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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Dossiê de Vaccari contesta todas acusações do MP | Brasil 24/7

Dossiê de Vaccari contesta todas acusações do MP | Brasil 24/7

O Judiciário como instrumento de vingança partidária, por Fábio de Oliveira Ribeiro | GGN

O Judiciário como instrumento de vingança partidária, por Fábio de Oliveira Ribeiro

STJ x José Dirceu: o Judiciário como instrumento de vingança partidária
por Fábio de Oliveira Ribeiro
O Brasil é signatário da Declaração Universal dos Direitos do Homem e da Convenção Americana de Direitos Humanos, diplomas que devem ser aplicados pelo Judiciário brasileiro por força do art. 5o., LXXVIII, § 2º, da CF/88:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.”
A Declaração Universal dos Direitos do Homem prescreve que:
“Artigo 5
Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Artigo 6
Todo homem tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos tem direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8
Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.”
A Convenção Americana de Direitos Humanos dispõe o seguinte:
“Artigo 5º - Direito à integridade pessoal
1. Toda pessoa tem direito a que se respeite sua integridade física, psíquica e moral.
2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada de liberdade deve ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano.
3. A pena não pode passar da pessoa do delinquente.
4. Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias excepcionais, e devem ser submetidos a tratamento adequado à sua condição de pessoas não condenadas.
5. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para seu tratamento.
6. As penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.
Artigo 8º - Garantias judiciais
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.”
Em decorrência do que é prescrito na CF/88 e nos diplomas internacionais acima transcritos, o Judiciário brasileiro não pode e não deve agir como parte interessada nos processos que julga, deve sempre se manter equidistante das partes. A missão do Judiciário não é humilhar o réu, nem tampouco violar os direitos garantidos ao mesmo. Muito pelo contrário, compete ao órgão encarregado de julgar o cidadão a obrigação constitucional, moral, ética e internacional de respeitar a legalidade e garantir ao réu o devido processo legal, preservando sempre sua dignidade pessoal.
Não foi isto o que ocorreu no caso do José Dirceu, pois o STJ usou seu Twitter para atacá-lo ferozmente:
Como o recesso do Judiciário só termina em fevereiro, José Dirceu vai passar o ano novo atrás das grades
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A evidência de que se trata de um ataque pessoal é dada pela intenção do Tribunal de expor o réu à execração publica, o que de fato ocorreu mediante retransmissões e curtidas da notícia. O uso da expressão “atrás das grades” é escandalosamente ofensiva e não precisava ser utilizada. Afinal, nenhum outro réu foi tratado da mesma forma, mas apenas José Dirceu. O STJ agiu como se lhe competisse tratar José Dirceu de maneira especialmente rigorosa. Um excesso de rigor desnecessário, pois em em outro Twitter o STJ já havia dito o essencial:
“STJ determina que pedido de habeas corpus de José Dirceu seja analisado pelo MPF para depois ser julgado pela 5ª Turma”
A corrupção partidária e ideológica do STJ neste caso é evidente. Em razão disto, o Brasil pode e deve ser representado na Comissão Interamericana de Direito Humanos e no Tribunal da ONU. José Dirceu está sendo massacrado pelo órgão encarregado de julgá-lo e isto, meus caros, não é nem adequado, nem legítimo. Um órgão judiciário que se torna tendencioso deixa de ser justo e vira um instrumento de vingança.
O STJ não precisava dizer que José Dirceu passará o ano novo “atrás das grades”. Ao fazer isto, o Tribunal não só violou os direitos humanos do réu, como também se expôs à ira popular caso seja obrigado a soltá-lo no futuro. É isto o que o STJ deseja: um pretexto para manter José Dirceu preso em razão do clamor público depois de ter instigado a população a aplaudir o fato dele ter sido mantido preso?

