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segunda-feira, 6 de julho de 2015

BRICS: Criação da Rede de Universidades do grupo deve sair do papel em Outubro

BRICS: Criação da Rede de Universidades do grupo deve sair do papel em Outubro

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Os estabelecimentos de ensino superior do Brics planejam concluir a criação da Liga de Universidades e da Rede de Universidades durante a cúpula de reitores marcada para outubro, em Pequim, apenas dois anos após o surgimento da iniciativa.
De acordo com Aleksêi Maslov, professor da Escola Superior de Economia, que supervisiona os trabalhos russos na Liga, o principal objetivo dessas estruturas é ampliar e simplificar a mobilidade acadêmica e desenvolver a pesquisa científico-analítica entre as universidades dos membros do bloco.
A Liga das Universidades, uma espécie de associação das melhores universidades dos países do Brics, recebeu o apoio de algumas das maiores instituições de ensino russas, incluindo a Escola Superior de Economia, a Universidade Estatal de São Petersburgo e Universidade Federal do Extremo Oriente.
“Espera-se que algumas universidades e centros anunciem, no âmbito da Liga, projetos de pesquisa prioritários cujos resultados sejam importantes para todos os Estados-membros do bloco. Por exemplo, projetos na área de economia, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, energia e ciências naturais”, diz Maslov.
O vice-reitor da Universidade Federal dos Urais (UrFU), Maksim Khomiakov, ressalta que a aproximação dos países dos Brics deverá estimular a convergência nos setores de educação, ciência e inovação.
“É curioso notar que as agências de classificação também compreendem isso – tanto a QS como a Times Higher Education estão criando rankings para as universidades dos países do Brics e, separadamente, dos países com economias emergentes”, diz o vice-reitor da UrFU.
Porém, segundo Khomiakov, essas classificações não fazem sentido sem a criação de um espaço científico-educacional comum. “A estrutura da Liga e o projeto da rede de universidades estão sendo projetados para apoiar uma cooperação real”, afirma.
Gleb Fiódorov

Medvedev ordena assinatura de memorando do BRICS sobre cooperação científica

O primeiro-ministro russo Dmítri Medvedev determinou que a Rússia assinará o Memorando Sobre Cooperação nas Áreas Científica, Tecnológica e de Inovação entre os países do Brics, de acordo com comunicado publicado no site do governo.
O comunicado fala sobre a ordem de o “Ministério da Educação e Ciências da Rússia assinar o memorando citado em nome do Governo da Federação Russa, permitindo, no curso das negociações sobre sua assinatura, que se introduzam alterações no projeto, desde que essas não modifiquem seus fundamentos”.
O memorando visa, entre outros, a um aumento da cooperação nas áreas de segurança alimentar e estabilidade agrícola, mudança do clima e minimização dos efeitos de desastres naturais e fontes de energia novas e renováveis.
Ele deverá servir de base para uma parceria estratégica intergovernamental do Brics voltada para o fortalecimento da cooperação em áreas determinadas, assim como assegurar os direitos de uso de resultados de atividades intelectuais.
Em conformidade com a Declaração de Fortaleza, adotada na cidade homônima durante a sexta cúpula dos Brics, em 2014, um Memorando de Entendimento sobre Ciência, Tecnologia e Inovação já foi assinado por ministros das Ciências e Tecnologia dos países-membros.
Publicado originalmente pela agência Ria-Nôvosti
BRICS: Criação da Rede de Universidades do grupo deve sair do papel em Outubro

domingo, 5 de julho de 2015

Opera Mundi - Filho de chanceler confirma documento: "meu pai sabia que Allende no poder despertaria direita mais dura"

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A Mafia e os EUA – “Nada são apenas negócios” ambos se merecem! | Historias e Legalidade

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FUP - Defesa da Petrobrás e do pré-sal será pauta única da campanha reivindicatória dos petroleiros

DEFENDENDO A PETOBRAS E O PETRÓLEO SEM FAZER CORO COM O GOLPISMO

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Maria Lucia Fattorelli apresenta seus achados de Auditoria da Dívida Gre...

