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terça-feira, 28 de julho de 2015

A prisão do pai do programa nuclear brasileiro | GGN

A prisão do pai do programa nuclear brasileiro | GGN

Causa Operária - Tirem as mãos das organizações dos trabalhadores



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27 de julho de 2015 07:54 PM

PF e Estadão atacam a gráfica dos Bancários
Tirem as mãos das organizações dos trabalhadores
Em mais uma operação fraudulenta, direita golpista que comanda a PF e imprensa burguesa tentam incriminar dirigentes e organizações sindicais para buscar conter reação dos trabalhadores à ofensiva golpista e aos brutais ataques aos trabalhadores que pretendem impor

 Denunciar o ataque golpista contra as organizações dos trabalhadores em favor dos banqueiros e outros inimigos dos trabalhadores
Por Ricardo Machado, bancário do BB, coordenador daCorrente Bancários em Luta e membro da direção nacional do PCO

O jornal O Estado de S.Paulo (Estadão) publicou matéria em seu site no dia 22 último acusando a editora Atitude, responsável por projeto de comunicação em conjunto com 40 entidades sindicais e coordenada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de movimentação financeira, “que teria servido para ocultar propina para o PT”.

Tal denúncia tem por objetivo criminalizar, através da “Operação Lava Jato”, sindicalistas, sindicatos filiados à CUT, ao MST e organizações de esquerda e da luta dos explorados, e mostra que a articulação para o golpe de Estado no Brasil está a todo vapor.

O título da matéria estampada no site do Estadão diz que “gráfica ligada ao PT girou R$ 67 mi em cinco anos, aponta PF”, e que o “relatório da Inteligência financeira da Operação Lava Jato mostra que a Editora Gráfica Atitude, sob suspeita de ter sido usada para captar propinas para o PT, movimentou R$ 67,7 milhões entre junho de 2010 e abril de 2015”. Cita ainda a relação, segundo os investigadores, da empreiteira Odebrecht com a Gráfica Atitude, e um dos fatos dos relatórios consta que houve um jantar organizado pelo empreiteiro em sua residência, em 2012, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e entre os convidados estariam Juvandia Morandia Leite, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Sérgio Aparecido Nobre, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ambos administradores da gráfica Atitude. Desta forma, o fato de que duas pessoas tenham estados juntas em um determinado lugar, em um certo dia, poderia ser usado como prova de que as duas pessoas estaria associadas em qualquer tipo de suposto ilicito que a outra tenha cometido, uma conclusão arbitraria e totalmente "sem pé nem cabeça".

Pelo mesmo raciocinio seria possivel condenar qualquer pessoa que um dia tenha estado no mesmo lugar que um criminoso. Por exemplo: todos os deputados poderiam ser colocados imediatamente na prisão, pois todos eles conviveram - não por algumas horas, mas por vários dias - no mesmo local que outros notórios criminosos, o Congresso Nacional.

Esse tipo de atitude a imprensa capitalista não é novidade em matéria de atacar as organizações dos trabalhadores, foram com essas mesmas "investigações" e reportagens dela derivadas contra os sem-terra - por exemplo - que levou a revista Veja publicar acusações contra o Movimento dos Sem Terra (MST), de que este seria financiado pelo governo para a realização de ocupações de terra, e que acabou sendo ponto de apoio para a direita no Congresso Nacional abrir uma CPI contra o movimento.

A imprensa golpista, especificamente o Estadão em relação à denúncia referente à Gráfica Atitude, tem apenas um objetivo golpista de atacar o governo do PT, comprometer Lula e atacar o movimento sindical para colocaa-lo na defensiva diante das operações golpistas em curso. É mais um esquema para levar adiante a política de colocar o PT na ilegalidade que tem como objetivo de atacar não apenas o governo Dilma e o PT, mas também os próprios trabalhadores.

Para os golpistas, colocar o PT na ilegalidade não seria suficiente para liquidar o partido e suas lideranças. Por issso, a direita colocou na ordem do dia um ataque geral aos sindicatos e à maior organização do movimento operário brasileiro, a CUT e a todas aquelas que possam mobilizar contra o golpe, como é o caso do MST.