 

O Judiciário como instrumento de vingança partidária, por Fábio de Oliveira Ribeiro | GGN

As críticas de FHC a Vargas e como a Europa o consagrou | GGN

As críticas de FHC a Vargas e como a Europa o consagrou | GGN

Mudança nacional na classificação das mortes cometidas por policiais | Mudamos

Mudança nacional na classificação das mortes cometidas por policiais | Mudamos

Nem Dilma tem que mandar no PT e nem o PT mandar na Dilma | Brasil 24/7

"O PT, assim como cada um dos partidos que compõe a base de sustentação da Presidente, tem o dever de dizer à sociedade e à Presidente que o assunto “a”, “b” ou “c” poderia ser encaminhado de outra forma, uma forma mais próxima de seu ideário, etc. e tal., pois é dever dos partidos tentar ver seu projeto estratégico vitorioso nas diversas áreas de ação do governo, os dirigentes dos partidos têm de ser leais à parcela da sociedade que representam, mas à Presidente da República, com inteligência e equidade, cabe buscar os pontos de convergência e os campos de proximidade no ideário de cada partido da base de sustentação e encaminhar com temperança, justiça e generosidade tudo quanto for possível."
Será que não faltou ao PT cumprir com seu papel na relação com a sociedade, mais especificamente, com sua base social?


Nem Dilma tem que mandar no PT e nem o PT mandar na Dilma | Brasil 24/7

A gritaria contra o Brasil | Brasil 24/7

A gritaria contra o Brasil


DANIEL TEIXEIRA: <p>DNT 4400 14-11-2014 SAO PAULO - SP / NACIONAL OE / OPERACAO LAVA JATO - Presos pela investigacao Lava Jato da Policia Federal saem da sede da PF no bairro da Lapa, zona oeste de Sao Paulo - FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO</p>
Reacionários de todos os matizes  estão em pé de guerra diante da edição da Medida Provisória nº 703, que facilita os acordos de leniência. Dos pseudos-paladinos da moralidade do MP a colunistas do PIG, de parlamentares da oposição a ministros do TCU, orgão que só é levado a sério quando age contra o governo Dilma, a turma que aposta na terra arrasada mostra as garras.
 
Só para lembrar, os acordos de leniência são mecanismos usados em todo o mundo civilizado para punir os corruptos, mas preservar as empresas e, consequentemente, manter empregos e fazer girar a roda da economia. Os que buscam a desinformação para obter dividendos políticos omitem um aspecto crucial relacionado a esses acordos.
 
É que deles só podem se beneficiar, participando de licitações públicas, as empresas que ressarcirem os cofres do governo pelos danos provocados pelos esquemas de corrupção. Isso afasta o argumento falacioso segundo o qual as corporações estariam sendo anistiadas pelo governo.
 
O jornalista Elio Gaspari chegou a acusar Dilma de ter se rendido aos oligarcas das empreiteiras. Depois de tantos anos trabalhando para a família Marinho, a oligarquia-mor da comunicação brasileira, não surpreende o fato de Gaspari não se sensibilizar com os efeitos devastadores da Lava Jato sobre a economia :  perda de 2 milhões de empregos, queda de 42 bilhões da massa salarial e dois pontos a menos no PIB.
 
Esses números constam de um elogiado artigo de autoria do economista Gesner Oliveira e de seus sócios na consultoria GO Associados publicado no jornal Valor Econômico desta quarta-feira, 7 de janeiro.
 
Gesner defende que o país precisa de um salto de governança que só será alcançado com uma mudança radical na sociedade. "E os acordos de leniência certamente são um poderoso instrumento para isso", afirma o ex-presidente  do Cade. Ele cita o episódio envolvendo a Siemens, tido como maior caso de corrupção do mundo corporativo, o que não impediu que se firmasse um acordo de leniência.
 
Não é justo que trabalhadores e seus familiares paguem pelos crimes praticados por donos e executivos de empreiteiras. Tampouco  a economia pode ser tragada pela sanha punitiva dos que não se importam que o país vá à bancarrota em nome de seus interesses políticos.  Claro que os corruptos devem ser punidos na forma da lei, mas as empresas não podem ser levadas de roldão. 
 
