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domingo, 24 de julho de 2016

Conheça os senadores que aprovaram retirar a Petrobrás do Pré-Sal – O Cafezinho

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Escola sem partido é golpe na escola, é o fim da educação livre, plural e democrática! - Carta Maior

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A Petrobras ressurge e frustra os seus detratores — CartaCapital

DESMENTINDO O ENTREGUISMO

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Há 154 anos nascia o advogado, escritor e filósofo cearense Farias Brito | Blog do Eliomar

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Escola expulsa deputado da escola sem partido — Conversa Afiada

Publicando outra vez, para que o exemplo possa ser compartilhado por mais pessoas. Coerência passou longe desse golpista, fascista.

Escola expulsa deputado da escola sem partido — Conversa Afiada

sábado, 23 de julho de 2016

Governo acaba com Ciência Sem Fronteiras para graduação | Brasil 24/7

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Cotidiano - Na prática é difícil ≈ Charges.com.br, por Maurício Ricardo

Cotidiano - Na prática é difícil ≈ Charges.com.br, por Maurício Ricardo

Governo brasileiro errou ao dar visibilidade ao Estado Islâmico - Brasileiros

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Jorge André Irion Jobim: CONGRESSISTAS AMERICANOS DENUNCIAM GOLPE NO BRASIL...

Jorge André Irion Jobim: CONGRESSISTAS AMERICANOS DENUNCIAM GOLPE NO BRASIL...: Nos Estados Unidos, a denúncia sobre a farsa do impeachment de Dilma Rousseff, encampada por grandes jornais como o The New York Times,...

Jorge André Irion Jobim: ADVOGADO DE LULA: CRIMINOSO É O MORO!

Jorge André Irion Jobim: ADVOGADO DE LULA: CRIMINOSO É O MORO!

O rei está nu: a manipulação para além do escândalo Datafolha | Gilson Sampaio

As perguntas que não querem calar são: até quando esses colunistas “de esquerda” vão se prestar a esse papel ignóbil de fingir que estão em um jornal sério promovendo um debate sério sobre questões importantes para o Brasil? O rei está nu, e sua nudez contagia toda sua corte, revelando aos olhos do público, mais do que nunca, a hipocrisia e o apego mesquinho à autopromoção daqueles que com ele insistem em colaborar. Até quando os cidadãos e cidadãs progressistas do Brasil e blogueiros e jornalistas independentes vão ficar se preocupando em comentar as barbaridades publicadas e silenciadas por Folha, Globo, Estadão, Abril et caterva e continuar a agir de forma atomizada, sem coordenação qualquer, em uma luta de formiguinha contra o Golias midiático? É preciso que criemos canais de financiamento coletivo efetivos e um mínimo de coordenação para evitar muita redundância nos trabalhos. O Brasil progressista precisa se levantar puxando o cadarço das próprias botas, pois se não o fizermos, ninguém fará por nós.

O rei está nu: a manipulação para além do escândalo Datafolha | Gilson Sampaio

Moro diz que poderia já ter prendido Lula se quisesse | Brasil 24/7

Afirma que alguns diálogos "sugeriam" que Lula quisesse interferir nas investigações. É como o outro procurador, condenando o PT apenas porque é "plausível" que o PT... etc. etc. 

Argumentação insustentável em seus próprios termos.

Moro diz que poderia já ter prendido Lula se quisesse | Brasil 24/7

Prestes A Ressurgir: “El discurso posmoderno pasa, el marxismo queda”: ...

Prestes A Ressurgir: “El discurso posmoderno pasa, el marxismo queda”: ...: Las teorías van y vienen; lo que persiste es la injusticia. Y mientras esto sea así, habrá siempre alguna forma de respuesta intelectual y ...

Prestes A Ressurgir: Para download: Contos completos de Lima Barreto.

Prestes A Ressurgir: Para download: Contos completos de Lima Barreto.: Organização e introdução: Lillian Mortizs Schwarcz Link para download:  http://rmirandas.wix.com/identidafrica#!contos-completos-de-l...

Prestes A Ressurgir: Golpe militar abortado na Turquia e o seu signific...

Prestes A Ressurgir: Golpe militar abortado na Turquia e o seu signific...: As nove vidas de Erdogan e o golpe de Gulen por M K Bhadrakumar [*] Autoridades turcas estão à beira de alegar que o golpe milita...

Prestes A Ressurgir: Para download: A face oculta da escola

Prestes A Ressurgir: Para download: A face oculta da escola: Educação e Trabalho no Capitalismo  Mariano Fernández Enguita Link para download: https://construindoumaprendizado.files.wordpress....

