Total de visualizações de página

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Altamiro Borges: A urgência da Frente Brasil Popular

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A urgência da Frente Brasil Popular

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Derrotada nas eleições de 2014 (terceira derrota seguida), a direita intenta depor a presidente Dilma Rousseff mediante o artifício de um impeachment sem base fática, sem arrimo jurídico, apoiado tão simplesmente no ódio vítrio dos derrotados sem consolo. Mas, para além de destituir a presidente, o projeto da direita visa ao retrocesso social.

O eventual impeachment não é o fim, não é o objetivo final, não é a meta, mas o instrumento (e não é pouco) a partir do qual será levado a cabo o projeto de retrocesso social, politico e econômico em curso.

Coube à direita colocar na liça o ódio de classe.

A Frente de hoje – que se alinha à história das frentes populares de luta, veículo de defesa dos interesses das camadas mais pobres e desassistidas da população – pretende ser uma resposta ao desafio. Hoje como no passado foi a unidade das forças populares e progressistas que assegurou a defesa e o avanço dos interesses nacionais e dos trabalhadores. Foi uma Frente que no Império dos deu a abolição do trabalho escravo e a República. Foi uma Frente que destruiu a República Velha e realizou a Revolução de 1930. Foi uma Frente que nos levou aos campos de batalha contra o Eixo e foi uma Frente que derrotou o Estado Novo, eufemismo que batizava a ditadura Vargas (1937-1945). Foi uma frente ampla que assegurou a posse de Juscelino Kubitscheck, e foi uma Frente popular, a mais ampla de todas, que impediu o golpe de agosto de 1961 e assegurou a posse do vice-presidente João Goulart. Foi uma Frente ampla que assegurou a nacionalização do petróleo brasileiro e a criação da Petrobras. Foi, finalmente, na última ditadura, um grande movimento de massas liderado por uma frente política que conquistou a anistia possível nas circunstâncias de então, realizou a campanha pelas Diretas-já e implodiu o colégio eleitoral montado pela ditadura para eleger o sucessor dos generais. E foi a política de Frente que, finalmente, reconstitucionalizou o país, substituindo o Estado autoritário de fato pelo Estado de direito democrático.

A Frente Brasil Popular é, portanto, um projeto histórico no sentido de que atende a uma necessidade do processo social.

Essa Frente é ampla, porque, está aberta a todas as forças que aderirem aos compromissos de seu Manifesto, e dois são os objetivos fundamentais: (1) barrar o golpismo e (2) resistir à onda conservadora que contamina todos os escaninhos da sociedade brasileira, açulando os instintos políticos mais primitivos, como a intolerância, o autoritarismo, o sectarismo. A Frente é nacional não apenas no sentido de que se expande por todo o nosso território, mas porque está preocupada com as questões nacionais, a começar pela nossa soberania, pela defesa da economia nacional, de nossas riquezas e de nosso patrimônio, ameaçado, de que serve de exemplo o projeto do grande capital de desnacionalizar e privatizar o pré-sal. A Frente é popular porque não resulta de uma engenharia de cúpula, nascida que é de uma exigência dos movimentos sociais que a criaram, que a animam e que a sustentarão. A Frente é politica – pois seus objetivos são políticos – mas não é partidária, nem hegemonizada por partidos; também não é antipartidária, pois está aberta aos partidos progressistas que dela desejem participar, como está aberta a todos os brasileiros, aos trabalhadores, aos estudantes, aos intelectuais e a todos os políticos com ou sem mandato que se sintam identificados com seus propósitos. Política, a Frente não é eleitoral. Não olha para os pleitos de 2016 e 2018, mas não descura de sua importância. A Frente é estratégica, mira o médio e o longo prazos, se candidata à defesa das teses progressistas e ao enfrentamento do conservadorismo, mas reconhece a necessidade de operações táticas, como, no imediato, a defesa do mandato da presidente Dilma. A Frente é democrática, pois tem no diálogo e na construção de consensos seu método de atuação, mas não tem a veleidade de ser única: não pleiteia o monopólio do movimento social; antes, espera estimular o maior número possível de iniciativas populares em defesa da democracia, dos interesses dos assalariados e do avanço social.

Onde estiver um militante do movimento social, onde estiver um democrata, um progressista, o espírito da Frente espera estar presente.