Considerá-las inidôneas significa alijá-las das obras públicas. Daí para a falência é um pulo, a exemplo do que ocorreu com a Delta Engenharia, empreiteira fluminense. As empresas cujos donos e executivos são acusados de corrupção na Lava Jato concentram parte considerável da memória da engenharia nacional. Liquidá-las seria um desserviço ao Brasil e ao povo brasileiro.
A gritaria contra o Brasil | Brasil 24/7

PT perde 9 deputados em 2015, mas número de militantes cresce | Brasil 24/7

Um fenômeno muito interessante o que acontece com o PT. Perde bancada e o número de filiações, ao mesmo tempo em que um grande contingente de pessoas deixa o partido, um outro maior ainda ingressa nele. Resta pesar a qualidade do que se perde e identificar o perfil dos que estão ingressando.
PT perde 9 deputados em 2015, mas número de militantes cresce | Brasil 24/7

A sociedade do cansaço e do abatimento social - Carta Maior

06/01/2016 - Copyleft

A sociedade do cansaço e do abatimento social

Um dito da revolução de 1968 dizia: 'metrô, trabalho, cama'. Agora se diz: 'metrô, trabalho, túmulo'. Quer dizer: doenças letais, perda do sentido de vida


Leonardo Boff

Arquivo RBA
Há uma discussão pelo mundo afora sobre a “sociedade do cansaço”. Seu formulador principal, é um coreano que ensina filosofia em Berlim, Byung-Chul Han, cujo livro com o mesmo título acaba de ser lançado no Brasil (Vozes 2015). O pensamento nem sempre é claro e, por vezes discutível, como quando se afirma que “cansaço fundamental” é dotado de uma capacidade especial de “inspirar e fazer surgir o espírito” (cf. Byung-Chul Han, p. 73). Independentemente das teorizações, vivemos numa sociedade do cansaço. No Brasil além do cansaço sofremos um desânimo e um abatimento atroz.
  
Consideremos, em primeiro lugar, a sociedade do cansaço. Efetivamente, a aceleração do processo histórico e a multiplicação de sons, de mensagens, o exagero de estímulos e comunicações, especialmente pelo marketing comercial, pelos celulares com todos os seus aplicativos, a superinformação que nos chega pelas mídias sociais, nos produzem, dizem estes autores, doenças neuronais: causam depressão, dificuldade de atenção e uma síndrome de hiperatividade.
  
Efetivamente, chegamos ao fim do dia estressados e desvitalizados. Nem dormimos direito, desmaiamos.
  
Acresce ainda o ritmo do produtivismo neoliberal que se está impondo aos trabalhadores no mundo inteiro. Especialmente o estilo norteamericano que cobra de todos o maior desempenho possível. Isso é regra geral também entre nós. Tal cobrança desequilibra emocionalmente as pessoas,  gerando irritabilidade e ansiedade permanente. O número de suicídios é assustador. Ressuscitou-se, como já referi nesta coluna, o dito da revolução de 68 do século passado, agora radicalizado. Então se dizia: “metrô, trabalho, cama”. Agora se diz: “metrô, trabalho, túmulo”. Quer dizer: doenças letais, perda do sentido de vida e verdadeiros infartos psíquicos.  


  
Detenhamo-nos no Brasil. Entre nós, nos últimos meses, grassa um desalento generalizado. A campanha eleitoral turbinada com grande virulência verbal, acusações, mentiras e o fato de a vitória do PT não ter sido aceita, suscitou ânimos de vindita por parte das oposições. Bandeiras sagradas do PT foram traídas pela corrupção em altíssimo grau, gerando decepção profunda. Tal fato fez perder costumes civilizados. A linguagem se canibalizou. Saiu do armário o preconceito contra os nordestinos e a desqualificação da população negra. Somos cordiais também no sentido negativo dado por Sergio Buarque de Holanda: podemos agir a partir do coração cheio de raiva, de ódio e de preconceitos. Tal situação se agravou com a ameaça de impeachment da Presidenta Dilma, por razões discutíveis.  
 
