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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Altamiro Borges: Se a Lava Jato fosse para valer…

Uma síntese perfeita do que tem acontecido desde o primeiro governo Lula. De como as elites conseguiram turvar a visão dos fatos acerca da roubalheira promovida historicamente por elas, invertendo efetivamente o quadro. De modo que quem mais combateu a corrupção ficou carimbado com a pecha de maior corrupto da história do Brasil.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Se a Lava Jato fosse para valer…

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



A imagem que encima este texto vale por um tratado sobre política, mas, para os que têm dificuldade em enxergar realidade como ela é e não como a mídia mafiosa pinta, vamos desenhar a situação.

Todos deveríamos estar exultantes com a Operação Lava Jato e com as condenações de políticos importantes pelo Supremo Tribunal Federal, Corte que, até que o PT chegasse ao poder, jamais condenara político algum à prisão.

Afinal de contas, quem não sabe, desde que começou a se entender por gente, que empreiteiras fazem negociatas, corrompem políticos, crescem e enriquecem às custas de obras públicas?

E quem não fica satisfeito por ver banqueiros e políticos importantes indo para a prisão – e, ainda mais havendo provas, como no caso de Delcídio do Amaral e André Esteves, do banco Pactual?

Deveríamos, pois, estar soltando rojões. Finalmente no Brasil, em tese, não seriam mais, apenas, pretos, pobres e prostitutas que vão em cana. Em tese, as prisões de empreiteiros, políticos e banqueiros significaria que, agora, não são mais apenas os três Pês que podem ver o sol nascer quadrado.

Contudo, não é nada disso.

O que a imagem acima revela é, apenas, que apenas acrescentamos um Pê aos três Pês que simbolizavam os únicos tipos de cidadãos passíveis de prisão no Brasil; agora, apenas Pretos, Pobres, Prostituas e Petistas (e quem se meta com eles) são os que podem ser presos neste país.

Vamos, pois, explicar a imagem no alto da página para aqueles que não conseguem pensar sozinhos. A imagem contém 5 edições do jornal Folha de São Paulo. Vamos analisá-las uma a uma.

Da esquerda para a direita, a primeira edição do jornal noticia, em letras garrafais, a prisão de Delcídio do Amaral. Contudo, em vez da foto de quem foi preso a capa da Folha trás a foto de Lula, que nem a processo responde.

A segunda capa da Folha da esquerda para a direita relata, com o maior destaque possível, que “amigo de Lula” foi preso, apesar de que o arrestado tem muitas amizades e relações com expoentes da oposição.

A terceira capa do jornal, da esquerda para a direita, também com todo o destaque possível e imaginável relata acusação de um delator da Lava Jato a um familiar de Lula.

Na segunda fileira de capas da Folha, tudo muda. São capas que relatam problemas com a Justiça que têm altos membros do principal partido de oposição do país.

A primeira capa da segunda fileira de capas, a partir da esquerda, relata que o ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo foi condenado a vinte anos de prisão. A notícia ganhou uma notinha discreta no canto inferior esquerdo da primeira página do jornal. E sem foto do condenado.

A segunda capa relata que o líder da oposição, senador Aécio Neves, segundo candidato mais votado na eleição presidencial de 2014 – e que vive condenando petistas sem julgamento por serem delatados – foi delatado por um envolvido na operação Lava Jato.

Essa justaposição da capaz da Folha simboliza, também, o que acontece na Justiça brasileira a depender de quem seja o acusado. E, mais do que isso, revela o que acontecerá com investigações como a Lava Jato depois que o PT deixar o poder – seja via golpe, seja por via eleitoral.

Tudo isso que está acontecendo e que, em tese, deveria dar esperança ao Brasil de que o país está mudando, vai simplesmente acabar. A Lava Jato, pois, é uma farsa política engendrada, única e exclusivamente, para derrubar um governo. E mais nada.

Se o PSDB volta ao poder (toc-toc-toc), acabam as Lava Jatos ou qualquer outro tipo de investigação. As empreteiras, os banqueiros, os políticos voltarão a roubar desbragadamente sem que ninguém seja sequer denunciado – como acontecia antes de o PT chegar ao poder.

Sempre digo que eu estaria exultante se a Lava Jato fosse para valer. Se corruptos de todas as correntes políticas estivessem sendo presos, seria maravilhoso. Este país se tornaria ético e começaria a civilizar-se rapidamente.

Mas não é nada disso o que está acontecendo. Com ou sem provas, apenas corruptos e supostos corruptos de um único grupo político estão sendo penalizados, enquanto que seus equivalentes à direita são vergonhosamente acobertados pela imprensa e pela Justiça.

Além de não estar havendo combate real algum à corrupção, o país está ficando pior porque, mais do que nunca, o que está valendo aqui é a máxima que permeia a história brasileira desde o descobrimento: “Aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei”.
Altamiro Borges: Se a Lava Jato fosse para valer…: Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania : A imagem que encima este texto vale por um tratado sobre política, mas, para os que têm ...

