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terça-feira, 30 de agosto de 2011

:: Le Monde Diplomatique Brasil ::

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SUN TZU

Alguém foi à China e comprou a obra de Sun Tzu. O problema é não conhecer a língua, tendo que lê-lo por meio de traduções baratas e duvidosas. O resultado é a aplicação distorcida de seus ensinamentos. Depois vão acusar o mestre pelas aberrações praticadas por quem se reivindica como seu epígono.

domingo, 28 de agosto de 2011

UM PASSO ATRÁS, DOIS PASSOS A FRENTE!

Aparentemente estamos  diante de um dilema . O AURÉLIO define dilema como “argumento composto de duas proposições contraditórias. Situação embaraçosa que apresenta somente duas soluções, ambas difíceis ou inconvenientes,  o que gera perplexidade para uma opção.” É exatamente o que parece estar acontecendo com os professores no presente momento da greve que deflagramos em defesa do nosso plano de carreira. No caso, temos diante de nós duas opções: retomar as negociações com o governo do Estado, condicionado por ele com a suspensão da greve ou, rechaçarmos essa possibilidade dando continuidade ao movimento paredista na forma como está sendo conduzido.
Será de fato um dilema? Se não, vejamos.
É  a maior greve  já realizada na história do movimento sindical dos trabalhadores em educação do Ceará. No caso, apenas de um segmento significativo da categoria, os professores.  Uma greve que transcendeu suas motivações economicistas, uma vez que até mesmo nossos companheiros temporários que, mesmo com as vantagens conquistadas ainda na fase anterior de negociações com o governo, mesmo assim aderiram ao movimento  quando aparentemente tinham fortes motivos para não fazê-lo.  Nossos colegas em estágio probatório, obtiveram vantagens salariais imediatas, e mesmo isso não impediu  a percepção de que tais vantagens eram momentâneas e em breve futuro estariam surrupiadas pelos movimentos da economia e pelo achatamento da carreira, promovido pela proposta de PCCS apresentada pelo governo. Alunos e pais apóiam a luta dos professores participando efetivamente das ações promovidas pela APEOC e muitas vezes pela categoria de forma espontânea, sem a presença física dos dirigentes sindicais que, nessa situação ficam sobrecarregados e impossibilitados de estar em todos os lugares onde a greve está se realizando.  Diga-se de passagem, que desde 2006, quando tiramos do papel a Progressão Horizontal que  por  13 longos anos dormitou sem regulamentação em nosso atual Plano de Carreira, a categoria resgatou todo seu poder de mobilização, amofinado por largo período, devido ao divisionismo que afetou nosso movimento.
 Se estivéssemos fazendo a greve pela greve ou, o que  ao menos seria uma motivação mais razoável, tentando restabelecer a confiança da categoria em suas instituições organizativas e seu poder de mobilização, seria compreensível e até, como no último caso, justificável decidir -se pela continuidade, sem recuo, da greve. Mas essa opção deve ser ponderada pela observação das experiências recentes das greves promovidas em função da implantação da lei do piso salarial em nível nacional. Exemplo que tivemos bem aqui perto de nós, na capital de Estado. Quase todas elas foram postas na ilegalidade. Por mais que se argumente em favor de algum recurso jurídico que venha a nos proteger dessa  situação ou mesmo permitir a prorrogação da greve por via de liminares, como se cogita em alguns momentos, não deixa de acontecer que nessa situação perde-se o foco  e o motivo gerador da greve, empurrando a pauta para um patamar rebaixado. A quem interessaria chegar a esse ponto? Por óbvio que ao próprio governador. A nós é que não deve interessar.
Por outro lado, a alternativa da retomada das negociações com o governo impõe a readequação de nossa estratégia. É bem verdade que pode colocar-nos ao sabor das manobras do governo e vai exigir grande esforço de nossa parte para  manter o ânimo da categoria  e adequar  as estruturas organizativas do movimento. Embora não seja inédita uma ação desse tipo, com o  retorno  à rotina da escola e, no caso de não se alcançar entendimento, retorno à greve; pelo tamanho do agrupamento de pessoas posto em movimento, reconhecemos que teremos que despender esforço hercúleo e  fazer uso de toda a criatividade que tem marcado a presente greve, para lograrmos isso.
Enfim, estamos naquela situação de fazer a escolha entre o certo e o duvidoso. A não aceitação da retomada das negociações implicará fatalmente na decretação da ilegalidade da greve. Querer enfrentar e afrontar abertamente  a draconiana legislação antigreve  imposta aos servidores pelo STF, contra a qual o movimento sindical em seu conjunto ainda não se articulou suficientemente para impor a  sua supressão, vai nos levar ao ponto onde chegaram as demais fazendo-nos reescrever a crônica da derrota anunciada. Essa é a opção de resultado certo.
A  retomada da negociação não significa nenhuma garantia de vitória. Até porque Isso de fato, não existe em qualquer circunstância. Apenas deixa-nos em aberto o campo das possibilidades. Essas até podem ser duvidosas, mas possíveis de acontecerem!Daí dizermos que  esse é um  dilema aparente, pois estão bem claras as conseqüências de cada uma dessas opções.
Adentramos um terreno íngreme e perigoso em nossa jornada, mas ainda pisamos sobre o chão. Terrível será se nos faltar a terra sob os pés. Cabe à categoria decidir e ao sindicato orientar. Mas só se consegue orientar  àqueles que mantêm olhos, ouvidos e mente aberta. Mentes fechadas e dogmáticas não aceitam orientação e sequer qualquer opinião diferente da sua, pra não falar das divergentes. Afinal, parecem achar que já nasceram falando!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Negociação salarial deve ser mais complexa com a crise - Yahoo! Finanças