‘Terrir’, resposta brasileira ao terrorismo | Opinião | EL PAÍS Brasil

‘Terrir’, resposta brasileira ao terrorismo | Opinião | EL PAÍS Brasil

João Santana detona Sergio Moro, o juiz seletivo, frouxo e hipócrita – OBRASIL.online

O caráter seletivo da lava jato estã mais do que constatado;  É irrelevante se segue ou não em atividade. A investigação não passou de um artifício utilizado para potencializar o golpe e fazê-lo triunfar. Converteu se em uma das facções na disputa pelo comando do assalto ao poder.

João Santana detona Sergio Moro, o juiz seletivo, frouxo e hipócrita – OBRASIL.online

Idec e outras organizações criam Coalizão Direitos na Rede | Observatório da Sociedade Civil

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Como a mudança na Telebras pelo governo interino pode aumentar o preço da internet | GGN

ASFIXIAR A INTERNET, TANTO PELO CONTEÚDO QUANTO PELO ACESSO. 

Como a mudança na Telebras pelo governo interino pode aumentar o preço da internet | GGN

Turquia proíbe acadêmicos de viajar ao exterior - Carta Maior

Estado de exceção. Erdogan sacrifica a democracia, já sacrificada pela intentona golpista. Lamentavelmente, são muito fortes os obstáculos para a consolidação de um modelo ocidental de democracia representativa nas condições do Oriente Médio. No frigir dos ovos, até as do Ocidente ficam cada vez menos democráticas.  

Turquia proíbe acadêmicos de viajar ao exterior - Carta Maior

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A marcha contra a liberdade na Educação - Carta Maior

22/07/2016 - Copyleft

A marcha contra a liberdade na Educação

Os criadores do projeto 'Escola Sem Partido' chegam ao ponto de atacar, na contramão do reconhecimento internacional, pensadores do quilate de Paulo Freire


Tatiana Carlotti

Protesto de 15 de março de 2015, em Brasília. Foto: Revista Fórum
Em plena marcha, o movimento Escola Sem Partido vem provocando uma forte reação de entidades científicas, educadores, pais e alunos preocupados com o a ameaça à liberdade dos professores em sala de aula. A reação não é um exagero. Há vários projetos de lei do movimento, dois em âmbito nacional.
 
Embora se digam “apartidários” e em busca de isenção ideológica, nas redes sociais e no site do movimento, nota-se a repulsa contra a esquerda e o pensamento progressista no país. Chegam ao ponto de atacar, na contramão do reconhecimento internacional, pensadores do quilate de Paulo Freire. 
 
Criado em 2004, pelo advogado Miguel Nagib, o Escola Sem Partido ganhou força em 2014, quando os irmãos Bolsonaro – o deputado estadual Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro - do PSC, apresentaram projetos de lei “Escola Sem Partido” para o estado e o município do Rio de Janeiro.
 
A iniciativa se disseminou pelo país. Projetos de lei do movimento aguardam votação em nove estados brasileiros – Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal – e um deles já está em vigor: o “Escola Livre”, em Alagoas. 





 
Além dos estados, há dois projetos de lei do Escola Sem Partido no Congresso Federal: um na Câmara dos Deputados, o PL 867/2015, apresentado pelo deputado Izalci Lucas (PSDB); e outro no Senado, o PL 193/2016, do senador Magno Malta (PR-ES). 
 
Congresso Nacional
 
Em seu artigo “Escola sem partido é golpe na escola”, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) qualifica o PL 867/2015, da Câmara dos Deputados, como “um dos maiores retrocessos que o nosso país vivenciou após 21 anos de ditadura”. 
 
Sobre o texto da proposta, ele destaca que sob “alegação da ocorrência de doutrinação ideológica e partidária nas escolas”, o PL 867/2015, “proíbe propostas curriculares que apresentem conteúdos, atividades, livros ou qualquer outro recurso pedagógico que esteja em desacordo com a posição política, ideológica, moral ou religiosa da família, devendo qualquer veiculação nesse sentido ser autorizada pelos pais ou responsáveis dos estudantes” (leia o artigo). 
 
Mas, o PL 867/2015 do Escola Sem Partido não está sozinho. Outros projetos com teor semelhante também aguardam votação na Câmara, como mostra reportagem de Talita Bedinelli, no El País, intitulada “A educação brasileira no centro de uma guerra” (ELPAÍS, 26.06.2016). 
 
Dois desses projetos são de autoria do deputado Erivelton Santana (PSC-BA), assim como Izalci, membro da bancada evangélica no Congresso. O primeiro é o PL 7180/2014 (leia aqui) que pretende incluir entre os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) o seguinte trecho: 
 
“Respeito às convicções do aluno, de seus pais ou responsáveis, dando precedência aos valores da ordem familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa”. 
 
No mesmo ano, Santana apresentou um segundo projeto, o PL 7181/2014 que, além de reforçar o primeiro, pretende mudar os parâmetros curriculares nacionais (confira aqui). 
 