A Frente, mirando o futuro, terá, para o bem do país que queremos construir, de sobreviver às contingências de hoje, e para tal precisará de estabelecer prioridades. E, nas condições atuais, sua prioridade é a preservação do mandato da presidente Dilma, não como fim, mas como ponto essencial da resistência democrática, pois, alcançado o impeachment, por qualquer das muitas formas e fórmulas que os juristas de plantão sabem engendrar, estará aberta a porteira para a derrocada das conquistas sociais e econômicas dos últimos anos, estará aberto o caminho para a construção de uma sociedade autoritária. Se não for detida, agora, a onda conservadora transformar-se-á em verdadeiro tsunami que a todos afogará, e muitos serão os anos necessários para a reconstrução de um projeto de avanços sociais fincado na emergência das massas. Pois a questão fulcral é mesmo esta: a direita de hoje como a direita em 1954 e em 1964, sob à capa ora de combate à corrupção, ora de combate à crise econômica, – e, afinal, ninguém defende nem uma nem outra -, reage à emergência das massas, essa sim, intolerável para nossas elites rentistas. Seu ponto visado, hoje, é o mandato da presidente, o alvo simbólico, a primeira fortaleza a ser atacada – como antes foram os mandatos de Vargas e Jango – mas não a última: na sequência, como sempre, serão devoradas as franquias democráticas, restringidos (objetivo já declarado) os direitos dos trabalhadores, até a renúncia final da soberania nacional, com a desnacionalização da economia.

A crise e o conflito que se anuncia como inevitável, exige, dos democratas, a reaglutinação de todas as tendências em torno de uma política de Frente. É o momento difícil, mas rico, que exige, das forças responsáveis, a distinção entre o essencial e o contingente, a tática e a estratégia, os fins e os meios, os objetivos e as circunstâncias da luta.

A Frente se multiplicará em quantas sejam as necessidades do movimento social. Primeiro e grande desdobramento deverá ser a Frente Parlamentar Brasil Popular, a instalar-se na Câmara dos Deputados, no rasto da tradição deixada pela Frente Parlamentar Nacionalista nascida nos anos 50, e que tantos serviços prestou à causa democrática e à defesa da soberania nacional, a começar pelo monopólio estatal do petróleo e a defesa da Petrobrás que então era apenas uma frágil promessa, ameaçando interesses internacionais poderosíssimos.
A Frente Parlamentar Nacionalista reunia parlamentares de distintos partidos para defender, no Congresso Nacional, projetos políticos – como a política externa independente – e leis voltados ao desenvolvimento social e econômico do Brasil. Expressava, claramente, a defesa do monopólio estatal do petróleo, a defesa da empresa nacional, a necessidade de controle dos lucros das empresas estrangeiras que aqui operavam; defendia a reforma agrária e um modelo de desenvolvimento econômico social que favorecesse o combate à pobreza e patrocinasse a distribuição de renda e o equilíbrio federativo então ameaçado por abissais desníveis regionais. Lutou incansavelmente pelos interesses nacionais, pelos interesses do povo brasileiro, pela democracia, pela legalidade. Defendeu o mandato de Vargas e sua política nacionalista; defendeu a liberdade de imprensa quando a aliança dos grandes jornais tentou calar a voz da Ultima Hora; defendeu a posse e o mandato de Juscelino Kubitscheck, ameaçados por tentativas de golpes e intentonas militares e impeachments. Defendeu a posse de Jango em 1961, lutou pelas reformas de base e contra o golpe militar de 1º de abril. Extinta foi em 1964. Sua atuação era incompatível com a ditadura.

O momento de hoje é tão grave quanto os mais graves vividos pela nacionalidade naqueles idos das décadas de 50 e 60 do século passado. Hoje, como ontem, a História cobra definições.

Todos somos responsáveis.

Para os que estão à altura dos desafios que agora, como sempre, se apresentam ao Congresso Nacional, há mais um caminho: a formação da Frente Parlamentar Brasil Popular, ecoando a vontade das ruas e o movimento popular que lançou a Frente Brasil Popular.

No último dia 5 de setembro, em Belo Horizonte, no paço da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, reuniram-se representantes do movimento social brasileiro, vindos de todos os quadrantes do território nacional, com o objetivo de apresentar a Frente Brasil Popular que se justifica no Manifesto à Nação então divulgado.

Nesse ‘Manifesto’ estão resumidos seus objetivos, que correspondem ao estágio atual da luta popular:

- a defesa dos direitos dos trabalhadores; a resistência àquelas medidas que retirem direitos dos trabalhadores, eliminem empregos ou salarias e defesa de uma política econômica que retome o desenvolvimento com distribuição de renda e combate às desigualdades sociais;
- o combate à especulação financeira e ao rentismo;
- o combate à corrupção;
- a luta permanente pelo aprofundamento da democracia representativa a caminho da democracia p
articipativa, com a participação popular nas decisões que dizem respeito ao presente e ao futuro do Brasil;
- forme oposição ao golpismo por quaisquer vias, seja parlamentar, judicial, midiático;
- promoção de uma reforma política que fortaleça a participação do povo no processo democrático-governativo;
- lutar contra a criminalização dos movimentos sociais e políticos, contra a corrupção e a partidarização do Poder Judiciário;
- combate à redução da maioridade penal e o extermínio da juventude pobre e negra das periferias das nossas grandes cidades;
- defesa de uma Reforma do Estado para construir um projeto nacional de desenvolvimento nacional democrático e popular;
- defesa da consolidação do Sistema Único de Saúde;, pela Reforma do Ensino;
- defesa de uma Reforma Tributária que – por meio de medidas como o imposto sobre grandes fortunas e a tributação progressiva;
- defesa da democratização dos meios de comunicação e pelo fortalecimento das mídias populares, nos termos Constituição Brasileira e da Lei de Mídia Democrática;
- defesa da Soberania Nacional, tendo como princípio que o povo brasileiro é o único e legítimo dono das riquezas naturais do país;
- defesa da soberania energética: pelo Pré-Sal, pela Lei de Partilha e pela Petrobras;

- pelo desenvolvimento de ciência e tecnologia, e por uma política de industrialização nacionais;
- por uma política externa voltada para a integração regional, contra hegemonias e em defesa da multipolaridade internacional e da paz.

São esses os objetivos de luta, os mais gerais, mas mesmo assim não são excludentes de novos apelos propostos pela realidade objetiva. Fixada a estratégia, a luta concreta realizada no mundo real da sociedade é que ditará as táticas. E uma das prioridades, ditada até pela estratégia dos adversários, é a defesa do mandato da presidente Dilma.
Altamiro Borges: A urgência da Frente Brasil Popular: Por Roberto Amaral, em seu blog : Derrotada nas eleições de 2014 (terceira derrota seguida), a direita intenta depor a presidente Dilma...

Petistas avisam oposição: “não cutuquem a onça com vara curta” | Blog da Cidadania

Petistas avisam oposição: “não cutuquem a onça com vara curta” | Blog da Cidadania

Gilmar dever ser processado pelo OAB e o PT — Conversa Afiada

UMA CORTE SUPREMA CONTAR COM UM TIPO COMO ESSE, NÃO PODE GOZAR DA CONFIANÇA DOS CIDADÃOS E DAS CIDADÃS

Gilmar dever ser processado pelo OAB e o PT — Conversa Afiada

CUT - Central Única dos Trabalhadores - CE - Movimentos do Ceará participam do lançamento da Frente Brasil Popular

CUT - Central Única dos Trabalhadores - CE - Movimentos do Ceará participam do lançamento da Frente Brasil Popular

A pergunta que espera uma resposta dos eleitores do governo - Carta Maior

A DIREITA GOLPISTA ESTÁ BLOCADA NA SUA META DE VARRER DILMA E O PT DO GOVERNO. ALGUNS PRETENDEM MAIS, BANIR O PT DO CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL. DO LADO DOS SETORES ANTI GOLPISTAS O QUE SE VÊ É DISPERSÃO E CRESCENTE DESESPERANÇA. SEM FALAR NOS QUE SE INDIGNAM COM AS OPÇÕES FEITAS PELA PRESIDENTA, QUE SÓ TENDEM A AFASTÁ-LA CADA VEZ MAIS DE SUA BASE SOCIAL E ELEITORAL. O MAIS PREOCUPANTE NESSE QUADRO É O SILÊNCIO E IMOBILISMO DO PT. TALVEZ POR ISSO  JÁ COMEÇAM A VERIFICAR-SE DESERÇÕES E DECLÍNIO MORAL EM SUAS FILEIRAS. DE OUTRO LADO, TEM LULA QUE PARECE NÃO PRETENDER OU NÃO CONSEGUE ENGATAR-SE COM SEU PARTIDO E PROMOVER UMA REAÇÃO COESA E UNIFICADA AO GOLPISMO. RELIGAR LULA ORGANICAMENTE AO PT, CHAMAR A MILITÂNCIA À LUTA E AGREGAR A MASSA LULISTA NESSE ESFORÇO SERIA UMA SAÍDA POSSÍVEL E CONSEQUENTE PARA O IMPASSE.



16/09/2015 - Copyleft

A pergunta que espera uma resposta dos eleitores do governo

Muitos eleitores estão desesperançados, outros sem saber o que fazer e ainda outros tentando juntar os trapos. Falta agregação e esperança.


*José Carlos Peliano

Lula Marques / Agência PT
Perigo e oportunidade. Assim, o símbolo da escrita chinesa define crise. Dois caracteres diferentes se juntam, cada qual com sua simbologia, para expressar um momento intrincado, difícil, delicado.
 
Em situações como essa, o bom senso sugere ter calma e paciência para esperar que a tormenta se dissipe. Eventualmente engolir alguns sapos, retirar-se para bem longe onde não se ouça a trovoada, até mesmo tentar entender o porquê de tudo isso, enquanto se recupera o fôlego.
 
