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sexta-feira, 1 de maio de 2015

A sindicalista que virou o jogo da terceirização | Brasil 24/7

UMA COMPANHEIRA DE LUTA E INTERVENÇÃO QUALIFICADA NO MOVIMENTO SINDICAL CEARENSE E NACIONAL.

A sindicalista que virou o jogo da terceirização | Brasil 24/7

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DOCUMENTO DOS COMPANHEIROS DO JORNAL INVERTA ACERCA DO 1°DE MAIO/15. ANÁLISE OBJETIVA E INCISIVA FEITA À LUZ DA MELHOR TRADIÇÃO DO COMUNISMO REVOLUCIONÁRIO,



1º de Maio de 2015: Contra o horror do capital e o golpe das oligarquias!

Essa matéria foi publicada na Edição 478 do Jornal Inverta, em 30/04/2015

Defender o governo Dilma das forças reacionárias que desejam derrubá-lo ou impedi-lo de assumir medidas mais favoráveis ao povo trabalhador e ao mesmo tempo avançar na mobilização em defesa das conquistas trabalhistas são as duas tarefas fundamentais da classe trabalhadora no 1º de Maio. Posição defensiva que vai criar condições para a derrubada do capital e para a Revolução Comunista.
1º de Maio de 2015: Contra o horror do capital e o golpe das oligarquias!
“O capital é trabalho morto que como um vampiro se reanima sugando o trabalho vivo e quanto mais suga mais forte se torna” (Marx, O Capital, livro 1, vol. 1, p. 263).

O 1º de Maio de 2015 ocorre em meio à guerra econômica das oligarquias brasileiras contra o governo Dilma e os trabalhadores.

A guerra econômica contra o governo ficou muito clara durante o ano de 2014; vitoriosa nas eleições, a presidenta foi (e continua sendo) alvo de campanha que somente se assemelha àquela que levou ao suicídio de Vargas em 1954 e ao golpe contra João Goulart em 1964.

A guerra é operada principalmente através dos mercados financeiros e de instituições como as agências de classificação, que concedem notas para as empresas e assim determinam quais as que terão acesso ou não aos créditos. O preço das ações da Petrobrás chegou a cair mais de 10% em apenas um dia. Por que isto não é investigado? A tentativa de paralisar a Petrobrás e as empresas que gravitam em torno dela ameaça a formação de capital fixo no país, contribuindo assim para manter a atual divisão internacional do trabalho. O imperialismo não admite, por exemplo, o reerguimento da indústria naval, que só foi possível em razão da vontade de gerar mais empregos e fortalecer a economia interna.

No entanto, a guerra econômica já levou dezenas de milhares de trabalhadores ao desemprego com a paralisação de obras como as do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), no município de Itaboraí. Nesse estado, o repasse dos royalties do petróleo foi reduzido no primeiro trimestre de 2015 em quase a metade!

Não podemos esquecer que a crise do capital, que se arrasta desde 2008, tem sua origem nos países desenvolvidos, mas é sentida principalmente nos países em desenvolvimento por conta dos mecanismos de centralização, como as taxas de juros, através dos quais a mais-valia explorada aqui é remetida em massa para os países centrais.

A vitória das forças progressistas no executivo teve como contraponto um congresso nacional mais conservador e reacionário, cuja expressão foi a eleição de Eduardo Cunha para presidente da Câmara. Paralelamente à batalha contra a Petrobrás, teve início a furiosa investida contra os direitos trabalhistas, desenterrando o projeto de lei 4330 destinado a ampliar a chamada “terceirização”, nada mais do que outro nome para consagrar na lei o rebaixamento dos salários, o aumento da rotatividade e a diminuição do fundo público, na medida em que as empresas prestadoras de serviços são aliviadas das obrigações fiscais.

Ainda devemos acrescentar que em média o trabalhador terceirizado recebe 30% menos que o trabalhador com contrato direto, a jornada das empresas terceirizadas é em média 3 horas a mais semanalmente, os trabalhadores das empresas terceirizadas não recebem direitos como plano de saúde e cestas básicas. A precarização no ambiente de trabalho faz com que a cada 10 acidentes 8 ocorram com empregados terceirizados.