O PL 867/2015, do Escola Sem Partido, está adensado ao PL 7180/2014 de Santana, aponta a reportagem. Ele será analisado por uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
 
O El País também destaca o PL 1859/2015 (confira), apresentados pelos deputados Izalci, Givaldo Carimbão (PROS-AL), João Campos (PSDB-GO), Alan Rick (PRB-AC), que defende a inclusão na LDB do seguinte princípio:  
 
“A educação não desenvolverá políticas de ensino, nem adotará currículo escolar, disciplinas obrigatórias, ou mesmo de forma complementar ou facultativa, que defendam a aplicar a ideologia de gênero, o termo ´gênero´ ou ´orientação sexual´. (ELPAIS, 26.06.2016).
 
Há também os projetos de lei PL 5484/2016, do deputado Victório Galli (PSC-MT) que “institui a proibição de orientação e distribuição de livros às escolas públicas pelo Ministério da Educação e Cultural que verse sobre orientação de diversidade sexual para crianças e adolescentes” (confira). E o PL 1411/2015, apresentado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que tipifica o crime de “assédio ideológico” e dá “outras providências” (confira).
 
Questões de gênero, diversidade e orientação sexual
 
A ameaça de retrocesso na área da Educação, representada por esses projetos, também se encontra no Senado Federal. Neste ano, o senador Magno Malta apresentou o PL 193/2016, outro projeto do Escola Sem Partido. 
 
Segundo Fernando Penna, professor de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor da página Professores Contra o Escola Sem Partido no Facebook, esse projeto apresentado no Senado “é uma versão mais atualizada do projeto de lei apresentado na Câmara”.
 
A novidade? 
 
“Ele abrange a proibição da discussão de gênero nas escolas”, explica Penna, ao destacar que o movimento Escola Sem Partido vem ganhando força junto à parcela mais conservadora da sociedade, justamente, por “abranger pautas como a proibição da discussão de gênero e diversidade sexual nas escolas”. 
 
O caráter ideológico é evidente: “Não discutir práticas hegemônicas, homofóbicas e toda a variedade de desigualdades significa o quê? Não combater essas desigualdades é reforçá-las na sociedade. É naturalizar essas desigualdades”, analisa em entrevista concedida aqui na Carta Maior (confira).
 
O exemplo de Niterói
 
Fernando Penna também destaca a dificuldade de se mensurar o avanço de propostas semanas nos projetos de lei municipais. O fato é que o ataque contra a discussão de gênero, diversidade e orientação sexual nas escolas é uma realidade nas Câmaras Municipais do país.
 
Prova disso foi a conturbada votação, na semana passada, do Plano Municipal de Educação (PME) na Câmara dos Vereadores de Niterói. Uma emenda apresentada pelo vereador Carlos Macedo (PRP) proibia a distribuição e o uso de material relaciona a discussão de gênero e orientação sexual nas escolas.
 
Diz o texto: “Art. 6° Fica proibida a distribuição, utilização, exposição, apresentação, recomendação, indicação e divulgação de livros, publicações, projetos, palestras, folders, cartazes, filmes, vídeos, faixas ou qualquer tipo de material, lúdico, didático ou paradidático, físico ou digital, que versem sobre o termo gênero, diversidade sexual e orientação sexual, nos estabelecimentos de ensino da rede pública e privada do município de Niterói”. 
 
A matéria foi aprovada pelos parlamentares. Por sorte, cabe ao prefeito Rodrigo Neves (PV), a sanção ou não da medida. Ele já se posicionou-se contra: 
 
“Eu acho que é uma emenda talibã, uma Lei da Mordaça nos profissionais de Educação de Niterói, seja das escolas públicas ou escolas privadas. Imagina, se até o Papa Francisco fala em acolhimento, em diálogo e tolerância...” (OFLUMINENSE, 20.07.2016).
 
Em tempos de eleições municipais, a mobilização contra a censura à liberdade nas escolas é de suma importância. Confira aqui o manifesto “Em Defesa da Liberdade de Expressão na Sala de Aula”, subscrito por mais de 160 entidades ligadas à área de Educação (leia aqui). 
 
Também é possível votar, no site Consulta Pública do Senado Federal, “a favor” ou “contra” o PL 193/2016 do senador Magno Malta. Até às 15h29 desta sexta-feira (22.07), 178.877 pessoas votaram contra e 168.911 a favor (acesse e vote aqui).