Muitos de nós já vem passando por essas providências à espera da mudança do atual cenário político brasileiro. Como diria nossas avós, a vaca ainda não foi para o brejo. É possível, portanto, evitar que ela se atole e aí ficar mais difícil recupera-la, às vezes até impossível.
 
Os eleitores da presidenta eleita votaram por sua permanência por mais quatro anos. Não só porque seu programa de governo anterior tinha uma ação social forte e consolidada via programas tais quais Minha Casa, Minha Vida, Pronatec, Bolsa Família. 
 
Mas também pelo fato de acenar novas medidas de expansão e melhoria da cobertura e atendimento social, além do econômico a ele vinculado como investimentos do PAC, entre eles, para infraestrutura e energias alternativas, ambos seguidos da criação de mais empregos e salários.
 
A crise internacional acabou trazendo seus efeitos mais perto do país ao final de seu primeiro mandato, embora a política econômica anterior tenha evitado que tal acontecesse durante anos e sustentado o tranco. Reservas consideráveis em moedas estrangeiras, comércio internacional razoável e situação interna confortável garantiam a situação político, institucional e econômica do país.
 
A crise na Zona do Euro, a retração da economia chinesa e o lengalenga da economia americana acabaram com a tranquilidade brasileira. As transações externas minguaram, os investimentos estrangeiros reduziram e a nossa moeda desvalorizou gradativamente.
 
Em cima dessa realidade, que a mídia conservadora juntamente com seus analistas de plantão não enxergam porque não querem ver, soma-se a eleição da presidenta para seu segundo mandato. Em vitória apertada, mas confirmada pelo Tribunal competente segundo a legislação vigente.
 
Mas a oposição contestou e ainda contesta com a testa cheia de marcas de marradas nas paredes, nas ameaças, nas bandeiras da turma do impeachment. Seu líder derrotado não aceita o resultado, considera-se o rei do país. De quê?
 
A nossa Justiça, em geral, não tem feito a devida justiça. A começar pelo chamado mensalão, seguindo a Lava Jato, a proporção esmagadora dos denunciados vem do partido do governo. Nenhum da oposição. 
 
Embora durmam nas gavetas das instâncias judiciais muitos processos com informações contra membros da oposição sem andamento, sem perspectivas, candidatos ao esquecimento ou à prescrição. Sem falar dos estapafúrdios ritos processuais seguidos nos respectivos julgamentos e formação dos processos. Cujas críticas são confirmadas por juristas renomados.
 
Em meio a essa maçaroca de desleixos, descasos e arranjos a mídia conservadora não perde tempo. Cai em cima diuturnamente com falsas informações, ocultações de notícias, desvirtuamento de manchetes e opiniões. Até mesmo seu braço estrangeiro estampa aqui e ali análises parciais e tendenciosas sobre a situação interna. Os interesses falam mais alto. Tudo contra o governo eleito democraticamente pelo povo. De novo, pela maioria dos eleitores.
 
A saída encontrada pela presidenta e seu governo foi a de tentar se aproximar da oposição para poder minimamente governar. Convocado então o ministro da Fazenda, um dos próximos da turma dos indignados. Deve ter ela pensado, melhor chegar perto deles para ver se é possível administrar do que ficar longe e não sentir a real temperatura do alvoroço.
 
Tem se dado mal a presidenta com a escolha feita. O partido do governo golpeado pelas denúncias de corrupção. O ministro fazendo o jogo da oposição até o recente pacote de maldades, a oposição continua com pé firme a favor do impeachment ou da renúncia da presidenta, a Justiça continua de olhos vendados não vendo nada da oposição e a mídia não perde nem o bonde, nem a esperança de ver o circo pegar fogo.
 
E a crise internacional deve levar tempo para se dissipar. A maré não está para peixe. Mato sem cachorro. O governo está acuado, amarrado, sem ter muito a fazer nesse cenário totalmente adverso.
 
E os eleitores da presidenta então? Muitos deles estão combatendo nas redes sociais a ferro e fogo em batalhas diárias contra tudo isso. Já que a mídia conservadora joga contra, as redes sociais jogam a favor. E bem.
 
Mas os demais eleitores estão quietos, calados. Muitos desesperançados, outros sem saber o que fazer e ainda outros tentando se juntar os trapos aqui e ali. Falta agregação, união de esforços e esperanças. Já que a oposição se junta oficialmente a favor do impeachment por que os eleitores de Dilma também não se aproximam a favor da defesa de seu mandato?
 
Essa a pergunta que não quer calar. Quer uma resposta dos eleitores de Dilma. Caso contrário, pode vir a acontecer o contrário. Uma dificuldade política e institucional tão grande para governar que, de duas uma, ou conseguem com a ajuda de todas as instâncias antidemocráticas o impeachment, ou, o que pode dar no mesmo, impeçam que a presidenta governe livre e desimpedida, mas amarrada como fantoche.
 
