Regulamentação do Plano Nacional de Educação é tema de debate
A Comissão de Educação discute, nesta terça-feira (28), a regulamentação do Plano Nacional de Educação (PNE). O debate será realizado às 14h30, no plenário 10.
Foram convidados: - o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino, do Ministério da Educação, Binho Marques; - a representante da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) Amábile Pacios; - a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho; - o secretário de Educação do Distrito Federal, Júlio Gregório; - o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão; - a coordenadora-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Madalena Guasco Peixoto; - a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros; - a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Bárbara Melo; e - o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Tojeira Cara.
Apresentado no fim do ano passado, o Projeto de Lei Complementar 413/14 trata da regulamentação. Um dos pontos a ser regulado é o cálculo do Custo Aluno Qualidade (CAQ inicial e CAQ), que deverá servir de parâmetro para o financiamento do setor.
O PNE traz 20 metas para a melhoria da qualidade da educação no País, com objetivos que tratam desde o ensino infantil até o superior, passando pela gestão e o financiamento do setor e a formação profissional. A lei do PNE também obriga o governo a investir em educação 10% do Produto Interno Bruto (PIB), em um prazo de dez anos
Da Redação - DC
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RIO — O ator, diretor de teatro e apresentador Antonio Abujamra morreu na manhã desta terça-feira, aos 82 anos. A morte foi confirmada pela TV Cultura, canal onde ele apresentava o programa de entrevistas "Provocações", desde 2000. Abujamra morreu dormindo e o corpo foi encontrado na casa onde morava, em São Paulo. Ainda não há informações sobre a causa da morte. O velório será realizado a partir das 18h desta terça-feira, no teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.
Nascido em Ourinhos, no interior de São Paulo, em 1932, ano em que a Revolução Constitucionalista tomou o estado, Abujamra era um artista de muitas facetas, se desdobrando em autor, iluminador, tradutor, ator, diretor teatral e apresentador. Era reconhecido por ser pioneiro a introduzir no Brasil os métodos teatrais de mestres como Bertolt Brecht e Roger Planchon, com quem estudou.
Formado em filosofia e jornalismo, começou a carreira na plateia, como crítica teatral. Mas, ainda na faculdade, experimentou os ofícios da atuação e da direção. Já no começo, montou "O marinheiro", de Fernando Pessoa, "O caso das petúnias", de Tennessee Williams e "A cantora careca" e "A lição", de Eugène Ionesco, entre outros.
FOTOGALERIA: RELEMBRE A CARREIRA DE ANTONIO ABUJAMRA
Antonio Abujamra como o bruxo Ravengar, em 'Que Rei Sou Eu?'Foto: Divulgação
Na sua estreia como ator no monólogo 'O contrabaixo'Foto: Terceiro / Agência O Globo
Com Suzana Faini e Vera Holtz, na peça 'O retrato de Gertrudes Stein quando homem', nos anos 1990Foto: Arquivo O Globo / Agência O Globo
Fernanda Montenegro e Antonio Abujamra na peça 'A gaivota'Foto: Gilson Camargo / Divulgação
Abujamra e Paulo Autran atuaram juntos em uma montagem da peça "A irresistível ascenção de Arturo...Foto: Ana Branco / O Globo
Em 2000, Abujamra comemorou os dez anos da companhia 'Os fodidos privilegiados'Foto: Ana Branco / O Globo
Em 2000, o ator participou do programa Casseta e Planeta. Na foto, ele aparece com Hubert no quadro...Foto: Divulgação
Antonio Abujamra na novela 'Terra Nostra'Foto: Divulgação
Com a atriz Beatriz Segall, no programa 'Provocações'Foto: Divulgação
Com o ator Fabio Porchat, no programa 'Provocações'Foto: Divulgação
Com Tarcísio Filho na novela 'Começar de novo', em 2004Foto: Carlos Ivan / Agência O Globo
Na peça 'O inferno são os outros'Foto: Selmy Yassuda / Agência O Globo
Em Nova York, na década de 1980Foto: Zeca P. Guimarães / Divulgação
Mais conhecido como Abu, destacou-se no início dos anos 1960, inserido no panorama teatral paulistano. Na época, estava voltando ao Brasil após passar um período estudando teatro na Europa - passou por Madri, Paris e Berlim -, cheio de projetos. Sua estreia como diretor profissional foi com "Raízes", de Arnold Wesker, no Teatro Cacilda Becker.
Mais conhecido como Abu, destacou-se no início dos anos 1960, inserido no panorama teatral paulistano. Na época, estava voltando ao Brasil após passar um período estudando teatro na Europa - passou por Madri, Paris e Berlim, onde estagiou na Berliner Ensemble, a companhia criada por Bertolt Brecht -, cheio de projetos. Sua estreia como diretor profissional foi com "Raízes", de Arnold Wesker, no Teatro Cacilda Becker.
Ainda naquela década, à frente do Grupo Decisão, Abujamra buscou uma linha muito pessoal na direção, e seu grupo apresentou uma série de espetáculos provocantes, a maioria de cunho político. Ele foi o primeiro a trazer para o Brasil as obras de Harold Pinter, com "O encarregado" e Arnold Wesker, com "Raizes", este montado com Cacilda Becker, a maior atriz da época, que ouvira falar do talento do novo diretor.
Embora continuasse com base em São Paulo, também fincou raízes no Rio. Foi na cidade que venceu o Prêmio Molière por "Um certo Hamlet", com Cláudia Abreu, Vera Holtz e outros. Era o ponto de partida da companhia Os Fodidos Privilegiados, que renderia outro prêmio ao diretor (o Shell de 1997 por "O casamento", ao lado de João Fonseca).