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Governo do Chile tenta encerrar impasse com estudantes | Educação: Estado de Minas

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Sindicatos em movimentos sociais de Minas fazem manifestação na Praça Sete | Gerais: Estado de Minas

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PV: México: “Combater a ocupação reaccionária de Oaxaca!”

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PROUDHONIANA

PROUDHONIANA

PROUDHONIANA

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Sistema pretende impossibilitar a censura na internet | Nego Dito

Sistema pretende impossibilitar a censura na internet Nego Dito

A outra trilha de um novo Guevara | Nego Dito

A outra trilha de um novo Guevara Nego Dito

Latinoamericano - academia: dissertações, teses, monografias, artigos e TCCs sobre a América Latina

OAXACA, em 2006, foi palco de um levante popular que ficou conhecido com 'Comuna de Oaxaca". Interessante para nós, que teve início a partir de uma greve de professores estaduais.

Altamiro Borges: Bancada patronal ameaça golpear CLT

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Altamiro Borges: Não subestime a imprensa golpista

Altamiro Borges: Não subestime a imprensa golpista

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CONFORMAREMO-NOS EM ESCREVER A CRÔNICA DE UMA DERROTA ANUNCIADA?

A greve dos professores do Ceará está em movimento ascendente e acelerado. A adesão é massiva, sem contar com resistências maiores até mesmo entre  os companheiros contratados em caráter temporário. É um movimento que reflete a capacidade de organização e mobilização da categoria, que conta com um dos sindicatos mais poderosos do Ceará. Esse é um momento que gera muito otimismo e confiança em nossa capacidade de lutar e cabe ao sindicato dar um sentido positivo ao movimento indicando uma trilha diferente daquelas que foram tentadas até aqui, de modo a não resvalarmos nas mesmas situações que empurraram para a derrota outros  movimentos similares pelo país afora, inclusive em Fortaleza.
Uma característica diferente dessa greve  é que parece ser muito forte o sentimento favorável à unidade da categoria. Isso é muito positivo. Conseguiu-se estabelecer desde sua deflagração  relações mais estáveis entre a direção do sindicato e setores  que se opõem à ela e ao próprio sindicato. Isso de fato, é inédito. Em nenhuma greve convocada pela APEOC anteriormente, esses  segmentos  deram algum  fôlego à entidade. Dedicava-se mais tempo em se tentar articular algum momento de unidade mínima em reuniões e mais reuniões que, girando em torno de debates inúteis e de baixo nível,  terminavam sem que se desse direcionamento pensado e refletido ao movimento. É possível que os acontecimentos da greve de Fortaleza, que contou com o  direcionamento exclusivo  de nossos colegas, tenha lhes arrefecido a fé cega que detinham em seus métodos de enfrentamento direto, sem dar margem a qualquer questionamento.
Paralelo a esse fenômeno, surgem franjas de novos ativistas, recrutados em sua maioria entre os recém ingressos na carreira por via do último concurso público. A princípio adotaram de forma quase imediata o discurso do SINDIUTE/CONLUTAS que, cotidianamente distorciam fatos e interpretações  de modo a se criar forte animosidade contra entidade. Esses jovens companheiros e companheiras enfrentaram um dos mais difíceis concursos públicos da história da educação cearense. Amargaram um ano inteiro de avaliação, enfrentando enormes dificuldades impostas pelo governo que praticamente  mandava que pedissem  para sair. Após ultrapassar os umbrais da estreitíssima porta de entrada veio o governador  lhes indicando a da saída. Mais recentemente,  em um momento de destempero, bem típico do irmão e fundador de sua corrente política, o “Cirismo”,  disse isso de forma literal. Deveria  compor o elenco do “Bofe de Elite” do conterrâneo Tom Cavalcanti. Cairia-lhe bem. Diante disso ficou fácil serem capturados pelo discurso sectário dos que sempre pregaram o fim da APEOC.  