Créditos da foto: Protesto de 15 de março de 2015, em Brasília. Foto: Revista Fórum







A marcha contra a liberdade na Educação - Carta Maior

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Numa canetada, o recuo de 15 anos na política de terras quilombolas | Observatório da Sociedade Civil

MAIS RETROCESSOS PELO GOLPISMO

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Juiz Federal desmente ministro sobre prisão de "terroristas" no Brasil

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Em meio a silenciamento da mídia, oposição síria implora por cessar fogo - Carta Maior

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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Blog do Ulysses Ferraz: A prova da inocência de Lula é a sua liberdade

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Deputado da ‘escola sem partido’ é expulso ao tentar realizar convenção do PHS em universidade do Paraná |

Uma .lei esdrúxula como essa só pode sair de mentes incapazes de discernir o certo do errado, Mesmo na perspectiva da lei que pretendem implantar, 



 Deputado da ‘escola sem partido’ é expulso ao tentar realizar convenção do PHS em universidade do Paraná |

Primeiro-ministro turco busca fazer as pazes com Síria

Uma mudança que se deu na política externa turca pouco antes da intentona golpista. 
Seria uma cilada montada por Erdogan para capturar os virtuais golpistas? 
Não é de todo inverossímil. Manobras políticas no mundo conectado e globalizado, devem ser medidas a partir dessa escala. 
Por esse ângulo, é possível considerar alguma intencionalidade do governo turco na consecução do golpe que ao fim e ao cabo, terminaria por favorecê-lo. 
Mas então a mudança diplomática anunciada seria somente uma peça de sua manobra e, portanto,  sem valor efetivo, 
Por outro lado. pode ser o caso de serem verdadeiras suas pretensões geopolíticas, mas ciente de que determinados setores hostis a essa mudança, e provavelmente ao "conjunto da obra", poderiam se precipitar numa reação violenta preparou se para ela.  
De qualquer maneira o golpe já existia latente. A não ser que se queira considerar os golpistas como atores que atuaram em combinado com Erdogan, e a paga é ficarem no risco de perderem as vidas ou, no mínimo, a liberdade. 
Tudo por conta de uma encenação. É ruim, hein!

Deve ser coisa de fundamentalista...

Primeiro-ministro turco busca fazer as pazes com Síria

Com o golpe como desculpa, Erdogan tenta instituir a pena de morte na Turquia - Carta Maior

Pena de morte é cruel em qualquer tempo e lugar, Isso porque em face de qualquer erro, será impossível de alguma maneira reparar o erro com a vítima, que já terá sido suprimida da existência.

No entanto, pode se dizer que a tentativa de  golpe seja funcione como uma mera desculpa? Insinuar ou afirmar, um tanto levianamente, que tudo tenha sido farsa?



Com o golpe como desculpa, Erdogan tenta instituir a pena de morte na Turquia - Carta Maior

Petróleo, interesses americanos e o golpe na Turquia - Carta Maior

Análise mais abrangente das circunstâncias que envolvem mais do que o golpe na Turquia.
Petróleo, interesses americanos e o golpe na Turquia - Carta Maior

CUT: “Carteira de trabalho vai ser peça de museu” | Brasil 24/7

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Escola sem partido é golpe na escola, é o fim da educação livre, plural e democrática! - Carta Maior

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O FASCISMO NO BRASIL HOJE - UMA VISÃO PSICANALÍTICA - Revista Instigada

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Governo estuda quebrar sindicatos para facilitar retirada de direitos dos trabalhadores

Capitão Wagner garante mais um partido na coligação

Metade dos jovens depende de programas do governo para cursar universidade | O POVO

Metade dos jovens depende de programas do governo para cursar universidade | O POVO

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Qual foi o papel dos meios de comunicação durante a tentativa de golpe na Turquia? - Carta Maior

Repórteres Sem Fronteiras.., Já denunciaram a Argentina macrista?

Qual foi o papel dos meios de comunicação durante a tentativa de golpe na Turquia? - Carta Maior

Impeachment de Dilma é golpe de Estado, conclui Tribunal Internacional | Brasil 24/7

Um evento que devia ter sido mais trabalhado. Difícil crer que tenha maior repercussão. Fazendo o certo, mas sem  construção militante.

Impeachment de Dilma é golpe de Estado, conclui Tribunal Internacional | Brasil 24/7

Impeachment de Dilma é golpe de Estado, conclui Tribunal Internacional | Brasil 24/7

Um evento que devia ter sido mais trabalhado. Difícil crer que tenha maior repercussão. Fazendo o certo, mas sem  construção militante.

Impeachment de Dilma é golpe de Estado, conclui Tribunal Internacional | Brasil 24/7

Sem a Petrobrás, o país não volta a andar - Revista Instigada

Sem a Petrobrás, o país não volta a andar


O impacto do encolhimento da Petrobrás nas cadeias naval e petroquímica é absolutamente devastador e pode se tornar irreversível se algo não for feito urgentemente. Os estaleiros brasileiros, por exemplo, já demitiram milhares de trabalhadores, e alguns estão em estado pré-falimentar


 por João Antônio de Moraes





Em texto publicado no Le Monde Diplomatique Brasil (mar. 2015) discutimos os impactos da Operação Lava Jato e da ofensiva midiática que a acompanhava (e acompanha) na política de conteúdo local. Deixamos claro naquele artigo que, assim como todo brasileiro que se preze, somos favoráveis à apuração de ilícitos e, se comprovados, à punição dos culpados. Ressaltamos, porém, que nossa maior empresa deveria e deve ser preservada, e estamos em luta para a defesa da Petrobrás e de nossa nação.

