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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

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Ao falar sobre racismo, Alexandre Garcia faz o comentário mais ignorante do ano

Redação Pragmatismo
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RACISMO NÃO29/OCT/2015 ÀS 22:17
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COMENTÁRIOS

Ao falar sobre racismo, Alexandre Garcia faz o comentário mais ignorante do ano

Alexandre Garcia diz, na TV Globo, que o "Brasil não era racista até criarem as cotas". Será que o apresentador considera que a sua colega de trabalho, Maria Júlia Coutinho, do Jornal Nacional, não seria chamada de "macaca fedida" caso no Brasil não existisse política de cotas?

Alexandre Garcia cotas racismo
Na última semana, durante comentário em que criticava o cadastro do ‘Simples Doméstico’ — regime unificado de pagamento de todas as contribuições e encargos do trabalhador doméstico — Alexandre Garcia fez uma ‘revelação fabulosa’.
Com cara de indignado, o apresentador da Globo afirmou que “o Brasil não era racista até criarem as cotas”. Discípulo de Ali Kamel, diretor da Globo e autor do livro “Não Somos Racistas”, Garcia dá a entender que a escravidão no Brasil foi obra de ficção e que, só a partir da implantação das cotas é que esse tal de ‘racismo’ apareceu.
Será que Alexandre Garcia, que é ex-porta-voz do general João Batista Figueiredo, o último carrasco da ditadura militar, considera que a sua colega de trabalho, Maria Júlia Coutinho, do Jornal Nacional, não seria chamada de “macaca fedida” caso no Brasil não existisse política de cotas?
Leia, a seguir, trechos do texto de Cidinha da Silva, do DCM, em resposta ao comentário de Alexandre Garcia:
Alexandre Garcia e as cotas
Dia desses um palpiteiro global de política, economia, educação e costumes fez mais uma. Alexandre Garcia, em incursão midiática diária, deu voz histriônica à Casa Grande ao atribuir às cotas a responsabilidade pela institucionalização do racismo no Brasil.
Operadores de mídia como Alexandre Garcia vivem em um mundo particular de invenção de verdades, à revelia da pesquisa séria feita na universidade e institutos de pesquisa científica. Ao mesmo tempo veicula discurso descolado da vida do povo e o vende a este mesmo povo, como ópio, via televisão. O jato verborrágico sobre as cotas e a institucionalização do racismo é exemplar.
O palpiteiro não sabe que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE é um dos órgãos de recenseamento mais respeitados do mundo. Nosso IBGE exporta tecnologia para a América Latina, Caribe e África pelo menos desde a década de 1980. Tem assessorado processos diversos e complexos de contagem humana, por exemplo, aqueles levados a termo no Haiti, pós-terremoto de 2010.
Foram os técnicos do IBGE que depois de décadas de pesquisa, produção de conhecimento qualificado e debate com a sociedade civil organizada chegaram à categoria raça/cor, no afã de abarcar os complexos e diversificados sistemas de classificação racial vigentes no Brasil, desde o recenseamento de 1872. São cinco as categorias adotadas pelo IBGE: preto, pardo, indígena, amarelo e branco. Atribuídas às pessoas por elas mesmas, ou seja, por auto-classificação.
O levantamento dessa informação pelo IBGE atende a dois vetores fundamentais: primeiro, respeita o levantamento do tema feito pelos recenseamentos no país desde 1872. Quem trabalha com números comparados, mesmo de maneira rudimentar (procedimento evitado por quem inventa verdades), sabe que as categorias precisam ser mantidas ao longo do tempo para que possam ser comparadas. Por isso, a partir de estudos de viabilidade técnica, o IBGE concluiu que a melhor forma de levantar informações para retratar o matiz racial da sociedade brasileira e compreender as mudanças e flutuações dos grupos raciais e étnicos é pela aferição da categoria raça/cor.
Quanto ao segundo vetor, desde o censo de 1991, o IBGE tem se notabilizado pelo diálogo com a sociedade civil e pela sensibilidade para a reformulação de alguns itens já constantes do questionário, bem como a inclusão de outros, quando possível e tecnicamente sustentados. Vale lembrar que a incompetência e descaso da equipe de Fernando Collor com a manutenção do Censo a cada decênio interrompeu uma longa série. Como resultado o Censo de 1990 foi realizado em 1991.
No escopo desse diálogo, discutiu-se a partir de meados dos anos 1990, a possibilidade de incluir o quesito negro, como opção de auto-classificação no Censo que seria realizado em 2010.
Tecnicamente não foi possível fazê-lo, pois além de quebrar a série histórica seria oneroso. Contudo, adota-se desde aquela década a estratégia de somar as informações demográficas de pessoas autodeclaradas pardas e pretas para configurar a informação geral sobre o grupo negro. Isso é possível porque as diferenças entre os dois grupos, pretos e pardos, não são demograficamente significativas. Atende-se assim a uma demanda da sociedade civil organizada e respeita-se a forma como cada indivíduo recenseado percebe a si mesmo do ponto de vista do pertencimento racial.
Pois bem, informamos a Alexandre Garcia que é pelos motivos elencados nessa crônica que o IBGE mantém o quesito raça/cor em seu questionário. É por este motivo também que as pessoas e instituições preocupadas com o conhecimento aprofundado da realidade brasileira o valorizam e aplicam.
O preenchimento do item raça/cor nos possibilita saber quantos negros auferem lucro suficiente para serem aceitos na Federação das Indústrias de São Paulo, a FIESP, e quantos são pequenos e microempresários. Este item nos questionários permite-nos quantificar o número de negros e brancos em determinados setores, a exemplo do Ministério Público, do corpo docente das universidades, das demais categorias profissionais de prestígio.
É óbvio que para pessoas como Alexandre Garcia perceber onde estão negros e brancos nos extratos sociais do país não passa de mera constatação visual. Nesse exercício, abundâncias e ausências são naturalizadas. Dessa forma, a presença massiva de trabalhadores negros nas imagens da greve dos garis de 2013, no Rio de Janeiro, bem como a ausência de pessoas negras em qualquer turma de formandos de Medicina verificada em qualquer universidade federal do Brasil, no período pré-cotas (antes de 2002) são demonstrações de que as coisas estão nos seus devidos lugares.
As cotas para negros nas universidades públicas, a lei de cotas referendada no STF em 2013, desestabilizam esse terreno, provocam rachaduras incômodas nos alicerces da Casa Grande. Elas provocam as conexões de Alexandre Garcia com a ditadura civil-militar e com Paulo Maluf, tornando mais peçonhento o veneno que escorre pelo cantinho de seus lábios todas as vezes que a cabine de controle da casa grande é ameaçada.
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Ao falar sobre racismo, Alexandre Garcia faz o comentário mais ignorante do ano