Descobrimos um fato, não uma teoria, de que entre nós vigora uma verdadeira luta de classes. Os interesses das classes abastadas são antagônicos aos das classes empobrecidas. Aquelas, historicamente hegemônicas, temem a inclusão dos pobres e a ascensão de outros setores da sociedade que vieram ocupar o lugar, antes reservado apenas para elas. Importa reconhecer que somos um dos países mais desiguais do mundo, vale dizer, onde mais campeiam injustiças sociais, violência banalizada e assassinatos sem conta que equivalem em número à guera do Iraque. Temos ainda centenas de trabalhadores vivendo sob condição equivalente à  escravidão.  
 
Grande parte destes malfeitores se professam cristãos: cristãos martirizando outros cristãos, o que faz do cristianismo não uma fé mas apenas uma crença cultural, uma irrisão e uma verdadeira blasfêmia.  
 
Como sair deste inferno humano? A nossa democracia é apenas de voto, não representa o povo mas os interesses dos que financiaram as campanhas, por isso é de fachada ou, no máximo, de baixíssima intensidade. De cima não se há de esperar nada pois entre nós se consolidou um capitalismo selvagem e globalmente articulado, o que aborta qualquer correlação de forças entre as classes.  
 
Vejo uma saída possível, a partir de outro lugar social, daqueles que vêm debaixo, da sociedade organizada e dos movimentos sociais que possuem outro ethos e outro sonho de Brasil e de mundo. Mas eles precisam estudar, se organizar, pressionar as classes dominantes e o Estado patrimonialista, se preparar para eventualmente propor uma alternativa de sociedade ainda não ensaiada mas que possui raízes naqueles que no passado lutaram por um outro Brasil e com projeto próprio. A partir daí formular outro pacto social via uma constituição ecológico-social, fruto de uma constituinte exclusiva, uma reforma política radical, uma reforma agrária eurbana consistentes e a implantação de um novo design de educação e de serviços de saúde. Um povo doente e ignorante nunca fundará uma nova e possível biocivilização nos trópicos.
 
Tal sonho pode nos tirar do cansaço e do desamparo social e nos devolver o ânimo necessário para enfrentar os entraves dos conservadores e suscitar a esperança bem fundada de que nada está totalmente perdido, mas que temos uma tarefa histórica a cumprir para nós, para nossos descendentes e para a própria humanidade. Utopia? Sim. Como dizia Oscar Wilde:  “se no nosso mapa não constar a utopia, nem olhemos para ele porque nos está escondendo o principal”. Do caos presente deverá sair algo bom e esperançador, pois esta é a lição que o processo cosmogênico nos deu no passado e nos está dando no presente. Em vez da cultura do cansaço e do abatimento teremos uma cultura da esperança e da alegria.
 
Leonardo Boff, colunista do JB on line e escritor
Créditos da foto: Arquivo RBA
A sociedade do cansaço e do abatimento social - Carta Maior

Maioria quer mudanças na economia, e não na Previdência Social, diz pesquisa | Brasil de Fato

Maioria quer mudanças na economia, e não na Previdência Social, diz pesquisa | Brasil de Fato

Celular da OAS revela um câncer: a doação privada | Brasil 24/7

Por que Jaques Wagner e Patrus Ananias não disseram a coisa certa? O PT acertou errando, ou errou para acertar. Ainda em favor do PT pesa o fato de que, mesmo tendo se utilizado das doações empresariais de campanha se propôs a suprimi-las.

Celular da OAS revela um câncer: a doação privada | Brasil 24/7

A audácia do TCU contra os acordos de leniência - Carta Maior

A audácia do TCU contra os acordos de leniência - Carta Maior

Alarme na Venezuela - Carta Maior


Não dá pra dizer que não é motivo para mal estar e desconforto. As experiências progressistas na A L estão em sério risco. Assim como a paz no continente. É triste e amedrontador. Justo quando portas promissoras pareciam se abrir, alimentando esperanças num futuro mais digno, tiram o oxigênio.

Alarme na Venezuela - Carta Maior

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Irã acusa Arábia Saudita de bombardear embaixada iraniana - Carta Maior

O REINO DO TERROR ACOSSA O IRÃ

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Alte Othon: a quem serve o Moro? — Conversa Afiada

Moro, um lesa pátria

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A política de vazamentos da Lava Jato - Carta Maior

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Dilma critica “dois pesos e duas medidas” no Brasil | Brasil 24/7

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Diário do Centro do Mundo » Por que os países do Ocidente evitam criticar a Arábia Saudita?

