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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Revista Escola Pública

Revista Escola Pública

Globo Vídeos - VIDEO - Pesquisas desvendam as relações entre genética e genialidade

Globo Vídeos - VIDEO - Pesquisas desvendam as relações entre genética e genialidade

Globo Vídeos - VIDEO - Pesquisas desvendam as relações entre genética e genialidade

Globo Vídeos - VIDEO - Pesquisas desvendam as relações entre genética e genialidade

Globo Vídeos - VIDEO - Pesquisas desvendam as relações entre genética e genialidade

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O POVO Online - Opinião - bDas possibilidades do Cariri com a universidade federal/b

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Carta Maior - Internacional - 120 mil pessoas dizem não à educação de Pinochet

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Censura: Lei nos EUA proíbe amizade entre professor e aluno em redes sociais - Pragmatismo Político

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Aninha: NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA E À SOCIEDADE MINEIRA

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BlogueDoSouza: Luta pela Educação: O desprezo pelas merendeiras

BlogueDoSouza: Luta pela Educação: O desprezo pelas merendeiras: "Os conhecimentos reunidos pelo campo da educação já são mais do que suficientes para atestar o quanto amplo e inclusivo é o processo educati..."

Altamiro Borges: Protestos reúnem 400 mil no Chile

Altamiro Borges: Protestos reúnem 400 mil no Chile: "Por Victor Farinelli, de Santiago, no Opera Mundi : Após três marchas não-autorizadas que terminaram em violentos confrontos entre estuda..."

BlogueDoSouza: Educação: Após oito audiências públicas deputados ...

BlogueDoSouza: Educação: Após oito audiências públicas deputados ...: "Nesta semana, os deputados retomarão as discussões sobre o Plano Nacional de Educação. O projeto, que foi apresentado pelo Executivo no fi..."

La pupila insomne | …Oh, la pupila insomne y el párpado cerrado. Rubén Martínez Villena

La pupila insomne …Oh, la pupila insomne y el párpado cerrado. Rubén Martínez Villena

terça-feira, 9 de agosto de 2011

APONTAMENTOS SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES DO CEARÁ

DA GREVE  DOS PROFESSORES DO CEARÁ

Após longo e extenuante processo de negociação entre governo e professores, representados pelo sindicato APEOC, a categoria lamentavelmente se viu frustrada em suas expectativas. Esperávamos do governador um pouco mais de bom senso e seriedade no trato com os principais responsáveis pela formação intelectual dos filhos da classe trabalhadora. Com a proposta apresentada ao sindicato na última reunião com o governo, demonstra seu descompromisso com a educação do povo e fidelidade aos princípios neoliberais  que orientaram as políticas públicas em  educação por toda uma tenebrosa época, quando inclusive, o irmão do  atual governador dirigiu os rumos do estado em aliança com o tassismo.  Em estrita observância daqueles princípios, extinguiu de uma só tacada, a licença prêmio e qüinqüênios dos professores. O irmão agora completa o serviço, se escondendo  por detrás de alianças com setores da esquerda e mesmo se agregando em partidos desse cada vez mais “amplo” espectro político. Ao mesmo tempo em que herda do primeiro Ferreira Gomes o ranço  neoliberal, rasga sua realização mais positiva em favor dos professores à época de seu governo: o plano de carreira.
 Tínhamos alguma esperança de que a via da negociação desse cabo de todos os nossos impasses com o governo. Infelizmente não foi possível. Não foi porque ele , o governador , não quis que fosse. Mas era possível. Se não foi,  repute-se ao governo a responsabilidade por essa impossibilidade. Mas se a negociação não resolveu tudo o queríamos, deu-nos oportunidade de solucionar algumas questões menores,  limpando o terreno  da presença de elementos secundários   que poderiam  condicionar a condução de nosso movimento  com um programa rebaixado,  colocando  no centro de nossas reivindicações uma série de itens que  poderiam  perfeitamente já estar superados. Sua permanência poderia fornecer ao governo  uma reserva a ser convenientemente utilizada como objeto de barganha frente a uma greve da categoria. Agora toda nossa atenção e energia estão concentradas em torno de nosso plano de carreira, ferido mortalmente pelo governo Cid  Ferreira  Gomes.  Essa é a nossa bandeira nessa nova fase da luta por um salário justo, por melhores condições de trabalho e pela aplicação integral do PSPN.
Em sua provocação em forma de proposta,  o governo transformou o piso em teto, na medida em que ao valorizar os vencimentos dos profissionais em início de carreira, o fez à custa do rebaixamento dos salários dos  veteranos. Fecha as portas para a qualificação do professorado que é punido por ousar fazer um mestrado e ou doutorado. Sobre a destinação de ujm terço da carga horária dos professores para  planejamento, um dos objetos da ADIN que subscreveu, sequer faz menção.
Então a negociação não foi em  vão e cumpriu importante papel nesse processo.  Trata-se agora de encarar esse novo momento sem ufanismos  e bravatas. Mais do que nunca precisaremos saber  exercitar  nossa revolta e indignação sem que as paixões ofusquem nossa capacidade de análise de cada cada momento e de cada passo que deveremos dar daqui pra frente.
.
Apelamos para o senso de discernimento da categoria, no sentido de que não se deixem levar pela demagogia e pregação divisionista de quem precisa levar os professores do estado ao mesmo fundo de poço para onde levaram os do município de Fortaleza. Queremos a unidade de todos nessa empreitada mas não carregaremos em nossas costas escorpiões cuja natureza  os leva a ferroar até mesmo àqueles que se propõem a carregá-los.
 Não existem fórmulas incontestáveis que garatam nossa vitória. Muito pelo contrário, o que temos primeiramente que fazer é justamente  identificar as dificuldades e obstáculos do terreno de modo a termos uma visão mais clara do que está ao nosso alcance reailizar. O  que podemos garantir é o empreendimentro dessa luta, como já estamos fazendo em diferentes momentos que exigiram igualmente  diferentes modalidades de ação.  
Portanto, unidade é a condição primeira para chegarmos à vitória. Não queremos calar as críticas ao sindicato. Mas existem as críticas dos que desejam ver a categoria vitoriosa e percebendo falhas e limitações sugerem orientações diversificadas de comos e conduzir a luta. Existem também, as “críticas” de quem obedece a um programa sistemático de descrédito e destruição do sindicato. Não podemos confundir esses dois segmentos. Diante da grita inexplicável de quem vive do etermno denuncismo do sindicato, proclamamos a necessidade da unidade para o enfrentamento desse  governo que desrespeita os direitos dos educadores e dos filhos do povo a ter uma educação pública de qualidade. Uma  greve de uma categoria da dimensão da nossa exige muito esforço e serenidade para que não tomemos iniciativas a partir de posições açodadas e irracionais. A paixão deve sim, explodir na rua. Em nossos momentos de  organização o cálculo deve prevalecer, despindo-nos  de preconceitos e “principismos” estéreis!
Ousar lutar, ousar vencer é o lema que nos empurra nessa guerra!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DN Online - Cotidiano - TJRN declara greve dos professores ilegal