Lula deve denunciar ao mundo a perseguição que sofre | Brasil 24/7

Lula deve denunciar ao mundo a perseguição que sofre



Ricardo Stuckert/ Instituto Lula: <p>Brasília- DF- Brasil- 29/06/2015- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se reúne, com as bancadas do PT no Senado e na Câmara. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula</p>
Por contarem com a fidelidade canina do monopólio midiático, os líderes da oposição, embora ostentem altos índices de rejeição, são figuras conhecidas pela população brasileira. No jogo da política internacional, no entanto, são ilustres desconhecidos.
 
Como não têm projetos para o Brasil e são incapazes de formular uma ideia original que seja, suas reputações entre presidentes, primeiro-ministros , parlamentares e partidos de outros países não são nem negativas nem positivas. Simplesmente eles não existem, não contam, não são levados em consideração.
 
O mesmo acontece  no âmbito  da sociedade civil . Alguém já ouviu  ou leu algum elogio ou crítica de um intelectual europeu ou norte-americano a Aécio Neves, Serra, Alckmin e congêneres ? No que tange às organizações não governamentais o panorama é idêntico.
 
Lula, ao contrário, goza do respeito e da admiração de formadores de opinião e da população de países de todos os continentes. Bem antes de se tornar presidente da República, Lula, primeiro como destacado dirigente sindical, e depois como líder da oposição do Brasil, ele se desdobrava para atender aos convites para falar ao redor do planeta.
 
Logo que se elegeu presidente  virou autoridade e referência mundial no combate à fome e na formulação e aplicação de políticas vitoriosas de inclusão social. Atração nas reuniões de chefes de Estado e de governo, chegou a ofuscar o brilho dos mandatários das nações mais ricas e desenvolvidas.
 
Dono desse inegável patrimônio político, o que Lula está esperando para convocar uma coletiva com todos os correspondentes da imprensa internacional radicados no Brasil, para denunciar a autoritária, vergonhosa e sórdida campanha de perseguição que sofre no Brasil ?
 