Trata-se de um ataque que tem como alvo inicial Dilma e o governo petista tende a se tornar um ataque a toda a esquerda nacional e todas as organizações de luta dos explorados, com o fim último de garantir a vitória da direita golpista e a imposição de seus planos de ataque aos trabalhadores.

Reproduzir estes ataques, sem denunciar seu caráter de classe, ou mais grave ainda apoiá-los, como fazem certos setores da esquerda pequeno burguesa, como os candidatos rejeitados a tendência do PSOL, o MRT (ex-LER-QI) - que reprozudiu os ataques da direita e a reportagem policial do Estadão (veja in http://www.esquerdadiario.com.br/Grafica-controlada-pelo-Sindicato-de-Bancarios-de-SP-suspeita-de-envolvimento-na-Lava-Jato) -, bem como a direção da Conlutas/PSTU - que se declararam a favor da derrubada do governo Dilma - , além de uma total incompreensão  da luta de classes em curso no País é um verdadeiro ato de suicídio político, pois significa apoiar os maiores carrascos dos trabalhadores.

A operação está também e claramente à serviço dos banqueiros, uma vez que busca atacar a organziação sindical da categoria, por meio do atque à gráfica, no momento em que esta se organiza para realizar sua campanha salarial, reivindicando reposição de perdas e o fim das demissões, contra os maiores abutres e sanguessugas deste País. Uma situação em que ficar do lado da PF e do Estadão significa também - de forma objetiva - ficar do lado dos banqueiros contra os trabalhadores.

Nós de Bancários em Luta/PCO nos opomos sistematicamente à política sindical da direção sindical dos bancários, por conta de sua capitulação diante dos banqueiros e do governo, mas jamais poderíamos no calar ou ficar do lado dos maiores inimigos dos bancarios e de todo o povo brasileiro, que são os banqueios e a direita golpista, quando atacam nossas organizações de luta, seja sob qual pretexto for.

Causa Operária - Tirem as mãos das organizações dos trabalhadores

Seita suspeita de trabalho escravo é alvo de operação da Polícia Federal - G1 Sul de Minas - Jornal da EPTV 1ª Edição - Catálogo de Vídeos

Seita suspeita de trabalho escravo é alvo de operação da Polícia Federal - G1 Sul de Minas - Jornal da EPTV 1ª Edição - Catálogo de Vídeos

MÚSICAS ANOS 80 NACIONAIS PARA DANÇAR





Foram anos lindos. Em parte lindo para minha geração, por termos sido os jovens daquela década, e de modo geral, por ter sido uma década agitada, dos filhos e dos sobrinhos de 68. Os 80 procuraram resgatar alguns contra valores dos 60. Éramos muito embalados pelo som do rock and roll, suas utopias, insubmissão e irreverência, Mas havia muito apego às coisas nossas, brasileiras também. Entre outras coisas, ansiosos de política, coisa que a ditadura sonegara, duas décadas antes. Então a derrubamos., Tancredo evitou dela cair completamente. A elite como sempre, retardando o Brasil.Foi também uma geração de crises. Inflação, recessão, avanço do neo liberalismo que,no caso brasileiro, mostrou a cara quando 80 fechava a porta se despedindo. Valeu a pena vivê-los. Meus anos dourados que os prateados não querem, não podem e não vão apagar,