Em SP, professores estaduais complementam renda com 2º emprego

A Miséria da Ideologia Libertariana do Tea Party Brazileiro


Grupo tradicional cristão norte-americano comemora o reconhecimento dos direitos civis para os negros
Nesta imagem temos um grupo tradicional cristão norte-americano que comemora o reconhecimento dos direitos civis para os negros
Um dos problemas do argumento culturalista é que ele é burramente preguiçoso e muitas vezes é apenas uma outra face do naturalismo. Muitos neoconservadores tentando fazer do limão uma limonada, argumentam que o reconhecimento jurídico do casamento gay nos EUA ocorreu por causa da moldura libertária inscrita na cultura cristã ocidental. É o velho raciocínio culturalista (ideológico) batido do “gene” de origem.
Ignora e menospreza (ideologicamente),  o papel da história de lutas dos movimentos civis por reconhecimento, em particular, do movimento LGBTI. Os movimentos sociais, de modo geral, contribuem para direta ou indiretamente para importantes mudanças sociais, uma vez que visibilizam e inserem na esfera pública demandas de reconhecimento até então desconhecidas, possibilitando processos coletivos de aprendizado e atualização do conteúdo semântico de noções de justiça. Se dependêssemos exclusivamente do “gene” cultural cristão de origem, estaríamos ainda jogando pedras em mulheres e gays nas praças públicas (lembrando que muitos cristãos obscurantistas ainda fazem ou desejam essa prática). Evidentemente, o cristianismo, precisamente, o humanismo cristão participou ativamente em diferentes lutas por reconhecimento, não enquanto bloco coletivo coeso, mas enquanto segmentos ou frações internas da tradição cristã que flertam mais com o secularismo e com ideais de emancipação (exemplo de teólogos batistas que lutaram por direitos civis nos EUA e de lideres católicos vinculados a  Teologia da Libertação que lutam contra a pobreza e desigualdade social). Mas mesmo esses não se inspiram unicamente no cristianismo e em alguns casos reinterpretam seletivamente a teodiceia de justificação da ação coletiva.
Desmente também o raciocínio culturalista dos neconservadores  o fato de importantes lutas sociais terem sido travadas no interior do próprio cristianismo e este, como é sabido, já sofreu mudanças valorativas internas desde sua origem (a Reforma Protestante não foi um acordo de cavalheiros cristãos, basta lembrar a sangrenta Noite de São Bartolomeu).  Além disso, o problema no argumento neoconservador é que ele ignora (movido por má fé) dois fatos empíricos, exaustivamente abordados e investigados por estudiosos da religião e da cultura (mitólogos, sociólogos, historiadores, etnólogos e teólogos).
Em primeiro lugar, não faltam declarações no cristianismo ocidental de exclusivismo moral, isto é, que princípios valorativos não devem ser aplicados a coletividades exteriores da comunidade religiosa ou política cristã. Algumas vertentes conservadoras do neopetencostalismo e o catolicismo conservador norte-americano são casos exemplares de negação do reconhecimento social de formas de arranjos familiares fora da matriz cristã. Defendem um sentido estreito exclusivista de dignidade humana, deixando de fora formas de vida que não fazem parte da confissão religiosa cristã.
Em segundo lugar, em todas as tradições religiosas mundiais (hinduísmo, judaísmo, budismo, confucionismo, cristianismo e islamismo) encontramos “potenciais universalistas” e “cerceamentos particularistas”. Nesse caso, Mahatma Gandhi e Dalai Lama são os melhores exemplos. Outro caso exemplar é a atual encíclica papal que incorpora no conteúdo do humanismo cristão uma compreensão ecológica que já existe em outras tradições religiosas, a exemplo do budismo.
Considerando os dois fatos acima mencionados, o que vai ser decisivo para qual direção vai se inclinar determinada confissão religiosa na relação pendular entre potenciais universalistas e cerceamentos particularistas é o estado de luta entre os grupos sociais que disputam poder e hegemonia no interior de cada tradição religiosa. No interior do catolicismo, por exemplo, o grupo do qual faz parte o atual Papa Francisco se inspira nas ideias reformistas e ecológicas de São Francisco de Assis (lembrando que se trata de uma doutrina que não é uma unanimidade no interior das diversas correntes ideológicas internas do catolicismo).
Enfim, a história do cristianismo é uma história de avanços e recuos civilizatórios, de acréscimos e supressão de ideias, de interpretações e reinterpretações de sua teodicéia. Essa história processual precisa ser considerada para não se idealizar ingenuamente uma tradição cultural que não é e nunca foi estática.