DN Online - Cotidiano - TJRN declara greve dos professores ilegal

Cresce total de alunos fora da série adequada - Educação - iG

Cresce total de alunos fora da série adequada - Educação - iG

Carta Maior - Venício Lima - América Latina: por que no Brasil é diferente?

Carta Maior - Venício Lima - América Latina: por que no Brasil é diferente?

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Jornal O Estado - 2011

Jornal O Estado - 2011

Ceará tem 5º pior salário do País - Cidade - Diário do Nordeste

Ceará tem 5º pior salário do País - Cidade - Diário do Nordeste

O POVO Online - Política - Professor do Ceará é 5º mais mal pago do País, diz Apeoc

O POVO Online - Política - Professor do Ceará é 5º mais mal pago do País, diz Apeoc

Acordo sobre banda larga é publicado no Diário Oficial - Yahoo! Finanças

                  
É verdade que se tinha uma expectativa no sentido de uma banda larga gratuita. Mas existe essa experiência em outro país? Recriar uma estatal para gerar esse serviço até pode ser uma opção. Mas no contexto de uma normatividade que gerou a privatização desse serviço no país, enfrentá-la agora seria jogar a banda larga mais barata para as calendas. A solução encontrada, apesar de não corresponder às expectativas e reduzir o alcance do PNBL, já proporciona avanços com o alargamento do espectro de usuários da internet. Não deixa de ser positivo. Cabe aos cidadãos continuar lutando pelo aprofundamento dessa conquista e ganhar mais espaço diante da ganancia das operadoras assim como ao governo fortalecer a TELEBRÁS. Se os neoliberais não se colocarem no caminho será possível termos banda larga em melhores condições no futuro.nem tão distante.
                 Acordo sobre banda larga é publicado no Diário Oficial - Yahoo! Finanças  http://br.finance.yahoo.com/news/Acordo-banda-larga-%C3%A9-estado-874733630.html?x=0

Mil pessoas ocupam porta da SEDUC em protesto pela educação pública estadual | Revista Virus Planetário

Mil pessoas ocupam porta da SEDUC em protesto pela educação pública estadual Revista Virus Planetário

sábado, 9 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SOBRE EDUCADORES, REVOLUCIONÁRIOS E FANÁTICOS