Professor que praticar "assédio ideológico" pode ser preso

Professor que praticar “assédio ideológico” pode ser preso

  
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Já está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 1411/2015, que criminaliza o assédio ideológico no ensino do país. Ou seja, transforma em crime toda prática que condicione o estudante brasileiro a adotar determinado posicionamento politico, partidário, ideológico ou qualquer tipo de constrangimento causado por outrem ao aluno por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente.
A proposta partiu do deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), coordenador da bancada tucana na Comissão de Educação da Câmara, que acusa o PT de utilizar tal prática para promover seu projeto de poder. “A escola e o ambiente acadêmico precisam ser blindados de qualquer assédio ideológico e partidário, um crime covarde. É preciso garantir a liberdade de aprender. Praticar o assédio ideológico, impor a hegemonia, é total desrespeito e afronta ao direito do aprendiz em formar suas convicções a partir de experiências pessoais e baseadas na formação provida pela família e pela religião que adota”, disse o parlamentar.
Deputado Rogério Marinho é autor da proposta
Deputado Rogério Marinho é autor da proposta
Com a Lei, expor o estudante ao assédio ideológico, condicionando o aluno a adotar determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou constrangê-lo por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente, implicará em pena de detenção de três meses a um ano e multa. Se o agente for professor, coordenador, educador, orientador educacional, psicólogo escolar, ou praticar o crime no âmbito de estabelecimento de ensino, público ou privado, a pena poderá ser aumentada em 1/3.
Ainda de acordo com o projeto, caso a prática criminosa resultar em reprovação, diminuição de nota, abandono do curso ou qualquer resultado que afete negativamente a vida acadêmica da vítima, a pena poderá ser aumentada em 1/2. “As instituições de ensino, em sua essência, devem fornecer àqueles que atendem nos seus bancos escolares o amplo acesso ao conhecimento, incorporando o aprendizado por meio da pluralidade de metodologias, conceitos, concepções e teorias em vigor. Não pode haver a imposição de hegemonia ideológica no verdadeiro ambiente acadêmico e de aprendizagem. A liberdade para aprender pressupõe o acesso a pluralidade”, disse Rogério.
Para o tucano, “o verdadeiro professor não é um doutrinador. Doutrinadores devem ser banidos do ambiente escolar para o bem da Nação. O professor, o mestre, apresenta todas as vertentes ideológicas, políticas e partidárias, sem distinção, fazendo com que o aluno possa formar suas convicções a partir de conhecimento profundo e amplo e do exercício de sua liberdade cognitiva”.  Ainda segundo o deputado, “o indivíduo em formação não possui maturidade intelectual suficiente para fazer juízo de valor acerca de posicionamentos que lhe são apresentados. Aproveitando-se dessa situação de vulnerabilidade, o doutrinador impõe seus convencimentos ideológicos”.
Segundo Rogério, o sistema de ensino deve permitir o acesso dosestudantes a todas as vertentes do conhecimento, independente da linha que o doutrinador considere mais correta ou que adote em sua vida particular. “É necessário respeitar o livre-convencimento do aluno, cabendo somente a ele a decisão de apoiar essa ou aquela posição ideológica com base em dados factuais e interpretações pessoais.
Professor que praticar "assédio ideológico" pode ser preso

Brasil termina em 3º nos jogos Pan-Americanos de Toronto | EBC

UM FEITO INÉDITO QUE O POVO BRASILEIRO SIMPLESMENTE NÃO COMEMOROU. O QUE SE ASSISTE NESTE PAÍS É A CELEBRAÇÃO DO MAL ESTAR E DO PESSIMISMO. A MÍDIA DESTRÓI O BRASIL.

Brasil termina em 3º nos jogos Pan-Americanos de Toronto

Criado em 26/07/15 18h36 e atualizado em 27/07/15 10h02
Por Portal EBC


O Brasil encerrou a participação nos jogos Pan-Americanos de Toronto (Canadá) em terceiro lugar, mesma colocação das últimas duas edições do evento em Guadalajara (2011) e Rio de Janeiro (2007).
Neste ano, os brasileiros conquistaram 41 medalhas de ouro, 40 de prata e 60 de bronze, num total de 141 premiações.
O número total é igual à edição do México, quando também 141 medalhas foram conquistadas (sendo 48 de ouro), e menor do que no Rio, quando subiu 157 vezes no pódio (com 52 ouros).
O Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, primeiro lugar com 103 medalhas de ouro; e do Canadá, em segundo com 78 de ouro. A posição brasileira foi confirmada apenas no último fim de semana de competições. Logo no início da manhã de sábado (25), a vitória de Cuba na Maratona levou o país a encostar no Brasil no quadro de medalhas, com apenas três de ouro a menos.