A luta se intensificou, e o capital internacional, articulado com as forças retrógradas do país, escancarou seu papel na disputa política. Dessa maneira, apresentaremos nossa visão sobre a situação atual da Petrobrás.

Após verdadeiro cerco e boicote internacional imposto pelo mercado por meio da Price (PricewaterhouseCoopers), que inexplicavelmente resolveu não chancelar o balanço do terceiro e quarto trimestres de 2014 da Petrobrás, o governo foi obrigado a trocar a diretoria e o conselho de administração da empresa, tirando os ministros e colocando pessoas de absoluta subserviência ao mercado, uma vez que a não assinatura da Price poderia significar a completa insolvência da empresa naquele momento. Essa movimentação levou a Petrobrás a agir não mais como uma empresa pública estratégica para nosso desenvolvimento, e sim como uma companhia privada que procura resolver seus problemas financeiros (endividamento) e dar lucro aos acionistas. Além disso, é evidente que esse cerco encontrou ambiente propício em razão do preço internacional do óleo cru.

Atualmente, a empresa se encontra refém do mercado e, apesar de a Operação Lava Jato apontar supostos desvios de R$ 6 bilhões, ela se propõe a vender ativos e reduzir investimentos em valores cem vezes maiores. Essas medidas trouxeram de volta à empresa o clima de desmonte e sucateamento que vivíamos nos tempos do tucanato. Planos de demissões voluntárias podem reduzir o número de trabalhadores de 65 mil para 40 mil; em 2002, éramos 32 mil trabalhadores.

Em seus balanços, a Petrobrás tem aplicado desde 2014 premissas muito mais conservadoras que suas concorrentes internacionais, os chamados impairment, que têm causado prejuízos contábeis de R$ 22 bilhões (2014) e R$ 35 bilhões (2015), destruindo os excelentes resultados operacionais obtidos.

Com relação à dívida acumulada, a principal solução imposta pelo mercado – vendas de ativos rentáveis – somente agrava o problema. Uma alternativa seria buscar fontes de financiamento, como os bancos chineses, vinculadas ao cumprimento de produção futura; é um tipo de saída muito melhor, mas que precisaria ser feita de maneira mais planejada e estruturada, com atuação do próprio Estado brasileiro, o que é efetivamente rejeitado pela atual gestão da companhia.

O impacto do encolhimento da Petrobrás nas cadeias naval e petroquímica é absolutamente devastador e pode se tornar irreversível se algo não for feito urgentemente. Os estaleiros brasileiros, por exemplo, já demitiram milhares de trabalhadores; alguns estão em estado pré-falimentar e outros já fecharam as portas.

No setor petroquímico, nossos polos, à frente o de São Paulo, estão em extrema dificuldade por falta de novos investimentos. Até mesmo obras como a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), localizada em Três Lagoas (MS), que está 80% concluída, foram paralisadas. Contudo, seu funcionamento é fundamental para nossa soberania alimentar, livrando-nos da importação de fertilizantes nitrogenados.

O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também foram impactados. O primeiro recebeu mais de US$ 14 bilhões de investimentos, tem 80% de sua obra concluída, porém se encontra paralisado. E a Refinaria Abreu e Lima está operando apenas o primeiro trem (cerca de 50%); a segunda parte também teve as obras paralisadas. A direção da Petrobrás diz que, para concluir essas construções, vai procurar estabelecer parcerias, mas essa saída, além de prejudicada pela retração do mercado internacional, pode ferir interesses estratégicos de nosso país ao priorizar o mercado (capital privado e internacional) em detrimento de nossa soberania energética.

Quanto ao pré-sal, por enquanto não tivemos alterações, pois a empresa diz ser sua absoluta prioridade nos próximos anos. Mas nós, trabalhadores, pensamos que até mesmo essa área pode ser impactada pela saída de profissionais altamente qualificados (geólogos, geofísicos, engenheiros e técnicos de diversas áreas) em virtude do Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), lembrando que são profissionais não disponíveis com facilidade no mercado, pois sua função exige muitos anos de formação.

O Fundo Social do pré-sal vem sendo formado e alcança valores próximos de R$ 7 bilhões (dez. 2015), mas, certamente, a uma velocidade menor do que se a Petrobrás estivesse atuando a plena carga, mantendo os investimentos previstos inicialmente. Para ter uma ideia, no planejamento estratégico de 2013 a empresa projetava uma produção de 4,5 bilhões de barris em 2020; em 2016, esse número caiu para 2,8 bilhões. Ademais, essa produção viria na maior parte do pré-sal e, assim, iria compor o Fundo Social. A queda do valor do barril também contribuiu para diminuir o fundo, sendo parcialmente compensada pela elevação do dólar.