Depois de Aécio, agora o tesoureiro do PSDB é acusado de envolvimento com tráfico | MariaFrô

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O Globo errou "só" em 400% o custo do petróleo do "patrimônio inútil" do pré-sal - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

O Globo errou “só” em 400% o custo do petróleo do “patrimônio inútil” do pré-sal

8dolares
O que este blog vem afirmando aqui, há duas semanas, desde que O Globo fez um estúpido editorial dizendo que os preços do petróleo tornavam o pré-sal um “patrimônio inútil” foi confirmado oficialmente pela Petrobras que o jornal usar argumentos que contém um erro de “apenas” 400% no custo de extração de óleo em nossas principais jazidas pretrolíficas.
O Globo diz, para justificar o fato de que, com o petróleo sendo cotado a US$ 37 o barril não seria econômico produzir no pré-sal a custos estimados entre US$ 40 e US$ 57. Aqui, com base nos dados então disponíveis, mostrou-se que o custo de extração no pré-sal era, na verdade de US$ 9 dólares o barril.
E ontem, fica-se sabendo que nem isso mais é, por conta de novas tecnologias, redução dos preços em dólar de alguns insumos da indústria petroleira – que têm preço mundial e, portanto, acabam incorporando as perdas do preço do petróleo – e sobretudo, como havia sido apontado aqui, pelo conhecimento geológico que acelera o caro processo de perfuração de centenas de poços (de extração e de injeção).
(…)chegamos a um patamar em torno de US$ 8 por barril, quando a média das grandes petrolíferas mundiais é de US$ 15 por barril. Nos custos de desenvolvimento do pré-sal também tivemos avanços. Um dos fatores decisivos para a redução de custo é o tempo de perfuração de um poço no pré-sal, que no campo de Lula já atingiu tempo inferior a 30 dias. Em 2010, eram necessários mais de 120 dias para realizar o mesmo trabalho.(Nota do Tijolaço: só o custo de uma sonda de perfuração de águas ultraprofundas custa perto de US$ 50o mil por dia)
Ou seja, o “errinho” de O Globo sobre a relação preço/custo do pré-sal é de “apenas” 400% – ou de 712%, se considerado o maior custo estimado pelos “especialistas” do jornal.
Mesmo não sendo este o custo total da exploração – há royalties e impostos que, afinal, são renda pública -, se você considerar que são mais de um milhão de barris retirados a cada dia do pré-sal, é possível ver o tamanho do golpe que querem dar com esta história de desdenhar o “patrimônio inútil”.
Posto, abaixo, um vídeo da Petrobras, quando a produção ainda era um pouco menor, que ajuda a entender como e porque os custos de produção do pré-sal estão caindo com a competência técnica da Petrobras.
O Globo errou "só" em 400% o custo do petróleo do "patrimônio inútil" do pré-sal - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Depois de Aécio, agora o tesoureiro do PSDB é acusado de envolvimento com tráfico | MariaFrô

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Ataque às liberdades públicas marcou 2015 | Brasil 24/7

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Assombrosa política de Macri é contrária à população, diz Victor Hugo Morales | GGN

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Em perfil oficial no Twitter, STJ diz que José Dirceu “vai passar o ano novo atrás das grades” | Portal Fórum

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Três formas para convencer os pobres que aumentar o salário mínimo é ruim | Gilson Sampaio

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Internet do futuro passa pelo Atlântico - Infográficos

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Altamiro Borges: Como barrar o conservadorismo no Congresso

Altamiro Borges: Como barrar o conservadorismo no Congresso: Por Bruno Pavan e José Coutinho Júnior, no jornal Brasil de Fato : O cenário político brasileiro e os fatos diários do Congresso Nacional ...

Opera Mundi - Macri dissolve agências de telecomunicações por decreto e propõe anular Lei de Meios

Deputados pedem a presidente do STJ que apure uso político do site do Tribunal contra José Dirceu - Viomundo - O que você não vê na mídia

Dois grandes deputados do PT reagem á impropriedade da postagem no site do STE referindo-se a José Dirceu com desrespeito e deboche.

Deputados pedem a presidente do STJ que apure uso político do site do Tribunal contra José Dirceu

