadura militar. Assim como nossas professoras e professores, e tantas pesquisadoras e pesquisadores da história, que tiveram a decência de denunciar as inúmeras infrações aos direitos humanos e à democracia durante a ditadura militar, nós teremos a decência de confrontar mais esse assalto aos nossos direitos e às liberdades democráticas. Nesse sentido, nos solidarizamos e fazemos coro ao movimento Historiadores pela Democracia.
 
Utilizar manchetes sensacionalistas, tendenciosas, arbitrárias e parciais é um recurso constantemente utilizado pelos grupos detentores dos meios de comunicação para viabilizarem o SEU projeto político. Assim, relembramos os editoriais jornalísticos que se seguiram ao dia 31 de março de 1964. O Globo apoiou aquilo que chamou de “Revolução”. Foram necessários 49 anos e as denúncias nas massivas manifestações de junho de 2013 para que, finalmente, o grupo Globoreconhecesse sua participação ativa no GOLPE militar de 1964. Assim como o jornal carioca, também apoiaram o GOLPE de 64 a Folha de S. Paulo, o Correio da Manhã, o Jornal do Brasil e o Estadão. Esse último, no dia 02 de abril de 1964, conclamava a “nação” a não se sujeitar às imposições do “caudilho” e, na contracapa desta edição, alardeava com o icônico “Vitorioso o movimento Democrático”. Questionamos: foi democrático o movimento apoiado por esse jornal?  Diferente desse meio de comunicação, que até hoje não se retratou à sociedade brasileira, e em respeito à democracia e aos direitos humanos, nós fizemos a nossa função: colocamos os pingos nos “is”. A narrativa histórica está em seu lugar. E essa narrativa urge: O Estado de São Paulo APOIOU o golpe de 1964 e a ditadura militar que durou 21 anos. 
 
Ainda assim, o editorial do dia 14 de junho de 2016 deprecia a função social das historiadoras e historiadores em uma tentativa nefasta de associar a atuação desses profissionais a uma instrumentalização da disputa política, esvaziando, assim, o latente conteúdo político similar a regimes totalitários.
 
O editorial do Estadão e a grande mídia expressam também sua postura machista em reservar o protagonismo das ações políticas a um homem, ao qual estaria à reboque a Presidenta Dilma Rousseff. É possível traçarmos o perfil machista das manchetes dos líderes de comunicação em massa que depreciam, desmerecem, despolitizam e humilham mulheres pelo simples fato de SEREM MULHERES. Temos compromisso com a História: não será assim que as mulheres serão lembradas.
 
Dizemos ao Estadão que tenha medo, pois seguiremos as recomendações de Marc Bloch redigidas no período de sua prisão em consequência de sua luta na Resistência Francesa contra a invasão nazista que o levou ao fuzilamento em 1944. Dada a utilização torpe de seu pensamento pelo jornal queremos destacar que o texto de Bloch discute a complexidade do tempo histórico, a construção criteriosa da narrativa e a urgência de uma postura ética das historiadoras e historiadores em relação à História. Nosso OFÍCIO é realizar uma história crítica, analítica e questionadora; é interrogar o passado para compreendê-lo, estudar o passado a partir do presente. E é por esse motivo que, assim como Marc Bloch, questionamos nossas fontes: “nem todos os relatos são verídicos e os vestígios materiais podem ser também falsificados. Para compreendermos a História, precisamos realizar a critica documental a editoriais como os de 14 de junho de 2016: quem financia o Estadão? Qual seu lugar de fala? A quem serve? Por quem e para quem é escrito? Qual é de fato seu valor para o nosso tempo? Ao que parece, o jornal se importa mais com a postura do historiador do que com a sua própria.
 
Mas há algo de verdade no editorial desse raso jornal, o historiador francês Marc Bloch nos deixou um legado: submeteu-se honestamente à verdade e engajou-se com nosso ofício, com a luta contra os totalitarismos e opressões e resistiu em defesa democracia. É seu exemplo que seguiremos.
 
Fora Temer!
 
Guarulhos, 22 de Junho de 2016.
Historiadoras e Historiadores matriculados no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - 2016.
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quarta-feira, 22 de junho de 2016

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Câmara aprova medida que retira recursos da Educação e Saúde - Proposta seguirá para o Senado

Retrocesso em alta escala, sem reação a altura.