Jogos Pan-Americanos 2015: confira quadro de medalhas

Mas o desempenho esperado do Brasil nos jogos coletivos, e também as vitórias em modalidades individuais, mantiveram Cuba afastada. O país finalizou na quarta posição. Nos dois últimos dias de jogos, o ouro saiu para o basquete masculino, boliche individual masculino, futebol feminino, handebol masculino, caratê feminino (68kg) e tênis de mesa individual masculino. Já as equipes de voleibol feminino e masculino ganharam medalha de prata, com Brasil perdendo para os Estados Unidos no feminino no sábado (25), e perdendo para a Argentina no masculino no domingo (26).
Em 2015, 600 atletas brasileiros disputaram medalhas em 46 modalidades. A delegação contou com cerca de mil pessoas, incluindo ainda treinadores, médicos, fisioterapeutas e outros representantes. O recorde de participantes foi quando o Brasil disputou os jogos em casa, há oito anos, com 660 atletas
Um dos grandes destaques da delegação foi o desempenho do nadador Thiago Pereira, que deixou Toronto com cinco medalhas (três ouros, uma de prata e outra de bronze). Com isso, chegou a 23 e se tornou o maior o maior medalhista em jogos Pan-americanos da história. A primeira (um bronze) foi conquistada nos jogos de 2003 em Santo Domingo (República Dominicana). Outra boa notícia é o desempenho de nadadores que poderão se tornar uma nova geração de vencedores e ídolos, como João de Lucca, Thiago Simon, Brandonn de Almeida e Henrique Rodrigues.
Por outro lado, a equipe bresileira não contou com favoritos como Cesar Cielo e Rodrigo Pessoa, que se preparam para mundiais e para as Olimpíadas do ano que vem. No quadro de medalhas neste ano, podem ainda ser lamentadas, na comparação com a última edição, a falta de campeões, por exemplo, no vôlei de praia (no México, o Brasil tinha garantido título tanto no masculino como no feminino), na vela (três títulos a menos), no judô (menos um ouro) e na ginástica artística (em Toronto, apenas Arthur Zanetti chegou ao posto mais alto, sendo que em Guadalajara, houve três títulos.
CREATIVE COMMONS - CC BY 3.0



Brasil termina em 3º nos jogos Pan-Americanos de Toronto | EBC

Reagan pode, Lula não — CartaCapital

O COMBATE À CORRUPÇÃO COMO DISSIMULAÇÃO



Reagan pode, Lula não

por Mauricio Dias — publicado 25/07/2015 09h07
Recomenda-se recordar a história seguinte, a envolver a Odebrecht e protagonizada por um presidente americano capaz de agir a favor dos interesses do seu país
Antonio Cruz/ ABR
No longínquo ano de 1979, ainda sob o regime militar, um jovem jornalista do hoje extintoJornal do Brasil impresso foi escalado para acompanhar profissionalmente um seminário sobre desenvolvimento no Hotel Glória, Rio de Janeiro. Lá encontrou Norberto Odebrecht, o patriarca da construtora que leva seu nome. O repórter José Carlos de Assis aproximou-se dele e comentou: “Então, o senhor perdeu a concorrência para construir a hidrelétrica no Chile”.
Aquele homem, sabidamente avesso a entrevistas, ao responder parece que desfez um nó agarrado na garganta: “Com o presidente Ronald Reagan era impossível competir”.
Recentemente, décadas mais tarde, diante da suspeita do Ministério Público Federal de que o ex-presidente Lula teria feito advocacia administrativa, o lobby, em favor da Odebrecht, promovendo projetos da empreiteira no exterior, Assis, o jovem repórter de 36 anos atrás, notabilizado ao longo da carreira por grandes investigações jornalísticas, foi atrás do restante dessa história. 
Ele relata agora: “Aquela era a primeira concorrência internacional disputada pela Odebrecht. O governo da ditadura, sob o comando de João Figueiredo, jogou pesado em favor da empresa. O então ditador fez desembarcar no Chile um grupo de oficiais oferecendo assistência de equipamentos brasileiros antissublevação. Comandava esse pelotão o general Danilo Venturini, chefe da Casa Militar do governo. 
Tendo em vista a simpatia entre as duas ditaduras, a empreiteira brasileira contava com a vitória. Na verdade, na data da concorrência, ela foi declarada vencedora. Seus executivos dormiram naquela noite embalados pela vitória.
Ao despertar do sono tranquilo a realidade impôs a eles um pesadelo. Tudo havia sido revertido. Na calada da noite, o presidente norte-americano Ronald Reagan, que acabara de ser eleito, mas não tomara posse, telefonou para o general Augusto Pinochet, comandante do regime militar chileno. 
Reagan falou ao feroz ditador chileno a respeito da política de direitos humanos adotada pelo presidente Jimmy Carter. Garantiu que com ele seria diferente. No decorrer da conversa, Reagan tocou em outro ponto importante. Havia uma empresa, a Atkinson, na disputa da concorrência para a construção da hidrelétrica.  Seria muito interessante para o início do seu mandato se os americanos ganhassem. 
Reagan levou a taça. Assim acabou com a política de direitos humanos adotada pelo antecessor dele na Casa Branca. Conforme havia prometido, cumpriu.
O episódio desnuda a iniciativa do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula. Uma construtora com obra no exterior abre o mercado local para equipamentos brasileiros, promove a contratação de técnicos e engenheiros especializados. Gera divisas e favorece, enfim, o aumento de relações econômicas e culturais.
Há uma diferença entre a advocacia administrativa e a advocacia soberana, para a qual Assis chama a atenção. Isso foi desconhecido por ignorância ou por má-fé?
Reagan pode, Lula não — CartaCapital