publicado em 30 de dezembro de 2015 às 15:29
stj dirceu 3

Nota da Assessoria de Imprensa do deputado Paulo Pimenta, via e-mail
Excelentíssimo Ministro Francisco Falcão, Presidente do Superior Tribunal de Justiça.
Os deputados que abaixo subscrevem este requerimento vêm expor e, ao final, requerer o quanto segue.
Com surpresa e indignação lemos, na página oficial do STJ no twitter em (@STJnoticias), a frase: “Como o recesso do Judiciário só termina em fevereiro, José Dirceu vai passar o ano novo atrás das grades”. A publicação, de 29.12.15, trata do habeas corpus impetrado em defesa do ex-ministro José Dirceu. Por decisão de Vossa Excelência, o pedido será analisado após o recesso.
A comunicação institucional do STJ se vale de linguagem e termos inadequados para um Tribunal Superior. A comunicação de qualquer órgão  público deve, ao informar, apresentar postura neutra e respeitosa, ainda mais quando se trata da comunicação de um órgão que tem a nobre função de julgar.
A divulgação revela, ainda, o já conhecido uso da prisão como espetáculo. Dessa forma, não basta o ex-ministro estar preso preventivamente – sob critérios com justeza questionados por sua defesa. Ele precisa ser exposto e ter a dignidade aviltada.
A comunicação oficial do STJ agiu de maneira parcial. Sancionou, assim, o uso do sistema penal como instrumento político, o que absolutamente não é condizente com o Estado Democrático de Direito.
Não é é crível que essa postagem na rede social tenha tido a anuência da direção do Tribunal, que se intitula como aquele da Cidadania.
Desse modo, requer-se de Vossa Excelência:
a)   imediata abertura de sindicância interna para apuração e responsabilização devidas;
b)    retirada imediata da postagem, e;
c)     um pedido de desculpas ao investigado.
Cordialmente,
Deputado Federal Paulo Pimenta
Deputado Federal Wadih Damous
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Contexto Livre: IPEA mostra queda acentuada da Taxa de Pobreza Ext...

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Causa Operária - Após 98 anos, Marinha libera documentos de João Cândido

Revolta da Chibata
Após 98 anos, Marinha libera documentos de João Cândido
A revolta liderada pelo almirante negro - episódio praticamente extinto dos livros de história, pois se trata de uma dos maiores levantes de um setor das Forças Armadas - é um exemplo de luta não só para os trabalhadores negros, mas para toda a classe ope
Pela primeira vez a Marinha brasileira torna público documentos sobre o marinheiro de 1ª classe João Cândido Felisberto (1880-1969), o almirante negro que pôs fim aos castigos corporais na Marinha após liderar a Revolta da Chibata, em 1910.
Os documentos históricos vieram à tona somente 98 anos depois devido à iniciativa de uma equipe de historiadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) a serviço do Projeto Memória da Fundação do Banco do Brasil, que iniciou uma pesquisa sobre o líder da revolta.
Coordenado por Marco Morel, a pesquisa levantou uma série de documentos do Arquivo Nacional até então jamais revelados, baseando-se na lei 11.111/05, que permite a liberação de documentos oficiais.
Nem os filhos e nem o próprio João Cândido nunca puderam ter acesso aos papéis. O almirante negro "nunca existiu na Marinha", contestou certa vez ele mesmo.
O documento mais importante é a ficha funcional do marinheiro. Tendo ingressado na Marinha em 10 de dezembro de 1895, João Cândido iniciou sua carreira militar como grumete e chegou a ser promovido a cabo, mas foi rebaixado - duas vezes - algum tempo depois. Ao todo permaneceu na Armada durante 15 anos até ser expulso em 1910 e relegado ao esquecimento. Em todo o tempo de Marinha foi punido nove vezes, variando de dois a quatro dias em uma solitária até o rebaixamento na hierarquia.
Em sua ficha de 24 páginas escritas à mão não há nenhum registro sobre espancamento, fato comum naquela época que durou mais de duas décadas.
Os castigos físicos contra os marinheiros foram extintos pela primeira vez em 1889, mas voltou a entrar em vigor com o Governo Provisório um ano depois.
O estopim para o levante liderado por João Cândido, então com 30 anos de idade, foi a punição do marinheiro Marcelino Rodrigues, condenado a 250 chibatadas. O movimento foi deflagrado no dia 22 de dezembro de 1910.
De acordo com os registros, até três meses antes da revolta João Cândido recebeu o último elogio por bom comportamento.
A revolta que acabou definitivamente com as chibatadas na Marinha causou a expulsão de João Cândido e o seu banimento da quase totalidade dos livros de história.
João Cândido liderou mais de três mil marinheiros que exigiam o fim das chibatadas e chegaram a apontar os canhões dos navios de guerra para São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, sede do governo federal.
A revolta terminou com a promessa do presidente da República, Hermes da Fonseca, de acabar com os castigos e anistiar todos os revoltosos, mas isso não aconteceu. Pelo contrário, João Cândido e outros líderes da Revolta foram presos e submetidos às piores condições.
Como vendedor de peixes, morreu na completa pobreza, sem patente nem aposentadoria, no dia 6 de dezembro de 1969, no Rio de Janeiro, sendo perseguido até o fim de seus dias.

Causa Operária - Após 98 anos, Marinha libera documentos de João Cândido

Terceira grande manifestação sindical contra governo argentino acontece hoje — Rede Brasil Atual

Terceira grande manifestação sindical contra governo argentino acontece hoje — Rede Brasil Atual

STJ jogando para a plateia golpista...E o PT, pra variar... Calado está, calado fica!