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A FALÁCIA DA TERCEIRIZAÇÃO

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PRIVATARIA, O RETORNO

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terça-feira, 21 de junho de 2016

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Matou a família e vai pro cinema.

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G1 - Confrontos em protesto de professores deixam 6 mortos no México - notícias em Mundo

20/06/2016 13h06 - Atualizado em 20/06/2016 15h20

Confrontos em protesto de professores deixam 6 mortos no México

Batalhão de choque tentou retirar manifestantes de rodovia em Oaxaca.
Confrontos deixaram ainda 53 pessoas feridas, segundo as autoridades.

Da Reuters
Confrontos entre membros de um sindicato de professores e policiais durante uma manifestação deixou seis pessoas mortas e 53 feridas no México (Foto: Luis Alberto Cruz Hernandez/AP)Confrontos entre membros de um sindicato de professores e policiais durante uma manifestação deixou seis pessoas mortas e 53 feridas no México (Foto: Luis Alberto Cruz Hernandez/AP)
Confrontos entre membros de um sindicato de professores e policiais durante uma manifestação deixaram seis pessoas mortas e 53 feridas no México no domingo (19).
A violência aconteceu quando o batalhão de choque agiu para retirar manifestantes que bloqueavam uma rodovia em Oaxaca, estado do sul mexicano. Imagens de televisão mostraram cenas caóticas de homens fugindo da polícia enquanto se ouvia o som de tiros.
Foi o pior incidente de uma série de protestos que vêem transcorrendo nos últimos meses contra reformas na educação que o governo adotou há três anos.
Enrique Galindo, diretor da Polícia Federal do México, disse que indivíduos mascarados que não são filiados ao sindicato estão por trás da maior parte dos episódios violentos, durante os quais atiraram coquetéis molotov e dispararam em policiais e civis.
"Este tipo de protesto radicalizado gera violência", afirmou ele, em uma coletiva de imprensa na cidade de Oaxaca, a capital estadual.
O governador de Oaxaca, Gabino Cué, informou o saldo de vítimas e disse que a maior parte dos mortos eram jovens e que só dois tinham "elos com o sindicato".
A manifestação de domingo, na cidade de Nochixtlan, a cerca de 50 km a noroeste da cidade de Oaxaca, foi a mais recente de várias nos últimos dias em que manifestantes bloquearam o tráfego de outras rodovias com pneus em chamas.
Mais cedo no domingo, a polícia escoltou 120 caminhões-tanque que levavam resíduos químicos da refinaria próxima de Salina Cruz, cuja proprietária e operadora é a petroleira estatal mexicana Pemex.
Na sexta-feira, a Pemex alertou que pode ser obrigada a interromper suas operações na refinaria "em alguns dias" se o bloqueio continuar. 
  •  
Violência irrompeu quando o batalhão de choque agiu para retirar manifestantes que bloqueavam uma rodovia em Oaxaca (Foto: Luis Alberto Cruz Hernandez/AP)Violência irrompeu quando o batalhão de choque agiu para retirar manifestantes que bloqueavam uma rodovia em Oaxaca (Foto: Luis Alberto Cruz Hernandez/AP)

G1 - Confrontos em protesto de professores deixam 6 mortos no México - notícias em Mundo

domingo, 19 de junho de 2016

Presidente do PT-CE confirma vinda de Dilma ao Ceará | Brasil 24/7

Dia 28, Dilma no Ceará...Nada a Temer!