A greve funcionou como elemento aglutinador de modo a facilitar o diálogo da entidade com esse segmento, o que pode significar um momento novo e muito rico de renovação  nos quadros do sindicalismo, contrariando certo antisindicalismo praticado até aqui.
Debeladas as oposições internas no movimento, mais por força das circunstâncias do que por qualquer ação deliberada da APEOC, agora  precisamos nos voltar com toda atenção para nosso objetivo que é a manutenção e ampliação de nossos direitos  no plano de carreira. Alias, nos concentrarmos nos procedimentos que vamos adotar daqui pra frente. A greve tende a chegar ao seu ponto alto em termos de adesão. Daí em diante tende à rotina e ao marasmo. Não se pretende realizar nenhuma revolução que possa estar na ordem do dia em  qualquer momento no futuro.  Entretanto, se o movimento continuar reduzido aos limites da categoria dificilmente conseguiremos ir além do ponto aonde chegaram os demais. Teremos de desenvolver esforço hercúleo em torno do novo e do inédito que causará surpresa e impactará as estratégias do governo, montadas em função dos passos previsíveis de nosso movimento. Seguir a receita do grevismo puro e simples como se obedecêssemos a um script de novela global, em que os primeiros capítulos denunciam toda a trama que leva ao desvelamento do que se apresentará no último, seremos presas fáceis de argumentos jurídicos falaciosos imputados às greves do funcionalismo no último período; quase todas elas jogadas na latrina da ilegalidade.
Fazer o quê exatamente? Em primeiro lugar não termos respostas prontas e acabadas, tiradas dos arquivos dos discursos feitos e repetitivos que abundam em nossas assembléias.  Se não temos essa resposta posta de imediato em nossa consciência, é importante termos ciência do que pretendemos agora. Em nosso entendimento, para  romper  o cerco que o governo tenta nos impor, temos de atingir o coração dos cidadãos, conseguir fazê-los entender que nossa luta não se limita a objetivos estritamente econômicos. Assim como um companheiro dizia em uma rede social, teremos de fazer algo que gere grande comoção. Mas ao contrário dele, que apresentava isso em uma dimensão negativa que certamente causaria efeito contrário ao  pretendido, deve ser positivo no sentido de tirar a sociedade de seu alheamento em relação à nossa causa. Trazê-la para nosso lado. E mais uma vez se baseando na fala do companheiro do Orkut, teremos de recorrer a sacrifícios. Mas não se trata do ato sacrifical autodestrutivo que insinuava, mas o sacrifício em termos de nossos esforços e investimento em uma grande atividade que marque a história das lutas sociais no Ceará e quiçá, no Brasil.
Para isso não podemos ser modestos. Transformar nossa luta em uma causa de toda a sociedade tem sido uma constante em nossas falas.  Apenas  não foram estendidas a quem interessa, ou seja, à própria sociedade.  Como fazê-lo? Não acham que é chegada a hora de se pensar nisso!? Não interessa a ninguém nos reduzirmos a escrever a crônica de uma derrota anunciada. Nosso maior inimigo agora não é mais o imobilismo, pois mobilizada a categoria está. Mas sim, outra coisa  mais sutil e quase imperceptível: o imobilismo mental.