O mesmo pode ser dito em relação ao liberalismo norte-americano. Seu conteúdo semântico mudou bastante desde sua articulação teórica mais explicita nos escritos políticos de John Locke, no século XVII. Ao contrário das mentes equinas que tomam o liberalismo como homogêneo, o reduzindo ao liberalismo econômico ( que também não é homogêneo), existem várias vertentes em conflito no interior do espectro do liberalismo – principalmente no liberalismo político. Conflitos dinamizados sobre o próprio sentido de liberdade, jamais entendido de modo único e muito menos como apenas “liberdade individual” ( um hiperbem moral compartilhado por filósofos libertarianos, mas que não é o único sentido de justiça do liberalismo e, em muitas de suas variantes nem é o mais discutido). Além de divergências internas entre as vertentes utilitaristas, libertarianas e comunitaristas, ainda existem os conflitos ideológicos entre diferentes sentidos de “libertação”: a distinção entre “libertação como emancipação” e “libertação como autonomia contra as formas de alienação” pode parecer sútil, mas não para os seus articuladores e interpretes (1). Isso explica por exemplo o conflito político intenso e ideológico entre os dois mais importantes partidos liberais dos EUA: o partido republicano e o partido democrata. E explica também as diferenças de preferência partidário-ideológica entre os mais diversos grupos sociais e minorias (mulheres, negros, latinos etc.). Ou seja, há uma heterogeneidade (sincrônica e diacrônica) de ideias, atores e influências (internas e externas) tanto no cristianismo quanto no liberalismo que não permite determinar um único nexo causal, nem muito menos decisivo.
Um típico liberal a favor do casamento gay no Brasil
Um típico liberal a favor do liberdade sexual, da prostituição e do livre consumo de drogas no Brasil
Assim, os ideólogos são artífices da má-fé porque ocultam a diversidade de ideias e sentidos de justiça (2). São ideólogos justamente porque em meio a uma derrota ideológica, tentam converter em sucesso hoje a experiência do fracasso de ontem. A exemplo disso, neoconservadores brasileiros que flertam diariamente com os autoritarismos de políticos obscurantistas como Bolsonaro e Marco Feliciano resolveram agora violentar a inteligência pública e defender que o reconhecimento legal do casamento gay nos EUA é mais um exemplo que confirma as “virtudes” do capitalismo liberal-cristão-ocidental.
Os neoconservadores provam que a razão cínica não tem fronteiras e que pode nadar de braçadas no oceano da escatologia. O reconhecimento jurídico do casamento gay foi o resultado-síntese de uma constelação de fatos sociais, dentre os quais, merece ser destacado as lutas históricas por reconhecimento do movimento gay, o liberalismo (mas não apenas ele), o forte engajamento político do partido democrata e, em particular, a atuação pessoal do presidente Barak Obama (um político do partido democrata, mas também um protestante secularista) e claro, para desgosto amargo dos neoconservadores, da força e legitimidade do Estado Constitucional de Direito – a Suprema Corte  (um aparelho estatal) bateu o martelo final.
Como não podem admitir a derrota histórica nos EUA, a versão canarinho e canalhinha do Tea Partynorte-americano resolve reinterpretar os fatos históricos e sociais ao seu gosto escatológico de uma sociodicéia libertariana (o DNA liberal-cristão-capitalista-ocidental-norte-americano é o ponto de partida e de chegada da história evolutiva). Os jovens crentes e bobos da corte libertariana que sonham com o Brasil um dia se tornar Brazil comem o discurso como gado em pasto. Uma das facetas do raciocínio ideológico dos neoconservadores é ocultar a história dos conflitos e contradições, e narrar um conto de fadas para adultos. Confundem condição necessária com condição suficiente. Assim fica mais fácil iludir o outro e se auto-iludir. Assim opera a fábrica ideológica de rebanhos domesticados.
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1) Para quem deseja os diferentes sentidos de “libertação” e como são agenciados seletivamente por diferentes grupos sociais em conflito, destaco a leitura obrigatória de “O novo espírito do capitalismo” (Luc Boltanski e Ève Chiapello).
2) Para saber mais sobre os diferentes sentidos de justiça em disputa no interior do liberalismo político, vale a pena a leitura de ” Justiça: o que é fazer a coisa certa” (Michael Sandel) e “Esferas da Justiça” (Michael Walzer) e “Contextos da Justiça” (Rainer Forst).
vi no : http://www.cartapotiguar.com.br/2015/06/30/a-miseria-da-ideologia-libertariana-do-tea-party-brazileiro/