Está mais que na hora de os eleitores da presidenta se mobilizarem e se juntarem para combater o rolo compressor que segue o rastro enlouquecido da oposição. Melhor apoia-la agora, dando-lhe um voto de confiança, e negociar melhores condições de trabalho e salários depois. 
 
É preciso dar um basta e mostrar a força dos que querem democracia, mesmo com as dificuldades da hora. Caso contrário, o grande risco que se corre é o país voltar às mãos dos que têm interesses com o desmanche da Petrobras no comando da política do petróleo nacional. Além de se ver o estado voltar a ser privatizado, como ocorreu nos governos antes de Lula.
 
O futuro há de ser diferente do que foi nos tempos da ditadura, onde muitos dos que hoje estão se dizendo democratas do lado da oposição, estavam bandeados também ditando regras para o lado dos militares.
 
Como democracia implica em negociação que se faça então com o governo. Sindicatos, associações, grupos populares de todos os matizes, parlamentares fora da oposição, religiosos, enfim, todos aqueles que se sintam ultrajados pelo espetáculo sujo e de mau gosto patrocinado pela oposição se encontrem, se unam e definam aberta e democraticamente manifestações de apoio ao governo eleito. E repúdio aos zumbis derrotados pelo voto. O futuro do país pode estar em nossas mãos.
 
*colaborador da Carta Maior

A pergunta que espera uma resposta dos eleitores do governo - Carta Maior

Somos educados para o analfabetismo econômico - Carta Maior

Somos educados para o analfabetismo econômico - Carta Maior

Os informes 'apolíticos' da agência Standard & Poor's - Carta Maior

Os informes 'apolíticos' da agência Standard & Poor's - Carta Maior

O transporte passa a ser direito humano fundamental social - Carta Maior

16/09/2015 - Copyleft

O transporte passa a ser direito humano fundamental social

Nem só de más notícias, portanto, o Brasil está vivendo, embora a maior parte da mídia não dê atenção maior para as boas.


Jacques Távora Alfonsin

Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
O direito ao transporte vai integrar o artigo 6º da Constituição Federal, como direito humano fundamental social, junto a todos os outros lá previstos, como educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
 
Uma PEC (projeto de emenda constitucional) número 74/2013, de autoria da deputada Luiza Erundina, foi votada e aprovada no Senado, dia 9 deste setembro, e prevê-se a sua promulgação nesta semana, em sessão solene da mesma Casa Legislativa.
 
A notícia veiculada no site do Senado, foi também publicada no da Agência Brasil, nessa lendo-se o seguinte:
 
“A proposta foi apresentada em 2011, mas só avançou após as manifestações populares que ocorreram no país em junho de 2013. À época, um dos alvos dos protestos foi o transporte público. Na prática, segundo Erundina, a mudança no texto da Constituição abre caminho, por exemplo, para a proposição de outras leis para destinação de recursos ao setor de transportes, como ocorre em outras áreas.
 
“Saúde e educação, por exemplo, têm recursos vinculados orçamentariamente. Com isso, a União, os municípios e estados não podem deixar de destinar um percentual específico em lei para essas áreas. No caso do transporte, reconhecido como direito social pela Constituição, pode acontecer o mesmo, já que o novo texto gera um direito que o Estado é obrigado a atender, por meio de uma política pública que o assegure a todos os cidadãos”, explicou a deputada.”
 
Nem só de más notícias, portanto, o Brasil está vivendo, embora a maior parte da mídia não dê atenção maior para essa. Movimentos populares a ONGs defensoras dos direitos humanos sociais sabem que a injustiça social não tira férias e esses direitos estão sob permanente oposição político-jurídica.
 
É pouco provável que a PEC 74, apresentada em 2011, continuasse trancada em seu andamento congressual, se não tivesse havido, como informa a mesma notícia, a movimentação popular de 2013.
 
Essa é uma característica de todas as conquistas dos direitos sociais.  O seu reconhecimento em lei sofre sempre de um parto prolongado e  muito doloroso; mal nascida a lei, ela já começa a ser posta em dúvida sobre sua validade e eficácia, como a mesma notícia dá conta.
 
Tem-se explicado juridicamente o fato sob a justificativa (?) dessa espécie de direitos, por dependerem de ação do Poder Público, sempre ficarem sujeitos à sua própria “progressividade”, como se a sua previsão devesse servir sempre, e apenas, para o primeiro passo de uma caminhada que nunca se sabe bem quando e como vai começar.
 
Analisadas algumas emendas da nossa Constituição, desde sua promulgação em 1988, e alguns projetos de lei atualmente tramitando no Congresso Nacional, a nação pode e deve questionar se, em vez da referida progressividade, não houve infringência do princípio de direito próprio dos Estados democráticos de não permissão do chamado retrocesso social.
 