segunda-feira, 27 de julho de 2015

CUT divulga calendário de lutas contra política econômia e em defesa da democracia - CUT - Central Única dos Trabalhadores

CUT divulga calendário de lutas contra política econômia e em defesa da democracia

A Central não aceita o retrocesso nas conquistas obtidas pela população brasileira nos últimos 12 anos causado pela adoção errática de uma política macroeconômica neoliberal e recessiva

Escrito por: CUT • Publicado em: 24/07/2015 - 17:17
Foto: CUT
A Direção Executiva da CUT, reunida em São Paulo no dia 22 de julho, ao fazer a análise de conjuntura, constatou o agravamento da crise econômica e política por que passa o país, com ampla repercussão na área social onde já se preanuncia uma situação de crise. Neste cenário, aumenta sua responsabilidade na defesa dos interesses da classe trabalhadora, levando a Central a propor um programa econômico alternativo à atual  política econômica do governo e a fazer a defesa incondicional da democracia em nosso país. A CUT não aceita o retrocesso  nas conquistas obtidas pela população brasileira nos últimos 12 anos causado pela adoção errática de uma política macroeconômica neoliberal e  recessiva, assim como reagirá com veemência a qualquer tentativa que coloque em risco a democracia no Brasil.
A crise política se agravou, com a expectativa criada em torno da possível  rejeição pelo TCU da prestação de contas do governo Dilma/2014 e do questionamento à origem de parte dos recursos que financiaram a campanha Dilma nas eleições presidenciais. Embora as  chamadas “pedaladas fiscais” sejam um recurso contábil amplamente utilizado nos últimos 14 anos e as contas da candidatura vitoriosa tenham sido aprovadas por unanimidade pelo TSE, representantes da direita no Congresso continuam ameaçando, com base nas supostas irregularidades, entrar com ação de impeachment da Presidenta Dilma.
A situação assumiu elevado grau de tensão com a  retaliação do Presidente da Câmara às denúncias da extorsão por ele  praticada contra empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato. Embora Eduardo Cunha tenha saído fragilizado do episódio e a direita não tenha unidade em relação à eficácia do impeachment, não se pode negar que continua em curso um movimento visando a derrubada do governo Dilma, a criminalização do PT, do movimento sindical e dos movimentos sociais, além da condenação do ex-presidente Lula, inviabilizando sua possível candidatura em 2018. Esse movimento envolve setores conservadores da sociedade e sua representação no parlamento, em aliança com o poder judiciário, e é fortemente municiada pela propaganda sistemática e tendenciosa da grande mídia.
A crise econômica tornou-se mais grave com os indicadores econômicos apresentando desaceleração de todos os setores da economia, a projeção de recessão para 2015,  a acentuada queda do emprego (fechamento de 111.119 postos em junho e de 345.417 postos nos últimos seis  meses), a queda da renda e do consumo, a alta da inflação e a projeção de cenário adverso para as campanhas salariais do segundo semestre.
 Diante de um quadro econômico internacional adverso e na contramão do projeto vitorioso nas eleições de outubro, o governo Dilma optou por uma guinada ortodoxa na economia. Para reverter o déficit primário de 2014, o Banco Central vem promovendo a constante elevação da taxa de juros, medida que trava e diminui o acesso ao  crédito. O esforço para reduzir a déficit primário acaba sendo neutralizado pela  elevação dos juros que aumenta substancialmente a dívida pública, processo que leva à  diminuição  dos investimentos e à redução  das políticas sociais. Em outras palavras,  faz-se um jogo de “ correr para ficar no mesmo lugar”, não fosse o agravamento das desigualdades sociais: os setores rentistas continuam sendo beneficiados com a transferência de renda, enquanto setores amplamente majoritários da sociedade pagam a conta com o aumento de tarifas e preços,  com o arrocho, com o desemprego e com a perda de direitos.