Por fim, com o Projeto de Lei do Senado de autoria de José Serra, o PLS 131/2015, a Petrobrás perderia a condição de operadora exclusiva, o que talvez lhe permitisse planejar melhor sua atuação e manutenção da tecnologia por nós desenvolvida. No entanto, o maior prejuízo seria do Brasil, pois o PLS arranca do país a possibilidade de aproveitar as imensas reservas do pré-sal em benefício de um novo ciclo desenvolvimentista. O controle privado da operação do pré-sal determinará a produção. Dessa maneira, empresas com sede estrangeira priorizariam compras em sua nação de origem. Além disso, normalmente essas companhias colocam nos postos de trabalho mais estratégicos trabalhadores nacionais, não permitindo nosso acesso ao conhecimento e tecnologia. Também perderemos soberania energética, pois pode haver exploração predatória, como a espanhola Repsol praticou ao assumir os ativos da YPF argentina. Nossos vizinhos até hoje não se recuperaram desse prejuízo e se veem às voltas com a necessidade de importação de insumos energéticos. Outro risco sério de tirar da Petrobrás a condição de exploradora exclusiva é sermos fraudados nos custos de produção (que o Estado tem de repor em óleo para a operadora, assim como nos volumes produzidos). Ao longo da história, existem inúmeros exemplos de nações que detiveram recursos naturais em abundância, mas que, ao submeterem esses ativos a agentes econômicos externos, foram literalmente surrupiadas, restando-lhes apenas o dano ambiental, como ocorreu durante a atuação da Chevron no campo de Frade, no litoral fluminense. Em 2011, após realizar uma perfuração predatória (acelerada e com equipamentos ultrapassados), a petroleira norte-americana causou uma fissura e um enorme vazamento.

Portanto, se não quisermos repetir com o pré-sal a mesma tragédia de outros ciclos econômicos do país, como os do pau-brasil e do ouro, quando perdemos o recurso natural e não estruturamos uma nação desenvolvida e justa, precisaremos manter na íntegra o modelo de partilha, com a Petrobrás como operadora exclusiva, e se possível aumentar o controle da sociedade nessa área estratégica.

João Antônio de Moraes

*João Antônio de Moraes é diretor de relações internacionais e movimentos sociais da FUP/CUT.



Ilustração: Daniel Kondo
Sem a Petrobrás, o país não volta a andar - Revista Instigada

Após críticas, MEC recua e exonera defensor do Escola Sem Partido | GGN

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O que dirá o próximo Datafalha? — Conversa Afiada

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Proposta de Temer para educação vai destruir o Fies, diz Humberto | Brasil 24/7

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Tribunal Internacional: golpe é misógeno, elitista e midiático

Um grande evento tratado de forma apequenada pela esquerda que não lhe deu a devida importância. 

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O SUICÍDIO DA ESQUERDA - FOTOFONIA

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MUITA POLÍTICA E MUITO AMADORISMO, OS MALES DO BRASIL SÃO - FOTOFONIA

Onde estão os intelectuais orgânicos?

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GOLPE, ESCATOLOGIA E FATALISMO - FOTOFONIA

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Mundos Perdidos - Os Hititas e a Cidade de Hatuscha.

Nas terras da Turquia,



Diário do Centro do Mundo O milionário mercado da educação privada está se lixando para o ensino. Por Mauro Donato

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terça-feira, 19 de julho de 2016

A capitulação do PT, por Aldo Fornazieri | GGN

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'Negras de merda, voltem para Cuba'. Atletas sofrem racismo em Santa Catarina

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Jornal do Brasil - Juventude de Fé - ‘Escola sem Partido’ esconde projeto partidarizado inspirado no nazismo

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Jovens pró e contra o impeachment — Conversa Afiada

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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Destaques da agenda internacional na semana de 17 a 24 de julho de 2016 - Carta Maior

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Como na ditadura, República de Curitiba usa os jornais para destruir os inimigos - Carta Maior

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A inspiração de Mandela e a crise aguda do petismo sem princípios - Carta Maior

Observações muito pertinentes de Tarso Genro

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Do Conjunto Esperança a Hollywood, a arte-política de Gero Camilo | Vós

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Opera Mundi - O que aconteceu na Turquia? Por que os militares tentaram tomar o poder?

Apesar de divergir em essência da perspectiva adotada pelo site na análise dos acontecimentos turcos, reproduzimos para efeito de apreciação dos leitores.