SOBRE EDUCADORES, REVOLUCIONÁRIOS E FANÁTICOS
     
Não é de hoje que companheiros organizados no SINDIUTE¹ promovem campanhas sistemáticas de descrédito do sindicato APEOC. Muito antiga essa prática. Talvez, se tivessem aplicado suas energias em construir um programa de unidade com a entidade da categoria, estivéssemos agora em patamar mais elevado de organização e em igual nível de discussão. Sempre procuramos nos esquivar desses golpes, na esperança de que um dia se estabelecesse uma relação ao menos respeitosa que permitisse em um futuro breve, ou distante, a depender, uma unificação da representação da categoria. Em um momento ou outro nos ocupamos em responder aos ataques de uma maneira que não fechasse as portas para a possibilidade da unidade na luta. Por diversas vezes o sindicato apostou na ideia de tentar o dialogo com esse segmento. No entanto, a cada campanha salarial revela-se cada vez mais difícil  ganhar alguma coisa nessa aposta.
Não temos nenhum problema com divergências. É no seu exercício que crescemos e amadurecemos. Questionamos aqui é a forma como os companheiros entendem o que seja isso. Constituímos uma única classe. Muitos de nossos objetivos estratégicos são os mesmos ou ao menos semelhantes. No nosso caso procuramos investir nas convergências e a partir daí, limparmos o terreno das divergências menores e debater abertamente as que se revelam maiores e de difícil superação no plano do discurso. Respondem-nos com baixarias, provocações, rasteiras e o mais escancarado desrespeito.
De um modo geral esses companheiros se vêem como revolucionários. Vestem-se de vermelho, é visível, empunham bandeiras revolucionárias, fiéis ao ditado que afirma ser o hábito que faz o monge. Mas livros vermelhos podem ocultar páginas amarelas. Será que pensam ser grande contribuição à revolução que dizem defender, o comportamento sectário e desaforado que adotam face aos que não concordam com seus pontos de vista?
As correntes organizadas no interior do SINDIUTE em sua maioria reivindicam-se como herdeiras do trotsquismo. Não sabemos se Trotsky lhes concedeu essa prerrogativa em testamento. O fato é que se alguém se der ao trabalho de conhecer um pouco sobre a obra e a própria vida do grande revolucionário, verá bem pouca afinidade com os métodos adotados por eles.
Basta uma passagem de uma obra menor para se perceber que teriam problemas com o mestre. Em Questões do Modo de Vida, promove um libelo contra a grosseria e os maus modos herdados da velha sociedade que procuravam superar:
“A grosseria da linguagem – ... – é uma herança da escravidão, da humilhação e do desprezo pela dignidade humana, tanto a alheia como a própria... Nas camadas populares, a grosseria exprime o desespero, a irritação e, acima de tudo, uma situação de escravo sem esperança e sem saída.” (TROTSKY, Leon , Questões do Modo de Vida. Lisboa: Edições Antídoto, 1979)
Incrível como aqueles que se dizem trotsquistas possam adotar como regra o comportamento que o mestre constatou como expressão das condições mais indignas que podem afetar o ser humano! Será que ao ler essa obra não atinaram que na qualidade de militantes de partidos que se atribuem a tarefa de revolucionar a sociedade deveriam procurar revolucionar a si mesmos, superando essas deficiências? Ou não leram? Desse jeito se aplica uma segunda picaretada na cabeça do finado. Pelo visto, à categoria do analfabeto político descrita por Bertold Brecht, acrescentaremos um possível desdobramento que se materializa na figura do analfabeto político funcional. Um verdadeiro “Maria-vai-com-as-outras” ideologizado.
A citação não dá cabo de todas as distorções que verificamos no comportamento político dos segmentos ultra esquerdistas que infestam a categoria. A obra até que dá, mas nos perderíamos em um oceano de citações. Queremos focar principalmente essa tendência dos companheiros com freqüência resvalarem para o desaforo e o assédio moral contra seus críticos. Por vezes em uma simples questão pontual, geram desconforto e desestimulo à participação dos demais. Exceto aqueles que consideram natural e até legítimo agir dessa maneira. Ao final, instala se o ambiente em que só eles falam, forjando um consenso imposto pelo grito e pela intimidação. Isso já seria lamentável em qualquer sindicato ou outro tipo de movimento social, imagine em um integrado por trabalhadores que se pretendem educadores. É uma lástima!
Nas assembleias realizadas até o momento, verificou-se a que nível anda o comportamento desses companheiros. Dissimulação e sabotagem são as palavras mais adequadas para caracterizá-lo. Adentram ao plenário com gritos e ameaças ao sindicato. Como de praxe denunciando coisas que sequer foram cogitadas. Já tinham feito nas escolas seu trabalho difamatório de modo a criar um clima de revolta na base contra a entidade. Nos dias anteriores à primeira assembléia lançaram mão de todos os meios para executarem essa tarefa.
Já nos confrontamos com esses companheiros desde há muitos anos. O desaforo e o forjamento de versões que depreciam nossa atividade já é prática corrente entre eles. Envenenam as consciências, muitas vezes com questões comezinhas e insignificantes. Um professor alegou estar desconfiado do sindicato, porque ouvira falar que seu presidente tinha chamado ao governador de “companheiro”. O presidente sequer podia lembrar se isso ocorrera de fato. E se aconteceu, pode ser fruto de um lapso de quem usa essa palavra centenas de vezes todos os dias. Mas perguntamos: isso é questão digna de menção diante da tarefa que temos a nossa frente? Mas o totalitarismo funciona assim mesmo. Chega a ser bem pior do que uma ditadura bonapartista; pois além de implicá-la, estende seus efeitos autoritários e repressivos ao interior do indivíduo, de modo que até o que as pessoas pensam ou dizem sobre qualquer aspecto da vida é patrulhado e devidamente rechaçado pelo senso comum que se forma tentando abarcar a totalidade do real. É a derrota do pensamento.
Mas não têm se limitado a isso. Na presente conjuntura percebemos a presença de um elemento novo e preocupante em seus métodos. Já se apresentara de forma embrionária em momentos anteriores, mas agora se revela como algo elaborado e premeditado. Não hesitam em apelar para o recurso da violência.
Antes mesmo da assembléia do dia 08/06, já se faziam ameaças em diversos espaços, inclusive na internet. Somos defensores empolgados da internet e de todas as políticas e ações que visem estender seu uso às mais amplas camadas da população. Nos opomos qualquer tipo de restrição à liberdade de expressão existente nela. Participamos de encontros de blogueiros e de redes sociais. Somamos no esforço pela democratização da Banda Larga e achamos que nossa categoria em especial deve ocupar esses espaços com mais intensidade e muitos já vêm fazendo. Existem inúmeros blogs de profissionais da educação e grupos 
debates nas redes sociais. Nesse caso, quanto mais, melhor. 