A Miséria da Ideologia Libertariana do Tea Party Brazileiro

Estados aumentam arrecadação com ICMS da energia e da gasolina e jogam culpa na Dilma e no Governo Federal



Graças aos reajustes de energia elétrica e de combustíveis, os Estados conseguiram ampliar a arrecadação de impostos nos primeiros quatro meses de 2015. Em 17 Estados, a elevação do ICMS sobre estes dois itens reforçou o caixa, como no Pará, onde a arrecadação foi 31% maior entre os meses janeiro e abril de 2015, comparado com o mesmo período do ano passado.

Já no Rio Grande do Sul, a estimativa é de que a receita extra chegue a R$ 600 milhões. O aumento da arrecadação do ICMS na energia e nos combustíveis acaba compensando a queda da atividade no comércio e na indústria.

No fAlha

Apesar da crise, Estados ampliam arrecadação com reajustes de energia

Em meio à crise econômica e à grave situação das finanças públicas, a maioria dos Estados conseguiu ampliar em números reais a arrecadação de impostos nos primeiros meses de 2015.

Os fortes reajustes de combustíveis e da energia elétrica no semestre levaram a um consequente aumento da arrecadação do ICMS sobre esses dois itens, o que reforçou o caixa dos governadores.

Levantamento mostra que a arrecadação caiu só em 9 dos 26 Estados. Grandes economias como Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Bahia elevaram a arrecadação em números reais.

Em Santa Catarina, por exemplo, o valor obtido com ICMS pelo consumo de energia no mês de maio pelo governo praticamente dobrou em comparação com 2014.

Em locais como Mato Grosso e Bahia, a arrecadação com os setores de combustíveis e de energia corresponde a mais de 35% do total obtido com o ICMS, imposto que é a base dos caixas estaduais.

O aumento nas contas de luz no início do ano foi de até 48%, com reajuste médio de 23%. Com a elevação da tarifa bem superior à inflação e a alíquota de imposto mantida igual, o valor obtido pelos Estados aumentou.

A verba extra pode compensar a arrecadação menor com a indústria e o comércio, já que o ICMS é muito sensível à diminuição da atividade econômica.

O governo do Rio Grande do Sul estima que, neste ano, a receita extra decorrente dos aumentos tarifários chegue a R$ 600 milhões. O volume é suficiente para quitar um terço de um mês da folha de pagamento, que o Estado vem sofrendo para manter em dia.

"Os preços administrados, como energia elétrica, têm subido absurdamente e esse é um imposto do qual não se foge", afirma o secretário da Fazenda de Pernambuco, Márcio Stefanni.

O professor de direito tributário da Universidade Federal da Bahia Helcônio Almeida afirma que energia, telecomunicações e combustível são hoje os grandes contribuintes dos Estados devido às alíquotas "altíssimas" e pelo regime de arrecadação "insonegável", junto às concessionárias.

"A crise dos Estados não é maior por conta disso. Não tem como deixar de pagar conta de luz ou do combustível ou do telefone. Quando se fala em aumento de energia elétrica, pode-se colocar na conta um aumento de imposto também."

O Rio de Janeiro teve a maior queda de arrecadação entre os Estados no período, mas o governo diz que houve uma mudança no método de contabilidade neste ano.

Ainda assim, segundo a Secretaria da Fazenda, as receitas do ICMS recuaram, entre outros motivos, devido à incerteza na indústria do petróleo, o que prejudicou a arrecadação e provocou até atrasos em pagamentos.


No Luiz Müller Blog, via http://www.contextolivre.com.br/2015/07/estados-aumentam-arrecadacao-com-icms.html
Estados aumentam arrecadação com ICMS da energia e da gasolina e jogam culpa na Dilma e no Governo Federal

Altamiro Borges: Governo Dilma e os golpes da mídia

A PRIMEIRA ELEIÇÃO FICHA LIMPA GEROU A BANCADA MAIS SUJA DE TODA A HISTÓRIA.



Altamiro Borges: Governo Dilma e os golpes da mídia: Do site da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul : "A América Latina foi o laboratório do neoliberalismo no mundo, com base...