A reação das ruas com as massivas manifestações dos trabalhadores no dia 15 de abril e a resistência das forças progressistas no Congresso transformaram a investida contra as conquistas históricas dos trabalhadores numa aparente vitória de Pirro, ganharam numa votação apertada de 230 contra 203, e hoje não se sabe o que vai sobrar do PL 4330; o próprio presidente do Senado já disse que não tem pressa para aprová-lo e deseja uma proposta “mais branda”. Como vampiros e mortos vivos, os capitalistas se jogam contra a jugular da classe trabalhadora para extrair mais-valia. Mas os trabalhadores e seus aliados lhes deram uma boa resposta!

No outro flanco da guerra econômica - a batalha contra a Petrobrás, a aprovação do balanço contábil auditado representa um primeiro passo rumo à recuperação. Os danos do uso político das denúncias de corrupção são grandes, confirmando que, de fato, os monopólios e as oligarquias internas não querem que o petróleo seja instrumento de política industrial sob controle do Estado. Para a mídia golpista e seus aliados, o petróleo, é claro, deve servir aos interesses dos monopólios privados, ou seja, “queimado” rapidamente para favorecer as grandes corporações e destruir as economias de nações produtoras de petróleo e que não se alinham com o imperialismo, como Venezuela, Rússia e agora o Brasil. Como estabelecer que 75% dos royalties do pré-sal sejam destinados à educação e 25% à saúde? Para as oligarquias, isso é suficiente para a derrubada do governo!

O resultado mais dramático da guerra econômica das oligarquias contra o governo foi o balanço negativo das contas públicas de 2014, com um deficit primário de 0,6% do Produto Interno Bruto, aumentando a dívida pública bruta, que pode chegar a 66,2% do PIB. Para ganhar as eleições, paralisando a economia, os capitalistas cortaram investimentos. Os economistas Passos, Cardoso e Brandes do DIEESE, em um texto intitulado “A queda dos investimentos privados na economia brasileira nesse início de 2014”, demonstram que uma taxa negativa de investimento de 2,1% no primeiro trimestre de 2014 significa que os grandes capitalistas, principalmente os de São Paulo, abstiveram-se de reinvestir o capital acumulado no ciclo anterior. Não ganharam as eleições, mas os danos na economia podem ser claramente notados.

Defender o governo Dilma das forças reacionárias que desejam derrubá-lo ou impedi-lo de assumir medidas mais favoráveis ao povo trabalhador e ao mesmo tempo avançar na mobilização em defesa das conquistas trabalhistas são as duas tarefas fundamentais da classe trabalhadora no 1º de Maio. Posição defensiva que vai criar condições para a derrubada do capital e para a Revolução Comunista.

A primeira experiência duradoura do socialismo – a Revolução Russa de 1917, ainda não completou um século, o capitalismo já tem uma trajetória de vários séculos, portanto, o novo ainda da os primeiros passos. O capitalismo, embora nos estertores de sua fase imperialista, continua sendo força destrutiva que não pode ser subestimada. Cabe ao povo trabalhador e seus aliados acumularem forças para a definitiva vitória, que será a implantação de uma sociedade comum, sem explorados e exploradores, a sociedade comunista.
Pelas liberdades democráticas! Contra o golpe e em defesa do governo Dilma!
Pelos direitos sociais e contra o PL 4330! Contra a terceirização e os demais atentados aos direitos trabalhistas!
Não à redução da maioridade penal!
Contra o projeto de lei que acaba com a demarcação de terras indígenas e quilombolas no país!
Contra a criminalização dos movimentos sociais sob a falsa alegação de antiterrorismo!
Por legislação que combata a influência do poder econômico nas campanhas eleitorais!
Viva o 1º de Maio – Dia Internacional da Classe Trabalhadora! Viva a sociedade comunista!