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Frente Popular prepara ato dos 100 mil contra o golpe | Brasil 24/7

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Alberto Cantalice: 2016 – Mudar para Avançar

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Dinheiro da partilha do pré-sal começa a entrar em 2016 - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Dinheiro da partilha do pré-sal começa a entrar em 2016 - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

ULTIMATO À DIREÇÃO DO PT, PELOS PRESOS-POLÍTICOS | GGN

ESSE DOCUMENTO É DO ANO PASSADO. E PELO VISTO, O PT PERDEU ESSES ELEITORES. EMBORA PAREÇA UMA PEÇA DE FICÇÃO, ISSO NÃO DIMINUI O PESO DA VERDADE CONTIDA NELA.

A PERGUNTA QUE NÃO CALA NA MENTE DO PETISTA, SEJA MILITANTE, FILIADO, SIMPATIZANTE E ATÉ MESMO ELEITOR OCASIONAL: POR QUE O PT, MAIS ESPECIFICAMENTE SEUS DIRIGENTES, SILENCIARAM EM FACE DA AP 470 E DE SEUS EFEITOS FUNESTOS PARA A IMAGEM DO PARTIDO?

E POR QUE NÃO TEM SIDO CAPAZ DE DEFENDER SE AGORA SOB A LAVA JATO?

OS DOIS MOMENTOS ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADOS E A REAÇÃO DA DIREÇÃO PETISTA NOS DOIS CASO TEM SIDO PRATICAMENTE O MESMO SILÊNCIO...SE ESBOÇA ALGUMA, É DE UMA TIMIDEZ E, POR CAUSA E EFEITO DO SILÊNCIO ANTERIOR, REPERCUSSÃO PÍFIA.

O PT VIROU UM ELEFANTE BRANCO POLÍTICO E UM ESPECTRO A RECORDAR NO IMAGINÁRIO POPULAR, UM PT QUE NÃO EXISTE MAIS.

NAS MÃOS DE QUEM ESTÁ O PARTIDO DOS TRABALHADORES?

ULTIMATO À DIREÇÃO DO PT, PELOS PRESOS-POLÍTICOS | GGN

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Noam Chomsky desnuda a “Guerra ao Terror” - Portal Vermelho

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“Medicina cubana ensina a atender o povo com qualidade e humanismo” | Brasil de Fato

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Cumbia Sobre el Mar - Quantic & Flowering Inferno

'A partir de agora, nenhum desempregado a mais' reivindica João Pedro Stedile - Carta Maior

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A arrogância da direita israelense - TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

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Direitos dos Animais

Cão é agredido em Brasília por estar com um lenço vermelho

Em meio a protestos em busca de melhorias para o país, independente da ideologia de cada um, muitas coisas acabam extrapolando os limites. É quando o ódio ultrapassa a sensibilidade, a razão, o respeito ao próximo e o bom senso. Não há nada que justifique atitudes como a descrita abaixo que vimos em Brasília, onde um cão foi agredido em um supermercado por simplesmente estar usando uma bandana vermelha durante um protesto no último domingo.



Segue abaixo o relato da dona do cão

"Esse é o Juca. Ele é um Border Collie de 4 meses. Fui com ele no Pão de Açúcar comprar o que faltava em casa. Quando estava na fila do caixa ouvi grunidos e após reconhecer o choro de Juca, fui correndo e o que encontrei: um grupo de pessoas com camisa da seleção chutando e enforcando meu cachorro.

Motivo: A bandana vermelha é petralha!

Fonte: APA SP
Direitos dos Animais

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Cão é agredido em Brasília por estar com um lenço vermelho

Em meio a protestos em busca de melhorias para o país, independente da ideologia de cada um, muitas coisas acabam extrapolando os limites. É quando o ódio ultrapassa a sensibilidade, a razão, o respeito ao próximo e o bom senso. Não há nada que justifique atitudes como a descrita abaixo que vimos em Brasília, onde um cão foi agredido em um supermercado por simplesmente estar usando uma bandana vermelha durante um protesto no último domingo.



Segue abaixo o relato da dona do cão

"Esse é o Juca. Ele é um Border Collie de 4 meses. Fui com ele no Pão de Açúcar comprar o que faltava em casa. Quando estava na fila do caixa ouvi grunidos e após reconhecer o choro de Juca, fui correndo e o que encontrei: um grupo de pessoas com camisa da seleção chutando e enforcando meu cachorro.

Motivo: A bandana vermelha é petralha!

Fonte: APA SP
Direitos dos Animais

O derradeiro 'Golpe Moral' no golpismo - Carta Maior

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Dos EUA e Europa aos latinos: façam o que digo, não o que faço | Brasil 24/7

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Desafios para 2016 - Carta Maior

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domingo, 27 de dezembro de 2015

Para indígenas, jogos mundiais ajudaram a unir etnias brasileiras contra PEC 215 | Agência Brasil