ÍNTEGRA DO HABEAS CORPUS PREVENTIVO DE JOSÉ DIRCEU

HC versão final.pdf - Google Drive

Que horas ela volta?: Luta de classes à brasileira - Carta Maior

Que horas ela volta?: Luta de classes à brasileira - Carta Maior

Frente Nacional Popular e Democrática - Carta Maior

03/07/2015 - Copyleft

Frente Nacional Popular e Democrática

Movimento político não partidário, a Frente se propõe a reunir aqueles que lutam pela segurança institucional e aprofundamento da democracia.


http://ramaral.org/

reprodução
A defesa das conquistas dos trabalhadores alcançadas nos últimos 12 anos, o respaldo ao governo Dilma Rousseff, não obstante abordagens críticas aos planos de ajuste econômico; e um objetivo claro de unir forças democráticas de forma a evitar que o país ceda a forças conservadoras e retroceda em avanços e conquistas históricas da jovem democracia brasileira. Esses foram os pontos comuns das falas que se sucederam durante o ato “Pró Frente Nacional Popular e Democrática” que lotou o auditório do 20º andar do Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, na noite do dia 29 de junho.
 
Movimento político não partidário, a Frente se propõe a reunir aqueles que lutam pela segurança institucional e aprofundamento da democracia, pela governança, pela recuperação da economia brasileira, pela defesa de nossa soberania e das riquezas nacionais, pela defesa dos interesses dos trabalhadores e assalariados em geral, e pelo desenvolvimento econômico com emprego e distribuição de renda.
 
Organizado pelos Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP), pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (CEBELA) e pelo Movimento de Defesa da Economia Nacional (MODECON), o evento foi aberto pelo presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos-IBEP, professor Roberto Amaral, compondo uma mesa com o ex-governador do R.G. do Sul, Tarso Genro, com os presidentes do Clube de Engenharia, engenheiro Francis Boghossian, do CEBELA, professor Pedricto Rocha, e do MODECOM, professor Lincoln Penna; e com embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, o jurista Marcelo Lavenére, os deputados federais Glauber Braga (PSB/RJ) e Jandira Feghalli (PCdoB), o deputado estadual Wanderson (PSB), o vereador Leonel Brizola Neto, ao lado de lideranças sindicais e sociais, como representantes do MST e da “Consulta Popular”. Na abertura, Roberto Amaral, destacando a importância daquele encontro, dado o quadro que vive o país, saudou os presentes que ali estavam, registrando que os deputados Alexandre Molon e Wadih Damous ( PT/RJ ) e o senador Lindbergh Farias ( PT/RJ ) enviavam mensagens de apoio ao ato, ausentes uma vez que estariam em reunião em Brasília, na mesma hora. Também encaminhou mensagem de apoio e solidariedade o ex-senador Eduardo Suplicy, de São Paulo o ex-governador Claudio Lembo e os ex-ministros Luiz Carlos Bresser-Pereira e Celso Amorim.
 
Tarso Genro destacou que o país vive um desmonte da esfera política, da legitimidade dos partidos e um forte desgaste e dissolução do projeto democrático conquistado na Constituição de 1988. “Isso está claro na parcialidade da mídia e no cada vez mais evidente fascismo incrustado na cabeça de setores que têm patrocinado cenas de violência contra minorias e políticos. Tais cenas não são acidentes, mas compõem o caldo de uma cultura política de uma direita fascista que ascende no país”. O ex-governador apontou a necessidade de se costurar um programa democrático, progressista e transformador, inspirado nos ideais de justiça, igualdade e liberdade. Segundo ele, “esses valores estão sendo sucateados em todo mundo. O capital financeiro capturou os Estados e baixou a receita para destruir a esfera da política”.
 
A união de forças e a proposta de uma agenda objetiva também foram destacas pela deputada Jandira Feghalli. “Não se faz política sozinho e a criação de Frentes faz parte da nossa construção política. Uma frente pela defesa da economia nacional e da Petrobras é fundamental agora. Não podemos permitir a destruição da imagem da empresa e do seu papel no desenvolvimento nacional. É preciso enfrentar os pilares macroeconômicos, reduzir juros, taxar grandes fortunas e lutar por reformas estruturais, como o fim do financiamento de campanha por empresas e a regulação da comunicação”, declarou. Jandira também apontou a necessidade da luta contra o conservadorismo que tomou conta do Legislativo.
 
O deputado Glauber Rocha destacou que ainda há resistência na Câmara Federal, que os representantes progressistas no Congresso Nacional têm enfrentado grandes dificuldades, evidenciando a necessidade de uma frente popular. “Eu poderia citar a reversão que está sendo colocada para votação do Estatuto do Desarmamento ou a agenda já pronta para votação da modificação da demarcação das terras indígenas. Poderia falar que há poucas semanas não votamos a flexibilização da tortura por agentes de Estado porque, por poucos votos, conseguimos impedir aquela votação. Semanalmente temos enfrentado uma agenda que é preocupante para todo o Brasil, e precisamos reagir”, finalizou.
 