O mundo precisa saber que em pleno regime democrático a mídia do nosso país orquestra uma campanha de criminalização da maior liderança popular do país, um ex-presidente honrado, contra quem não cabe nenhuma acusação consistente e que não responde a qualquer processo na justiça. Tudo é baseado em ilações, conjecturas imbecis, distorções, manipulações grosseiras, mentiras e calúnias.
 
No afã de atingir Lula e tudo que ele representa, não hesitam em envolver os filhos de Lula criando atalhos e desvirtuando operações e processos cujos alvos são os poderosos sonegadores do fisco brasileiro. 
 
No afã de atingir Lula e tudo que ele representa, enxergam tráfico de influência numa ação diplomática necessária e patriótica, adotada por reis, rainhas e governantes , que é  a promoção de empresas nacionais no exterior.
 
No afã de atingir Lula e tudo que ele representa, querem enlamear a biografia do maior líder de massas da história do país. 
 
Imagina a repercussão nos veículos de mídia estrangeiros  de uma denúncia feita de viva voz por Lula mostrando que esse jogo sujo, antirrepublicano e antidemocrático conta com braços atuantes dentro de instituições do Estado brasileiro, tais como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário ?
 




Situações graves e extraordinárias só podem ser enfrentadas com atitudes ousadas e contundentes. Quem sou eu para dar conselhos pára alguém com o talento e a genialidade do Lula. Mas, que alguma coisa de impacto precisa ser feita antes que seja tarde, ah isso precisa.  
Por contarem com a fidelidade canina do monopólio midiático, os líderes da oposição, embora ostentem altos índices de rejeição, são figuras conhecidas pela população brasileira. No jogo da política internacional, no entanto, são ilustres desconhecidos.
 
Como não têm projetos para o Brasil e são incapazes de formular uma ideia original que seja, suas reputações entre presidentes, primeiro-ministros , parlamentares e partidos de outros países não são nem negativas nem positivas. Simplesmente eles não existem, não contam, não são levados em consideração.
 
O mesmo acontece  no âmbito  da sociedade civil . Alguém já ouviu  ou leu algum elogio ou crítica de um intelectual europeu ou norte-americano a Aécio Neves, Serra, Alckmin e congêneres ? No que tange às organizações não governamentais o panorama é idêntico.
 
Lula, ao contrário, goza do respeito e da admiração de formadores de opinião e da população de países de todos os continentes. Bem antes de se tornar presidente da República, Lula, primeiro como destacado dirigente sindical, e depois como líder da oposição do Brasil, ele se desdobrava para atender aos convites para falar ao redor do planeta.
 
Logo que se elegeu presidente  virou autoridade e referência mundial no combate à fome e na formulação e aplicação de políticas vitoriosas de inclusão social. Atração nas reuniões de chefes de Estado e de governo, chegou a ofuscar o brilho dos mandatários das nações mais ricas e desenvolvidas.
 
Dono desse inegável patrimônio político, o que Lula está esperando para convocar uma coletiva com todos os correspondentes da imprensa internacional radicados no Brasil, para denunciar a autoritária, vergonhosa e sórdida campanha de perseguição que sofre no Brasil ?
 
O mundo precisa saber que em pleno regime democrático a mídia do nosso país orquestra uma campanha de criminalização da maior liderança popular do país, um ex-presidente honrado, contra quem não cabe nenhuma acusação consistente e que não responde a qualquer processo na justiça. Tudo é baseado em ilações, conjecturas imbecis, distorções, manipulações grosseiras, mentiras e calúnias.
 
No afã de atingir Lula e tudo que ele representa, não hesitam em envolver os filhos de Lula criando atalhos e desvirtuando operações e processos cujos alvos são os poderosos sonegadores do fisco brasileiro. 
 
No afã de atingir Lula e tudo que ele representa, enxergam tráfico de influência numa ação diplomática necessária e patriótica, adotada por reis, rainhas e governantes , que é  a promoção de empresas nacionais no exterior.
 
No afã de atingir Lula e tudo que ele representa, querem enlamear a biografia do maior líder de massas da história do país. 
 
Imagina a repercussão nos veículos de mídia estrangeiros  de uma denúncia feita de viva voz por Lula mostrando que esse jogo sujo, antirrepublicano e antidemocrático conta com braços atuantes dentro de instituições do Estado brasileiro, tais como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário ?
 