Também no Rio, dirigiu a famosa montagem de "Antígona", com Glauce Rocha, que provocou um dos incontáveis conflitos com a censura nos anos da ditadura. Também sofreu com a proibição de, entre outras peças, "O berço do herói" (base da novela "Roque Santeiro"), de Dias Gomes, em 1965, e "Abajur lilás", de Plínio Marcos, em 1975.
Em 2012, Nicette Bruno, dirigida por ele nada menos de 14 vezes ao lado do marido Paulo Goulart, exaltou o trabalho de Abujamra na ocasião de seus 80 anos. "É uma das figuras mais importantes do teatro moderno brasileiro. São impressionantes sua cultura e sua criatividade. Cada trabalho que fazíamos juntos era como se fosse a primeira vez, porque ele propunha exercícios muito diferentes".
Apesar de nunca abandonar os palcos, passou a trabalhar com televisão desde cedo. Apresentava desde 2000 o programa "Provocações", exibido sempre às terças, na TV Cultura, que foi seu principal lar nas telas. O último episódio foi ao ar na última terça-feira, com o humorista Eduardo Sterblitch como entrevistado:
Sua estreia como ator profissional veio só quando já era cinquentenário, encarando um espetáculo solo, "O contrabaixo", que apresentou por oito anos ininterruptos. Na TV, além de ser apresentador, ficou conhecido do grande público ao interpretar o bruxo Ravengar na novela "Que rei sou eu?", da TV Globo, no fim dos anos 1980. Em 2012, atuou na novela "Corações feridos", do SBT, onde também dirigiu "Os ossos do barão", em 1997.
Uma das grandes fases da carreira do diretor Antonio Abujamra se deu nos anos 1990, quando ele esteve à frente do grupo Os Fodidos Privilegiados, no Rio. Poucas vezes tivera tanto reconhecimento de público e crítica.
Antonio Abujamra deixa dois filhos, Alexandre e André, e dois netos.
O governador Beto Richa (PSDB) vai se isolando cada vez mais na sua intenção de reprimir, com violência policial, a manifestação de professores e funcionários públicos em greve prevista esta semana no Paraná. Os servidores do estado iniciam paralisação amanhã (27) contra o confisco da poupança previdenciária.
Desde ontem (26) à tarde, quando determinou a ocupação militar do Centro Cívico, o tucano atraiu contra si uma onda de protestos da frente política liderados por parlamentares.
“Governo autoritário e arrogante que convoca policiais para cercar a Assembleia, intimidar professores, e garantir votações”, tuitou o deputado João Arruda (PMDB), coordenador da bancada federal paranaense em Brasília. Segundo ele, Richa comete “improbidade administrativa” ao transformar servidores do governo [policiais militares] em seguranças particulares de deputados para preservar os seus interesses na Assembleia.
Mais cedo, os senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) também emitiram duras críticas ao iminente confronto a que o governador do PSDB está empurrado a cavalaria da PM contra educadores.
Em manifesto, a senadora petista condenou a premeditação no uso da violência pelo governador tucano e fez um alerta aos deputados estaduais: o Ministério da Previdência irá vetar o confisco mensal de R$ 150 milhões da Paranáprevidência.
“Com mais de 80% de reprovação governador do Paraná tem surto psicótico e convoca toda a PM para agredir professores”, disparou pelo Twitter o senador Requião. Para ele, tem algo estranho na Justiça: “Habeas Corpus para Luiz Abi e interdito proibitório para manifestação de professores. Você concorda?”, questionou.
O deputado Ney Leprevost, do governista PSD, também acusou ontem o governador Beto Richa de retirar as forças policiais do combate aos bandidos, nas ruas, para agredir professores. Ele chegou a bater boca com o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), ex-presidente da Assembleia, que veio em socorro ao correligionário de ninho. Rossoni sonha com uma boca no secretariado de Richa.
“Richa quer tratar um problema político como se fosse caso de polícia”, reagiu o deputado Professor Lemos (PT).
Amanhã, diversas câmaras municipais deverão aprovar moções de apoio aos servidores públicos, contra a violência e confisco da previdência. Partidos e entidades da sociedade civil organizam notas oficiais contra a iminente truculência.
Richa quer meter a mão em R$ 150 milhões mensais do fundo previdenciário. O tucano poderá tungar (descapitalizar) em até R$ 2 bilhões ao ano a poupança dos servidores, o que comprometeria aposentadorias e salários futuros. A Paranáprevidência ficaria inviabilizada em pouco mais de dois anos, de acordo com especialistas ouvidos pelo Blog do Esmael.
O Google tem algumas boas funcionalidades para além da pesquisa na internet. Aqui vamos destacar a de cálculo matemático, que funciona de forma semelhante à consulta por meio de texto.
Para saber o resultado de algum cálculo, vá até a caixa de pesquisa do Google, digite a conta no teclado numérico e tecle enter. Será exibido o resultado e mais abaixo, uma calculadora.
Esta funcionalidade permite ao usuário fazer cálculos de aritmética, funções, conversão de base e conversão representativa. Também é possível fazer mais de uma conta em uma mesma pesquisa, basta separar as operações usando parênteses.
Também é possível usar a calculadora para fazer gráficos ou resolver problemas de geometria. Ao digitar cos(3x), por exemplo, você tem como resultado a imagem abaixo:
Foto: Reprodução/Edivaldo Brito
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