Mas um determinado grupo no Orkut nos chama atenção. Composto principalmente por companheiros que adotam postura crítica ao sindicato tem se revelado muito ativo; até diretores do sindicato têm participado, manifestando opiniões.  
Até aí tudo bem. No entanto. um tópico em especial, ganhou destaque. O título em si já é bastante sugestivo: PRESSÃO SOBRE OS DIRETORES DA APEOC. Não se trata de fazer pressão sobre a APEOC ou sobre sua diretoria e sim, sobre os indivíduos que compõem sua direção. 
Indo mais amiúde as colocações feitas são de uma maneira geral bastante açodadas. Nas entrelinhas, por vezes, nas linhas mesmo, alguns companheiros extrapolam os limites do bom senso.

Vejamos dois exemplos. Adotamos nomes fictícios, pra não causar constrangimento. Com esses exemplos não queremos dizer também que todos os seus participantes compartilhem das mesmas posições. Vamos a eles:
Em um caso referindo-se à presença do professor Anízio Melo na Escola Rogério Fróes, após um informe deturpado emitido por seu companheiro, o Professor Robiano sacou a seguinte sugestão:

“Por que vcs não deram um ‘pedala robinho’ nele?”
11:41 (14 horas atrás)

“Pedala Robinho” é um ensaio de linchamento. Algo parecido com o popular “sabacu”, que consistia em um grupo de pessoas aplicar uma série de tapas na cabeça de um indivíduo. Mas no tempo do “sabacu” se gozava ainda de certa inocência, desconhecendo-se e pouco se ouvindo falar em Bulliyng. Essa informação, no entanto, está disponível nos dias de hoje e ao alcance de qualquer professor. Será que pratica isso em sua sala de aula ou ao menos não procura desestimular entre seus alunos? Quem sabe?! Além disso, o nosso craque-professor parece esquecer que não está sozinho em campo, e que a equipe adversária conta com seus zagueiros!
A pérola emitida pelo prof. Robiano, entretanto, teve seu brilho ofuscado pela que foi apresentada por certo professor Insano:

“Os políticos são lobos, os professores cordeirinhos. Mesmo que se reúnam toda a categoria de professores fazendo greve, ainda aerá um rebanho de cordeirinhos, presas fáceis para os lobos.
Precisamos mesmo é de um sacrifício simbólico em nome da categoria. Não existe mudança sem sacrifício. Qual eu não sei, mas que causasse grande comoção pública. “
primeira | < anterior | próxima > | última
E continua:
Botem isso na cabeça: a sociedade não quer!
Se a sociedade brasileira nos apoiasse era outra estória. Seríamos valorizados, para esta sociedade nós não somos importantes.
Por isso eu digo que só mudaríamos nossa imamagem frente a um sacrifício que provoque revolata e indignação na sociedade para que ela nos apoie.
Sem o apoio da sociedade somos comida de lobo. “”
Mas que “estória” interessante de ser contada. Esperamos que não seja professor de História, pois demonstra não ter conhecimento da matéria, a começar pela sua nomenclatura. O raciocínio em muito se assemelha à de Wellington de Menezes, responsável pela chacina de estudantes na escola do Realengo, no Rio de Janeiro. Para ele, a culpa não reside mais nos governos nem na APEOC como chegam a dizer os mais histéricos, agora superados pelo colega Insano; é a própria sociedade. Mas, integrando a sociedade, estamos todos nós. Então nos incluímos entre os culpados. Em consequência corremos o risco de sermos alvos do “sacrifício” proposto por ele. É realmente preocupante esse modo de pensar. Não é produzido por uma pessoa qualquer, mas por alguém que se encontra em uma sala de aula moldando as mentes de futuros cidadãos. Mas há cidadania nisso aí? Não cremos, mas com certeza existe uma grave patologia que exige ser tratada o mais rapidamente possível. Lembremos que o sociopata do Realengo emitiu sinais do ato que pretendia realizar, assim como também os atiradores de Columbine,  e todos foram subestimados. Acharam que se tratava dos delírios de alguém que estivesse mal humorado no dia e talvez um pouco desequilibrado. Mas nunca se pensa no pior.
Ninguém fez qualquer objeção às concepções insanas do professor Insano. Pelo contrário, foi acompanhada de risos e até de uma sugestão por parte de certa professora Mikareta, talvez uma obreira da igreja do Templo do Povo, fundada por Jim Jones, e que pelo jeito, conta com missionários entre nós:
“..., suicidio coletivo causaria grande comoção.... rsrsrrsrsrrs”

As referências já não são Marx, Engels, Lênin ou Trotski. Parecem estar formando suas concepções na esteira de Bin Laden. Não compartilhamos do discurso e política do imperialismo focada no antiterrorismo, no entanto, isso não nos habilita a defender os métodos criminosos e contra revolucionários da Al Qaeda.
Parece ter sido com esse espírito que os companheiros foram às assembleias. Promoveram um espetáculo deprimente e dantesco Fizeram passeatas no interior do ginásio. Acuaram os oradores. Vaiaram calculadamente qualquer um que se afinasse com as posições do sindicato com o claro objetivo de fazer com que os demais não escutassem suas considerações. 
Não aprenderam a se comportar assim nas páginas do Que Fazer de Lênin, mas certamente no Minha Luta de Adolf Hitler, que promovia o caos para desestabilizar e desacreditar o adversário.