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Tortura de Moro é desmascarada em vídeo, de novo - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

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Procurador diz que é um “absurdo” Dilma salvar empresas da Lava Jato | GGN

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Canetada de Aécio Neves provoca demissão de quase 60 mil em MG - Carta Maior

Meritocracia tucana, pero no mucho!



Canetada de Aécio Neves provoca demissão de quase 60 mil em MG - Carta Maior

Uma conversa interditada: o país que o Brasil poderia ser - Carta Maior

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Central de Abastecimento em Santo André monitora agrotóxicos

É preciso entender a China: não é crise - é política econômica

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Encontro de Vênus e Saturno poderá ser visto esta madrugada | Agência Brasil

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Dr. Moro, o senhor sabia que os carros da PF/PR tinham R$ 202 mil para peças? - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Denúncias extremamente graves. Exigem no mínimo esclarecimento dos órgãos e autoridades mencionados. Silêncio não é resposta. O que dizem e quais medidas serão tomadas sobre? Não estão acima da lei...Ao menos, não deveriam...



Dr. Moro, o senhor sabia que os carros da PF/PR tinham R$ 202 mil para peças? - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

A "doação" de Moro para a PF: "embora não seja apropriado"? - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Como pode ser levada a sério a operação mega espetáculo coordenada por Sérgio Moro!? Não é sério...

A "doação" de Moro para a PF: "embora não seja apropriado"? - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Lula à PF: MP só prorrogou incentivo de FH e foi aprovada por unanimidade - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Estão querendo incriminar Lula tão desesperadoramente, que chegam a perder toda compostura. 

Lula à PF: MP só prorrogou incentivo de FH e foi aprovada por unanimidade - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Diário do Centro do Mundo » Dirceu “atrás das grades” é expressão “imprópria”, diz secretário do STJ

O cinismo institucional: Por que o presidente do STJ não se pronuncia?

Diário do Centro do Mundo » Dirceu “atrás das grades” é expressão “imprópria”, diz secretário do STJ

Depois do "banho" de Putin, é o Irã quem põe os EUA em "saia-justa" - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Depois do "banho" de Putin, é o Irã quem põe os EUA em "saia-justa" - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

O ódio e a revanche de Mauricio Macri - Carta Maior


06/01/2016 - Copyleft
O ódio e a revanche de Mauricio Macri
A república macrista fantástica que se prometia em Clarinlândia era mentira. O eleitorado argentino deu um prêmio à direita mundial.

Raul Fitipaldi, no site Desacato (via Blog do Altamiro Borges)
Casa Rosada
Os primeiros 30 dias do governo de Maurício Macri estão por concluir. Como me comentou a colega argentina Nora Veiras, do programa 6,7,8, não há como desconhecê-lo. Macri conduz o Executivo argentino pela via democrática do voto representativo. Não há como negar sua procedência para estar onde está. A pequena margem da sua vitória não é tema que discuta a legalidade do lugar que ocupa. O que sim não é recomendável é reconhecer suas medidas e as do seu governo como democráticas, muito menos como populares, já que a maioria estão tingidas por uma pátina de ilegalidade, ou de legalidade discutível.

O eleitorado argentino deu um prêmio quase inesperado à direita mundial, aos capitais internacionais, aos banqueiros, às transnacionais e, muito em particular, aos Estados Unidos. Mas, em menos de 30 dias já suspeita que deu um tiro no pé. A república macrista fantástica que se prometia em Clarinlândia era mentira, como a maioria do que vende Clarín, e vendeu gato por lebre. Macri está destruindo a Argentina para dentro do país, e para fora, entregando-a de mão beijada. A democracia presente na Argentina é atingida de forma violenta e ícones e símbolos da malha social e pensante do país sofrem a perseguição diária, simbólica e prática, por parte desta espécie de “ditadura democrática” que encarnam Macri e sua equipe. Não se salva ninguém, nem sequer o Parlamento, nada. A buldozzer macrista não descansa.