Para indígenas, jogos mundiais ajudaram a unir etnias brasileiras contra PEC 215

  • 27/12/2015 14h29
  • Brasília
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
banner-retrospectiva-2015
Em outubro o Brasil recebeu os primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI). Sediado em Palmas, o evento reuniu cerca de 1,7 mil atletas indígenas de 24 etnias brasileiras e 23 estrangeiras. A interação e respeito entre culturas tão diferentes foi a tônica dos jogos, que mesclaram esporte e efervescência cultural.
A capital tocantinense ficou em evidência durante os dez dias de evento e reuniu mais de 1,1 mil indígenas brasileiros. Foi um momento especial para as etnias nacionais, que puderam se unir em prol de suas bandeiras.
Palmas(TO) - Cerimônia de abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Palmas (TO) - A capital tocantinense ficou em evidência durante os dez dias dos Jogos Mundiais Indígenas  e reuniu mais de 1,1 mil indígenas brasileiros.Marcelo Camargo/Agência Brasil
A maior delas é, sem dúvida, o combate à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere o poder de decisão sobre demarcação de terras indígenas para o Congresso. Na opinião do cacique Darã Tupi-Guarani, os indígenas souberam aproveitar os jogos para se mobilizar, apesar de frisar que não houve contribuição do governo ou dos organizadores dos jogos nesse engajamento político.
“Acho que os jogos foram para tirar a tensão dos indígenas enquanto a votação [da PEC] acontecia em Brasília. Os jogos não ajudaram em nada na questão das políticas públicas. O que ajudou foi o movimento que fizemos por iniciativa própria. Os jogos foram importantes para nos unir e o governo viu que nos unimos”, disse o cacique Tupi-Guarani, de São Paulo.
Em Palmas, as manifestações contra a PEC cresciam ao longo dos dias e chegaram ao ápice em uma noite de quarta-feira, um dia depois da aprovação da PEC na comissão especial destinada a analisar o tema na Câmara .  Um grupo de 100 indígenas invadiu a arena dos jogos, paralisou as competições e fez um forte protesto, com apoio do público presente .
Palmas- Em protesto na Oca da Sabedoria, índios protestam contra a aprovação da PEC que transfere para o Legislativo a demarcação de Terras Indígenas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Palmas- Na Oca da Sabedoria, índios protestam contra a aprovação da PEC que transfere para o Legislativo a demarcação de Terras Indígenas Marcelo Camargo/Agência Brasil
Após o encerramento dos jogos, com todas as etnias de volta a seus estados, um outro grande ato ocorreu, com bloqueio de rodovias em vários estados. “Os movimentos que fizemos nos jogos ajudou, deu impacto, porque teve o retrocesso da PEC. Depois que voltamos de Palmas, fizemos um ato no dia 11, a nível nacional, contra a PEC 2015”, disse Darã. No mesmo dia os indígenas foram recebidos pelo ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Ricardo Berzoini, em Brasília.
Um dos principais articuladores dos JMPI, o indígena Marcos Terena, considerou o sucesso dos jogos ao integrar indígenas de tantos estados diferentes. “Uma das estratégias dos jogos indígenas foi justamente  unir os povos por meio da cultura, dos jogos, mas, ao mesmo tempo, para levantar a voz dos indígenas. Do ponto de vista do grande público, era preciso demonstrar essa força não por meio dos problemas, mas da alegria, da aliança, da questão ambiental. E creio que conseguimos atingir isso em 2015”.
Apesar da invasão da arena e da manifestação dos indígenas ter sido uma momentânea “perda de controle” da organização dos jogos, Terena reconheceu que o evento foi uma oportunidade para que um grande ato político ocorresse. “É muito difícil para o Brasil ter uma espécie de 'sindicato indígena', por conta dessa diversidade de etnias. Mas existem alguns grupos que se organizam em algumas delas. E isso fez com que eles se movimentassem e vissem o espaço aberto para levantar as vozes. E o grande gancho foi a PEC 215, que unificou todos os povos”.

Próximos Jogos Mundiais Indígenas
Canadá foi o país escolhido para receber a segunda edição dos jogos, em 2017. Terena é consciente de que não será possível contar com tantos brasileiros desta vez. Ele estuda a possibilidade de o Brasil ser representado por cerca de 50 a 70 atletas e quer qualificar ao máximo os indígenas que irão à América do Norte.
“Já estamos iniciando negociação com o próprio ministro do Esporte, George Hilton, para criarmos um projeto que vai nascer com as vilas olímpicas que ele quer instalar nas aldeias. Com isso a gente vai formando a ideia entre as comunidades indígenas de que é preciso termos quadros bons para representar não só os indígenas como também o Brasil”.
Edição: Valéria Aguiar

Para indígenas, jogos mundiais ajudaram a unir etnias brasileiras contra PEC 215 | Agência Brasil

Eleições nos Estados Unidos 2016: Campanha democrata pende para a esquerda nos Estados Unidos | Internacional | EL PAÍS Brasil



ELEIÇÕES EUA 2016 »
Campanha democrata pende para a esquerda nos Estados Unidos
Bernie Sanders cresce como rival de Clinton e endurece o discurso contra a desigualdade
Não é o favorito nas apostas e não é visto como presidente dos Estados Unidos, mas Bernie Sanders, um senador de 73 anos autodeclarado socialista em um país que abomina o termo, cresceu o suficiente para se aproximar de Hillary Clinton e pender para a esquerda a campanha democrata para escolher o candidato às eleições de 2016. Sanders reúne multidões, apela aos interesses da classe social frente às ideias políticas de cada um e pede uma “revolução política” contra o establishment. Encarna, finalmente, a versão norte-americana do líder político europeu crescido na fartura.