Formaram uma patuleia ensandecida que reunia militantes a provocadores profissionais sem nenhuma relação com a categoria, alunos instruídos ou adestrados por mestres doutrinadores, e até... Professores. Educadores com certeza entre eles não havia. Se a condição de professor se define no porte de um diploma, a de educador por sua vez, se inscreve na alma. Não podemos acreditar que um educador pudesse se permitir algum papel naquela comédia grotesca. Sem dúvida que o pensamento mecânico e robótico do companheiro Insano constitui a estrutura basilar de toda a atividade da maioria desses agrupamentos. Ou seja, apostam todas as fichas no “quanto pior, melhor”.

GREVE JÁ! CUSTE O QUE CUSTAR

"Flutua no ar o desprezo, desconsiderando a razão...". Que os companheiros sejam convictos de que qualquer negociação é traição e tenham se empenhado em minar os esforços de entendimento entre o sindicato e o governo, já se esperava. Causa espanto que,  na obsessão de destruir o sindicato, não vacilam em derrotar a categoria. E mais chocante ainda é que utilizem da farsa do aparente radicalismo para seduzi-la e levar a efeito a proposta de suicídio coletivo feita pela dupla Insano/Mikareta.
Não adiantaram os esclarecimentos jurídicos feitos pelo Sindicato mostrando que se tiver de se deflagrar a greve, não podemos fazê-la ao arrepio da lei vigente, por mais draconiana que ela nos possa parecer. As greves que eclodiram pelo Brasil inteiro foram julgadas como ilegais em sua maioria, embora se achassem respaldadas pela lei do piso. Mas se seu eixo era a implantação do Piso, e se alegava o cumprimento da lei, a rigor esse só pode ser cobrado judicialmente após a publicação do Acórdão do julgamento do STF. Além disso, quando os sindicatos precipitaram as greves o fizeram se antecipando à incipiente articulação que a CNTE tentava fazer em nível nacional das campanhas salariais de modo que comprometeram esse esforço.
Por que a pressa? Necessariamente um esforço dessa natureza, mesmo que estabelecendo objetivos modestos, exigiriam um grande movimento de articulação das várias redes de ensino e se enfocarmos apenas as redes estaduais, isto já exigiria um tempo bastante elástico para se efetivar. As questões locais parecem ter exercido ainda forte pressão sobre as campanhas salariais, apesar de terem o piso como eixo. Forçando a precipitação se encontra o CONLUTAS coerente com o que faz em nível nacional procurando, buscando sistematicamente jogar as instituições da classe trabalhadora no descrédito.
Em nosso caso, alega-se que é necessário se fazer eclodir a greve agora, pois o governo poderá enviar o PL do PCCS, durante as férias de julho, quando a categoria estaria no gozo das férias. Esse temor não se justifica pois nada garante que nesse período possamos contar com presença massiva de professores na mobilização. E mesmo que seja o caso, não é necessário que se tenha a greve deflagrada para acontecerem manifestações.  Será que a deflagração da greve intimidará o governador que, apavorado, não fará votar seu decreto em julho? É bom que se diga que se quiser enviar o seu projeto, o fará, seja no contexto de negociação ou de greve. Agora mesmo, na greve de Fortaleza, a prefeita, apesar de desgastada por intensa campanha midiática movida contra ela, enviou a mensagem do reajuste que quis conceder à câmara municipal, conseguindo aprová-la,  apesar de enfrentar uma greve que durava em torno de 60 dias. Em seguida logrou decretar sua ilegalidade. Diante disso, não sabemos o que os faz pensar que intimidaríamos o governador! Parece a estória do gatinho que se olha no espelho e vê um leão.
Certamente seremos acusados de tentar baixar a bola da categoria, de desestimulá-la à luta, de querermos proteger o governador, fazendo acompanhar as denuncias com o velho blábláblá do incorrigível “governismo” e “peleguismo” da APEOC. De nossa proteção o Sr. Cid Gomes, com certeza não precisa. Diante das ameaças e posturas agressivas de alguns companheiros, talvez venham ser os membros do Sindicato que venham a precisar dela.
Não desconsideramos em nenhum momento a possibilidade de deflagrar se a greve. Mas fazê-la implica primeiramente se esquivar das possibilidades previsíveis de ilegalidade, sendo impossível se prevenir das imprevisíveis. Fazê-la eclodir nesse contexto sem considerar os diversos cenários e suas implicações, pode redundar num verdadeiro aborto. E este, de acordo com a legislação vigente no país, ainda é uma prática ilegal.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ESTADOS UNIDOS - Supremo de Wisconsin ratifica ley antisindicatos que elimina negociaciones y rebaja los sueldos

ESTADOS UNIDOS - Supremo de Wisconsin ratifica ley antisindicatos que elimina negociaciones y rebaja los sueldos