Dando prosseguimento ao ato, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães ressalta a importância da formação da Frente, sobretudo porque “o governo federal encontra-se na defensiva, sendo levado à adoção de políticas que se rendem aos setores adversários; logo, podendo representar um retrocesso em relação aos avanços obtidos nos últimos governos”. Chama particular atenção para que “devamos evitar que se cometa erros na condução da economia nacional e no papel do Brasil na esfera regional e internacional”.
 
Com ênfase nas lutas recentes do povo brasileiro pela Democracia e na ‘Carta Constituinte de 1988’, Marcelo Lavenére dirige-se aos presentes. Afirma que a “democracia está em risco no Brasil”; que os meios de comunicação se encontram em poucas mãos, expressando os interesses de grupos poderosos que querem um retrocesso; que as conquistas materiais dos amplos segmentos da sociedade estão sob ameaça, e que só poderá existir garantias reais para a população nas condições de “aprofundamento de uma verdadeira democracia popular”.
 
Por fim, Roberto Amaral ao encerrar o Ato, e consolidando o caráter do evento – ao registrar que tal processo está ocorrendo em distintos estados brasileiros –, evoca o porquê de uma Frente Nacional Popular e Democrática; as circunstâncias históricas que, a exemplo do passado no Brasil, tornam necessárias uma organização como esta, hoje. Pois, como ontem, no presente, se coloca, mais uma vez, o necessário processo de formação da Frente popular como aquele instrumento que exigiu o fim do “Estado Novo”, que esteve à frente da campanha do “O petróleo é nosso”, na luta contra a ditadura militar, pela anistia e pelas “Diretas-já”. De uma Frente que seja a expressão do movimento social, dos sindicatos, que acolha os partidos políticos, e os setores liberais que acreditam no caminho da democracia. Diz que “este é o desafio frente ao povo brasileiro e que todos, num sentido de unidade, e acima de partidos políticos, temos de construir com a sociedade um projeto de país para avançar e lutar contra os retrocessos”. Diz Amaral que, “não obstante as críticas ao chamado ‘ajuste econômico’, há que apoiar o governo Dilma Rousseff”. Prossegue: “ e, por essa razão, é fundamental que a Frente formule suas críticas apontando qual seria o caminho a seguir, quais seriam suas proposições no campo político-econômico,” afirmando a necessidade de o movimento social formular sua alternativa ao ‘ajuste’. Lembra que cabe identificar o espírito da Frente como o que surgiu, de forma instintiva, espontânea e necessária naqueles poucos dias que antecederam ao segundo turno das eleições presidenciais; que sim formaram uma unidade popular silenciosa, e entre toda a esquerda e mesmo setores liberais; entre os que quiseram (e conseguiram ) evitar uma derrota para a reação, o conservadorismo e a direita, enfim.
 
Naquele auditório do Clube de Engenharia, entre parlamentares, entidades sindicais e associações de classe, intelectuais e acadêmicos, empresários, cientistas, juristas, jornalistas, advogados, estudantes e representantes da sociedade civil organizada foi então, no Rio de Janeiro, lançado o movimento pró Frente Nacional Popular e Democrática.


Créditos da foto: reprodução
Frente Nacional Popular e Democrática - Carta Maior

Segundo Wikileaks, EUA grampearam telefones da sala e até do avião de Dilma | Portal Fórum

OS ABUTRES JÁ PLANAVAM



Segundo Wikileaks, EUA grampearam telefones da sala e até do avião de Dilma | Portal Fórum

sábado, 4 de julho de 2015

PMDB e oposição discutem duas vias para deflagrar queda de Dilma | Folha

SurReal



PMDB e oposição discutem duas vias para deflagrar queda de Dilma | Folha

Lutar pela Petrobras é defender a soberania, diz Lula

Começa a reação ao Golpe de Direita !​ | Conversa Afiada





Começa a reação
ao Golpe de Direita !​

Golpe não vai sair barato …



Conversa Afiada reproduz manifesto contra o golpe:

MANIFESTO



Nós, militantes  de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos, manifestamos o que segue:

1.Não aceitaremos a quebra da legalidade democrática, sob que pretexto for.