Partido Comunista Marxista Leninista – Brasil (PCML–Br)
Movimento Nacional de Luta pelo Socialismo (MLS) clcn_rj@hotmail.com
Juventude 5 de Julho (J5J)
Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais (CEPPES)
secretaria@ceppes.org.br
Centro Cultural Casa das Américas - Núcleo Nova Friburgo
Companhia de Arte Inverta
Jornal INVERTA
inverta@inverta.com.br
Sindicato dos Trabalhadores do Ensino (SEPE) – Nova Iguaçu
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“Aêê!”, “É isso aí!”, comemoram membros do governo ao ver a PM atacando manifestantes no Paraná | Portal Fórum

“AêêISSO É A DEMONSTRAÇÃO DE REPRESSÃO RAIVOSA E ORDENADA. NÃO É FRUTO DO EXCESSO DE UM OFICIAL OU DE ALGUM POLICIAL ESTRESSADO.



Blogueiro recebeu de um funcionário do alto escalão do governo tucano um vídeo em que é possível ouvir, de dentro do Palácio Iguaçu, o que seria a voz do governador Beto Richa (PSDB) e seus assessores comemorando toda vez que a PM jogava uma bomba contra os manifestantes; confira
Por Redação
cerco da Polícia Militar paranaense que deixou centenas de manifestantes feridos na tarde desta quarta-feira (29) parece ter sido muito comemorado pelo governador Beto Richa (PSDB) e seus assessores. Um vídeo mostra que, da sacada do Palácio Iguaçu, membros do governo assistiam à PM massacrando as pessoas que protestavam em frente à Assembleia Legislativa e gostavam quando havia truculência.
“Aêê!”, “É isso aí!”, “Isso”, “Ihh”, diziam as vozes que pareciam ser de Richa e seus assessores, todas as vezes em que a PM lançava uma bomba ou um jato de gás.
A gravação foi obtida com exclusividade pelo blogueiro Esmael Moraes, que recebeu o conteúdo de um funcionário do alto escalão do Palácio.
Por conta do cenário de guerra, até o prefeito de Curitiba chegou a apelar para que o governador ordenasse o fim da repressão.
“Faço um apelo ao governador, Secretaria de Estado da Segurança Pública e Assembleia. Por favor, o momento é de pacificar. Já temos muitos feridos aqui”, disse Gustavo Fruet (PDT).
Ao todo, mais de duzentas pessoas ficaram feridas e até dezessete policiais que se recusaram a participar do cerco foram presos.
Os manifestantes estavam na rua para protestar contra a votação de um projeto de lei do governador Richa que altera a previdência dos funcionários públicos.
Foto: reprod
!”, “É isso aí!”, comemoram membros do governo ao ver a PM atacando manifestantes no Paraná | Portal Fórum

Resumen de noticias y preguntas incómodas | La pupila insomne

Resumen de noticias y preguntas incómodas

 
 
 
 
 
 