Este cenário  de agravamento da conjuntura torna fundamental a construção de uma ampla frente de forças políticas em defesa da democracia e contra a atual política econômica. Nessa linha, a CUT está elaborando um Programa Econômico Alternativo, construído com a participação dos Ramos cutistas e dos movimentos sociais.
A CUT reafirma ainda sua luta em defesa da Petrobras que vem sofrendo duros ataques da mídia e da oposição tucana, que apresentou projeto (senador José Serra) para acabar com o sistema de partilha do Pré-Sal e o retorno ao regime de concessão, com o claro objetivo de entregar à exploração às petroleiras multinacionais e acabar com a política de conteúdo nacional.
Levando em conta este quadro, a Direção Executiva  da CUT aprovou as seguintes deliberações:
1 – MOBILIZAÇÕES
            Como tem sido reiterado nas últimas resoluções da direção da CUT, a  forma mais eficaz de combater as ameaças à democracia brasileira e a política econômica do governo é  a mobilização e  a luta da classe trabalhadora. O que está em jogo é o destino do país, a sociedade que queremos construir e o patrimônio político e cultural que queremos deixar para as gerações futuras.
 É preciso levar esta reflexão e debate para o local de trabalho, para as assembleias dos sindicatos, para as plenárias dos  Ramos e para os congressos estaduais da CUT (CECUT).
É fundamental que a rede de formação da CUT aborde essas questões nas suas atividades e que essas atividades sejam reproduzidas em escala ampliada, atingindo as entidades de base.
É imprescindível que a política de comunicação da Central aborde estas questões de  forma sistemática e didática, para que trabalhadores e trabalhadoras sejam informados e mobilizados para as  ações de massa  contra a atual política econômica e em defesa da democracia.
É fundamental que as categorias em campanha salarial  no segundo semestre se mobilizem em defesa do emprego, dos salários, de melhores condições de trabalho e aproveitem essa mobilização para se manifestar contra a atual política econômica e em defesa da democracia.
Para dar sequência à esta luta, a Direção Executiva da CUT aprovou o seguinte calendário:

Mobilizações

CECUTs

28 de Julho – Manifestação em frente do Ministério da Fazenda contra a política econômica do governo. DF

11 e 12/agosto – Marcha das Margaridas – DF

13/agosto – Encontro Dilma – Movimentos Sociais/Sindicatos (a confirmar)

DN – 14 de agosto em Brasília

20/agosto – Manifestação – Movimentos Sociais e Movimento Sindical – São Paulo e outras capitais

1-2 set -  DN para debater a conjuntura

Setembro – Ato Internacional para  denunciar o golpe (data a ser definida)

04 de setembro – Encontro Movimentos Sociais pela Constituinte Exclusiva do Sistema Político, em Belo Horizonte

05 e 06 de Setembro – Conferência dos Movimentos Sociais – Belo Horizonte

Campanhas  salariais do segundo semestre


31-07 a 02 ago   - SE

06-08 ago – PB

12-14 ago – AM

19-21 ago – SC

20-22 ago – RJ

20-21 ago – PI

21-23 ago – TO

21-23 ago – RS

21-23 ago –RR

25-28 ago – SP

27-29 ago – AP

27 – 29 ago – MS

28 – 30 ago - MG

02-04 set - RN


CUT divulga calendário de lutas contra política econômia e em defesa da democracia - CUT - Central Única dos Trabalhadores