Miles de personas se manifestaron contra la ley ante el Capitolio durante semanas.
El Tribunal Supremo de Wisconsin ha confirmado la ley antisindicatos promulgada por el gobernador republicano del estado,Scott Walker, a principios de año y que despoja a los funcionarios públicos de su derecho a la negociación colectiva, reporta publico.es.
La ley que el gobernador propuso el pasado febrero y que fue aprobada por la mayoría conservadora del Senado local en marzo recorta los salarios de los empleados públicos, les hace pagar 12% de su seguro médico y la mitad de su plan de pensiones y sobre todo elimina su derecho a llevar a cabo cualquier negociación colectiva que no sea estrictamente salarial.
La ley provocó semanas de protestas. Miles de personas se manifestaron contra ella ante el Capitolio durante semanas y los senadores demócratas huyeron del estado para evitar participar en una votación adversa, convirtiendo Wisconsin en el foro del debate nacional sobre los derechos sindicales.
En una decisión de 4-3 que mostró las virulentas diferencias que dividen el estado, el Tribunal Supremo de Wisconsin dictaminó que una jueza federal rebasó su autoridad cuando anuló la ley a finales de mayo.
La magistrada dio la razón a una demanda judicial de los sindicatos que acusaban a los republicanos de no haber convocado con suficiente antelación la reunión que finalmente, en ausencia de los demócratas, les permitió aprobar el proyecto de ley.
El gobernador Walker alabó la decisión del Supremo por “dar a Wisconsin la oportunidad de avanzar”, mientras que Phil Neuenfeldt, presidente de la agrupación de sindicatos AFL-CIO, calificó el fallo de “una afrenta a la democracia”. En Madison, la capital, algunos manifestantes han decidido acampar frente al Capitolio en lo que llaman Walkerville para protestar contra las medidas republicanas.
Wisconsin se ha convertido en el centro de la lucha conservadora contra los sindicatos, aprovechando la mala coyuntura económica. Otros estados, como Ohio y Iowa, también han aprobado normativas parecidas.