Situações graves e extraordinárias só podem ser enfrentadas com atitudes ousadas e contundentes. Quem sou eu para dar conselhos pára alguém com o talento e a genialidade do Lula. Mas, que alguma coisa de impacto precisa ser feita antes que seja tarde, ah isso precisa.  
Lula deve denunciar ao mundo a perseguição que sofre | Brasil 24/7

RJTV 1ª Edição - Anthony Garotinho dá entrevista ao RJTV - 1ª Edição | globo.tv

O DIA EM QUE GAROTINHO HONROU A MEMÓRIA DE BRIZOLA



RJTV 1ª Edição - Anthony Garotinho dá entrevista ao RJTV - 1ª Edição | globo.tv

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O que o Jornal Nacional não está noticiando sobre a Operação Zelotes: quem pagou propina de R$ 11,7 milhões? - Viomundo - O que você não vê na mídia

O que o Jornal Nacional não está noticiando sobre a Operação Zelotes: quem pagou propina de R$ 11,7 milhões?

publicado em 29 de outubro de 2015 às 12:30
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Sirotski, da RBS (esquerda) e Marinho: o que não interessa a gente esconde…
23/10/2015 – Copyleft
RBS, afiliada da Globo, pagou R$ 11,7 milhões para conselheiro do CARF
A Operação Zelotes apura o envolvimento de funcionários públicos e empresas no esquema de fraude fiscal que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões
Documentos sigilosos vazados nesta quinta (22) comprovam que o Grupo RBS, o conglomerado de mídia líder no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria Empresarial, uma das empresas de fachada apontadas pela Operação Zelotes como responsáveis por operar o esquema de tráfico de influência, manipulação de sentenças e corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga administrativamente os recursos das empresas multadas pela Receita Federal.
A SCR Consultoria Empresarial é umas das empresas do advogado e ex-conselheiro do CARF, José Ricardo da Silva, indicado para compor o órgão pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e apontado pela Polícia Federal (PF) como o principal mentor do esquema.
Os documentos integram o Inquérito 4150, admitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na  última segunda (19), que corre em segredo de justiça, sob a relatoria da ministra Carmem Silva, vice-presidente da corte.
Conduzida em parceria pela PF, Ministério Público Federal (MPF), Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda e Receita Federal, a Operação Zelotes, deflagrada em março, apurou o envolvimento de funcionários públicos e empresas no esquema de fraude fiscal e venda de decisões do CARF que pode ter causado um prejuízo de R$ 19,6 bilhões aos cofres públicos.
Segundo o MPF, 74 julgamentos realizados entre 2005 e 2013 estão sob suspeição.
As investigações apontam pelo menos doze empresas beneficiadas pelo esquema. Entre elas a RBS, que era devedora em processo que tramitava no CARF em 2009.
O então conselheiro José Ricardo da Silva se declarou impedido de participar do julgamento e, em junho de 2013, o conglomerado de mídia saiu vitorioso.
Antes disso, porém, a RBS transferiu de sua conta no Banco do Rio Grande do Sul, entre setembro de 2011 e janeiro de 2012, quatro parcelas de R$ 2.992.641,87 para a conta da SGR Consultoria Empresarial no Bradesco. 
 
Dentre os documentos que integram o Inquérito 4150 conta também a transcrição de uma conversa telefônica entre outro ex-conselheiro do Carf, Paulo Roberto Cortez, e o presidente do órgão entre 1999 e 2005, Edison Pereira Rodrigues, na qual o primeiro afirmava que José Ricardo da Silva recebeu R$ 13 milhões da RBS.
“Ele me prometeu uma migalha no êxito. Só da RBS ele recebeu R$ 13 milhões. Me prometeu R$ 150 mil”, reclamou Cortez com o então presidente do Carf.
 
Suspeitos ilustres
 
Os resultados das investigações feitas no âmbito da Operação Zelotes foram remetidos ao STF devido às suspeitas de participação de duas autoridades públicas com direito a foro privilegiado: o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes.
O deputado foi vice-presidente jurídico e institucional da RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Os termos de sua participação no esquema ainda são desconhecidos.
 
