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domingo, 17 de fevereiro de 2013

A LUTA DOS EDUCADORES EM SÃO PAULO



  • Praça da Rebublica
  • CHEGA DE DESCASO E HUMILHAÇÃO: "A diretoria da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) está chamando um ato no dia 22 de fevereiro ‘em defesa dos professores categoria O”.

    O protesto contra os ataques do governo a milhares de professores foi chamado para duas semanas depois do governo do PSDB encerrar o processo de atribuição de aulas para o ano letivo de 2012, em que – mais uma vez – esses e demais professores foram vítimas de uma verdadeira operação de massacre do governo, dentre eles a imposição da absurda “quarentena” que está deixando desempregados milhares de docentes, impedidos de assinar novos contratos provisórios por 200 dias (e em alguns casos por 5 anos).

    Uma só categoria, uma só luta

    A diretoria da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) está chamando um ato no dia 22 de fevereiro ‘em defesa dos professores categoria O”.

    O protesto contra os ataques do governo a milhares de professores foi chamado para duas semanas depois do governo do PSDB encerrar o processo de atribuição de aulas para o ano letivo de 2012, em que – mais uma vez – esses e demais professores foram vítimas de uma verdadeira operação de massacre do governo, dentre eles a imposição da absurda “quarentena” que está deixando desempregados milhares de docentes, impedidos de assinar novos contratos provisórios por 200 dias (e em alguns casos por 5 anos).

    Essas medidas – como outras - não deixam dúvidas sobre o objetivo do governo de destruir a escola pública, agindo para deixar centenas milhares de alunos sem aulas e milhares de professores sem sustento.

    Desde que a lei que criou a “categoria O” foi aprovada, em 2009, os “sindicalistas” que – de fato - apoiaram a instituição da “prova guilhotina”, nada propuseram além de pequenos remendos que deram ao governo tempo para concretizar a destruição das condições de trabalho de milhares de professores. De lá pra cá enrolaram os professores com falsas expectativas sobre negociações com o governo e lutas na justiça.

    Agora, depois de deixarem de assistirem de braços cruzados o ataque do governo, a burocracia – para dizer que esta lutando – chama um ato de protesto, sem realizar uma verdadeira mobilização e isolando a luta dos professores O do restante da categoria, que é uma só.

    Ao invés de uma mobilização geral da categoria (efetivos, temporário, aposentados, professores de todas as letras) e de uma mobilização geral da comunidade escolar contra o governo tucano, a diretoria sindical segue a lógica do governo e convoca um ato em prol de uma parcela dos professores, aceitando inclusive a denominação do governo “categoria O”, como se existisse entre o professorado diversas categorias.

    Contra os ataques do governo e a demagogia da burocracia, chamamos a unificação de todo a categoria, de todo o professorado, em defesa dos professores “temporários” (O e demais) e de suas reivindicações. Para unificar a luta de todos, adotar como reivindicações centrais a luta pela redução da jornada: que o governo fora-da-lei cumpra com a legislação que manda reduzir a jornada de trabalho, estabelecendo imediatamente 1/3 de jornada extraclasse.

    Fim da perseguição aos professores: estabilidade no emprego para todos os professores, readmissão dos demitidos, fim da “quarentena”, regime único de saúde e previdência (todos no IAMSPE, sob o controle dos servidores).

    Para unificar a categoria, convocar já e amplamente uma assembleia de todos os professores para a primeira quinzena de março.

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