“Você, senhor Greenspan, simplesmente não sabe o que acontece no mundo real. Venha comigo conhecer as pessoas de verdade, os clubes de campo e os coquetéis não são a América real, os milionários são a exceção”. Não foi em plena crise quando um irado Sanders falou dessa forma ao presidente do Banco Central norte-americano, mas em 2003, antes da grande tempestade. Doze anos depois, o senador independente por Vermont continua clamando contra a desigualdade e pedindo mão pesada contra Wall Street, mas as palavras têm mais peso do que antes da Grande Recessão.

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Pela primeira vez, em agosto, uma pesquisa colocou Sanders na frente de Clinton em New Hampshire e no sábado outra consulta em Iowa deu ao veterano 30% de apoio, somente sete pontos atrás da favorita. A atração de pequenos doadores para financiar sua campanha pode ser comparada com a de Barack Obama em 2008. Por idade e perfil, é fácil comparar seu crescimento ao de Jeremy Corbyn no partido trabalhista britânico, mas em um país que nunca teve um partido trabalhista.

“Sanders está conquistando um espaço ideológico à esquerda que não estava ocupado por ninguém, Clinton faz parte de um centro mais pragmático e se Joe Biden [atual vice-presidente] decidir se candidatar, lutará pelos mesmos votos que ela, Sanders fala de uma desigualdade que preocupa muito a população e tem uma carreira coerente com isso”, diz Geoffrey Skelley, do Centro sobre Política da Universidade da Virgínia.

Sanders é um outsider: votou contra a guerra do Iraque e defendeu o casamento homossexual quando ninguém o fazia. Pede o aumento do salário mínimo e se declara social-democrata, ainda que peça os votos de uma classe trabalhadora com ideias políticas díspares, mas com uma preocupação comum, sua sobrevivência. Pretende angariar votos no grupo da população prejudicada pela crise e que se sente desfavorecida na recuperação


Interesses de classe, frente a ideias

“Não sou um liberal (de esquerda), sou um progressista que se centra especialmente na classe média e trabalhadora”, disse Sanders ao The New York Times neste ano. Sanders enfatizou: “as pessoas comuns estão muito preocupadas com a destruição da classe média” e muitos deles “podem concordar com o casamento homossexual, mas querem um lutador”.

“Mas o argumento de classe, esse de que muita gente está votando contra seus interesses econômicos, nunca deu certo nos EUA, o fator conservador frete ao liberal aqui também está vinculado ao urbano frente ao rural”, diz Skelley. Além disso, alerta que “Sanders está se conectando principalmente com pessoas brancas, bem formadas e de classe média” e não com os mais prejudicados pelo sistema.

Filho de um imigrante polonês, Sanders nasceu e cresceu em uma área do Brooklin eminentemente judaica, um bairro tranquilo no qual os idosos sentam-se com cadeiras dobráveis em pequenos grupos à sombra. Apenas quatro quadras separam a casa familiar, um apartamento modesto em um prédio hoje decadente, do James Madison High School, o colégio no qual estudou nos anos 50 e que desde 2008 tem sua foto no mural de honra. “Sua inclusão foi o auge de um ato organizado, mas voltou à escola sem avisar no dia seguinte e se reuniu com grupos de alunos para conhecer suas inquietudes e seus problemas, não acha que isso diz muito sobre o caráter de alguém?”, conta Marthy Alpert, a presidenta da associação de ex-alunos, dois anos mais velha do que Sanders.



O velho senador tem boa aceitação, se conecta com os mais velhos e com os jovens – a chamada geração do milênio que terá um grande peso na campanha e que não confia no sistema tal como ele é –, ainda que tenha algumas questões com a comunidade negra, cujos ativistas (o movimento Black Lives Matter, em português: 'As Vidas Negras Importam) o acusam de não ser muito contundente na defesa de seus direitos.

É preciso ver que papel terá o problema social em uma América que saiu da crise de forma tão desigual. Antes do efeito Sanders, existiu o efeito Warren – Elizabeth Warren, que não irá se candidatar – que já influenciou o discurso de Clinton. “Ela continua sendo a mais forte e a que tem mais recursos, mas Sanders está causando um grande impacto e força Clinton a ser mais agressiva em suas ideias” diz Julian Zelizer, analista político e professor de Princeton.


Eleições nos Estados Unidos 2016: Campanha democrata pende para a esquerda nos Estados Unidos | Internacional | EL PAÍS Brasil

Moro calou o Blog do Dirceu — Conversa Afiada

QUEREM APAGAR DIRCEU DO CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL E DA HISTÓRIA


Moro calou o Blog do Dirceu
No Blog do Dirceu:

Uma pausa. Até que Zé Dirceu possa voltar a se manifestar.
Há poucos mais de dez anos nascia o Blog do Zé Dirceu, dentro de uma seção de blogs de colunistas políticos criada pelo portal iG e tendo como pano de fundo as eleições de 2006.