Salas vazias na recuperação - Política - Diário do Nordeste

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domingo, 21 de agosto de 2011

redecastorphoto: Delegação brasileira barrada na Líbia pela OTAN

redecastorphoto: Delegação brasileira barrada na Líbia pela OTAN: Publicado em 21/08/2011 por Mário Augusto Jakobskind Tunis (Tunisia) - Estas linhas estão sendo elaboradas em Túnis, capital da Tun...

MENSAGEM DO EDUCACIDA AOS PROFESSORES DO CEARÁ

CAMILA VALLEJO: A IRRESISTÍVEL BELEZA REVOLUCIONÁRIA « Educação Política

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ALMA DE EDUCADOR: AVALIAÇÃO FORMATIVA

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Aprendendo a ensinar: O fracasso do Ensino Médio público - a senzala pós-moderna

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Eventos da educação | Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência ea Cultura

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Não te calas, educador!

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Revista Escola Pública

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Idealismo Alemão


Hegel - O filósofo do saber absoluto


MODOVESTIR: O Veneno Está na Mesa (Parte 01)

MODOVESTIR: O Veneno Está na Mesa (Parte 01)

MODOVESTIR: Miguel Nicolelis sobre o Cérebro e Deus

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ENCRUZILHADAS DO SINDICALISMO

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Altamiro Borges: Blogs substituem jornais no México

Altamiro Borges: Blogs substituem jornais no México: "Do sítio da Revista Fórum : Depois de verem a imprensa acuada pela combinação da violência do narcotráfico e da polícia contra jornalistas..."

Altamiro Borges: Marcha das Margaridas ocupa Brasília

Altamiro Borges: Marcha das Margaridas ocupa Brasília: "Por Tatiana Melim, na Rede Brasil Atual : Brasília recebe, a partir desta segunda-feira (15), milhares de trabalhadoras do campo, da flor..."

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Revista Escola Pública

Revista Escola Pública

Globo Vídeos - VIDEO - Pesquisas desvendam as relações entre genética e genialidade

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O POVO Online - Opinião - bDas possibilidades do Cariri com a universidade federal/b

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Carta Maior - Internacional - 120 mil pessoas dizem não à educação de Pinochet

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Censura: Lei nos EUA proíbe amizade entre professor e aluno em redes sociais - Pragmatismo Político

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Aninha: NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA E À SOCIEDADE MINEIRA

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BlogueDoSouza: Luta pela Educação: O desprezo pelas merendeiras

BlogueDoSouza: Luta pela Educação: O desprezo pelas merendeiras: "Os conhecimentos reunidos pelo campo da educação já são mais do que suficientes para atestar o quanto amplo e inclusivo é o processo educati..."

Altamiro Borges: Protestos reúnem 400 mil no Chile

Altamiro Borges: Protestos reúnem 400 mil no Chile: "Por Victor Farinelli, de Santiago, no Opera Mundi : Após três marchas não-autorizadas que terminaram em violentos confrontos entre estuda..."

BlogueDoSouza: Educação: Após oito audiências públicas deputados ...

BlogueDoSouza: Educação: Após oito audiências públicas deputados ...: "Nesta semana, os deputados retomarão as discussões sobre o Plano Nacional de Educação. O projeto, que foi apresentado pelo Executivo no fi..."

La pupila insomne | …Oh, la pupila insomne y el párpado cerrado. Rubén Martínez Villena

La pupila insomne …Oh, la pupila insomne y el párpado cerrado. Rubén Martínez Villena