2.O povo brasileiro foi as urnas e escolheu, para um mandato de quatro anos, a presidenta da República, 27 governadores de estado, os deputados e deputadas que compõem a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas, assim como elegeu para um mandato de 8 anos 1/3 do Senado Federal. Os inconformados com o resultado das eleições ou com as ações dos mandatos recém-nomeados têm todo o direito de fazer oposição, manifestar-se e lançar mão de todos os recursos previstos em lei. Mas consideramos inaceitável e nos insurgimos contra as reiteradas tentativas de setores da oposição e do oligopólio da mídia, que buscam criar, através de procedimentos ilegais, pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.

3.O povo brasileiro escolheu, em 1993, manter o presidencialismo. Desde então, a relação entre o presidente da República e o Congresso Nacional já passou por diversas fases. Mas nunca se viu o que se está vendo agora: a tentativa, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, às vezes em conluio com o presidente do Senado, de usurpar os poderes presidenciais e impor, ao país, uma pauta conservadora que não foi a vitoriosa nas eleições de 2014. Contra esta maioria eventual que no momento prevalece no Congresso Nacional – disposta a aprovar uma reforma política conservadora, a redução da maioridade penal, o estupro da CLT via aprovação do PL 4330, a alteração na Lei da Partilha, dentre tantas outras medidas – convocamos o povo brasileiro a manifestar-se, a pressionar os legisladores, para que respeitem os direitos das verdadeiras maiorias, a democracia, os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, os direitos humanos, os direitos das mulheres, da juventude, dos negros e negras, dos LGBTT, dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, o direito ao bem-estar, ao desenvolvimento e à soberania nacional.

4.A Constituição Brasileira de 1988 estabelece a separação e o equilíbrio entre os poderes. Os poderes Executivo e Legislativo são submetidos regularmente ao crivo popular. Mas só recentemente o poder Judiciário começou a experimentar formas ainda muito tímidas de supervisão, e basicamente pelos seus próprios integrantes. E esta supervisão vem demonstrando o que todos sabíamos desde há muito: a corrupção, o nepotismo, a arbitrariedade e os altos salários são pragas que também afetam o Poder Judiciário, assim como o Ministério Público. O mais grave, contudo, é a disposição que setores do Judiciário e do Ministério Público vem crescentemente demonstrando, de querer substituir o papel dos outros poderes, assumir papel de Polícia e desrespeitar a Constituição. Convocamos todos os setores democráticos a reafirmar as liberdades constitucionais básicas, entre as quais a de que ninguém será considerado culpado sem devido julgamento: justiça sim, justiceiros não!

5.A Constituição Brasileira de 1988 proíbe a existência de monopólios na Comunicação. Apesar disto, os meios de comunicação no Brasil são controlados por um oligopólio. Contra este pequeno número de empresas de natureza familiar, que corrompe e distorce cotidianamente a verdade, a serviço dos seus interesses políticos e empresariais, chamamos os setores democráticos e populares a lutar em defesa da Lei da Mídia Democrática, que garanta a verdadeira liberdade de expressão, de comunicação e de imprensa.

6.Um consórcio entre forças políticas conservadoras, o oligopólio da mídia, setores do judiciário e da Polícia trabalham para quebrar a legalidade democrática. Aproveitam-se para isto de erros cometidos por setores democráticos e populares, entre os quais aqueles cometidos pelo governo federal. Os que assinam este Manifesto não confundem as coisas: estamos na linha de frente da luta por mudanças profundas no país, por outra política econômica, contra o ajuste fiscal e contra a corrupção. E por isto mesmo não aceitaremos nenhuma quebra da legalidade.

7.Concluímos manifestando nossa total solidariedade à luta do povo grego por soberania, democracia e bem-estar, contra as imposições do capital financeiro transnacional.

Em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras!

Em defesa dos direitos sociais do povo brasileiro!

Em defesa da democracia!

Em defesa da soberania nacional!

Em defesa das reformas estruturais e populares!

Em defesa da integração latino-americana!