A AÇÃO DO SINDICATO APEOC NA ATUAL CONJUNTURA II

A AÇÃO DO SINDICATO APEOC NA ATUAL CONJUNTURA II

Estamos  em um momento crucial de nossa campanha salarial.  Chegamos ao  ponto alto  da negociação, ou seja, de uma etapa da campanha; e uma etapa muito importante. Fizemos e continuamos fazendo  um grande esforço para que as negociações cheguem a termo com resultados positivos para a categoria. Quando defendemos o processo de negociação não o fazemos como manobra diversionista, pensando em satisfazer a opinião pública ou a justiça e depois jogar as cartas no sentido de sabotar o processo, visando deflagrar uma greve a qualquer custo. Levamos o instrumento da negociação muito a sério e um sindicato que realmente defende por todo o tempo os interesses de sua categoria, procura manter abertos os canais de negociação com os governos de modo a se superar muitas questões sem ser necessário se recorrer a um recurso  extremo.  Enquanto não estiverem esgotadas as possibilidades de se obter nossas demandas através do processo de negociação achamos ser nosso dever mantermo-nos nele, até não se ter mais margem para conquistas. Em um processo como esse não estamos apenas negociando com o governo como também interagindo com a opinião pública, principalmente com aquele segmento que precisa e se utiliza da escola pública. Normalmente os filhos das classes mais carentes e da chamada “nova classe média”, que  passam  a ser disputados por uma legião de pequenas  escolas privadas que se reinstalam nas áreas periféricas  e subúrbios das cidades. É um imperativo  do qual não podemos fugir.   Sinceramente não queremos causar aos nossos alunos transtornos  gratuitos  e nem induzi-los ao  desencanto com a escola pública. É nossa responsabilidade dialogar com eles tentando obter  a compreensão e apoio para um eventual  enfrentamento aberto  com o governo patrão.
Já obtivemos vitórias nos limites de processos de negociação. Foi assim com a ampliação da carga horária dos professores e diretores,  com o financiamento dos cursos de pós graduação  e, mais recentemente,  a elevação do teto para o recebimento do  vale refeição.  Já na presente etapa, conquistamos  a paridade salarial  dos professores temporários com os efetivos, o pagamento da PH para todos os aptos a recebê-la,etc. No caso das ampliações da carga horária, foi um processo longo, em que combinamos  diversas  formas de ação sindical, de modo a reforçá-la, com  a realização de manifestações em  espaços específicos e  audiências públicas que fizeram  ecoar essa luta.
 Então está provado que se pode conquistar negociando, ao contrário do que afirmam os “raivosos”.  O que não se prova e nem se aprova é a idéia de que “sempre conquistaremos negociando” ou só “conquistaremos negociando”. Não  estamos afirmando coisa dessa  natureza. Seria incorrer no desvio oportunista da “negociação permanente” próprio do sindicalismo cartorial e de resultados  muitas vezes suspeitos. Nesses casos desvirtua-se a negociação, que degenera em negociata ou conluio. Não organizam, não mobilizam suas bases e  sequer se empenham em promover sua sindicalização, pois se alimentam do famigerado imposto sindical. É bom que se diga, por uma questão de honestidade que, alguns sindicatos dirigidos por direções que se  proclamam de esquerda e muitas que se auto proclamam como  revolucionárias, também   lançam mão desse recurso. Em alguns casos é até compreensível, pela natureza da atividade, do regime de trabalho e da  perseguição a trabalhadores sindicalizados. Em outros, tanto à direita como à esquerda, é fruto de pura acomodação. É mais ou menos nesse perfil que se enquadram os chamados sindicalistas pelegos. Donde se conclui que em certos aspectos, revolucionários se identificam com pelegos, principalmente quando o assunto é dinheiro.  Mesmo nesse caso, achamos um grave equívoco vestir o sindicato com o terno do peleguismo,  quando isso é uma particularidade de sua direção. É próprio da concepção e prática sindical de um grupo dirigente da entidade e não dela mesma. Deixemos para outro momento as considerações em torno do significado do termo e seu recorrente uso contra o sindicato APEOC.
Portanto cremos que a negociação é um procedimento legítimo e até rotineiro de qualquer entidade sindical. Passa-se mais tempo negociando do que em greves e manifestações. Isso se aplica inclusive aos dirigentes que se enxergam como mais revolucionários do que os outros e se dizem avessos a qualquer negociação.  Na verdade não se enxergam. O erro não é negociar e sim não saber quando identificar o momento em que uma negociação não é suficiente ou está sendo solapada pelo outro lado, com falsas promessas ou manobras que desvirtuam por completo a pauta em discussão.
Já esclarecemos que a demora em se encerrar esse processo se deu em obediência aos nossos próprios interesses. Os raivosos agora nos acusam de participar de uma encenação, mancomunados com o governo, enrolando a categoria numa comédia grotesca em que todos são palhaços. Acaso  concordariam em concluir o plano de carreira no contexto da liminar concedida em favor dos governadores? Estaríamos em condições iguais, ou melhores do que  atualmente, com a derrubada da ADIN? Falam assim porque não entendem nada do assunto e ao que parece menos ainda de análise de conjuntura.
Avaliamos que as sucessivas  reuniões na “comissão do PCCS” e  com o próprio governador  não aconteceram inutilmente. Provavelmente  em lugar nenhum do país um sindicato tenha  conseguido ser  recebido e negociado com o governo nesse nível. Por  incrível que pareça, para muitos companheiros isso não significa nenhuma vantagem.  Vêem nesse movimento apenas a oportunidade para repetir mais uma vez,  que a APEOC é incorrigivelmente governista em qualquer situação, seja lá qual for o governo. Tão fazendo a festa, afinal têm diante de si não apenas um prato cheio, mas um verdadeiro banquete para se empanturrar e vomitar seu discurso exocrínico da APEOC pelega e governista. Mas não foi por querer colaborar com a APEOC, ou o contrário, que o governador recebeu o sindicato. Teria de receber somente a ele, e a ninguém mais, pois se trata da entidade que representa  a categoria por direito e de fato, embora os “raivosos” insistam em não reconhecer isso e não perderem oportunidade de tentar esvaziá-lo, promovendo o paralelismo, e outras modalidades de seu inesgotável repertório de golpes.   A assinatura do termo de compromisso junto ao MP no contexto da greve de 2009, praticamente forçava o governo  a adotar a negociação. Ao mesmo tempo o resultado do julgamento no STF, deixou seus postulantes em situação incômoda, principalmente Cid Gomes por ter sido o único do nordeste e um dos poucos da base aliada de lula a fazê-lo. Plantou  ventos na  marola que caracterizou  sua  relação com a categoria em um momento inicial . Como resultado colheu duas greves. Sendo que a última, em 2009,  assumiu proporção semelhante  à de 2006.  Embora nesse caso outros fatores tenham contribuído para que ela acontecesse, o ressentimento  por conta de sua   atitude gratuita e contraditória com o programa que defendera em sua eleição, desempenhou forte papel no desencadear da greve.  Talvez pense em fazer com que diminua os efeitos do estigma que  impregna sua imagem, desde que se fez acompanhar pelos  “inimigos da educação “.  Além do mais as greves  que acontecem nesse momento  demandam a abertura de negociações com os governos . No ceará já estamos encaminhando assim e os companheiros “raivosos” nos reprovam por isso. Simplesmente não tem lógica.
 Cobram do sindicato supostas  ações  que não foram feitas no ano passado. Mas a que ações se referem? Sinceramente não sabemos, mas até eles parecem não saber também, pois não mostram com clareza quais seriam. Sabem perfeitamente que dificilmente algo diferente do que fizemos poderia ter sido feito.  Na qualidade de sindicalistas que almejam ser, torcemos para que ao menos, sejam  ótimos professores.
Pegamos o material bruto que a realidade nos proporcionara e tentamos lapidá-lo  a ponto de, mesmo na adversidade, tirar  dividendos em uma conjuntura negativa.  Não fomos cobrados pela base naquele momento no sentido de se adotar postura  ofensiva,  e mesmo  os segmentos politicamente organizados em partidos e correntes, não se manifestaram assim. Agora querem aparecer de donzelas enganadas.  É verdade que, dadas as circunstâncias, em alguns momentos ficamos oscilando entre a timidez e a ousadia, mas sempre tentando ocupar os espaços necessários para manter em evidência  as demandas da categoria. Se os companheiros professores da base não tivessem o tempo tão exíguo para poder pesquisar sobre  o andamento das campanhas salariais em outros pontos da federação, poderiam ter uma idéia mais clara da dimensão do processo que promovemos em nosso estado. Já falamos que seus resultados, embora parciais, já significaram mais do que os obtidos em  muitas das greves que hora se realizam. 
O fato é que as negociações estão acontecendo e resultados concretos estão sendo apresentados. É natural que nessa altura as discussões endureçam, que a categoria fique  impaciente  e continue desconfiada das intenções do governo. Sobre isso pouco se pode manifestar, pois importam as nossas intenções.  Não podemos ficar patinando em especulações vazias que apenas dão cabimento a boatarias esdrúxulas tributárias das teorias da conspiração. Ao  contrário do que dizem, não temos relações tão estreitas com o Sr Cid Gomes a ponto de saber o que se passa em sua cabeça.
Enfim, se os resultados das negociações se mostrarem positivos, festejaremos. Se não, avaliaremos e tomaremos uma decisão junto com a categoria. Estaremos com ela seja qual for o caminho que deseje seguir.