A soberania monetária foi atingida na linha de largada. A moeda argentina foi desvalorizada com relação ao dólar um 40%. O passo imediato foi atingir a Lei de Meios que durante mais de 20 anos o povo argentino procurou com debates setoriais e populares ao longo do país. Um agrado especial ao CEO do Grupo Clarín, Héctor Magnetto, capo da campanha de toda e qualquer direita argentina, especialmente das ditatoriais. O seguinte foi uma agressão não muito bem explicada à Sede da Rádio das Mães de Praça de Maio, com apedrejamento e agressão a um funcionário da emissora. Dias depois foram liberados da prisão 5 militares da repressão. Depois veio o anúncio da demissão em massa de 2.035 trabalhadores do Senado argentino e, a repressão social, a proibição de trabalhar aos médicos formados em Cuba, e um ar de ameaças de clausura contra o Centro Cultural Néstor Kirchner além de demissões de 85% dos trabalhadores. Essas são as ações na linha de largada imputáveis a este governo antipopular e conservador que votaram os argentinos.

Muita pressa para tanta medida? Pode ser, é um direito do novo chefe da Casa Rosada, mas, o que se observa nos jornais e nas redes sociais é o desejo de enterrar a chamada “era K” (assim chamada em função dos mandatos do falecido Néstor Kirchner e de sua esposa, Cristina Fernández de Kirchner). Não se trata de apagar da história o peronismo, o que além de não ser possível não sugere nenhum desconforto ao capital nacional e internacional. A era K não foi uma era convencionalmente de esquerda, porém com avanços progressistas. Avanços especialmente importantes em algumas áreas sensíveis da política, a economia e a sociedade argentina. A reestatização de empresas estratégicas de transporte e energia, o bônus em favor dos aposentados, e o bônus por filho e gravidez, a legalização do casamento igualitário, o julgamento a genocidas da ditadura, a liberação do futebol de forma gratuita por via da tevê aberta, a repatriação de científicos que estavam no exterior, a lei de regulação da mídia e o ataque aos fundos abutres foram um acinte para os interesses da oligarquia argentina e seus sócios no exterior. A relação com a Venezuela bolivariana, com Cuba e a aproximação com outros países da região tornou-se inaceitável para o compadrio burguês.




Há mais de uma década que a direita, a oligarquia, alguns setores militares, os juízes conservadores e, especialmente, os grupos de Clarín e La Nación, vem acumulando ódio contra os governos kirchneristas e seus seguidores. Esse ódio e sua natureza de classe e econômica precisava sangue. A revanche está servida no pacote governamental de Maurício Macri.

Paralelamente, as ruas começam a se manifestar com formas parecidas àquelas que devolveram De la Rua de helicóptero. Em dois parques simbólicos da cultura portenha, o ex-ministro de economia de Cristina Axel Kicillof e o ex-titular da autarquia que regulava a Lei de Meios, Martin Sabbatella, mais os jornalistas do programa 6,7,8, reuniram algumas dezenas de milhares de pessoas que afirmaram, em primeiro lugar, que os movimentos sociais não consideram que a “era K” tenha terminado, com ou sem Cristina Fernández.

O que que que aconteça nos próximos 30 dias definirá com mais clareza como se comportarão Maurício Macri e a oposição capitaneada por Cristina Fernández. O que é seguro é que as veredas se manterão paralelas e enfrentadas até o final. Quem garantiu esse clima é o governo entrante de Macri com suas medidas de “choque elétrico” como alguém as batizou.

A América Latina, onde também venceu no parlamento a direita neoliberal venezuelana, passará por dura prova este ano. O setores progressistas precisam reagir de forma vigorosa pois, o vento traz ódio, revanche e o que é muito pior, ataque com e sem quartel às conquistas, pequenas que fossem, que os trabalhadores, os excluídos e as minorias obtiveram na primeira década do século, quando Hugo Chávez ainda estava presente para liderar e aconselhar os caminhos a serem transitados na região.

* Com colaboração de Tali Feld Gleiser.



Créditos da foto: Casa Rosada

O ódio e a revanche de Mauricio Macri - Carta Maior