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sábado, 2 de maio de 2015

Kotscho: Richa é o modelo tucano em estado bruto | Brasil 24/7

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“Overdoses de Aécio” e a “morte de modelo” geram retaliação | bloglimpinhoecheiroso

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G1 - Professores da rede pública fazem greve em cinco estados - notícias em Educação

01/05/2015 13h36 - Atualizado em 01/05/2015 14h04

Professores da rede pública fazem greve em cinco estados

Categoria paralisou atividades em SP, PA, SC, PE e PR.
Profissionais pedem revisão no plano de cargos e salários.

Do G1, em São Paulo
Os professores da rede pública fazem greve em cinco estados do país. Além de São Paulo, onde a mobilização teve início no dia 13 de março, a categoria também paralisou as atividades em Pernambuco, Pará, Paraná e Santa Catarina.
As reivindicações incluem a revisão do plano de cargos e salários, melhores condições de trabalho e reajuste de vale-alimentação.
Pará
A greve dos professores no Pará teve início em 25 de março. A categoria reivindica pagamento do piso salarial nacional, de R$ 1.917,78, e o cumprimento do plano de carreira unificado com outras profissões do estado.
Eles reclamam ainda da falta de concursos para a contratação de novos professores. Os docentes querem também reajuste do vale-alimentação e melhorias, como a reforma e construção de mais escolas.
Segundo o governo, a folha de pagamento dos professores de abril será fechada de acordo com a última proposta apresentada nas negociações, que prevê uma lotação de 220 horas por professor, sendo 150 dentro de sala de aula e mais 70 horas suplementares.
Foi proposto ainda o pagamento dos retroativos dos meses de janeiro a março deste ano, em quatro parcelas. O valor, que chega ao montante de R$ 100 milhões, seria pago em duas parcelas ainda em 2015 (agosto e novembro) e duas em 2016 (março e agosto).
Atualmente, 1.054 escolas atendem a cerca de 700 mil estudantes no sistema de ensino estadual do Pará. O Comando de Greve avalia que a paralisação atinge 94% das escolas da rede estadual, sendo que mais de 120 municípios aderiram à greve.
Segundo os professores, determinados itens da pauta de reivindicação permanecem pendentes. Os professores querem que o governo apresente melhorias nas propostas até então apresentadas para que haja de fato avanços na negociação.
Paraná
Os professores estão em greve no estado há seis dias. Uma assembleia marcada para terça-feira (5) deve definir sobre a continuidade ou não da mobilização. Quase um milhão de alunos estão sem aula por causa da paralisação.
Nesta sexta, a categoria fez uma passeatacontra o confronto que terminou com mais de 200 feridos na quarta-feira (29). Os professores se concentraram na Praça 19 de Dezembro e seguiram em direção ao Centro Cívico.
De acordo com Hermes Leão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (APP-Sindicato), 10 mil pessoas participaram do protesto. Já a Polícia Militar (PM), contabilizou três mil participantes.
Os professores são contra a aprovação do projeto de lei que promove mudanças no custeio da ParanaPrevidência, o regime próprio da Previdência Social dos servidores paranaenses. A proposta foi sancionada pelo governador Beto Richa (PSDB) na quinta (30). Com a sanção, a lei entra em vigor assim que publicada em "Diário Oficial", o que deve ocorrer nos próximos dias, segundo o governo.
Pernambuco
A greve já dura 21 dias no estado. Na quinta-feira (30), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) fez uma assembleia com a categoria, que chegou a interromper o trânsito em ruas do centro da cidade.
A categoria deve voltar a se reunir em assembleia na próxima segunda-feira (4), às 14h, no Centro de Convenções. Os professores reivindicam aumento de 13,01% para toda a categoria.
A proposta do governo estadual é aumentar o salário dos profissionais com ensino médio (antigo magistério), o que corresponde a 10% da categoria.
Santa Catarina
Mais de 50 pessoas passaram a noite acampadas na Assembleia Legislativa, em Florianópolis. Desde terça (28), alguns grevistas dormem no saguão da Alesc.
A greve teve início no dia 24 de março e, segundo o sindicato, a adesão é de 30% dos professores.
Já o governo afirma que apenas 10% dos profissionais estão em greve.
A categoria reivindica principalmente o plano de carreira do magistério estadual e mudanças na lei que trata dos direitos dos professores temporários. O governo apresentou uma proposta, que foi rejeitada pelos grevistas. Entenda melhor as reivindicações aqui.
São Paulo
A greve em São Paulo foi declarada no dia 13 de março. Na quinta-feira, a Apeoesp informou que entrou com pedido de dissídio coletivo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Uma audiência de conciliação foi agendada para a próxima semana.
Os professores reivindicam 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior. Os professores também pedem melhores condições de trabalho.
A Secretaria de Estado da Educação diz ter dado reajuste de 45% no acumulado dos últimos quatro anos. A pasta diz que apresentou três propostas em reunião em 23 de abril, entre elas a manutenção de uma "política salarial pelos próximos quatro anos com data base em 1º de julho".
Entretanto, o governo não deu números e não detalhou qual seria a proposta de reajuste para o dissídio. As outras duas propostas citadas pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante a reunião estão contidas em uma proposta de projeto de lei que ainda precisa ser enviado para a Assembleia.
O projeto prevê a inclusão dos professores temporários na rede de atendimento do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) e estabelece a redução da exigência de 200 dias de intervalo a partir do terceiro contrato destes docentes (duzentena).
G1 - Professores da rede pública fazem greve em cinco estados - notícias em Educação