Em seus primeiros posts, Zé Dirceu, injustamente cassado pela Câmara dos Deputados em 2005, na esteira do chamado “mensalão”, comentava temas que seriam recorrentes ao longo dos anos: a imprescindível reforma política com financiamento público de campanha, para acabar com a subordinação do Parlamento aos interesses econômicos; a necessidade de investimentos em infraestrutura para fazer o Brasil crescer; a defesa dos programas sociais do governo Lula para extirpar a miséria; o combate ao rentismo e ao receituário neoliberal para a economia.

Zé Dirceu engajou-se na campanha de 2006 por meio do blog. Sempre apostou na reeleição de Lula, animando a militância. Mas abria pausas em seu discurso político para recomendar, naquele agosto de 2006, em plena polarização eleitoral, o documentário de Sergio Rezende sobre Zuzu Angel, mãe do desaparecido político Stuart Angel e morta em um acidente de carro nebuloso, em plena ditadura.


Nesses dez anos, à exceção dos meses em que esteve preso como réu na ação penal 470, a ação do “mensalão”, e em sua prisão mais recente, desde agosto deste ano, na operação Lava Jato, o blog foi uma atividade diária do político Zé Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo Lula. Zé dedicava três a quatro horas diárias para o blog. Recebia o resumo do noticiário gerado na noite anterior, lia os jornais, conversava com pessoas e escrevia. E gostava de comentar tudo. Dos fatos internacionais relevantes à repressão policial nas periferias, alguma dose de cultura e política, sempre política.

O blog, montado pelo trabalho voluntário de um grupo de amigos jornalistas, ganhou peso, expressão e se tornou leitura obrigatória de colunistas e jornalistas políticos, de políticos da base de sustentação do governo e da oposição e de milhares de militantes.

Do trabalho voluntário nos primeiros meses, o blog conseguiu se profissionalizar à medida em que Zé Dirceu consolidava sua atividade profissional. Passou a ser um site com várias sessões, onde se destacaram entrevistas históricas onde ele próprio era o entrevistador.

A primeira entrevista foi com o economista e professor Luiz Gonzaga Belluzzo, em agosto de 2006. Naquele momento, o governo Lula havia consolidado a estabilidade da moeda, ampliado a autonomia externa do país e praticamente zerado a dívida externa do setor público. Na época, ele disse: “Não há desenvolvimento sem a radicalização da democracia. A democracia entendida como a participação das massas. Aqui, no Brasil, há muito democrata que gosta da democracia sem a participação do povo. Quando o povo começa a colocar as mangas de fora, eles começam a achar ruim. Então, essa é a mensagem da Carta e também, ao mesmo tempo em que isso avance, isso se chama consolidação do Estado Democrático de Direito Social. Não há democracia sem ampliação dos direitos sociais. Nós estamos muito atrasados nisso aí”. Poderia dizer hoje, novamente.

Foram dezenas de entrevistados e entrevistadas. Alguns exemplos: Venício Artur de Lima, José Eduardo Dutra, Tânia Bacelar, Ciro Gomes, Zé de Abreu, José Eduardo Dutra, Ermínia Maricato, João Carlos Martins, Delfim Netto, Sergio Amadeu, Daniela Silva, Ligia Bahia, Mário Magalhães, Luís Nassif, Ladislau Dowbor, Nelson Barbosa. O mais recente, antes da reprisão de Dirceu, foi Guilherme Boulos, falando da necessidade de construir uma ampla mobilização social para alterar a relação de forças e impulsionar um novo ciclo de luta de massas no país.

De 2006 até dezembro de 2015 foram cerca de 14 mil posts, 2,5 milhões de leitores únicos, 17, 2 milhões de pageviews. Em todos os posts, à exceção dos períodos de sua prisão, Zé Dirceu sempre deu ritmo ao blog. Quando não escrevia, recomendava, orientava e dizia o que era para publicar.

Sem a tribuna do Parlamento, o blog foi a sua tribuna. Para defender o PT – sem abrir mão das críticas –, defender suas ideias, orientar a militância, animá-la nos momentos dos embates mais difíceis. Foi a tribuna para fazer a sua defesa na ação penal 470, na qual foi condenado sem provas sob a teoria, sacada da algibeira pelo ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, do “domínio do fato”. Para fazer a sua defesa, Zé Dirceu, além da publicidade dada pelo blog, percorreu o Brasil de Norte a Sul, com recursos próprios, ganhos em suas consultorias, reunindo-se com a militância, com políticos, com formadores de opinião. Expunha seus argumentos, suas provas, pois pela mídia tradicional já tinha sido condenado muito antes de qualquer prova.