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José Manzaneda
preguntas¿Se acuerdan cuando toda la prensa de Honduras, y buena parte de la del mundo, acusaba al presidente Manuel Zelaya de querer “perpetuarse en el poder”? Le acusaban de querer abolir la prohibición de reelección presidencial, recogida en el artículo 239 de la Constitución de aquel país (1). Pues bien: ahora, a iniciativa de diputados del actual partido de gobierno, la Corte Suprema de Justicia hondureña ha aprobado derogar dicho artículo de la Constitución (2). ¿Asistiremos ahora a una campaña mediática internacional como la que legitimó el golpe de estado que sacó del gobierno a Zelaya en junio de 2009? (3) Seguro que no.
Publica el diario español “El Mundo” que “militares estadounidenses violaron a 53 menores colombianas entre 2003 y 2007”, a la vez que “filmaron y vendieron las cintas como material pornográfico” (4). En otra noticia, leemos que, durante 10 años, agentes de la DEA (la agencia antidrogas de EEUU), organizaron –también en Colombia- fiestas sexuales financiadas por quienes supuestamente debían perseguir: los capos del narcotráfico (5). En ninguno de los dos casos los culpables han sido ni despedidos ni juzgados. ¿Se imaginan que algo de esto hubiera sido cometido por un solo funcionario, asesor o cooperante de Cuba en algún país del mundo? ¿A qué tipo de campaña mediática se enfrentaría hoy el Gobierno cubano?
En el Día Mundial contra la Esclavitud Infantil, no pocos medios nos dijeron que, en el mundo, cerca de 9 millones de niñas y niños viven en situación de semiesclavitud o explotación sexual (6). Solo en México, un rico país petrolero, hay tres millones 600 mil menores que trabajan, casi la mitad sin recibir ingresos (7). Dichos medios daban voz a ONGs que enfatizan que la solución al problema radica en “la educación” (8). Curiosamente, estos mismos medios son los que satanizan a un Gobierno como el de Cuba, que ha desterrado el trabajo infantil y que, además, según la UNESCO (9), es el único de su región que ha cumplido todas y cada una de las llamadas Metas de la Educación para Todos (10).
En BBC en Español, leemos que “producto de impactos de bala”, en “Guatemala matan al tercer periodista en menos de una semana” (11). Otro medio, “El Diario Las Américas” nos dice que, en Paraguay, en el último año y medio, han sido asesinados cinco comunicadores (12). ¿Qué diría la prensa internacional si uno solo de ellos hubiera sido asesinado… en Cuba?
Por Televisión Española sabemos que en Baltimore (EEUU) ha sido “Declarado el estado de emergencia”, y que “el gobernador de Maryland ha ordenado el despliegue de la Guardia Nacional, (…) una fuerza militar de reserva” (13). Ha sido “tras el funeral de Freddie Gray, un joven negro que murió (…) bajo custodia policial”. ¿Por qué estas situaciones no son –para este y otros medios- prueba del “deterioro social” o la “inestabilidad política” en EEUU, tal como sí lo fueron las violentas protestas de estudiantes de barrios acomodados de Venezuela, hace un año (14)? Porque, según el jefe de policía de Baltimore, allí “los disturbios fueron organizados –también- por estudiantes de institutos locales”, con los que pedía ser implacable: “Verán gases lacrimógenos. Verán gas pimienta. Usaremos los métodos apropiados para asegurarnos de la seguridad de esa comunidad”, decía a las cámaras. ¿Por qué ahora los medios de comunicación no utilizan las palabras “represión” o “brutalidad policial”, como sí hicieron, una y otra vez, en relación a la actuación de la policía venezolana? (15)
Estas son algunas pinceladas recientes que ilustran el doble rasero informativo de los grandes medios internacionales.
*Coordinador de Cubainformación.
Resumen de noticias y preguntas incómodas | La pupila insomne

Cunha nega, mas gravação comprova críticas ao PT em jantar do PMDB - Jornal O Globo

Cunha nega, mas gravação comprova críticas ao PT em jantar do PMDB - Jornal O Globo

Dilma acerta ou erra ao se pronunciar apenas pela internet neste Dia do Trabalho? — Rede Brasil Atual

EIO E MENSAGEM

Dilma acerta ou erra ao se pronunciar apenas pela internet neste Dia do Trabalho?