Nardes, mais conhecido por ter sido o relator do parecer que rejeitou a prestação de contas da presidenta Dilma Rousseff relativa ao ano de 2014, por conta das polêmicas “pedaladas fiscais”, é suspeito de receber R$ 2,6 milhões da mesma SGR Consultoria, por meio da empresa Planalto Soluções e Negócios, da qual foi sócio até 2005 e que ainda hoje permanece registrada em nome de um sobrinho dele.
Processo disciplinar
Nesta quinta (22), a Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda anunciou a instalação do primeiro processo disciplinar suscitado pelas investigações da Operação Zelotes. Em nota, o órgão informou que o caso se refere a uma negociações para que um conselheiro do CARF pedisse vistas de um processo, sob promessa de vantagem econômica indevida, em processo cujo crédito tributário soma cerca de R$ 113 milhões em valores atualizados até setembro.
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Leia também:
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CPI do Lula: As dez mentiras que a direita disseminou sobre o BNDES nas redes sociais e a mídia faz de conta que não vê - Viomundo - O que você não vê na mídia

CPI do Lula: As dez mentiras que a direita disseminou sobre o BNDES nas redes sociais e a mídia faz de conta que não vê

publicado em 24 de outubro de 2015 às 14:54
IMG_2323Lula na Feira da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca, em São Paulo
por Luiz Carlos Azenha
Vamos considerar que tudo tenha sido uma imensa coincidência: a Polícia Federal desvenda um megaesquema de corrupção na Petrobras, a maior empresa brasileira.
Ao esquema é atribuído o financiamento da coalizão governista: PT, PMDB e PP.
Vítima, a Petrobras, que controla o pré-sal, sai fortemente enfraquecida do escândalo. Vende parte de bens estratégicos: Gaspetro, BR Distribuidora, Transpetro.
Foca no petróleo.
Assume, por decisão do próprio governo Dilma — conforme denunciou aqui o Sindipetro – a estratégia que interessa aos grandes consumidores globais de petróleo, Estados Unidos e China: o Brasil como grande exportador de óleo cru.
Os tucanos — inclusive os que habitam o governo Dilma — querem fazer ainda mais: tirar da Petrobras a participação mínima de 30% nos campos do pré-sal, o que impulsiona o conteúdo nacional; abandonar o sistema de partilha e retomar o de concessões, pelo qual a empresa concessionária paga um fixo à União e fica com todo o petróleo extraído.
Só no Brasil: “concessão” — que em tese implica riscos para o capitalista que tira dinheiro do bolso — de um petróleo já descoberto!
A quem interessa acelerar a exploração do pré-sal? Aos grandes consumidores, para derrubar o preço do barril; aos acionistas internacionais que — graças a Fernando Henrique Cardoso — controlam metade do capital da Petrobras, que querem lucro rápido às custas do patrimônio finito dos brasileiros.
É o mesmo modelo já aplicado ao manganês da Serra do Navio, à energia elétrica gerada por Tucuruí e ao minério de ferro de Carajás, que deixaram um rastro de destruição ambiental para os locais e enormes lucros para os estrangeiros.
Como nos disse Lúcio Flávio Pinto a respeito de Carajás, controlada pela Vale: “Ritmo de exploração do minério é crime de Lesa Pátria”. Vale, aliás, privatizada a preço de banana pelo mesmo FHC, que também produziu a Lei Kandir, que isenta de ICMS a exportação de produtos primários.
Enfraquecida a Petrobras, o Estado brasileiro perde força não apenas para evitar a pilhagem ora em curso, mas para impor suas próprias políticas públicas.
Coincidência: simultaneamente à Petrobras é atacado o BNDES, o grande financiador dos capitalistas nacionais. Atacado, por exemplo, com uma CPI que deveria se chamar a “CPI do Lula”, já que o objetivo é enquadrar o ex-presidente como lobista no molde dos assassinatos de reputação em série da revista Época, das Organizações Globo.
É um ataque em três frentes: na CPI, que gera notícias diárias; na mídia, que cria “escândalos”; nas redes sociais, onde a direita espalha dezenas de mentiras sobre o BNDES.
Se não fosse apenas uma “coincidência”, a gente diria tratar-se de algum plano urdido pela direita neoliberal, associada ao capital financeiro internacional, para eliminar qualquer traço da tênue soberania brasileira que sobrevive na Petrobras e no BNDES, varrendo do mapa mesmo o “reformismo fraco” em curso, através de um ataque que enfraquece os principais instrumentos de intervenção do Estado na economia. A quem interessa o resultado final?
Focamos aqui em dez mentiras:
1. O BNDES ajudou Cuba às custas do trabalhador brasileiro, fazendo o porto de Mariel lá fora enquanto nossa infraestrutura está em pandarecos:
O BNDES é um banco que financia empresas exportadoras desde muito antes de Lula assumir o Planalto, assim como existem bancos similares em todos os países que disputam o mercado internacional de bens e serviços. Da carteira total de empréstimos do banco, os feitos a Cuba representam algo como 0,001%. A crítica à esquerda é de que o BNDES chegou a emprestar a Cuba com um spread de 7%, uma taxa escorchante padrão-Bradesco. Ao emprestar a empresas brasileiras que fizeram negócios em Cuba, o banco gerou empregos no Brasil e marcou um golaço a 150 km da Flórida. Compare os valores de incentivo à exportação na tabela abaixo:
Captura de Tela 2015-10-24 às 13.38.08
2. O BNDES é um ralo porque escorre dinheiro do contribuinte brasileiro, principalmente do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador):
A taxa de inadimplência nos empréstimos do BNDES para comércio exterior é 0%. O dinheiro destinado pelo banco aos exportadores brasileiros e importadores estrangeiros é uma pequena fração dos investimentos totais do banco, que majoritariamente se destinam a projetos de infraestrutura no Brasil. O seguro de crédito à exportação rendeu U$ 1 bi ao Tesouro brasileiro entre 2003 e 2015, enquanto pagou prêmios de U$ 23 milhões. O lucro do BNDES no primeiro semestre deste ano foi de R$ 3,5 bilhões.
3. Lula mandou investir em Cuba, Venezuela e Angola com o objetivo de tirar proveito pessoal:
Os três mercados são altamente disputados por exportadores externos. Em Angola, o Brasil compete com China, Coreia do Sul e Estados Unidos. Na Venezuela, com China e Espanha. Em Cuba, com Canadá e Espanha. As decisões de aprovação de empréstimos do banco são tomadas por pelo menos 50 pessoas. A esmagadora maioria dos funcionários do banco é de carreira, concursados. Não houve um só caso em que a diretoria do BNDES tenha atropelado os pareceres das equipes de análise.
4. O BNDES é uma caixa preta:
Relativamente a outros bancos que têm o mesmo papel em outros países, o BNDES se considera o mais transparente, sob controle externo do TCU, da CGU e do Bacen. Dados de TODAS as operações do BNDES podem ser encontrados aqui. A crítica à esquerda é de que transparência neste nível compromete a atuação do BNDES, fornecendo dados que deveriam ser sigilosos não só aos competidores externos, mas aos bancos privados que trabalham para minar a atuação do banco público.
5. O BNDES se arrebentou junto com Eike Batista:
A perda do BNDES com os negócios de Eike Batista foi de R$ 0,00. A taxa de inadimplência do BNDES é inferior à média do sistema financeiro nacional.
6. O BNDES beneficiou as empreiteiras envolvidas na Lava Jato a pedido do Lula:
O mercado mundial de exportação de serviços bateu em 2013 em U$ 544 bilhões. É uma enormidade. Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Correa e OAS de fato fizeram obras no exterior financiadas pelo BNDES. Imaginar que a Andrade Gutierrez foi beneficiada pelo PT é gozação (veja o que os executivos dela falaram sobre Dilma na véspera da eleição mais recente). O fato é que, como provam os dados abaixo, há intensa competição internacional nos serviços de engenharia, que são mais concentrados ainda fora do Brasil em um pequeno número de empresas.
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7. Lula escolheu empresários amigos para beneficiar através do BNDES, favorecendo os grandes exportadores:
74% de todo o dinheiro emprestado pelo BNDES foi para pequenas e médias empresas, beneficiando ao todo 3.749 exportadores.
Captura de Tela 2015-10-24 às 14.15.06
8. Lula usou o BNDES para financiar a Friboi, empresa que pertence ao filho dele, Lulinha.
O verdadeiro dono da Friboi, Wesley Batista, diz que só conhece Lulinha por “fotos na internet”. O BNDES, sim, é dono de 12% da Friboi através do BNDESPAR.
9. O BNDES perdeu dinheiro na Copa, principalmente ao financiar o estádio privado do Corinthians a pedido do Lula.
O banco fixou em R$ 400 milhões o teto dos empréstimos dados para as obras dos estádios da Copa. Até agora não houve atraso no pagamento de uma parcela sequer, seja do Itaquerão, seja da Arena da Amazônia em Manaus. Ou seja, a perda foi de R$ 0,00.
10. O BNDES privilegia países “comunistas” aliados do PT em suas exportações.
O principal destino dos bens da exportação financiada pelo banco são os Estados Unidos. Mas sempre é bom checar direitinho, pois o ocupante da Casa Branca tem o suspeito sobrenome “Hussein” e dizem que nem nasceu nos Estados Unidos. Vai que o governo do PT anda financiando o terrorismo islâmico através do Barack Obama…
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