Foi para fazer sua defesa, pagar os advogados, os profissionais do blog e percorrer o Brasil, que Zé Dirceu se tornou consultor. Com sua biografia, seus contatos em vários países da América Latina e mesmo Estados Unidos e Europa, ele tinha tudo para ser um consultor bem-sucedido. Essas atividades, que envolveram também a prestação de serviços para construtoras que terminaram envolvidas na Operação Lava-Jato, levaram à sua segunda prisão.

Hoje, voltamos ao ponto onde começamos. Desde a prisão do Zé Dirceu, em novembro de 2013, o site vem sendo tocado por um grupo de amigos. Até maio deste ano, foi possível manter dois profissionais contratados, um jornalista e um assistente. De lá para cá, continua no ar graças ao trabalho voluntário. Diante da indefinição de sua situação, de não sabermos quando ele poderá ter direito novamente a se manifestar, nós, os amigos do blog, chegamos à conclusão de que sua atualização diária deve ser interrompida temporariamente.


Não é o fim de uma história. É apenas uma pausa.

E, ao fazer esta pausa, um agradecimento aos nossos leitores e aos seus milhares de comentários, para o bem e para o mal, aos nossos colunistas, aos que deram suas horas de trabalho de forma voluntária. Nos orgulhamos de ter contribuído para o debate político, sempre do ponto de vista da esquerda e da defesa das mudanças ainda necessárias para que o Brasil se torne um país à altura de sua maior riqueza: os brasileiros, as brasileiras, a maioria da população que ainda enfrenta as injustiças geradas por centenas de anos de desigualdade. E tem muitos direitos a conquistar.

Moro calou o Blog do Dirceu — Conversa Afiada

CICLOVIAS...TENDÊNCIA MUNDIAL

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O Inverso do Contraditório: Assim se prepara uma nova Guerra Mundial

Artigo republicado pela abrangência e profundidade da abordagem, sem se tornar uma leitura maçante.

O Inverso do Contraditório: Assim se prepara uma nova Guerra Mundial: Soldados das Forças Especiais norte-americanas desembarcam para intervir na Síria. “A situação geopolítica é hoje mais explosiva que em qu...

NA INGLATERRA, SAÚDE RETROCEDE AO NÍVEL VITORIANO

Efeito da austeridade e das sucessivas políticas de cunho neo liberal aplicadas desde Margareth Tatcher. Não a toa, alcunhada Dama de Ferro... Somente a ferro se lograria desmantelar os pilares do estado de bem estar social na ilha dos britânicos.




http://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/health-news/malnutrition-and-other-victorian-diseases-soaring-in-england-due-to-food-poverty-and-cuts-a6711236.html

Argentina oscilando entre a crise de governabilidade e a ditadura mafiosa - Carta Maior

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A oposição brasileira quer colher o que não plantou — Rede Brasil Atual

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sábado, 26 de dezembro de 2015

As diferenças no tratamento da mídia ao PT e PSDB, por André Singer | GGN

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Izaías Almada: Feliz Natal, José Dirceu! - Viomundo - O que você não vê na mídia

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Quando o fascismo cresce, silenciar é ser cúmplice, por Jorge Furtado | GGN

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O PENSADOR DA ALDEIA: Um 2016 menos injusto para José Dirceu

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Livro da Semana: Sobre a Televisão – Pierre Bourdieu | Colunas Tortas

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Colômbia e Peru, exemplos neoliberais que fracassaram - Portal Vermelho

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PEPE MUJICA


É dotada de muita lógica e elevado senso moral a filosofia de vida que lastreia o pensamento e a prática política de Mujica. Alguns aspectos constituem imperativos para todo e qualquer partido, governo e governante de esquerda na América Latina. De modo geral obedecem a esses princípios.
E podem rodar a matraca da "roubalheira petralha", que eu mando ir tomar no cê u com esse papo fula e mentiroso que só papagaio de privata ainda é capaz de reproduzir.
Nunca comprovou-se nada de significativo que comprometesse o PT e seus dirigentes. Casos pontuais de desvio ético, ocupam uma margem já esperada de acontecerem.
Alguns aspectos relevantes da práxis do ex presidente da Banda Oriental, como se dizia d'antanho, encaro como singularidades de sua pessoa. Embora sirvam como exemplos dignos de serem seguidos, ocupam posição secundária no juízo crítico que se possa fazer do conjunto da obra. Têm sido justamente essas particularidades que mais ganharam destaque na apreciação da atividade e do legado de Pepe. Tanto pela mídia corporativa como por boa parte da esquerda.
Tentam impor um comportamento caricato que necessariamente deve ser exigido dos demais mandatários progressistas. Isolando das outras dimensões de sua história pessoal e militante e da experiência recente da esquerda na AL e no mundo, reduzem tudo a uma espécie de código moralista coxinha que atende ao gosto da esquerda anti petista, se cobrir com catchup .
É muito pequeno avaliar o papel da esquerda a partir de valores secundários que, embora possam dizer muito dos indivíduos, pouco dizem sobre os projetos coletivos.
Apesar disso, Pepe Mujica é uma figura.

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