Mais importante que o veículo escolhido para um governo se pronunciar são as ações, gestos e atitude em benefício do trabalhador neste 1º de Maio
por Helena Sthephanowitz, para a Rede Brasil Atual publicado 30/04/2015 15:43, última modificação 30/04/2015 16:19
ARQUIVO RBA
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Dilma prepara pronunciamento, desta vez pela rede mundial de computadores: em vez de forma, conteúdo
A presidenta Dilma Rousseff não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão nesta sexta-feira (1º), Dia do Trabalho. A decisão foi tomada na reunião de coordenação política do governo no início da noite de segunda-feira (27). Será a primeira vez que a presidenta não fará o pronunciamento na TV no Dia do Trabalho, em seu quinto ano de governo. Medida certa para uns, erradas para outros.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, disse: “A presidenta vai dialogar com os trabalhadores, com a sociedade brasileira, pelas redes sociais. É uma forma de valorizarmos outros meios de comunicação”.
Tecnicamente, digamos, nos momentos em que um governo está mal avaliado nas pesquisas de opinião, o governante entrar em rede de TV aberta costuma fazer aumentar a rejeição, a menos que tivesse medidas muito boas para anunciar, o que não é o caso no atual momento. Sob este ponto de vista, a decisão estaria correta. Os governadores tucanos, por exemplo, costumam submergir no noticiário quando há crises em seus estados.
Dilma falou em rede de TV pela última vez no Dia Internacional da Mulher, 8 de março. No pronunciamento, usou a maior parte do tempo para explicar ao cidadão o ajuste fiscal e o momento econômico. Guardadas as devidas proporções e gigantescas diferenças de conjuntura, foi um discurso meio que para pedir "sangue, suor e lágrimas" feito por Winston Churchill quando o Reino Unido, do qual era o primeiro-ministro, entrou na Segunda Guerra Mundial. No caso da fala de Dilma, o falar "olho no olho" não surtiu efeito para reverter a má avaliação do governo.
Outra parte do último pronunciamento foi dedicada a anunciar medidas de combate à corrupção, aparentemente visando esvaziar os protestos que já estavam agendados para o domingo seguinte, 16 de março, e que foram organizados via redes sociais por grupos radicais que querem a volta da ditadura e o impeachment.
Durante o pronunciamento houve panelaços e buzinaços também organizados nas redes sociais pelos mesmos grupos, que fizeram muito barulho em determinados bairros de São Paulo, mas com pouca adesão em outras cidades.
Pronunciamento em cadeia nacional não é voltado para conter "paneleiros", e sim para passar a mensagem do governo à maioria silenciosa que assiste e não bate panelas. Mas o problema é que nos noticiários só deu panelaço dominando a pauta, inclusive nos dias seguintes, mesmo que o bater das panelas tenha sido pífio fora da capital paulista.
Esta ênfase do noticiário apenas nas reações negativas, ignorando o conteúdo do discurso, acabou se sobrepondo à mensagem da presidenta à maioria silenciosa que votou nela e também à parcela da população que não votou, mas respeita o resultado das urnas.
Aquele pronunciamento também não funcionou para esvaziar a manifestação do dia 15. Há até quem avalie que o pronunciamento de Dilma do dia 8 até motivou mais gente a participar dos protestos da turma conservadora da semana seguinte.
Por outro ponto de vista, há entre os apoiadores de Dilma quem considere errado não ir à TV, como se fosse um recuo político, um medo de enfrentamento e uma quebra da tradição. É compreensível esse sentimento, mas analisando com profundidade, medo é uma palavra que não cabe à presidenta, e não pode ser confundido com cautela.
Dilma já está reeleita e não tem mais nenhuma eleição pela frente, por isso, nem há o que temer. Seu compromisso é com as transformações históricas que seu governo deixará para sua base eleitoral de trabalhadores e da população mais pobre, e com seu grupo político para não perder o bonde da história na conclusão deste projeto nacional de desenvolvimento humano e econômico. Decisões como ir ou não à TV devem atender ao que é bom para o cumprimento destes compromissos. E na conjuntura atual, ir à TV é o mesmo que dar munição justamente à quem se opõe ao projeto de nação que vem se implantando desde 2003.
Além disso, mesmo com a quebra da tradição, Dilma pode marcar um tento, inclusive na politização do cidadão. Sem ter medidas muito boas ou extremamente necessárias para anunciar, para a maioria das pessoas não é agradável um governante, por mais popular que seja, "entrar na casa" e interromper sua hora de lazer, para fazer discursos apenas protocolares. No século 21, o cidadão pode escolher buscar informação sobre seu governo na hora que quiser pela internet. Muita gente pode ver com simpatia a atitude da presidenta.
Além disso, se a batalha da comunicação não é travada com intensidade no dia a dia das pautas dos noticiários, não é um pronunciamento que irá resolver. Pelo contrário irá agravar. Diga o que disser no pronunciamento, os telejornais, hegemonicamente oposicionistas, sempre pautarão suas coberturas sob um viés negativo.
Colocando tudo na balança, a decisão é positiva. Mais importante são as ações, gestos e atitude do governo em benefício do trabalhador neste 1º de Maio.
Dilma acerta ou erra ao se pronunciar apenas pela internet neste Dia do Trabalho? — Rede Brasil Atual

Aloysio justifica massacre: PM cumpriu o seu papel | Brasil 24/7

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