terça-feira, 9 de agosto de 2011

APONTAMENTOS SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES DO CEARÁ

DA GREVE  DOS PROFESSORES DO CEARÁ

Após longo e extenuante processo de negociação entre governo e professores, representados pelo sindicato APEOC, a categoria lamentavelmente se viu frustrada em suas expectativas. Esperávamos do governador um pouco mais de bom senso e seriedade no trato com os principais responsáveis pela formação intelectual dos filhos da classe trabalhadora. Com a proposta apresentada ao sindicato na última reunião com o governo, demonstra seu descompromisso com a educação do povo e fidelidade aos princípios neoliberais  que orientaram as políticas públicas em  educação por toda uma tenebrosa época, quando inclusive, o irmão do  atual governador dirigiu os rumos do estado em aliança com o tassismo.  Em estrita observância daqueles princípios, extinguiu de uma só tacada, a licença prêmio e qüinqüênios dos professores. O irmão agora completa o serviço, se escondendo  por detrás de alianças com setores da esquerda e mesmo se agregando em partidos desse cada vez mais “amplo” espectro político. Ao mesmo tempo em que herda do primeiro Ferreira Gomes o ranço  neoliberal, rasga sua realização mais positiva em favor dos professores à época de seu governo: o plano de carreira.
 Tínhamos alguma esperança de que a via da negociação desse cabo de todos os nossos impasses com o governo. Infelizmente não foi possível. Não foi porque ele , o governador , não quis que fosse. Mas era possível. Se não foi,  repute-se ao governo a responsabilidade por essa impossibilidade. Mas se a negociação não resolveu tudo o queríamos, deu-nos oportunidade de solucionar algumas questões menores,  limpando o terreno  da presença de elementos secundários   que poderiam  condicionar a condução de nosso movimento  com um programa rebaixado,  colocando  no centro de nossas reivindicações uma série de itens que  poderiam  perfeitamente já estar superados. Sua permanência poderia fornecer ao governo  uma reserva a ser convenientemente utilizada como objeto de barganha frente a uma greve da categoria. Agora toda nossa atenção e energia estão concentradas em torno de nosso plano de carreira, ferido mortalmente pelo governo Cid  Ferreira  Gomes.  Essa é a nossa bandeira nessa nova fase da luta por um salário justo, por melhores condições de trabalho e pela aplicação integral do PSPN.
Em sua provocação em forma de proposta,  o governo transformou o piso em teto, na medida em que ao valorizar os vencimentos dos profissionais em início de carreira, o fez à custa do rebaixamento dos salários dos  veteranos. Fecha as portas para a qualificação do professorado que é punido por ousar fazer um mestrado e ou doutorado. Sobre a destinação de ujm terço da carga horária dos professores para  planejamento, um dos objetos da ADIN que subscreveu, sequer faz menção.
Então a negociação não foi em  vão e cumpriu importante papel nesse processo.  Trata-se agora de encarar esse novo momento sem ufanismos  e bravatas. Mais do que nunca precisaremos saber  exercitar  nossa revolta e indignação sem que as paixões ofusquem nossa capacidade de análise de cada cada momento e de cada passo que deveremos dar daqui pra frente.
.
Apelamos para o senso de discernimento da categoria, no sentido de que não se deixem levar pela demagogia e pregação divisionista de quem precisa levar os professores do estado ao mesmo fundo de poço para onde levaram os do município de Fortaleza. Queremos a unidade de todos nessa empreitada mas não carregaremos em nossas costas escorpiões cuja natureza  os leva a ferroar até mesmo àqueles que se propõem a carregá-los.
 Não existem fórmulas incontestáveis que garatam nossa vitória. Muito pelo contrário, o que temos primeiramente que fazer é justamente  identificar as dificuldades e obstáculos do terreno de modo a termos uma visão mais clara do que está ao nosso alcance reailizar. O  que podemos garantir é o empreendimentro dessa luta, como já estamos fazendo em diferentes momentos que exigiram igualmente  diferentes modalidades de ação.  
Portanto, unidade é a condição primeira para chegarmos à vitória. Não queremos calar as críticas ao sindicato. Mas existem as críticas dos que desejam ver a categoria vitoriosa e percebendo falhas e limitações sugerem orientações diversificadas de comos e conduzir a luta. Existem também, as “críticas” de quem obedece a um programa sistemático de descrédito e destruição do sindicato. Não podemos confundir esses dois segmentos. Diante da grita inexplicável de quem vive do etermno denuncismo do sindicato, proclamamos a necessidade da unidade para o enfrentamento desse  governo que desrespeita os direitos dos educadores e dos filhos do povo a ter uma educação pública de qualidade. Uma  greve de uma categoria da dimensão da nossa exige muito esforço e serenidade para que não tomemos iniciativas a partir de posições açodadas e irracionais. A paixão deve sim, explodir na rua. Em nossos momentos de  organização o cálculo deve prevalecer, despindo-nos  de preconceitos e “principismos” estéreis!
Ousar lutar, ousar vencer é o lema que nos empurra nessa guerra!