Brasil, 1 de julho de 2015


Assinaturas

Adriana O. Magalhães (direção CUT SP)

Allan Rodrigo Alcantara  (Coordenação do Setorial Nacional Comunitário do PT)

Anderson Dalecio (militante do PT)

Anekesia Oliveira (militante do movimento feminista e da direção do PT/Mossoró)

Angela Mendes (Comitê Chico Mendes – AC)

Angelita de Toledo (Secretária Estadual de Formação Política do PT-SC)

Anivaldo Padilha (Metodista, CPMVJ)

Augusto Pinto (ator e diretor teatral)

Bruna Brezolim  (Secretária de Cultura da Executiva Nacional da JPT)

​Bruno Cenci Martinotto (militante do PT)

Carlos Teodosio (Instituto AMA – Anatália de Melo Alves)

Cirio Vandresen (Secretário Estadual de Movimento Populares PT-SC)

Conceição Oliveira (blogueira)

Clóvis (Fisenge)

Danielle Ferreira (JPT)

David Soares de Souza (secretário de formação política do PT de João Pessoa)

Edma Walker (militante do PT)

Eliane Bandeira ( Executiva Estadual da CUT/RN)

Flávio Jorge (Conen)

Giovane Zuanazzi (diretor de movimentos sociais da UBES)

Giucélia Figueiredo (militante do PT)

Ibero Hipólito (secretário geral do PT/RN)

Ivana Laís – Secretaria Estadual da JPT-SC

Jandyra Uehara (executiva nacional da CUT)

João Antônio de Moraes (Federação Única dos Petroleiros, CUT)

Jose Fritsch (militante PT-SC)

José Rodrigues (Presidente do Sindicato dos Comerciários de Mossoró e Tesoureiro da Federação dos Comerciários do RN)

Julia Feitoza (Comitê Chico Mendes/militante PT-AC)

Julian Rodrigues (militante de DH e do PT)

Kaliane Silva (CONTRACS)

Karen Lose (militante do PT)

Kenedy Portella (FEAB)

Lício Lobo (Sindicato dos Arquitetos de SP)

Luis Henrique (Coletivo Quilombo/Secretário Combate ao Racismo da UBES)

Luiz Carlos (militante PT-MG)

Luiz Carlos Martins – Vice-prefeito de Mossoró/RN

Marcio Matos (MST-BA)

Marcos Rezende (CEN)

Mauro Rubem (Presidente CUT-GO)

Múcio Magalhães (executiva PT Pernambuco)

Murilo Brito (militante PT-BA)

Olímpio Alves dos Santos (Senge-RJ)

Orlando Guilhon (FNDC)

Patrícia Pyckos Freitas (Coletivo Nacional de Economia Solidária PT)

Rafael Pedral (ABGLT)

Rafael Pops Barbosa de Moraes (ex-vice-presidente da UNE 2003/2005 e ex-secretário nacional de Juventude do PT 2005/2008)

Rafael Tomyama (Diretório Estadual PT-CE)

Raimundo Bonfim (coordenador geral da Central de Movimentos Populares-SP)

Raimundo Bertuleza – Poty (secretário sindical do PT de Caxias do Sul/RS)

Renato Carvalho (Via do Trabalho)

Ricardo Gebrim (Consulta Popular)

Rodrigo César (militante do PT)

Rodrigo Vianna (jornalista)

Rômulo Arnaud (Coordenador Geral do Sindicato do Professores da Educação Pública do RN)

Sandra Alves (Movimento Camponês Popular)

Shakespeare Martins (Direção Nacional da CUT)

Sheila Oliveira (diretório nacional do PT)

Socorro Diógenes (advogada popular)

Taíres Santos (Coletivo Quilombo/UNE)

Tania Slongo – Secretaria Estadual de Mulheres

Tannay Vaz (Presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado de SC)

Tarso Genro (militante do PT)

Tiago Soares (EPS/PT)

Valdomiro Morais (Presidente do Sindicato dos Professores da UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte)

Valmir Alves (dirigente do PT/RN)

Valter Pomar (militante do PT)

Yanaiá Rolemberg (executiva municipal PT Aracaju/SE)

Parlamentares

Edegar Pretto (deputado estadual PT-RS)

Deodato Ramalho (vereador PT Fortaleza)

Valmir Assunção (deputado federal PT-BA)

João Daniel (deputado federal PT-SE)

Rogério Correia, deputado estadual (PT-MG)

Entidades

ARPUB (Associação das Rádios Públicas do Brasil)            

Central de Movimentos Populares

Consulta Popular

CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras

CONFETAM/CUT (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal)

FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação)

Marcha Mundial de Mulheres

Movimento Camponês Popular

Adesões a este Manifesto podem ser feitas através do endereço assinaturamanifesto@gmail.com

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