sexta-feira, 1 de maio de 2015

10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência | Canal do Ensino | Guia Gratuito de Educação

10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência

Oi pessoal!
Um estudo publicado em janeiro de 2013 na revista científica Psychological Science in the Public Interest avaliou 10 técnicas comuns de aprendizagem para classificar quais possuem de fato a melhor utilidade.
O resultado do paper (íntegra aqui) traz algumas surpresas para o estudante.
Técnicas bastante populares no Brasil, como resumir, grifar, utilizar mnemônicos, visualizar imagens para apreensão de textos e reler conteúdos foram classificadas como as de utilidade mais baixa.
Três práticas foram encaradas como de utilidade moderada: interrogação elaborativa, auto-explicação e estudo intercalado.
E as duas que obtiveram o mais alto grau de utilidade na aprendizagem foram as técnicas de teste prático e prática distribuída.
É a ciência desaprovando boa parte do meu método de estudo, muito baseado em resumos, grifos, mnemônicos e mapas mentais. Por outro lado, foi confirmada a impressão que eu tinha de que a realização de exercícios em doses cavalares era extremamente efetiva para o estudo para concursos públicos.
Lembre-se de que o ranking reflete os resultados do estudo, porém cada pessoa tem o seu estilo de estudo e nada está escrito em pedra. Dito isto, falemos agora sobre as dez técnicas, das piores para as melhores.
Grifar – Utilidade Baixa
Prepara-se para dar um descanso ao seu grifador amarelo. O estudo aponta que a técnica de apenas grifar partes importantes de um texto é pouco efetiva pelos mesmos motivos pelos quais é tão popular: praticamente não requer esforço.
Ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando conhecimentos. Então, grifar só pode ter alguma (pouca) utilidade quando combinada com outras técnicas.
Releitura – Utilidade Baixa
Reler um conteúdo, em regra, é menos efetivo do que as demais técnicas apresentadas. O estudo, no entanto, mostrou que determinados tipos de leitura (massive rereading) podem ser melhores do que resumos ou grifos, se aplicados no mesmo período de tempo. A dica é reler imediatamente depois de ler, por diversas vezes.
Mnemônicos – Utilidade Baixa
Segundo o dicionário Houaiss, mnemônico é algo relativo à memória; que serve para desenvolver a memória e facilitar a memorização (diz-se de técnica, exercício etc.); fácil de ser lembrado; de fácil memorização.
Em apostilas e sites de concursos públicos, é muito comum ver o uso de mnemônicos com as primeiras letras ou sílabas, como SoCiDiVaPlu para decorar os fundamentos da República Federativa do Brasil (artigo 1º da Constituição).
O estudo da Psychological Science in the Public Interest mostrou que os mnemônicos só são efetivos quando as palavras-chaves são importantes e quando o material estudado inclui palavras-chaves fáceis de memorizar.
Assuntos que não se adaptam bem a geração de palavras-chaves não conseguiram ser bem aprendidos com o uso de mnemônicos. Então, utilize-os em casos específicos e pouco tempo antes de teste.
Visualização – Utilidade Baixa
Os pesquisadores pediram que estudantes imaginassem figuras enquanto liam textos. O resultado positivo foi apenas em relação a memorização de frases. Em relação a textos mais longos, a técnica mostrou-se pouco efetiva.
Surpreendentemente (ao menos para mim), a transformação das imagens mentais em desenhos também não demonstrou aumentar a aprendizagem e ainda trouxe o inconveniente de limitar os benefícios da imaginação.
Isso não invalida completamente o uso de mapas mentais para estudos, já que esses consistem além de desenho a conexão de ideias e conceitos.