A licença para ampliar a possibilidade de se terceirizar o trabalho, de se reconhecer responsabilidade penal para pessoas com dezesseis anos, de se eliminar a obrigatoriedade de a rotulagem de mercadorias contendo transgênicos advertirem compradoras/es sobre isso, dão exemplo de projetos em vias de se transformar em lei, todos pondo em risco direitos humanos fundamentais.
 
A PEC 74 tem objetivo muito diferente desses outros. Enquanto o da terceirização e da rotulagem amplia os poderes econômicos das empresas, o primeiro livrando-as de obrigações trabalhistas, facilitando o caminho do desemprego, o segundo agride a saúde de consumidoras/es, escondendo os efeitos danosos capazes de serem desencadeados pela venda de produtos contendo transgênicos. O da responsabilidade penal estendida praticamente a crianças, como estão advertindo psiquiatras e especialistas em segurança pública, além de ineficaz para diminuir a criminalidade, vai aprimorar as escolas de crime das nossas prisões.
 
Talvez por essas razões, a deputada Luiza Erundina, conhecedora das manobras regimentais utilizadas no Congresso para acelerar projetos de lei como esses e trancar aqueles que defendem direitos humanos, já tratou de armar previamente a efetividade legal da PEC, chamando a atenção para a necessidade de se dar prosseguimento à pressão política por meio de novas leis, garantes de recursos próprios para a mesma se refletir, na prática do dia a dia das/os brasileiras/os.
 
Apontou os percentuais em dinheiro legalmente previstos como obrigatórios, por exemplo, para serem aplicados em saúde e educação, como uma forma válida de ser aproveitada também pelo direito ao transporte. A/o doente necessita deste para chegar ao hospital, a/o estudante precisa deste para chegar à escola, o povo todo precisa deste para chegar ao trabalho, ao retorno para a casa, ao lazer.
 
Que o direito ao transporte, enfim, agora consagrado nessa nova PEC aumente, também pelos seus efeitos indiretos em conforto e segurança a serem implementados em veículos, ruas e estradas, as nossas chances de alcançar uma convivência própria de uma “sociedade fraterna” como a prevista no preâmbulo da nossa Constituição Federal.


Créditos da foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
O transporte passa a ser direito humano fundamental social - Carta Maior

Comércio mundial desacelera e põe em dúvida força da globalização | Valor Econômico

A CRISE É GLOBAL

Comércio mundial desacelera e põe em dúvida força da globalização | Valor Econômico

Altamiro Borges: Guerra do impeachment chega ao plenário

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Guerra do impeachment chega ao plenário

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Até aqui, as articulações e pregações da oposição para remover a presidente Dilma do governo ocorriam nos gabinetes, nas entrevistas aos jornalistas no salão verde e nas redes sociais. Ontem, pela primeira vez, a luta política desembarcou no plenário da Câmara, dominou a sessão e adiou votações. A ofensiva da oposição encontrou reação à altura dos governistas e até o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi chamado de golpista.

Tudo começou no início da noite quando o líder do DEM, Mendonça Neto, tal como anunciado, apresentou uma longa questão de ordem a Cunha sobre os ritos e regras que regerão a tramitação dos pedidos de abertura de processo de impeachment já encaminhados à presidência. São 13. Cunha afirmou que estava “recolhendo” a questão de ordem para analisá-la e responder posteriormente. Mendoncinha, como é chamado o líder do DEM, sugeriu que ele a encaminhasse à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Começou então a reação dos governistas.

O vice-líder Silvio Costa (PSC-PE) foi o primeiro a discursar, com a indignação de sempre, lembrando a Cunha os dispositivos do Regimento segundo os quais só podem ser formuladas questões de ordem relacionadas com a Ordem do Dia. Se o impeachment não estava em pauta, a questão era indevida, não devia sequer ter sido lida e muito menos acolhida.

- Quando Vossa Excelência acolhe esta questão de ordem indevida, está compactuando com os golpistas da oposição. E se remeter esta consulta à CCJ para criar fato político, estará sendo golpista – vociferou Costa diante de um Cunha impassível.

Em seguida o líder do Governo, José Guimarães (PT-CE), ocupou a tribuna para também condenar as articulações pelo impeachment, evocando as lutas pela restauração democrática e os sacrifícios dos que lutaram na resistência à ditadura. Mal começou a falar, entretanto, o deputado auto-declarado de extrema direita Jair Bolsonaro resolveu desestabilizá-lo. Enfileirou uma série de xingamentos à presidente Dilma reforçados com gestos agressivos: “aquela terrorista, sequestradora, assaltante...”. Quem reagiu e partiu para cima foi o deputado Orlando Silva, do PCdoB-SP. A turma do “deixa disso” os apartou antes que fossem às vias de fato. Guimarães concluiu seu discurso.