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domingo, 17 de julho de 2016

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Lançada Frente Nacional contra o Projeto Escola sem Partido | Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

Lançada Frente Nacional contra o Projeto Escola sem Partido

Entidades e movimentos sociais se unem contra projeto que está sendo considerado como "lei da mordaça" na educação. EPSJV/Fiocruz participa da iniciativa
Cátia Guimarães - EPSJV/Fiocruz | 14/07/2016 14h27 - Atualizado em 14/07/2016 16h23
Foto: Samuel Costa
“Estudante na escola tem direito de pensar. Escola sem Partido é ditadura militar”. Puxado por grupos de alunos e militantes de diversas entidades do movimento estudantil, foram vários os momentos do encontro em que o grito tomou conta do ambiente. Eram centenas de pessoas espremidas num auditório lotado. Passavam de cem também as instituições e movimentos sociais representados — entre eles, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Com enfoques os mais diversos, os discursos convergiam no apelo à unidade em prol de uma causa comum: o combate, nos parlamentos e nas ruas, ao projeto de lei que quer limitar conteúdos e práticas escolares para acabar com uma suposta “doutrinação” na educação brasileira. Batizado de ‘Escola sem Partido’ pelo movimento que o criou, por onde passa o projeto tem recebido outros nomes. Em Alagoas, por exemplo, foi aprovado na Assembleia Legislativa como ‘Escola Livre’. No evento que reuniu educadores, estudantes, sindicalistas e militantes da educação no Rio de Janeiro no último dia 13 de julho, o nome adotado foi um pouco diferente: ‘lei da mordaça’. (Leia mais sobre o projeto)
O encontro marcou o lançamento de uma Frente Nacional contra o projeto Escola sem Partido, que foi identificado pela maioria dos presentes como uma das maiores ameaças colocadas à educação pública na atual conjuntura brasileira. Destacando a presença cada vez mais visível de discursos conservadores em relação às famílias, associados a uma mercantilização da religião, o professor Gaudêncio Frigotto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que fez a fala de abertura do encontro, foi direto: “Não podemos deixar esse projeto ser aprovado porque, com ele, a direita fascista terá não só a persuasão mas também a guilhotina”. Isso porque o texto do projeto de lei — que foi elaborado pelo movimento Escola sem Partido e distribuído a parlamentares nas esferas nacional, estadual e  municipal — prevê que os professores que incorrerem em prática de "doutrinação", descumprindo alguma das proibições que o PL estabelece, devem ser denunciados ao Ministério Público. Entre os seis pontos que o projeto impõe como obrigações ou proibições legais ao trabalho em sala de aula estão questões imprecisas e polêmicas, como a garantia de que o professor não “cooptará” os alunos para correntes políticas ou ideológicas (além de partidárias) e de que ele “respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”. Afirmando a importância da reação coletiva e a necessidade de resistir às ameaças institucionalizadas que o projeto representaria, Gaudêncio brincou: “Haja cadeia!”.
Fundamentalismos
“Por que não estamos contando boas piadas sobre esse projeto?”. Essa é, na avaliação de Roberto Leher, professor, pesquisador e reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que fez a fala de encerramento do encontro, a pergunta que o campo da educação precisa se fazer neste momento. Isso porque, segundo ele, alguns anos atrás, quando o movimento Escola sem Partido foi criado, ele seria, no máximo, alvo de ridicularização, pelo seu caráter “risível” e “inconstitucional”. “Mas hoje estamos aqui”, ressaltou, destacando o espaço que essa iniciativa ganhou nos parlamentos, o que, no nível federal, se expressa, por exemplo, na presença de vários representantes de setores ultraconservadores na Comissão de Educação da Câmara. O mais “preocupante”, destacou, é que esse projeto agora encontra espaço num governo que carece de “legitimidade e legalidade”. “Ele começa a entrar de forma capilarizada no governo central do país”, alertou, lembrando que o ministro interino da educação, Mendonça Filho, se reuniu com o ator Alexandre Frota e representante do Movimento Revoltados On Line para ouvir sugestões sobre política educacional e que, nesta semana, o mesmo ministro nomeou como seu assessor especial Adolfo Sachsida, um pesquisador que já se declarou defensor do Escola sem Partido e, segundo Leher, já teria se manifestado em redes sociais não só pela criminalização da liberdade de pensamento mas também por iniciativas como a ‘cura gay’. Como outros casos que marcaram a curta trajetória do governo  interino, o assessor foi exonerado menos de 24 horas depois da nomeação.
Para Leher, a peculiaridade deste momento, no Brasil e no mundo, é o fato de — como nem sempre acontece — a “aliança econômica da burguesia” precisar estar associada com a pauta da ultradireita. Segundo ele, essa tem sido a principal saída encontrada para a crise, o que, na sua leitura, significa um caminho para retomar as taxas de lucro do grande empresariado.  “Para isso, foi preciso destituir um governo com o apoio da bancada ultrafundamentalista. Portanto ,a relação do governo com essa bancada é intrínseca, um depende do outro”, disse. E alertou: “Estamos diante do que Walter Benjamin chamou de ‘aviso de incêndio’”.