Negociação não é coisa de pelego, na verdade é coisa de sindicato mesmo. Tão legitimo quanto a greve. Infelizmente para alguns companheiros negociação ainda é visto como “traição”,”enrolação” e sinal de “fraqueza”. Essa visão distorcida precisa e deve ser  superada.  Recorrer à negociação ou  apelar para formas mais radicais de ação, como a greve, não é exatamente uma questão de contrapor uma iniciativa à outra. Mas sim de aplicá-las conforme exija e permita a conjuntura.  Para muitos companheiros se não é greve, não é luta. Recordamos mais uma vez que a  luta sindical pode se manifestar de variadas maneiras  e acontece no tecido do cotidiano, no dia a dia e,  não apenas nos momentos mais espetaculares das greves e grandes manifestações.  Nesse ponto, entre outros, fechamos com Vladimir Lênin, quando em sua obra Sobre as Greves, afirma:
As greves são um dos meios de luta da classe operária por sua emancipação, mas não o único, e se os operários não prestam atenção a outros meios de luta, atrasam o desenvolvimento e os êxitos da classe operária.
A greve é a ferramenta mais forte que temos a nossa disposição para confrontar a intransigência dos governos.  Por isso mesmo, requer uso  cuidadoso para não se dar um tiro no pé. Sua banalização, ao torná-la um objetivo estratégico em si mesmo, só leva ao desgaste desse instrumento. Um atirador que atira a esmo arrisca de gastar preciosa munição que certamente lhe fará falta na hora em que o alvo se revela. Não basta a revolta e a coragem para fazê-la acontecer. Claro que são fatores básicos que devem se  associar a outros  que estão mais além dos limites dos sentimentos humanos. Há de se observar com atenção se o ambiente é favorável. Se o adversário  é forte ou frágil, além de outros elementos da realidade  que poderão interferir  em seu  desenrolar . 
Temos que encarar de frente o adversário que temos. Ao  contrário de Lucio Alcântara, derrotado em 2006, numa greve  histórica que marcou o retorno dos trabalhadores em educação  do ceará às grandes manifestações de classe, o governo Cid Gomes caracteriza-se  por contar com forte base de apoio nas instituições  políticas e jurídicas do estado. Conseguiu agregar em torno de si um amplo leque de forças, que vai desde o PT até o PSDB. Considerando uma ou duas exceções tem completa hegemonia na assembléia legislativa, beirando mesmo a unanimidade. É uma liderança nacional de seu partido, e a imprensa o trata com muita deferência. Recentemente fez questão de dar demonstração de sua força e prestígio junto à base aliada do governo federal, batendo  de frente com o ministro dos transportes. Demonstra que tem peso  junto às altas esferas da união. Contra um adversário dessa magnitude, dificilmente contaríamos  com os discursos inflamados em nosso favor  por parte de determinados comunicadores, afinal “ o boi sabe aonde a cerca fura”. Apesar disso tudo, nesse instante o governo Cid Gomes apresenta uma fragilidade justamente na área em que prometeu jogar todas as cartas de sua administração; ou seja, na educação. Tem sido um verdadeiro calcanhar de Aquiles que procura proteger de uma flechada letal à sua imagem de administrador eficiente. A assinatura no documento nefando impingiu-lhe  uma nódoa que até poderá desbotar um dia , por efeito da aplicação de muita água sanitária, mas arrisca ficar com  aquele encardido recordando  a presença da sujeira. Seria interessante que o governador passasse já  a empreender essa lavagem, completando o percurso da negociação da forma como fez  até há pouco, fazendo avançar a pauta,  provando que no passado recente apenas se permitira ouvir os maus conselheiros e prove que realmente pretende ver a educação como a locomotiva de seu governo. Seria a glória para ele e a dignificação para a educação e os educadores do ceará.  
Mas pode ser que lamentavelmente, não veja as coisas dessa maneira. Pode ser que por qualquer motivo, resolva recuar da postura adotada até agora e dê por  encerrada o que até o momento foi uma jornada bem sucedida de entendimento . Então será a vitória da intransigência e dos que apostam no confronto.  Mas se tiver de ser assim, o sindicato não declinará de seu compromisso com a categoria e seguirá com ela tentando conduzi-la da melhor maneira rumo à vitória. Até agora demos um boi inteiro pra não entrar numa briga, mas não  daremos uma boiada pra sair dela; preferimos ficar com  a boiada   e correr atrás do boi que foi dado.