Presidente do PT-CE confirma vinda de Dilma ao Ceará | Brasil 24/7

Chico Buarque, 72 anos de amor ao Brasil



Chico Buarque, 72 anos de amor ao Brasil

Em artigo, Fátima diz que lutar contra o golpe significa a defesa da educação

Em artigo, Fátima diz que lutar contra o golpe significa a defesa da educação

Fatima ArtFátima: se o crescimento real das despesas com educação será nulo, como atingir uma das principais metas do PNE?A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), vice-presidenta da Comissão de Educação (CE) assina artigo no Novo Jornal em que aponta, além da existência da intenção do governo golpista de conter os avanços da operação Lava Jato, uma iniciativa que pode significar o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) e a inviabilização do Plano Nacional de Educação (PNE).
A preocupação de Fátima é a PEC que o governo provisório enviará ao Congresso Nacional com intuito de limitar o crescimento dos gastos públicos à alta da inflação do ano anterior. A senadora lembra que as despesas com saúde e educação também serão, de acordo com a proposta, vinculadas a esse teto de crescimento das despesas totais, baseado na inflação e, portanto, com crescimento real zero.
“Se o crescimento real das despesas com educação será nulo, como atingir uma das principais metas do PNE, que é a destinação de 10% do PIB para educação? Como ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender no mínimo 50% das crianças de até 3 anos até 2024, conforme estabelece a primeira meta do Plano? ”, questiona.
Para a senadora, não deve haver nenhuma dúvida de que lutar contra o golpe de Estado em curso no Brasil é lutar em defesa da educação brasileira.
Confira a íntegra do artigo:

Fátima vê pacote de maldades contra a educação
As gravações reveladas recentemente pela imprensa nacional deixaram claro que um dos objetivos do golpe de Estado em curso no Brasil é conter o avanço da Operação Lava Jato, através de um grande pacto para tornar impunes diversas lideranças políticas associadas ao movimento golpista. Mas existe ainda outro objetivo igualmente nocivo, que é o programa de governo de Michel Temer e dos partidos que dão sustentação ao golpe parlamentar.
O ministro Henrique Meirelles anunciou que o governo golpista vai enviar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição para limitar o crescimento dos gastos públicos ao crescimento da inflação do ano anterior. De acordo com o próprio ministro, as despesas com saúde e educação também serão “vinculadas a esse teto de crescimento das despesas totais, baseado na inflação e, portanto, com crescimento real zero”.
O que significa, na prática, crescimento real zero para despesas com educação e saúde? Significa que está em curso o desmonte do Sistema Único de Saúde e a morte do Plano Nacional de Educação (2014-2024).
Se o crescimento real das despesas com educação será nulo, como atingir uma das principais metas do PNE, que é a destinação de 10% do PIB para educação? Como ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender no mínimo 50% das crianças de até 3 anos até 2024, conforme estabelece a primeira meta do Plano? Como efetivar a meta 17, que busca equiparar o rendimento dos profissionais do magistério das redes públicas de educação básica ao rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente? Impossível.
De acordo com o economista da UFRJ João Sicsú, se essa regra estivesse em vigor entre 2006 e 2015 o governo federal teria deixado de investir R$321,3 bilhões em educação e R$178,8 bilhões em saúde. Para Sicsú, o que eles querem é o fim do Estado brasileiro e dos direitos sociais.
Mas infelizmente o pacote de maldades não termina por aí. Tramitam no Congresso Nacional projetos de lei apresentados por dois parlamentares licenciados e hoje ministros do governo interino: o deputado Mendonça Filho (DEM), ministro da Educação; e o senador José Serra (PSDB), ministro das Relações Exteriores. Os dois projetos visam alterar as legislações que envolvem a exploração do pré-sal, sendo que o projeto de José Serra reduz a participação da Petrobras e o projeto de Mendonça Filho entrega de uma vez o pré-sal ao setor privado, resgatando o regime de concessão.
E o que o pré-sal tem a ver com educação? Entregar a exploração e a comercialização do petróleo brasileiro ao setor privado significa privilegiar o lucro de grandes empresas multinacionais e sacrificar os interesses da maioria do povo brasileiro, que historicamente reivindica educação e saúde de qualidade. Além disso, aprovamos no Congresso Nacional que 50% do fundo soberano do pré-sal deve ser investido em educação e saúde, e Temer deseja extinguir o fundo soberano.

É por isso que não podemos ter nenhuma dúvida. Lutar contra o golpe de Estado em curso no Brasil é lutar em defesa da educação brasileira. É lutar em defesa da expansão das universidades e institutos federais de educação; em defesa do Piso Salarial do Magistério e do Plano Nacional de Educação; em defesa de mais creches, pré-escolas e escolas com tempo integral. Hoje é dia de colorir as praças e avenidas do Brasil para defender esse legado de avanços e conquistas na área da educação, para dizer não ao golpe e sim à democracia.
Em artigo, Fátima diz que lutar contra o golpe significa a defesa da educação