Cunha então deu a palavra ao vice-líder tucano Bruno Araújo (PSDB-PE), para outro longo e exaltado discurso em que chamou reiteradamente a presidente Dilma de mentirosa e defendeu seu impeachment.

Do lado esquerdo do plenário foi a vez de Jandira Feghali, líder do PCdoB, ocupar a tribuna para o discurso mais forte da noite, embora não o último da série. Sem perder a serenidade, controlando os graves e agudos, medindo e escolhendo as palavras, Jandira disse que não generalizaria, pois tinha muitos colegas da oposição na conta de democratas sinceros. Feita a ressalva, revisitou a luta democrática para dizer que afastar Dilma sem crime configurado seria um retorno inadmissível ao regime de exceção. E que se houve luta contra a ditadura, apesar de sua força bruta, haveria agora também em defesa da ordem democrática e da vontade popular que elegeu Dilma. 

Lembrou a crise de 61 e invocou Brizola, que comandou a campanha da legalidade para garantir a posse de Jango. “Brizola faz falta nesta hora”. Lembrou o editorial “Basta”, do Correio da Manhã, que abriu caminho para o golpe em 1964, para condenar o editorial “Ultima chance”, publicado pela Folha de S. Paulo no último domingo, 13/9. “Mario Covas, um democrata cujo busto está logo ali, teria vergonha de muitos tucanos que andam pregando o golpe”. E enaltecendo a trajetória, a probidade e a conduta de Dilma, disse que muitos ali no plenário não tinham moral nem estatura para atacá-la. Um bom discurso, ora aplaudido pela lado esquerdo, ora vaiado pela lado direito do plenário. Jandira, hoje um dos destaques da base governista, não se abalou. Falou quantas verdades e desaforos quis.

O próprio Mendonça Neto voltou em seguida à tribuna para lembrar que PT, quando comandou a campanha pelo impeachment de Collor, ou quando pediu, em vão, a abertura de processo contra Fernando Henrique, não via golpismo nisso. Outros se lhe seguiram, com discursos menos brilhantes mas não menos exaltados. Começou uma guerra política, uma luta de poder que terá brigas de rua e de plenário. Assim será até que haja um desfecho, seja ele qual for.
Altamiro Borges: Guerra do impeachment chega ao plenário: Por Tereza Cruvinel, em seu blog : Até aqui, as articulações e pregações da oposição para remover a presidente Dilma do governo ocorriam no...

CLAUDICANDO: A ditadura planetária dos Estados Unidos e o golpe contra Dilma. A situação do mundo e por consequência a do Brasil está complexa e imprevisível.

UMA DAS AVALIAÇÕES MAIS HONESTAS ENTRE AS QUE CIRCULAM NA WEB. E É POR ANALISAR A CONJUNTURA PELOS DIVERSOS ÂNGULOS DO QUADRO DELETÉRIO QUE INSTALA-SE NO PAÍS.



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A ditadura planetária dos Estados Unidos e o golpe contra Dilma. A situação do mundo e por consequência a do Brasil está complexa e imprevisível.


Por Thomas de Toledo, em seu blog

A crise global do capitalismo vive seu 8º ano, levando países à falência e ao aumento generalizado do desemprego e da pobreza. O conflito na Síria está acirrando-se e seu desfecho (ou não) pode levar o mundo a uma guerra de enormes proporções, capaz de gerar ondas cada vez maiores de refugiados. Os EUA tensionam as Coreias e provocam na Ucrânia, levando instabilidade às proximidades da China e Rússia. Fomentam juntos com aliados (União Europeia, Turquia, Catar, Arábia Saudita e principalmente Israel) grupos terroristas no Oriente Médio e na África, o que justifica cada vez mais gastos militares no orçamento para guerras por petróleo, gás, água e rotas estratégicas. Em termos comerciais, preparam o TTP, TTIP e TISA, tratados de livre comércio que anexarão economias de países inteiros ao espaço econômico dos Estados Unidos, o que seria desastroso aos direitos sociais, às democracias e ao meio-ambiente. Pra completar, procuram desestabilizar as nações latino-americanas, financiando grupos de extrema-direita, fascistas, ultra-liberais e fundamentalistas cristãos a promoverem uma agenda golpista no Brasil, Equador, Venezuela, Argentina e outros países da região. O objetivo é derrubar governos populares para ter retomar uma onda de privatizações visando especialmente as empresas petrolíferas. O Estados Unidos preparam, portanto, um assalto final ao mundo: uma ditadura militar e econômica planetária. O golpe no Brasil faz parte de uma agenda internacional.