De qualquer maneira, o resultado do estudo é que a visualização não é uma técnica efetiva para provas que exijam conhecimentos inferidos de textos.
Resumos – Utilidade Baixa
Resumir os pontos mais importantes de um texto com as principais ideias sempre foi uma técnica quase intuitiva de aprendizagem.
O estudo mostrou que os resumos são úteis para provas escritas, mas não para provas objetivas.
Embora tenha sido classificado como de utilidade baixa, a técnica de resumir ainda é mais útil do que grifar e reler textos. O paper diz que a técnica pode ser uma estratégia efetiva para estudantes que já são hábeis em produzir resumos.
Interrogação Elaborativa – Utilidade Moderada
A técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem por que determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros.
O estudante devem concentrar-se em perguntas do tipo Por quê? em vez de O quê?.
Seguindo o exemplo que demos pouco antes, em vez de decorar um mnemônico como SoCiDiVaPlu, o ideal seria perguntar-se por que o Brasil adota a dignidade da pessoa humana como fundamento da República? E buscar a resposta na origem do estado democrático de Direito e na adoção do princípio da dignidade da pessoa humana pelas principais democracias ocidentais após a Revolução Francesa.
Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois concentra-se em compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.
Falando especificamente de concursos públicos, a interrogação elaborativa é um grande diferencial na hora de responder redações e questões discursivas.
Auto-Explicação – Utilidade Moderada
A auto-explicação mostrou-se ser uma técnica útil para aprendizagem de conteúdos mais abstratos. Na prática, trata-se de ler o conteúdo e explicá-lo com suas próprias palavras para você mesmo.
O estudo mostrou que a técnica é mais efetiva se utilizada durante o aprendizado, e não após o estudo.
Estudo Intercalado – Utilidade Moderada
A pesquisa procurou saber se era mais efetivo estudar tópicos de uma vez ou intercalando diferentes tipos de conteúdos de uma maneira mais aleatória.
Os cientistas concluíram que a intercalação tem utilidade maior em aprendizados envolvendo movimentos físicos e tarefas cognitivas (como ciências exatas).
O principal benefício da intercalação, como já havíamos observado, é fazer com que a pessoa consiga manter-se mais tempo estudando.
Teste Prático – Utilidade Alta
Realizar testes práticos sobre o que você está estudando é uma das duas melhores maneiras de aprendizagem. A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais eficiente do que outras técnicas.
No caso específico de concursos públicos, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores. Não apenas do cargo para o qual você está estudando, mas qualquer tipo de questão que encontrar pela frente.
Como já recomendamos anteriormente, a maneira mais fácil de realizar testes é utilizando sistemas específicos para isso, como o site Questões de Concursos.
Prática Distribuída – Utilidade Alta
A prática distribuída consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a aprendizagem em um bloco só (a.k.a. na véspera da prova).
Pesquisas mostram que o tempo ótimo de distribuição das sessões de estudo é de 10% a 20% do período que o conteúdo precisa ser lembrado. Por essa conta, se você quer lembrar algo por cinco anos, vocÊ deve espaçar seu aprendizado a cada seis meses. Se quer lembrar por uma semana, deve estudar uma vez por dia.
A prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em pequenos períodos ao longo do dia, intervalando com períodos de descanso. Por exemplo, uma hora de manhã, uma hora à tarde e outra hora à noite.
Quais as suas técnicas de estudo?
Fonte: Mude
10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência | Canal do Ensino | Guia Gratuito de Educação