Gaudêncio também localizou o Escola sem Partido na origem de um “golpismo” que, nas suas palavras, atingiu não apenas ou principalmente o governo Dilma Rousseff, mas sim o que ele chamou de “parca sociedade democrática” brasileira. A gênese mais imediata desse processo estaria, segundo o professor, num certo “estado de exceção” imposto pelo neoliberalismo quando, no Brasil e no mundo, os bancos centrais se tornaram “ad hoc” dos governos, substituindo as decisões do conjunto da sociedade.
Mas, no que diz respeito à escola pública, Gaudêncio identificou o Escola sem Partido como herdeiro também de um processo de “desautorização” e privatização que vem se dando desde a década de 1980. Segundo ele, esse ataque à autonomia da escola começou pela gestão, crescentemente contaminada por uma lógica privada, muitas vezes até com gestores privados. Em seguida, disse, mirou-se nos professores, que passaram a ser alvos de “especialistas que dão as regras do bem ensinar”, processo que culminou com a disseminação de apostilas e sistemas de ensino padronizados produzidos por entidades ligadas a grandes grupos empresariais que são vendidos para as secretarias de educação. Nesse trajeto, destacou Gaudêncio, assistiu-se a um  “sequestro paulatino da função do mestre”. “Agora querem tomar a palavra do professor, dizer o que ele pode dizer”, resumiu.
Qual partido?
Seja nas palestras de abertura e encerramento, de Gaudêncio Frigotto e Roberto Leher, seja nas falas das entidades e movimentos sociais, o encontro marcou um consenso em torno da ideia de que o que o projeto de lei visa instituir não é uma escola sem partido, mas uma escola de partido único ou que atenda a interesses de partidos específicos. O primeiro destaque da fala do reitor da UFRJ foi exatamente o fato de o deputado que apresentou o PL na Câmara ser do PSDB, do qual faz parte também o deputado Rogério Marinho, que submeteu projeto de teor semelhante, tipificando o crime de “assédio ideológico”, com foco nos professores.
Mas, para as entidades que compõem a recém-criada Frente, a caracterização do ‘partido’ que orientaria o movimento vai além das siglas eleitorais. “É o partido único da xenofobia, da não-controvérsia, da ideologia única do mercado”, descreveu Gaudêncio. “É, na verdade, a escola de um partido só, que reproduz o racismo e o machismo em sala de aula”, classificou a representante da Federação Nacional dos Estudantes de Escolas Técnicas (Fenet). “É a versão acabada do fascismo”, apontou o representante da Intersindical. Mesmo antes do encontro, o manifesto que convocou a construção da Frente resumia: “Defender a escola sem partido é defender a escola com apenas um partido. Partido daqueles que são contra uma educação laica e contra o debate sobre gênero, fortalecendo assim a cultura do estupro e a LGBTTIfobia presente em nosso país. Defendemos a escola crítica sim, a educação libertadora, a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão e pensamento”, diz o texto.
Frente de atuação
Samuel Costa
Foto: Samuel Costa
A iniciativa de construir uma Frente Nacional contra o projeto Escola sem Partido nasceu durante o 2º Encontro Nacional de Educação (ENE), realizado entre 16 e 18 de junho — na mesma data e no mesmo local em que o ENE acontecia, alunos da Universidade de Brasília foram alvo de ataques racistas e homofóbicos de um grupo de manifestantes de ultradireita. O manifesto de convocação é assinado por mais de cem entidades, que envolvem sindicatos e centrais sindicais, partidos políticos e mandatos de parlamentares, entidades estudantis e movimentos sociais em geral, entre outros. Da publicização do manifesto até o lançamento da iniciativa, muitas outras organizações se juntaram para compor a Frente.

Segundo informações do professor Fernando Penna, da Universidade Federal Fluminense, apresentadas em debate realizado na EPSJV/Fiocruz no último dia 8 de julho, o PL do Escola sem Partido tramita hoje em dez estados e vários municípios brasileiros, além do distrito federal e da Câmara dos Deputados. Recentemente, foi aprovado em Alagoas. Alegando que o professor em sala de aula não tem direito à liberdade de expressão, mas apenas à liberdade de cátedra, para o movimento Escola sem Partido a “doutrinação ideológica” pode estar  expressa na ideia de que a escola dever “formar para a cidadania”; no debate de acontecimentos atuais promovido pelo professor em sala de aula; no tratamento de questões ligadas à “moralidade”, que envolvam cultura religiosa ou discussões de gênero, por exemplo; ou na simples leitura de autores considerados “doutrinadores” de esquerda – entre eles, estão Antonio Gramsci e Paulo Freire. Diante dessa amplitude, a ideia da construção de uma Frente, expressa no seu manifesto de convocação, é que, para combater a ofensiva desse projeto, “não são mais suficientes as iniciativas isoladas”.

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