O governo Dilma está sob massacre diário dos meios de comunicações, robôs e páginas de redes sociais muito bem pagas para fomentarem uma agenda golpista. A linha sucessória em três níveis é do PMDB (Temer, Cunha e Calheiros), que controla as duas casas e possui uma considerável presença no governo federal, Estados e municípios. A Polícia Federal, Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal trabalham sob os holofotes da mídia hegemônica privada, que define quem é culpado antes do julgamento e escolhe quais pessoas e quais partidos devem ou não ser investigados. Ao ocultar os crimes que envolvem o PSDB, o PMDB e o capital financeiro, a mídia colabora para o proliferamento de uma extrema-direita com discurso de ódio, que pede até a volta da ditadura militar. Contribui também para gerar más expectativas na economia, desestimulando o ambiente nacional para novos investimentos e fragilizando a Petrobrás, exatamente quando o pré-sal bate recordes de produção, num contexto de aumento dos conflitos no Oriente Médio.

Assim, a crise econômica finalmente abateu-se sobre o Brasil, exatamente quando o governo deixou de realizar políticas anticíclicas e adotou uma agenda de austeridade. As classes dominantes, o grande capital e os donos da grana condicionam o apoio à permanência de Dilma no governo, exigindo que os custos do ajuste fiscal recaiam sobre os trabalhadores. Os movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda pedem o contrário, que o governo não mexa nos direitos sociais, trabalhistas, nem sejam feitos cortes em programas de distribuição de renda e pedem que o ajuste fiscal recaia sobre os mais ricos com taxação das grandes fortunas. A luta de classes evidencia-se.

Ou seja, em um clima no qual os Estados Unidos operam um plano de dominação planetária que pode tornar-se uma guerra global, com perigosos acordos comerciais sendo implantados a toque de caixa, uma onda de golpes e falsas revoluções na América Latina, o governo Dilma enfrenta um cenário doméstico sem precedentes. Em uma correlação de forças desfavorável, com um congresso impondo uma agenda retrógrada, as classes dominantes exigindo cortes sociais e os movimentos populares demandando sinais à esquerda, o cenário agudiza-se sob o pano de fundo de uma crise econômica.

Em meio a esta turbulência está uma pessoa, uma mulher chamada Dilma Vana Rousseff. Para ela, diariamente são enviadas ondas de ódio e sentimentos tóxicos. Não existem governadores, senadores, deputados, prefeitos, vereadores, juízes ou desembargadores. Existe apenas uma pessoa, de um governo, de um partido, que em tese se removida resolveria todos os males do planeta. O demônio, responsável por todos os males, pela crise, corrupção, falta de ônibus e de água, por tudo, ganha nome. Este nome sucessivamente repetido como sendo o único mal do país acaba por dar liberdade para todos os outros males agirem impunemente.

E assim, o Brasil acordaria no dia seguinte: presidente Michel Temer, vice-presidente Eduardo Cunha, presidente do Congresso Renan Calheiros. Lindo! O PSDB, derrotado em 2002, 2006, 2010 e 2014 voltaria ao governo com alguns ministérios. As bancadas BBBB (Balas, Bife, Bíblia e Bancos) indicariam seus nomes aos cargos estratégicos a cada um. A agenda de redução da maioridade penal, perda de direitos democráticos e trabalhistas e retrocessos ambientais seria oficialmente assumida pelo governo. O financiamento empresarial de campanhas consolidaria o poder das grandes empresas sobre os governos e parlamentos. Os custos da crise seria passados em doses muito piores aos trabalhadores e os programas sociais seriam extintos. Por pressão dos Estados Unidos, o Brasil assinaria todos os acordos de livre-comércio, o que seria desastroso às empresas nacionais. Passaria a apoiar as oposições golpistas na América Latina e a afastar-se do BRICS, da África e dos países em desenvolvimento. Provavelmente submeter-se-ia a missões militares internacionais em guerra dos EUA.


Resultado: em 2018, Temer teria muito dinheiro para ser candidato à reeleição e o PMDB iniciaria sua dinastia em uma coalizão de direita pró-imperialista.

Portanto, compreendam: quanto mais Dilma resistir, mais esse projeto é enfraquecido. Dilma, uma mulher que enfrentou as piores torturas na ditadura militar, tem a missão de resistir, resistir, resistir e resistir até o fim. É preciso que ela encontre forças para recompor a base do governo, a credibilidade política e o rumo para o crescimento econômico. Sim, ela precisa dar mais sinais à esquerda e às demandas dos movimentos sociais. Mas também cabe a nós pautar e disputar os rumos do Brasil que queremos.

CLAUDICANDO: A ditadura planetária dos Estados Unidos e o golpe contra Dilma. A situação do mundo e por consequência a do Brasil está complexa e imprevisível.